Inverno do Mundo

Inverno do Mundo Ken Follett




Resenhas - Inverno do Mundo


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Samyra33 23/07/2024

Traumatizada
Até agora não sei se continuo com 3,5 ou 4, mas sem dúvida é um livro de muitas camadas, boas e ruins.

Vou começar falando dos pontos negativos:

? Gostava bem mais dos personagens do primeiro livro, essa nova geração não me cativou, e não tiveram uma evolução de personagem muito grande (acho que apenas a Daisy, e ainda assim tem algumas ressalvas)

? A escrita do Ken Follet é ótima pra amarrar toda a história com conexões comuns e você realmente aprende coisas que não sabia, mas quando se trata do romance em si e do envolvimento entre os personagens é como ler um grande novelão, com grandes reviravoltas previsíveis, intrigas familiares e diálogos estranhos...

? Não sei, mas me incomodou um pouco a maneira que ele descrevia as mulheres. Parecia um adolescente na puberdade. E claro, a quantidade de cena de sexo do mais absoluto nada.
*Personagem respira* = sexo

Mas devo ressaltar os pontos positivos também:

? Como dito antes você aprende várias nuances a cerca da guerra, como o Aktion T4, os ferroviários franceses que conspiravam contra Hitler e o ponto mais doloroso pra mim (que os filmes não retratam) o pesadelo não acaba quando a guerra tem fim e os aliados chegam, ele continua e mulheres sofrem de uma maneira tão cruel, tão dolorosa que me faz ter cada vez mais certeza de que o que existe de pior no mundo é o ser humano. O que aconteceu com a Carla me traumatizou totalmente. Eu pulei parágrafos e ainda assim embrulhou meu estômago

? Outro ponto a destacar é como o Ken Follet conduz o leitor na hipocrisia, brutalidade e autoritarismo de ambos os lados, ressaltando a importância de uma democracia, acima de qualquer outra coisa. Ele é bem justo em mostrar as mazelas de todos os lados.


E é isso! Vale a leitura, até mesmo pra tirar suas próprias conclusões e aprendizados da história.
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LuisIV 19/09/2024

Follet não decepciona!
Comunismo e nazismo... Lados opostos da mesma moeda?

A profundidade e variedade de personagens que ele consegue alcançar é algo surreal, poucos escritores que conheço fazem isso tão bem.

II Guerra Mundial, você vai acompanhar o nascimento, crescimento e morte de várias famílias e gerações durante essa trilogia, estou ansioso para a última parte.

SÓ LEIA!
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Geraldo 18/11/2012

Inverno muito trágico!!!!
Segundo livro da Trilogia intitulado "O Século" e o autor nos coloca do lado de Adolf Hitler, Mussolini e outras figurinhas carimbadas deste periodo podre da humanidade, ou melhor, deste Inverno do Mundo.
A obra começa praticamente da página seguinte do primeiro livro "Queda de Gigantes", mostrando os efeitos da Depressão de 29 e suas consequencias nada favoraveis a economia da época.
Hitler com seus ideais, faz uma campanha avassaladora para reerguer a auto estima alemã derrotada na Primeira Grande Guerra.
As 5 familias apresentadas no começo da saga, reaparecem com seus descendentes, passando pelo ódio aos judeus, pela espionagem russa e pelo orgulho ferido de Pearl Harbor, tudo isso culminando nas grandes trágedias da metade do século XX.
Se eu tivesse o poder de julgar o autor Ken Follett, de uma nota de 0 a 10 eu daria 9, pois dois grandes acontecimentos foram apenas citados e não descritos. Estava ansioso por ver os russo libertarem Auschwitz e ver os horrores da bomba nuclear.
Mas o grande Ken é danado, terminou sua obra deixando seus leitores com uma gana absurda para ler o terceiro.
E que venha esse terceiro para fechar o século com chave de ouro.
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Iana soares 12/10/2012

Fantástico!!!
Livro fantástico e viciante com personagens apaixonantes, cenários muito bem descritos e detalhados. Esses são alguns dos elementos que fazem você se sentir dentro da história. A mistura de personagens fictícios e personagens que realmente existiram só serve para deixar a história ainda mais interessante e encantadora.
Algumas partes foram um pouco cansativas para mim, mas a grande maioria me deixava com mais vontade de ler.
Achei o segundo livro da trilogia melhor que o primeiro. Talvez por ser uma parte da história que me interesse mais.
Fiquei decepcionada que alguns dos personagens do "Queda de Gigantes" não foram muito citados, mas entendo que o foco deste livro são os descendentes do primeiro.
Como sempre Ken Follett arrasou.
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Jaqueline 20/12/2012

“Erik nunca imaginara que pudesse haver tanto sofrimento num espaço tão reduzido. De alguma forma, quando o Füher falava em guerra, ele nunca pensava naquele tipo de coisa.” (pág. 359)

Inverno do Mundo é o segundo volume da trilogia O Século, do autor Ken Follett. Começando exatamente onde Queda de Gigantes terminou, este livro não pode ser definido com qualquer outro adjetivo a não ser “magnífico”. Acompanhando os desdobramentos políticos e ideológicos do século XX na Alemanha, Rússia, Estados Unidos, Inglaterra e no País de Gales, somos guiados através de uma história repleta de luta, coragem, humanidade e determinação.

Ken Follett continua a me impressionar a maestria de sua escrita. Mesmo com o conturbado cenário histórico onde a trama do livro se desenvolve, temos descrições bem trabalhadas e um encadeamento lógico impressionante dos fatos que mais marcaram o período entre 1933 e 1947, como o estabelecimento do Terceiro Reich, a guerra civil espanhola, o desenvolvimento de pesquisas nucleares, o ataque a Pearl Harbor, as tentativas de criação de uma força internacional de cooperação e apoio à paz e o alvorecer da Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos. É simplesmente impressionante como o autor consegue entrelaçar de forma tão coerente as trajetórias de cinco famílias de origens diferentes, incomparáveis entre si, em um cenário político, histórico e econômico tão impressionante como a metade do século XX. Ficção e realidade se misturam e encantam o leitor, que se mantém ligado ao livro através de reviravoltas e jogos de poder envolventes e eletrizantes.

Apesar da enorme quantidade de páginas, é impossível ficar entediando lendo “Inverno do Mundo”. A ação do livro é rápida e nenhuma informação apresentada pelo autor é irrelevante. Algo que me chamou a atenção em especial foi o seu tratamento a Alemanha nazista: para além do drama dos campos de concentração, Follett mostra como a ascensão de Hitler afetou a política nacional e internacional da época nas mais diversificadas esferas da sociedade. Esta abordagem diferenciada trouxe um frescor especial ao livro, uma vez que esta temática da Segunda Guerra Mundial já foi tão amplamente trabalhada em incontáveis formas de arte e documentação.

Uma das características mais especiais dessa série, pelo o que pude perceber até agora, é a capacidade de transformação de cada personagem do livro. Narrado em terceira pessoa, “Inverno do Mundo” possui personagens completamente multiformes, que nos surpreendem ao longo da narrativa. As mudanças acontecem não apenas no mundo ao redor dos mesmos, mas também em um nível psicológico, e um grande exemplo disso é Daisy Peshkov, a filha do imigrante Lev Peshkov. Ela surge na história como uma jovem menina fútil de Buffalo, Estados Unidos, mas gradualmente se transforma em uma mulher de fibra e caráter, identificando-se enormemente com a política Ethel, uma das grandes protagonistas que “Queda de Gigantes” que agora atua como uma poderosa integrante do Parlamento inglês pela região de Aldgate. Neste livro, é seu filho Lloyd quem rouba a cena, voluntariando-se para ir até a Espanha para lutar contra o fascismo. É lá que ele conhece Volodya, o filho de Grigori Peshkov que faz parte da inteligência do Exército Vermelho stalinista.

Se você ficou confuso com a quantidade de nomes citados nesta análise, fique calmo: logo no início do livro temos uma listagem de todos os integrantes de cada uma das cinco famílias que protagonizam a série, assim como algumas das figuras históricas que aparecem no livro, tais como Josef Stalin, Viatcheslav Molotov, Franklin Roosevelt e Adolf Hitler.

Seria muito fácil recomendar este livro apenas aos amantes da História, mas a continuação de “Guerra de Gigantes” vai além e emociona o leitor com um relato sem rodeios das mais diversas formas de privação dos direitos básicos do homem. Fome, dor, medo, angústia, preconceito – tudo isto está presente nas páginas deste livro. O mais comovente, porém, é a contrapartida de tudo isso; as maneiras sutis de resistência, de perseverança, esperança na vida e busca pela liberdade que certos personagens trazem em si. Arriscando suas vidas, eles buscam um mundo melhor não apenas por uma causa idealista, como o comunista russo Volodya, mas também pela necessidade de mudar aquilo que está errado ao seu redor, como a jovem alemã Carla Von Ulrich faz. A despeito do fato de seu irmão Erik idolatrar o nazismo e acreditar nele como uma saída política e econômica para a Alemanha, Carla segue os passos de sua mãe, Maud (a deserdada lady Fitzherbert), e segue seu coração, lutando bravamente contra as injustiças ocultadas pelo governo hitlerista.

“Inverno do Mundo” é uma ótima dica de leitura não apenas para aqueles que buscam compreender melhor o século passado, mas também para todos os que curtem histórias emocionantes e bem desenvolvidas. Se você ainda não conhece esta saga de Ken Follett, corra atrás dela já!



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Ana Paula 05/11/2012

Excelente livro!!

Uma aula de História!!
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Vera Mussi 13/11/2012

Uma bela análise
O livro apresenta a situação da segunda guerra de forma a fazê-la compreensível (se tal coisa é possível). É um belo panorama das muitas variantes das diversas forças que atuaram na ocasião.
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Shi 19/12/2012

Fantástico!
Livro denso e história marcante!
O autor consegue mesclar personagens históricos com perssonagens fictícios naturalmente.
Simplesmente fantástico!!!
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CisoS 12/03/2013

Burocrático
Após "Queda de Gigantes" eu estava ansioso para ler esta sequência.
Algumas décadas após os eventos do primeiro livro, aqui temos o desenrolar da história. Só que, de um livro pro outro, algo se perdeu. Foi-se a espontaneidade que havia em "Queda de Gigantes". Aqui o livro parece ter sido escrito burocraticamente, cobrindo todos os eventos históricos que precisavam ser cobertos, sem mostrar nenhum talento especial. Guerra civil espanhola? check! Tomada do poder por Hittler? Check! Pear Harbour? Check!
Este livro podia ter sido escrito por qualquer um, em nenhum momento parece que tenha sido escrito por Ken Follett.
Ainda assim, se você leu "Queda", não vai deixar passar este.
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Lenita 03/04/2013

Coragem e resignação
Além do absurdo da 2ª Guerra Mundial, as injustiças e insanidades da real história, Ken Follett realmente sabe construir uma trama. Todo o elo criado, as famílias que se desenvolveram a partir do 1º livro é o que prende e leva a gente a concluir a leitura. Muito bom, mas prefiro o 1º livro, deve ser porque o horror da 2ª Guerra é pior que o horror da 1ª. Personagens admiráveis continuam conquistando a gente desde a Queda de Gigantes, como Ethel, Maud, dentre outros. E. principalmente, estas duas personagens transmitem os valores aos seus filhos ao passar do tempo e da experiência da vida em plena guerra. Me decepcionei um pouco com Carla, filha de Maud, que no extremo de salvar outra pessoa se sujeita à violência e acaba aceitando as consequências. Parece que numa guerra vale tudo para que as pessoas salvem umas às outras. Não sei se é um ato de coragem ou resignação...........achei realmente extremo sua atitude. Quem ler, ao chegar neste ponto, saberá....
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Liliana 05/06/2013

Mais uma vez me surpreendeu!
Mai uma vez Ken Follet me surpreendeu. Inverno no Mundo me levou novamente aos fatos verídicos da história através da ficção. Os personagens do primeiro volume, e seus descendentes, dão continuidade ao belo e fascinante relato sobre o século XX, a partir da segunda guerra mundial.
Sempre tive conhecimento dos fatos narrados nesse livro, em partes isoladas e é impressionante perceber como eles se interagem no cenário da história mundial.
Agora só me resta aguardar, ansiosamente, o próximo livro.
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Thalys 29/06/2013

Livro super interessante, super emocionante, super eletrizante, super tudo...
O período da Segunda Guerra Mundial, foi contado de forma bem esclarecedora, porem achei necessário Ken Follet ter escrito mais sobre os campos de concentração, Hitler(uma das figuras mais importantes do período) e outras coisas. Mas talvez isso levasse mais paginas, mais pesquisas e mais dinheiro, não sei.
Entretanto a forma como ele deu continuidade nas famílias foi bastante inteligente, conseguindo interliga-las, fazendo com que essa nova geração participasse da historia de forma decisiva, como a primeira.
Historias contadas sobre a Guerra na Espanha, França, o Dia D, o ataque aos japoneses, e o constante conflito entre os partidos( fascistas, comunistas e sociais-democratas), etc.
Houve momentos tristes, alegres e emocionantes. Uma boa leitura para essa férias.
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Fátima Lopes 30/09/2013

Um pouco inferior ao primeiro livro da trilogia, mas ainda assim superior a muitos dos livros do gênero.
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27/04/2014

Segundo livro da série é envolvente e realista
Após ler o primeiro livro da série, “Queda de Gigantes”, já emendei o segundo, “Inverno do Mundo”. O bom é que já estava familiarizada com a maneira de o autor narrar a história, com os personagens e com a linha adotada. Foi muito interessante continuar a ler sobre a saga das cinco famílias – galesa (Williams), inglesa (Fitzherberts), russa (Peshkov), norte-americana (Dewar) e alemã (Von Urich), já que já estava acostumada com os personagens, criando afeição por uns e antipatia por outros.

Neste livro, a história gira em torno da Segunda Guerra Mundial, provocando reflexões sobre o nazismo, sobre a barbaridade das guerras, sobre o comunismo, fascismo, sobre a democracia e tantos outros assuntos que permearam o meio do século XX. Desta vez, acompanhamos a história dos filhos dos personagens do primeiro romance.

Lloyde Williams é filho de Ethel Williams (que agora é deputada). Ele consegue estudar e ir para a universidade. Dave Williams é filho de Billy Williams e vai para a Guerra Civil na Espanha, junto com Lloyde. Boy Fitzherberts é filho do conde Fitzherbert. Boy é um playboy rico e egoísta. Daisy Peshkov é filha de Lev Peshkov, que agora é rico e vive em Buffalo, nos Estados Unidos. Daisy sonha em ser reconhecida pela high society de Buffalo. Ela adora festas, mas acaba indo morar em Londres, onde conhece Boy e Lloyde. Sem saber que os dois são irmãos, ela acaba se interessando por eles.

Também na família Peshkov, conhecemos dois outros filhos de Lev Peshkov: Greg, que é filho de uma das amantes de Lev, admira o pai e procura ser igual a ele e também Volodya, que mora na Rússia e foi criado como filho de Grigori. Volodya trabalha para a Inteligência Russa, seguindo os passos do padrasto, a quem ele acredita ser o seu pai.

Na família americana, Gus Dewar teve dois filhos, Chuck e Woody. O primeiro resolve não cursar faculdade e se alistar na marinha, para o espanto de toda a família. O segundo gosta de fotografias e acompanha o pai no mundo político norte-americano. Na família Von Urich, conhecemos Carla, uma garota idealista e corajosa, que não concorda com as barbaridades com o nazismo e Erik, seu irmão, que acaba sendo seduzido pelo nazismo. A família alemã sofre bastante por ser contra o nazismo e também com o fim da Segunda Guerra Mundial.

Mais uma vez, os destinos das famílias se entrecruzam e, mais uma vez, história e ficção se misturam e mergulhamos na história do meio do século XX, com uma descrição bem elaborada dos fatos. Temos a oportunidade de refletir sobre algumas formas de governo, como o socialismo, o comunismo e a democracia. Podemos analisar alguns acontecimentos sobre a perspectiva do autor e procurar tentar compreender como é que o mundo foi levado a tanta morte, crueldade e violência (apesar de ser muito difícil).

Estou super ansiosa pela continuação do terceiro livro da série, que irá abordar a Guerra Fria.
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mila antares 02/05/2014

Segundo volume da trilogia O Século.
Somos introduzidos aos acontecimentos históricos que ocorrem de 1933 a 1949, da ascensão de Hitler ao poder na Alemanha até o término da Segunda Grande Guerra, o momento mais crítico e perverso da humanidade como sociedades, e depois, o início da divisão do mundo com a guerra fria.
No livro, nossa visão se dá pela saga das cinco famílias protagonistas, com um quadro completo, como se assistíssemos as decisões políticas, as consequências sociais, as diferenças ideológicas e claro, a burrice, a inconsequência, o desprezo e a leviandade que permeiam os grupos e vai traçando o destino de milhões de seres humanos.
É perfeito, tentei ler outras coisas "mais light" no meio, mas não adianta, dormia e acordava pensando nesse livro.
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