Cuco

Cuco Julia Crouch




Resenhas - Cuco


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Livia 25/11/2012

Assim que comecei Cuco pensei que seria uma leitura totalmente diferente do que estava pensando. E foi muito melhor.
Cuco conta a história de Rose que vive com suas duas filhas e seu marido no campo, tudo está normal até que o marido de sua amiga Polly morre e ela vem com seus dois filhos viver na casa da amiga.
Quanto mais você vai descobrindo sobre a vida de Rose, mais você começa a sentir raiva ou curiosidade dos outros personagens. Você vê planos sendo formados em frente ao seu nariz, as pessoas crescendo ou mudando de personalidade.
Recomendo Cuco pois é um ótimo livro. Contém os personagens certos, uma narrativa boa e uma história melhor ainda
Ainda me pergunto que teria feito no lugar de Rose, acho que teria ficado louca.
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Bru 16/10/2012

Resenha Cuco
Rose é uma mulher de sorte, tem uma família maravilhosa, e é uma mãe super dedicada. Sua família está muito feliz, coisa que já não acontecia há algum tempo.

A família acabou de passar por uma reforma na casa, a casa está perfeita e aconchegante, uma casa de campo no interior da Inglaterra.

Em uma tarde Rose recebe uma ligação que vai mudar sua vida, Polly sua melhor amiga de infância, está precisando de ajuda, Polly estava sozinha na vida agora, ela tinha acabado de perder seu marido em um acidente de carro.

O marido de Polly era melhor amigo de Gareth, marido de Rose, ele não gostava nenhum pouco da amizade das duas, apesar de gostar muito do amigo Christos.

Rose aconselha a amiga a se mudar, vir morar em sua casa com seus dois filhos, até que tudo volte a se acertar novamente.

Com esse convite Rose não imagina as coisas que estavam prestes a acontecer na sua vida, na vida de sua família.

O livro é muito bom, tem um suspense e um mistério delicioso, eu adorei, fiquei muito ansiosa a cada virada de página.

A narrativa da autora é ótima, a autora algumas vezes deixa em aberto algumas coisas, e isso nos deixa mortos de curiosidade.

Recomendo muito o livro e quero saber a opinião de vocês depois que lerem.

Ah o fim não agradará a todos, tenho certeza rsrs.
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Flor de Lis 29/01/2013

Cuco
Cuco é uma história envolvente na qual se baseia com o real, onde por exemplo Rose tem um marido, filhos, casa e coisas a fazeres como toda dona de casa, porém a chegada de sua melhor amiga Polly vai causar uma reviravolta em sua vida que Rose jamais imaginaria que pudesse ser possivel. Seu maior erro foi convidá-la a entrar. Será que Rose realmente conhece Polly? Até onde Rose irá para proteger sua família e sua posição na casa? Essas são umas das questões que Rose enfrenta na trama.

Após a morte do marido de sua melhor amiga Rose não pensa em outra alternativa se não convidá-la para morar com eles, afinal Polly estava passando por um momento difícil e Rose não poderia abandonar a amiga. Logo ela verá que essa foi uma das piores coisas que poderia ter feito. Pois quando Polly chega em sua casa com seus dois filhos tudo começa a mudar, pondo em risco suas filhas e ameaçando tudo que Rose havia um dia conquistado.


No desenvolver da história ela tenta fazer com que Polly seja expulsa de sua casa, mas agora seu marido Gareth acha que ela está ficando louca, e agora o que acontecerá com Rose, se nem mesmo seu marido acredita mais nela? E o seu passado? Até onde Polly havia contado a Gareth sobre seus segredos mais profundos?

Depois de ver a capa gostei muito e esperava uma história um pouco mais ficticia, mas apesar disso a história é bem interessante pois prende o leitor, já que o suspense ocorre até o fim e fica aquela expectativa de saber o que aconte depois, ai chega o final, bom o final... foi uma mistura de sinistro com o "ah? What happened?" pois ele é bem confuso e estanho, diferente sim, mas poderia ter sido melhor na minha opinião.
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Ju Oliveira 27/09/2012

Eletrizante!
No momento em que vi pela primeira vez a capa de "Cuco" e li a frase de capa: "Seu primeiro erro foi convidá-la a entrar..." já sabia que iria adorar a história. Só não imaginei que fosse tanto!

Cuco é um dos poucos livros que já me fizeram perder o sono, literalmente, me fazer ficar até quase 3 da manhã grudada em suas páginas, isso tendo que acordar às 6:30 da manhã :sleeping:

Rose e Polly são amigas de infância, elas se conhecem desde os 6 anos de idade e tudo em suas vidas fizeram juntas. Uma sempre compartilhando as emoções e frustrações da outra. Essa amizade durou até o casamento de ambas. Polly acabou indo morar na Grécia com seu marido e Rose mudou-se para Londres.

Com o passar dos anos, inevitávelmente a amizade acabou esfriando, por conta da distância. Elas se falavam esporadicamente, já que cada uma tinha sua própria vida agora com marido e filhos para cuidar. Mas um simples telefonema, foi o início da ruína da vida de Rose. A notícia: o marido de Polly sofreu um acidente automobilístico fatal e agora viúva, Polly e os dois filhos não tem para onde ir, nem a quem recorrer, a não ser sua querida amiga de infância Rose.

Óbviamente numa situação tão difícil assim, imediatamente Rose se dispõe a abrigar sua amiga e seus filhos em sua casa, mesmo sendo contra a vontade de seu marido Gareth que sempre achou que Polly era uma má influência para Rose. Mas em nome da velha amizade, Rose passou por cima da vontade do marido.

A partir do momento que Polly pisa em sua casa, o mundo de Rose começa aos poucos virar de cabeça pra baixo. Polly não é uma típica viúva, não demonstra tristeza ou saudades de seu marido. E Rose está cada vez mais espantada com as atitudes de sua amiga. Muito espaçosa, negligente com os filhos, alheia a tudo e a todos ao seu redor. Passa a maior parte do dia na pequena edícula que Rose cedeu para ela se instalar com os filhos. Fazendo sabe-se Deus o que...

Apesar de todo o comportamente estranho, as atitudes bizarras e a falta de carinho demonstrada por Polly, Rose aceita tudo calada. Isso porque ela esconde um grande segredo do passado, compartilhado apenas com Polly. Mas aos poucos, por ter que sofrer calada tanta pressão psicológica, Rose acaba literalmente surtando e colocando toda sua familia em perigo.

Muito, muito boa história. Envolvente, eletrizante, daqueles suspenses de dar frio na barriga constante. Não sei se o que mais me irritou na história foi a falta de escrúpulos da Polly (ordinária, sebosa, nojenta) ou passividade da tonta da Rose . Ela é a típica personagem do ditado: "o pior cego é o que não quer enxergar". Em certos momentos dava vontade de gritar: Acorda Rose!!!

E olha que eu só me envolvo intensamente assim nas histórias que eu realmente gosto muuuuito. Cuco com certeza é o meu mais novo "Favorito"! Amei e super recomendo!

Visitem: http://juoliveira.com/cantinho
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Cuco tem sido um mistério para mim desde que eu o recebi. Por ser um trhiller, fiquei bem curiosa para ler, mas fui inconscientemente adiando a leitura. Confesso que decidi ler apenas porque queria fazer uma promoção e isso não é honesto, mas logo de cara fui arrebatada pela trama de Julia Crouch.

Narrado em terceira pessoa e de uma forma que devo reconhecer que é muito envolvente, Cuco conta a história de Rose, uma mulher que, após muitas dificuldades, está enfim conseguindo colocar sua vida em ordem com seu marido e suas duas filhas numa casa no campo. Ao receber um telefonema de sua melhor amiga Polly, ela descobre que esta ficou viúva e a convida para vir com seus dois filhos passar uma temporada em sua casa.
Polly, uma ex estrela do rock, sempre foi muito peculiar, mas é na convivência que Rose começa a se dar conta que estava enganada sobre a sua melhor amiga. Segredos e mistérios envolvem a amizade de Rose e Polly e aos poucos Rose percebe que está perdendo espaço dentro da sua própria casa e família e que não pode confiar tanto assim em Polly.

Acidentes e incidentes terríveis começam a acontecer depois da chegada da viúva, mas Rose não tem forças para colocar Polly para fora.

UAU e AFF! Duas palavras para definir o que senti lendo Cuco.
Geralmente não gosto dessas frases que ocupam o lugar de subtítulo na capa do livro, acho muito apelativo. Mas com certeza a frase "seu primeiro erro foi convidá-la a entrar..." cabe muito bem ao contexto do enredo de Cuco.

Logo de cara, senti uma profunda antipatia por todos os personagens e talvez a única que tenha realmente me cativado foi a Anna, mas isso não veio como um ponto negativo. Polly é o tipo de mulher que você sente a energia ruim à primeira vista. E a cada atitude dela eu ficava com mais ódio. Rose é volúvel e achei-a uma fracassada com sua insistente tentativa de acolher a todos e buscar a perfeição. E Gareth... Nem sei o que dizer sobre um homem com alterações de humor, com um comportamento chato, que claramente não valoriza a esposa e não tem papel nenhum dentro de casa.
Apesar de personagens com características ruins, eles são bem construídos, os laços, os acontecimentos, as implicações e tudo mais. Rose é fraca e, apesar de estar vendo seu lar se destruir, ela ama a amiga e não sabe como colocá-la para fora, isso foi mostrando que ela também tinha seu lado insano regando a muito vinho.

A trama tem pontos altos, as ameaças subentendidas de Polly, a obscuridade do passado de Rose e as mudanças repentinas do Gareth. Além do aviso de todos: mande-a embora (eu também repeti muito isso para a Rose, mas ela não me escutava).

O enredo é eletrizante, mesmo com muito sono eu não conseguia largar o livro porque eu queria entender tudo aquilo e ver se a Rose não ia tomar uma atitude. Mesmo odiando cada um dos personagens e suas atitudes burras e ridículas, eu simplesmente esperava que tudo terminasse bem. Algo que me incomodou foi que em todas as cenas os personagens bebiam um cálice de vinho e isso era um absurdo porque Rose ainda estava amamentando sua filha mais nova.

E o desfecho... Nada do que eu esperava, mas algo que eu achei tão encaixado e que só comprovou minha opinião anterior sobre a Rose e manteve a Polly como a superior.
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Ex Libris 23/12/2012

Resenha: Cuco
Olá leitores do Blog Ex Libris! Como estão vocês? Hoje irei escrever a resenha de um livro que divide opiniões. Muitos odiaram, alguns gostaram e outros simplesmente o adoraram. Faço parte do grupo que adorou a história escrita por Julia Crouch, porém tenho algumas ressalvas que serão apresentadas durante a resenha.




“Cuco” conta a história de uma família composta por Rose, seu marido Gareth e suas duas filhas. Uma bebê chamada Flossie e uma menina chamada Anna. Uma família que se encontra em um ótimo momento. Momento no qual a sintonia entre seus membros se torna cada vez mais evidente, principalmente após todas as dificuldades superadas e deixadas para trás.


Toda a harmonia familiar é quebrada a partir do momento que Rose, sem o consentimento inicial do marido, convida sua melhor amiga Polly e seus dois filhos para passarem o tempo que precisarem em sua casa. Rose sente uma obrigação de amiga ao fazer o convite, pois o marido de Polly, e também seu amigo, Christos, havia morrido em um acidente de carro.


A partir da chegada de sua sombria amiga a sua casa de campo em uma área rural da Inglaterra, Rose começa a perder o controle sobre seu marido, filhos, amigos... O mundo de Rose começa a ser destruído, sendo que, assustadoramente, tudo parece estar ligado a Polly.


Como já citei acima, eu realmente gostei muito desse livro. Ele é narrado em terceira pessoa, no entanto com enfoque na personagem principal, Rose. Ficamos sabendo de tudo que a personagem pensa. Suas lembranças, agonias, seus medos, segredos...

Para ler o restante da resenha, acesse: http://blog-exlibris.blogspot.com.br/2012/12/resenha-cuco.html
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Bruna 18/10/2012

Veja bem quem você coloca dentro do seu ninho!!
Tudo está indo muito bem na vida de Rose, casada com Gareth e com duas adoráveis filhas Anna de 6 anos e a bebê Flossie, a família ainda está extasiada devido a linda casa que depois de muito suor está pronta e linda. Após uma noite muito feliz com o marido, Rose recebe uma ligação de sua melhor amiga Polly, que mora na Grécia com sua família, dizendo que ficou viúva e não tem para onde ir. Compadecida de sua amiga que tanto a ajudou nos difíceis tempos de juventude, mesmo contra a vontade do marido, Rose convida Polly e seus meninos Nico e Yannes a se juntarem a família na acolhedora casa nova.

O começo não é fácil, Polly está ainda mais sombria do que antes e negligência totalmente suas crianças, deixando Rose sozinha para tomar conta da casa, do marido e agora de quatro crianças.

Rose ainda que cansada está feliz por saber que está no controle e é o alicerce daquela família totalmente inusitada, porém repentinamente coisas estranhas começam a acontecer, primeiramente com Flossie que inesperadamente tem uma overdose de antidepressivos, dos que Polly usava, quase levando a inocênte bebezinha a morte. Outros acontecimentos trágicos envolvem a família de Rose, tirando-a totalmente do controle e deixando sua saninade mental duvidosa.

Não conto mais!!

Mais não deixo de acrescentar que você precisa ler este livro!! É muito bom e envolvente demais!!Um pouco pertubador confesso, e também vou ter que admitir que em alguns momentos achei Rose uma sonsa!! Tudo estava a alertando do que poderia acontecer com sua família, mas independente disto vale totalmente a pena, mal posso acreditar que é o primeiro romance de Julia Crouch, imagina os que viram então!! =D
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Mari 29/12/2012

Preciso começar o post de hoje fazendo uma pergunta: Vocês já quiseram muito ler um livro, e quando finalmente terminaram sentiram a maior decepção? Se a resposta de vocês for sim, creio que compreenderão o que vou falar sobre CUCO da JULIA CROCH (Ed. NOVO CONCEITO).

Antes de tudo preciso dizer que CUCO conquistou meu coração com sua sinopse e os sombrios dizeres na capa. Meu Deus! Eu imaginava uma grandiosa história, com uma amiga-inimiga, uma protagonista surpreendente e um final arrebatador. Mas não encontrei nada disso. A protagonista é extremamente rasa e enfadonha, assim como seu marido; a amiga-inimiga completamente amalucada, amarga e idiota; e a única coisa que salvou na história foram as crianças, capazes de formar diálogos muito mais inteligentes, concretos e verossímeis que os adultos.

A premissa principal do livro é a chegada de Polly, com seus dois filhos, a casa de Rose e o marido. Polly havia ficado viúva, e sua amiga Rose, a chamou para passar um tempo com sua família. Com o tempo a amiga vai se mostrando amarga, invejando o que Rose conseguiu na vida e tentando ocupar o seu lugar... Bem, era para ser isso, mas Polly é uma viciada, que vive trancada em uma casa de hospedes tentando compor e deixando os filhos de lado. Ela não tem nenhuma preocupação com as crianças e ainda por cima vive dando foras e tiradas em Rose, que é uma sonsa e permite que a amiga faça isso por achar que ela está sofrendo a grande perda do marido. Mas Rose conhece Polly o suficiente para saber que não é isso, mas mesmo assim não reage!

Ela sabe que a mulher foi a culpada por ter deixado drogas perto de sua bebê e continua a protegendo, mesmo sabendo que a criança pode ter sequelas para o resto da vida. Imaginamos que quando o marido começa a se afastar de Rose, dormindo todos os dias no estúdio, e se aproximar de Polly, Rose irá reagir, mas não! Ela continua num marasmo ridículo e jamais confronta com o marido. Jamais tem um diálogo com ele ou diz as coisas as claras. Ela fica se martirizando com situações que não sabem se existem e faz idiotices infantis para ver se descobre os dois, como colocar laxantes no café que ele toma na madrugada enquanto está no estúdio. Mesmo com situações claras, ela não confronta ninguém. O máximo que faz é estragar algumas coisinhas do marido, que junto com Polly pensam em internar a esposa por acharem que ela está louca. ¬¬

Foi a parte que eu achei mais ridícula! Mesmo sabendo do plano dos dois, ela não os enfrenta, não cobra satisfações, pelo contrário, deixa que eles a acusem de estar errada. É muito marasmo para uma pessoa só.

O final até que me agradou um pouco, mas não posso dizer que compensou a história, pois seria um tremendo exagero. Ele apenas camufla um enredo ruim, com personagens sem atitudes, de um livro que é menos que mediano.
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Limão 02/01/2013

Apesar de concordar com alguns pontos que outros leitores enfatizaram, eu gostei bastante do livro. O final com certeza não foi o que esperei, mas não foi de um todo ruim.
O livro me deixou tensa em vários momentos, eu gritava com a personagem Rose porque ela é uma cega...A amiga já dá pra saber na sinopse que é uma psicopata. Mas a pessoa não ver o mal que o outro faz é ser muito besta!
O que não gostei é que os personagens não são bem apresentados em alguns aspectos, descobri apenas no fim do livro que Rose é loira e um pouco gordinha. Isso me incomodou, pois gosto de imaginar as pessoas. O marido Gareth, coitado, é um coadjuvante! Não dá para saber o que se passa na cabeça dele, isso deixa claro que o livro é todo em uma única visão: a de Rose.
Gostei do livro porque me lembra filme de suspense, estilo Amigo Oculto, Janela Secreta e Cisne negro
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Daycir 15/01/2013

Frustrante....
Comprei na Bienal, doida de expectativA, aiaiai.....comecei animada mas o livro foi me dando uma depressão!!!! Eu lia e ficava com aquele clima de desespero, de "abuso"....nem sei explicar! E o fim????? affff...sabe aquela vontade de pôr fogo no livro quando ele acaba??? rsrsr
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Elis 22/11/2012

Rose é uma dona do lar exemplar, até poderíamos dizer que ela já tem seu pedaço de céu tamanha a dedicação que ela tem com seu marido e filhas. Com o passar das páginas, pensamos que ele não a merecia, pois não lhe dá o devido valor. Porém nem tudo é o que parece. Polly sua amiga de infância é uma pessoa a qual ela não consegue negar nada, e isso transforma sua vida em diversos problemas. Após o falecimento de Christos, marido de Polly, Rose a convida para passar uma temporada em sua propriedade que depois de muito tempo está finalmente finalizada e é incrivelmente aconchegante. Apesar de Gareth não concordar que ela venha, ela consegue convence-lo que precisa dar esse apoio a amiga.

No no decorrer da história vamos conhecendo cada um dos personagens e acabamos nos apaixonamos pelas meninas de Rose, que são encantadoras. Os filhos de Polly, mesmo sendo travessos sabem nos conquistar também. Mas aviso-os que temos uma raiva tremenda em algumas partes, uma vontade louca de matar alguns personagens. E quando concluímos o livro nos perguntamos se tudo é possível, se cada um agiu de modo certo ou até se é uma doença. Porque a conclusão que cheguei é que tudo, é um ciclo vicioso, onde essas amigas não conseguem viver sem passarem eternamente por tudo isso, até que a vida as leve de vez.

Bem mesmo que a autora nos prenda ao seu enredo, ficamos meio loucos com as situações que ficam totalmente na cara dos personagens e no desenrolar da história, fazendo assim que não tenhamos surpresas, a não ser quando chegamos na reta final, e olha mesmo tendo ficado um pouco pasma com o desfecho admito que a autora surpreendeu. Eu teria terminado de um jeito totalmente diferente e foi por isso que não dei minhas cinco estrelas, porque me senti totalmente embasbacada com as últimas frases.

Leiam por sua conta e risco.

Beijokas Elis!!!
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Jossi 19/01/2013

Um livro imoral!
Como descrever o que li e senti? Como explicar a sensação de ter sido meio que... enganada, ao chegar no final do livro e perceber que nada, absolutamente nada, foi como devia ser... ou pelo menos, como 90% dos leitores desejavam? É claro que nem sempre, os melhores livros terminam como os leitores querem. Grandes clássicos universais tem em comum com esse livro de Julia Crouch justamente isso: um enredo e um final nada "gostosinho" de se ler. Mas em se tratando de literatura popular, de livro 'descartável' como a maioria desses bestsellerzinhos são, acho que os autores deviam ter um mínimo de respeito com a opinião popular e tentar agradar um pouco mais, mesmo que para isso tenham de cair nos velhos lugares-comuns de sempre.

E para um livro de suspense, com enredo estilo 'sessão de sábado', o final foi bizarro, para não dizer imoral.

Desde o início as personagens de Rose, Polly e Gareth me irritaram profundamente. Rose, uma mulher que aparentava ser honesta e "gente boa", comoeçou a mostrar as unhas de loba aos poucos, à medida que a narrativa ia transcorrendo. Gareth? Um pai e marido omisso, cuja personalidade vai decaindo também, com o passar do tempo, até se transformar num homem quase bestial, cego, ridículo em sua necessidade de transformar a esposa na vilã da história.

Polly? Desnecessário falar dessa: Parece que todos os vícios, maldades e falhas de caráter se acumularam nela. É cruel, maldosa, traiçoeira, mentirosa, insensível e brutalmente viciada em sexo, drogas e bebida. Além de feia, porque... façam-me o favor: Magra como uma vara, cheia de cicatrizes? Que tipo de "charme" os homens viam nela?

Enfim, um livro trágico e absurdo. Quando você, leitor, começar a sentir certa empatia pela sonsíssima Rose, vai logo mudar de ideia, pois ela logo vai mostrar que não é o que parece. Cheia de segredos do passado e pequenas omissões, sua vida passada (e até presente) não é nenhum exemplo de virtude.

Um final que não se espera em nenhum filme ou livro de suspense decente. Imoral em tudo, com exceção do amor que Rose parece sentir pelos filhos dela (e até pelos de Polly).

Em todo caso, é uma leitura que mexe com nossos nervos e de certo modo, isso é estimulante. Se você quer se arriscar a ficar irritado e roer as unhas, torcendo por um final que, talvez, não seja o que você deseja, vá em frente! Uma coisa é certa: Você não vai se entediar...
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Marcia 18/12/2012

Gentes já leram algum livro que te deixou com muita raiva, pois é este e deste tipo, fiquei com tanta raiva que me deu vontade de socar alguém rs, mas vamos ao que interessa.

Rose e Polly se conhecem desde crianças, amigas inseparáveis que trocam confidencias segredos e tudo mais. Mas até que ponto se pode confidenciar um segredo a uma pessoa?
Rose é casada com Gareth e tem duas filhas. Ela é uma mãe, esposa e dona de casa dedicada, como se poderia esperar.

Um dia Rose recebe uma ligação de Polly, informando que seu marido tinha morrido, Rose sem pensar convida a amiga para passar uma temporada em sua casa até que sua vida se estabiliza se novamente, Gareth não gostou nada desta ideia, mas Rose já tinha convidado, afinal de contas e o que uma amiga poderia fazer neste momento tão trágico.

Durante boa parte do livro conhecemos a estória de Polly Rose e quase todos os envolvidos na trama, descobrimos que Rose tem um segredo que parece ser tão grave que nem o seu marido sabe, apenas Polly a conhece tão profundamente. Porém, após um período em sua casa Rose não tem mais a certeza de que pode confiar em sua suposta “amiga”.

Resenha completa em http://segredosqueferem.blogspot.com.br/2012/12/resenha-cuco.html
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Fabricio~Raito 22/01/2013

Simples, inquietante e delicioso.
Já começarei a resenha deixando registrado a famigerada obsessão que tive por este livro. Eu não conseguia parar de ler, nem mesmo quando deitava para dormir. E o fato de Cuco ser o primeiro passo no universo literário de Julia Crouch só contribuiu mais ainda para minha ânsia de novos livros escritos pela autora. Dificilmente um livro consegue me fascinar tanto assim.
A trama traz uma família que se mudou para uma bela casa no interior, longe do caos urbano e propício ao trabalho de Gareth, artista plástico. Ele e Rose têm duas filhas, Anna e Flossie. Anna é uma adorável criança, a filha que todos gostariam de ter, e Flossie é uma graciosa bebê. Tudo flui de forma pacífica até que Christos, marido de Polly, melhor amiga de Rose desde a infância, morre em um acidente e deixa a esposa e dois filhos. Sem perspectiva e completamente abalados pela perda, Rose prontamente oferece seu lar para que a amiga possa se recuperar. E é neste exato momento que a angústia de Rose e do leitor tem início.
Julia tem o dom da escrita, indubitavelmente. As palavras correm de uma forma tão fantástica, que você mais vive a história do que lê. Você visualiza os cenários, você tem impressão de que se olhar para o lado pode ver uma Polly, uma Rose ou Anna com seu jeito encantador. Os personagens são carismáticos, ao ponto de você desejar tê-los ao seu redor. As crianças são adoráveis, te deixam com um enorme sorriso quando lê passagens que as narram. Yannis, Nico e Anna, me surpreenderam, se tornaram personagens que nutri um amor fraterno e que gostaria de encontrar em outras histórias. Mesmo Polly, a inquilina com intenções maldosas, consegue vestir a maldade sem deixar de ser angelical (fato este que te deixa no impasse de amor-ódio pela personagem). A trama vai se afunilando, te deixando incomodado, completamente obcecado para saber o próximo jogo que Polly fará, ou torcendo para que Rose acorde e faça algo logo. Você vibra, torce, se desespera, se emociona, experiencia ódio e esperança. Por este feito, Cuco passou a ser um dos meus livros favoritos.
Cuco é simples e inquietante. A editora Novo Conceito fez uma ótima escolha no papel e encontrei apenas dois erros durante a leitura. É divido em 46 capítulos, que discorrem perfeitamente. O desfecho chega a incomodar, e desagradou muita gente. Compreendo que tal desagrado seja pela autora ter seguido um caminho completamente diferente do que a maioria das pessoas imaginava e torcia para que acontecesse. Leitores precisam estar abertos a novos pensamentos, e aprender que se frustrar não desmerece uma obra. Lendo as resenhas aqui no Skoob, me questionei se de fato as obras deixam a desejar (o que não foi o caso de Cuco) ou se até mesmo no mundo literário o "instantâneo" passou a reinar, infectando pessoas com imediatismo e "pratos prontos". Ser leitor, antes de tudo, é saber apreciar, linha a linha, uma história. Porém, sempre irá existir obras "miojo", que em 3 minutos ficam prontas e te dão uma sensação (apenas sensação, uma vez que não se encontra ali nada de conteúdo satisfatório) de saciedade.
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