O primeiro dia

O primeiro dia Marc Levy




Resenhas - O Primeiro Dia


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Tribo do Livro 21/09/2012

– Onde começa a aurora?
Eu tinha apenas 10 anos quando, enfrentando minha timidez doentia, fiz essa pergunta.(...) Meu nome é Adrianos, mas há muito tempo me chamam de Adrian, exceto no vilarejo onde minha mãe nasceu. Sou astrofísico, especializado em estrelas extrassolares. (...)

Bem este é um livro que gostaria muito de ter lido durante os dez dias que estive em Salvador, porém ele chegou depois que já tinha ido. Por que? Este é o segundo livro que leio de Marc Levy, e este autor é cheio de nuances, minúcias e pormenores, você não pode deixar de prestar atenção em nada, pois corre-se o risco de perder o "fio da meada".

O primeiro dia é uma narrativa interessantíssimo sobre dois jovens pesquisadores e seus "nada" ambiciosos objetivos. Keira é uma arqueóloga que quer nada mais que nada menos, descobrir a origem do homem; Adrianos ou Adrian como é conhecido quer encontrar a primeira estrela, aquela que deu origem ao universo. Normal não é mesmo? já que se trata de dois grandes estudiosos. É por conta dessas paixões que os dois acabam unidos e envolvidos em um romance que será permeado por mistérios, perigos e aventuras. O causador disso é um pingente que ninguém sabe datar a época, mas há alguém, um menino etíope que Keira apelidou de Harry, ele com certeza sabe de alguma coisa, pois foi quem presenteou a arqueóloga com o misterioso pingente, mas também uma paixão curta que os dois tiveram há quinze anos atrás.

Narrativa inimaginável, pois ela começa devagarzinho e depois entra em um ritmo frenético, que nós leitores nos damos conta rapidamente e queremos ver o que vem a seguir, – é difícil largar o livro depois que o ritmo aumenta –, porém os personagens só muito tempo depois, talvez pela própria natureza de suas personalidades. Keira, é mais "pé no chão", tenta criar uma lógica para tudo; já Adrian, como astrônomo é mais "mundo da lua", apesar dele perceber mais rápido o que está acontecendo com eles, logo identifica que a chave de tudo ou quase tudo, está no pingente que Keira se esqueceu em sua casa, propositalmente, – sabemos posterior – depois que passaram uma noite juntos. Adrian e Keira não se viam há 15 anos, e quando se reencontra parece que o tempo não passou...

(...) Sem esperar reposta, Keira deixou de lado a pasta que segurava , mergulhou em meus braços e me beijou. (...) o verdadeiro beijo de papel, em que sonhei escrever os sentimentos que tinha por ela.(...).

Marc Levy, cria uma narrativa cheia de surpresas e reviravoltas. Tudo é inesperado e de certa forma mágico, um livro formidável, imperdível de se ler. Adrian acaba se apresentando um personagem doce e sensível e Keira, por vezes é um pouco chata, porém isso se dá por conta de seu espírito independente e talvez também em razão de seus fantasmas, talvez...não sei, opinião. Há uma personagem muito engraçado, porém tenho certas reservas é o amigo de Adrian, Walter. É ele quem insiste por razões financeiras que Adrian apresente seu projeto em uma fundação. O que propicia o reencontro de Keira e Adrian, quando os mistérios e as atenções sobre o pingente começam a se formar, ainda que nenhum dos protagonistas se deem conta disso.

Fico por aqui, senão acabarei contado o livro todo. Para quem gosta de saber sobre o surgimento do mundo, a aurora, o primeiro homo, a origem da vida no Vale de Omo, na Etiópia, dentre outras coisas. Marc Levy faz um verdadeiro apanhado sobre isso e junto a um romance sensual e delicado, de duas pessoas que pensam ser muito diferentes um do outro, mas que se completam intensamente.

Livro incessante, fascinante e riquíssimo em informações. Parabéns a Suma de Letras por este título de Marc Levy, ficamos felizes de nosso primeiro livro de parceria ter sido este.

Eu não costumo adicionar vídeos musicais em minhas resenhas, mas está música do Coldplay embala bem o romance de Keira e Adrian - Til Kingdom Come, porquê eles não são românticos ao extremo, mas a relação dos dois é bem diferente e intensa da maneira deles.

Agora aguardemos ansiosos a continuação em A primeira noite.

Gabriela Medeiros 24/09/2012minha estante
Gostei muito da resenha e estou doida pra ler!


kathy kristine 24/09/2012minha estante
quero muito ler esse livro . Ele parece bem interessante . amei a resenha bjus


Bianquinha 24/09/2012minha estante
Eu to doida para ler.... ainda mais que esse livro eu ganhei... é mais gostoso!!


Micaela Ramos 28/09/2012minha estante
Como já falei na resenha do site. Sou leitora acídua e quero muito ler!


Genilda Silva 30/09/2012minha estante
Ainda não li livros deste autor, mas a narrativa parece muito interessante.


Vanilda 03/10/2012minha estante
Ainda não li nada do Marc Levy, mas vejo tantas resenhas positivas sobre o trabalho dele que estou bem curiosa. O enredo de O Primeiro Dia me chamou muita atenção. Gosto bastante desse tipo de história, com aventuras e descobertas de mistérios. E uma dose de romance, que não faz mal a ninguém.


Cris21 08/10/2012minha estante
Muito legal esse livro! Eu quero ler o meu! Adoro Marc Levy e fiquei doida com esse livro novo dele. E com a continuação também! Muito bom *-*




Rafa 07/11/2012

Resenha - O Primeiro Dia - Marc Levy
Um livro muito bom!

Quando comecei a leitura de O Primeiro Dia achei ela chata e algumas vezes cansativa, o que mudou talvez a minha opinião foi a escrita do autor, o jeito que ele narrou algumas partes poéticas e também a maneira como interagiu com o leitor.

Porque pra mim até então não tinha ação, não tinha algo que me ligasse totalmente na história e o tema desde o princípio pra mim era interessantíssimo, quando desvendei o romance e o suspense no meio da narrativa de Levy foi A chave de ouro para eu dar 4 estrelas ao livro.

De modo geral o livro é muito bom, mas eu senti algo faltando quando finalizei a leitura, é como um quebra-cabeça faltando uma parte, talvez o segundo livro possa completar.

Sobre os personagens, adorei conhecer Adrian (astronômo) e Keira (arqueóloga), além das diferenças entre si, consegui enxergar neles qualidades que eu adoraria ter, como por exemplo garra e força de vontade. O mais legal ainda, foi a forma como o autor interligou esses dois personagens, lendo o livro vocês vão perceber o quão minucioso é esse autor.

Enfim, O Primeiro Dia te faz refletir sobre muitas coisas, não te faz acreditar que tudo aquilo que é contado é realidade, mas que dá uma pontinha de dúvida, ah, isso dá... Afinal de contas, onde começa a aurora?
D. 14/11/2012minha estante
Meu querido,como você mencionou realmente falta algo no livro pois tem "a Primeira noite"uqe é a continuação.

Bjão


D. 14/11/2012minha estante
Meu querido,como você mencionou realmente falta algo no livro pois tem "a Primeira noite"uqe é a continuação.

Bjão


Rafa 15/11/2012minha estante
Isso. Exatamente.


Gladys 20/12/2012minha estante
A maioria está gostando dessa trama, mas ainda não sei se o lerei.




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Camille 12/09/2012minha estante
Ai meu Deus, você me deixou mais curiosa que tudo!


Raffafust 12/09/2012minha estante
hhhahahahah Mas é muito bom mesmo! Vale a pena ; )


Cello 04/12/2012minha estante
"Só tem um defeito...preciso do final!"
Não vejo a hora de por as mãos n'A Primeira Noite!




Douglas P Da Silva 18/10/2012

Esse livro foi uma das minhas melhores leituras do ano.
Com uma escrita leve e suave, Marc Levy nos apresenta um fantástico enredo. Levy tem uma escrita poética e quase lírica, sem deixar de incluir um pouco de suspense. E o mais interessante, todas as suas teorias e observações são pertinentes. Uma história deliciosa com um final deixando aquele gostinho de quero mais. O Primeiro Dia deixa alguns pontos para o próximo livro, mas nada que dê ao leitor a sensação de ter sido enrolado, pelo contrário. O livro fecha de forma compreensível.
Carla Buffolo Altoé 18/10/2012minha estante
Amei sua resenha! Marc Levy é o máximo!!!


Silvia 04/11/2012minha estante
Tbm quero ler este livro :)




gleicepcouto 14/10/2012

Vale (?) a pena ver de novo
http://murmuriospessoais.com/?p=4409

***

O Primeiro Dia (Suma de Letras) é do autor Marc Levy. O escritor francês possui mais de dez romances publicados e suas obras já venderam mais de 20 milhões de cópias ao redor do mundo. Dois de seus livros, inclusive, já foram adaptados para o cinema. Resumindo, o cara é um fenômeno.

Em O Primeiro Dia, Levy nos apresenta Keira, uma arqueóloga apaixonada pela profissão, que tem como meta achar o fóssil do primeiro homem da Terra. Conhecemos também Adrian, um astrônomo que, por sua vez, está em busca da primeira aurora. Ambos acabaram de ter uma experiência ruim em seus trabalhos anteriores. Keira viu seu trabalho ser arrasado por uma tempestade de areia na Etiópia - o que a obrigou a voltar à Paris. Já Adrian teve que voltar do Chile para Inglaterra quando foi acometido por um mal súbito.

Esses tropeços, por pior que pensem ser, acabam por aproximá-los quando participam de uma apresentação para angariar fundos para suas pesquisas. Somente um deles consegue, mas, a partir dali, seus objetivos começam a se fundir. Por conta de um pingente de uma pedra de procedência desconhecida a vida desses dois profissionais se cruzam e juntos procuram por respostas para esse mistério. O que eles não fazem ideia, entretanto, é que essa pedra é muito mais importante do que imaginam e por isso, vão parar no cerne de uma conspiração que movimenta os quatro cantos do mundo.

Esperei ansiosa pelo lançamento desse livro. Só conhecia Marc Levy de nome, ainda não tinha lido nenhuma obra sua. Então, quando a Suma de Letras resolveu investir pesado no marketing do lançamento de O Primeiro Dia, e consequente de sua continuação (A Primeira Noite), achei que fosse uma boa oportunidade de dar uma chance ao francês. Acredito que muitas pessoas aproveitaram essa chance e se deram bem, mas comigo, o livro não funcionou.

Não posso negar que Levy tem uma escrita redondinha, com poucos erros e não deixa furos na trama, mas precisa mais do que isso para um livro sair do regular e ir para o bom. Vou enumerar algumas.

Narrativa. Apesar de escrever bem e de ter divido o livro em dois PDV (Keira e Adrian), Levy é um contador de histórias bem mediano, se aproximando do entediante. As descrições são superficiais, o suspense passa do ponto, a conspiração não convence nem um pouco. Acho que esse último item foi o que mais me incomodou. Tudo que os personagens conseguem (as pistas, as informações, etc ) faz parte de um plano maior, ou sejam, não é por mérito deles. A impressão que deu é que eram apenas fantoches nas mãos de pessoas misteriosas.

Personagens. Nesse livro, são unidimensionais e pouco carismáticos. Não me surpreenderam em momento algum e não me fizeram querer conhecê-los mais a fundo. Quando começavam a contar/pensar sobre suas memórias e/ou vida, eu bocejava. Nem os que eram mais engraçados, conseguiram arrancar uma risada minha, apenas um leve sorrir.

Pesquisa. Fato que o livro tem um ponto positivo aqui. Há informações interessantes sobre arqueologia, astronomia e outras ciências. Levy, porém, escorregou ao dar um ar didático. Era como se eu estivesse sentada na cadeira do colégio, enquanto o professor ditava a matéria.

Suspense. Sei que o livro tem continuação (lançamento previsto para Outubro), mas o fato de terminar este sem saber do que se trata a tal pedrinha lá, me irritou profundamente. Li quase 400 páginas para ainda continuar no escuro. Legal, hein? #not

Parece que Levy quis criar um grande e emocionante thriller, mas tudo que conseguiu foi uma compilação de coisas no sentido "vale a pena ver de novo". Já vi as fórmulas que ele usou em outros livros e ainda por cima melhor aproveitadas. Uma pena. Levy, para mim, por enquanto, só tem nome; ainda espero por uma boa história.
Jéssica 03/11/2017minha estante
senti o mesmo que vc,tanto que troquei o livro sem querer saber da continuação




Rose 23/10/2012

Bem, eu estava muito interessada neste livro e não via a hora de chegar minha vez no BT, mas confesso que o livro não me agradou tanto assim, acho que eu esperava outra coisa ou um pouco mais, sei lá.
Aqui temos a história de Keira e Adrian, ela uma arqueóloga que sonha achar os ossos do primeiro homem, e ele um astrofísico que sonha em descobrir onde começa a aurora.
O casal teve um envolvimento no passado, mas não deram sequência no relacionamento. Anos depois acabam se reencontrando e Keira deixa para Adrian um pingente que ganhou de presente enquanto esteve na África.
Em uma tempestade, Adrian acaba descobrindo que o medalhão reflete uma parte do céu. Ele e seu amigo Walter partem para descobrir mais detalhes deste estranho objeto e reproduzir seu efeito. Começa então a aventura para Adrian, que decide ir atrás de seu sonho e entender melhor o objeto que tem em mãos. Ele vai para África a procura de Keira para que ambos possam desvendar os mistérios por trás deste estranho objeto.
O que este pingente pode ajudar no sonho de Adrian e de Keira? Como sonhos tão distintos podem estar tão ligados? Por que tem tanta gente interessada neste pingente? O que ele tem de tão importante? Por que todo este mistério em volta dele?
Estas e outras perguntas são feitas ao longo do livro. Adrian e Keira vão viajar juntos em uma aventura onde o que eles querem é encontrar as respostas para as perguntas que todos se fazem desde o início dos tempos.
Como eu disse, não gostei tanto assim do livro, acabei achando a história meio cansativa, mas como o livro tem continuação (A Primeira Noite), quem no próximo volume eu goste mais do que este.
Deh 19/11/2012minha estante
Quero muito ler parece muito bom, e espero sim que você goste mais do segundo.




Marilia 19/11/2012

O Primeiro Dia - Marc Levy
Adrian tem como objetivo de vida descobrir onde começou o universo e onde se inicia a aurora, para isso ele está envolvido em um projeto junto a Organização Européia de Pesquisa Astronômica no Planalto do Atacama no Chile. Após sofrer um acidente Adrian é forçado a voltar para Londres, mas nutre esperança de voltar ao Chile e dar continuidade ao projeto.
Keira está no Vale de Omo, num sitio arqueológico na busca do primeiro homem da Terra, mas uma forte tempestade destrói tudo e Keira é obrigada a abandonar as escavações e voltar para a França. Ao chegar Keira conhece Ivory, um professor que trabalha no Museu das Artes e Civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas. Ele demonstra um grande interesse pela pedra que ela usa como pingente.
Jeanne, irmã de Keira, sabendo do sonho da irmã em voltar à África para retomar as escavações a inscreve em um concurso onde o melhor projeto será premiado com uma boa quantidade de dinheiro para que seja possível sua realização. Walter, amigo de Adrian o escreve no mesmo concurso e é onde finalmente os caminhos de Keira e Adrian se cruzam novamente.
Unidos Keira e Adrian tentaram descobrir os segredos da pedra e o porquê de tantas pessoas importantes estarem interessadas nela.


Demorei um pouco para terminar de ler, pois com a junção de uma arqueóloga, que quer encontrar o fóssil do primeiro homem da Terra e um astrônomo, que quer saber como surgiu o universo, o livro acabou cheio de muita história e teorias o que deixam o livro um tanto lento, mas tudo é muito interessante e por conta disso tudo o romance em si demora um pouco para acontecer.
O livro tem também um pouco de mistério envolvendo uma sociedade secreta com representantes de diversos países.
Sou apaixonada pela escrita e pelo próprio Marc Levy, acho que seus livros são envolventes e cativantes, por isso recomendo a leitura desse livro e já estou ansiosa pela continuação, chamada de A primeira noite.
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Livy 25/11/2012

Um livro de aventura muito, muito bom!
Não tinha tido a oporunidade de ler um livro de Marc Levy antes de O Primeiro Dia, apesar de minha grande lista de títulos desejados do autor. Eu nem tenho palavras para descrever o prazer que a leitura deste livro me proporcionou.

Marc Levy tem um jeito muito envolvente de narrar sua história. Muitas pessoas devem estar acostumadas com seus livros mais voltados para o drama ou romance, ou algo no estilo, mas creio que Levy tem um dom especial em narrar uma boa e apaixonada história de aventura. O Primeiro Dia tem diversos elementos que podem cativar o mais variado público, entre eles a aventura, já citada acima; romance; suspense e drama. Mas para quem espera um livro no estilo Dan Brown, pode ir tirando o cavalinho da chuva. Levy tem um estilo narrativo e argumentativo bem diferente.

Levy nos apresenta personagens cativantes, que garantem diálogos inteligentes, cenas de tirar o fôlego e ótimas reflexões. A paixão com a qual o autor descreve o sonho dos personagens nos faz adentrar em suas vidas de forma sem igual.

Fazemos parte desta busca incessante pela verdade que um simples objeto encontrado na encosta de um vulcão adormecido pode desencadear. A aventura e o mistério prendem do início ao fim, com uma trama muito bem construída e amarrada. A conspiração mundial que move as peças neste enorme tabuleiro ainda fica um tanto nebulosa neste primeiro livro da duologia, e os personagens Adrian e Keira se veem em uma corrida não apenas para realizar seus sonhos mais distantes, mas também para descobrir o que há por trás de tantas desventuras que os perseguem desde que resolveram iniciar sua busca por respostas. E não somente isso, se depararão com a terrível missão de seguir em frente (ou não) e revelar verdades das quais a humanidade não estaria pronta para saber.

O livro é apaixonante. Há um bom tempo não lia um livro que me envolvesse tanto em sua trama. Mais uma vez ressalto a excelente narrativa de Levy, e a inteligente e apaixonante construção de sua trama e personagens, que é um prato cheio para os amantes de ótimas descrições e uma história rica em detalhes. Do vale do Omo na África até as lindas paisagens da província de Shaanxi na China, nos vemos em uma viagem incrível, onde o autor consegue explicar teorias de forma nem um pouco chata ou massante, pelo contrário, ele consegue fazer descrições tão ricas e tão magníficas que o livro se torna um tanto poético. Sim, fiquei de fato muito encantada com O Primeiro Dia. Adoro tudo o que envolve arqueologia e astrologia, então foi maravilhoso me deparar com este livro e suas teorias, os sonhos dos personagens e todas as possibilidades que ele apresenta.

Recomendadíssimo!

Confira mais resenha no link abaixo:
http://www.nomundodoslivros.com/p/resenhas.html
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naniedias 01/11/2012

O Primeiro Dia, de Marc Levy
Keira é uma arqueólogo que busca descobrir quem foi o primeiro homem. Mas uma inesperada tempestade no sítio arqueológico onde conduzia suas escavações faz com que ela perca anos de pesquisa e torna praticamente impossível o seu sonho de encontrar a verdade sobre os primórdios da humanidade.

Adrian é um astrônomo que busca saber mais sobre as estrelas. Estava em um observatório na América do Sul - onde esperava fazer importantes descobertas -, mas acaba tendo que voltar para a Inglaterra por causa de problemas de saúde.

Os dois buscam verdades sobre os primórdios. Os dois foram impedidos de continuar suas pesquisas.
Os dois irão se cruzar e empreender uma incrível jornada para encontrar conhecimentos dos quais a humanidade nunca havia sequer suspeitado.
Mas nada será simples e eles terão que lidar com muitas adversidades.


O que eu achei do livro:
Eu já havia ouvido falar de Marc Levy - até tenho um livro do autor na minha estante (que ainda não li) -, mas ainda não conhecia o autor e não sabia muito bem o que esperar dele.
Entretanto, O Primeiro Dia se mostrou um livro extremamente interessante, agradável e viciante! Ainda bem que já tenho a continuação - A Primeira Noite - aqui em casa, porque eu vou precisar começá-la agora!

A escrita de Marc Levy é bastante bonita - até chega a ser meio poética. Gastei vários post-its para marcar passagens muito interessantes no texto, mesmo que esse seja um livro que eu poderia classificar como uma aventura, um thriller de ação.
Justamente por ser pautado em cima da aventura dos dois protagonistas em busca da verdade, o ritmo do livro é bem dinâmico, assim como a leitura - mesmo que a escrita do autor não seja tão simples.
Na verdade, a história demora um pouquinho para embalar - de certa forma, há uma grande introdução, que é um pouco mais lenta, antes de entrarmos mesmo na aventura que é o auge do livro.
Entretanto, apesar de mais lenta, essa introdução é extremamente bem feita e super interessante - o autor apresenta vários fatos, que são verdadeiros, para corroborar a ficção que escreve. Explica bastante coisa e deixa o leitor muito interessado na história que conta.

A narração é feita por um dos protagonistas, Adrian, mas nem sempre se encontra em primeira pessoa. Na verdade, principalmente no início da história, alguns capítulos são contados em terceira pessoa. E, baseando-me puramente na lógica, eles não devem estar sendo contados diretamente pelo Adrian, embora o final do livro nos faça pensar isso.

O livro para mim não se tornou nota dez por causa de dois motivos: personagens chatos e mistérios demais.

Os personagens são muito bem caracterizados, não foi esse o problema. O que me desagradou foi o fato deles serem extremamente seguros e pedantes - o que, para mim, os tornou chatos. Muito inteligentes, sempre sabendo o que fazer, quando um temia o outro estava lá para "se jogar". Talvez fosse essencial para o desenvolvimento da trama, mas conseguiu fazer com que eu não me sentisse próxima de nenhum deles.
Eu realmente gosto quando consigo me identificar com os protagonistas (ou até mesmo com algum personagem secundário), porque me sinto mais próxima da história e, de certa forma, consigo vivenciar melhor a leitura.

Falar dos mistérios é um pouco mais complicado. Claro que eu curto mistérios - eles são essenciais para deixar a trama interessante e prender o leitor, além de fazer com que a leitura da continuação seja uma necessidade!
Mas o que me incomodou nesse livro foi não só a quantidade de mistérios que vão se acumulando - sendo que pouca coisa é explicada nesse volume -, mas também o fato deles serem um tanto mirabolantes.
O Primeiro Dia não é um livro único - ainda há A Primeira Noite para fechar a história. Então, talvez, esse ponto nem seja tão negativo no final das contas, quando o autor finalmente revelar tudo. De qualquer forma, entretanto, eu prefiro quando os mistérios vão sendo revelados aos poucos - ao invés de ficarem todos para o final.

Todavia, mesmo com os dois pontos citados, a leitura é muito agradável e eu fortemente a recomendo - pois adorei!
Mal posso esperar para ler a continuação.


PS: Não pude deixar de notar um detalhe. Não vou entrar em especificações, porque quem ler vai saber do que estou falando tão logo inicie a leitura.
Digamos apenas que há alguns políticos envolvidos na história e que eles são tratados por codinomes - codinomes que são, em sua maioria, a capital dos países que representam. Com uma exceção: Rio. Isso mesmo, a representante do Brasil não é Brasília, mas Rio.
Isso foi um lapso? Foi proposital?
Achei super estranho... até porque se for pensar em uma cidade que deveria representar o Brasil além de sua capital, não pensaria no Rio de Janeiro, mas em São Paulo.


Nota: 8


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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Vanessa Vieira 19/09/2012

O Primeiro Dia_Marc Levy
O livro O Primeiro Dia, de Marc Levy, nos conta a história do astrônomo Adrian. Adrian se dedica a sua profissão com afinco e nutre o sonho de encontrar a primeira estrela que brilhou no céu, há milhares de anos atrás. Em um universo paralelo, conhecemos a arqueóloga Keira, uma moça determinada e apaixonada pelo que faz. Ela estava trabalhando em um grande projeto de escavação no vale do Omo, na Etiópia, quando foi interrompida por uma violenta tempestade de areia. Frustrada pela destruição que assolou o local, a única coisa que lhe resta é um exótico e intrigante pingente, que ganhou de presente de um garoto órfão etíope, Harry.

É em Londres, mais precisamente em uma disputa por uma bolsa de pesquisa, que os destinos de Adrian e Keira se cruzam novamente. Há muitos anos atrás, os dois tiveram um pequeno romance, que devido a várias circunstâncias, não acabou engatando. Pouco a pouco, eles resolvem dar mais uma chance a sua felicidade. Durante uma visita ao apartamento do astrônomo, Keira esquece o seu pingente, o que acaba intrigando Adrian, não só pelo interesse acerca do objeto misterioso, como também, pela sua dona apaixonante.

Os dois acabam embarcando em uma viagem alucinante e repleta de aventuras, em busca do significado da tal peça, e descobrem que não são os únicos interessados em sua origem. Percorrendo vários países, da África até a China, eles buscam desvendar o enigma e também, se manterem a salvo.

O Primeiro Dia é um livro repleto de aventuras e com um pano de fundo simplesmente incrível. Os protagonistas cruzam continentes, e podemos conhecer um pouco mais de várias etnias através de seus olhos. Narrado em primeira pessoa pelo Adrian, vislumbramos uma história alucinante, intrincada por segredos, mistérios, e sobretudo, perigos.

Adrian é um astrônomo renomado e acalenta o sonho de descobrir a mãe de todas as estrelas. De uma sabedoria ímpar, não perde uma oportunidade de adestrar ainda mais o seu conhecimento e não hesita em buscar o significado do pingente misterioso. Suas cenas ao lado de Walter, seu melhor amigo, são hilárias, principalmente quando sua mãe e sua tia os pegam em uma cena bem constrangedora.

Keira é dona de um caráter firme e é uma mulher bem ambiciosa. Centrada, ela sabe bem o que quer, e não poupa esforços em busca de seus objetivos. Algumas vezes, chega até mesmo a ser tempestuosa, devido ao seu orgulho e temperamento ardil. Ao lado de Adrian, forma um casal perfeito, com conhecimentos avançados, e também uma química intensa.

O Primeiro Dia nos traz uma aventura imperdível, norteada por vários elementos como amor, amizade, e os mistérios que cercam a humanidade e são quase que indecifráveis. Também temos um romance, que acontece de uma forma bem natural e condizente com o enredo. A escrita de Marc Levy é envolvente e percebe-se o porquê do autor ser um dos maiores best-sellers mundiais. O final do livro é repleto de suspense e mistério, nos deixando ainda mais ansiosos pela sua continuação, A Primeira Noite. Um livro surpreendente e que prende a atenção do leitor, do início ao fim, e que recomendo, com toda a certeza!

http://www.newsnessa.com/2012/09/resenha-o-primeiro-dia-marc-levy.html
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Bruna Britti 17/09/2012

www.supremeromance.blogspot.com

***

- Onde começa a aurora?

(prólogo)

Quando li a sinopse desse livro, me identifiquei logo de cara. Marc Levy é autor do livro “E Se Fosse Verdade?”, que originou o filme pouco tempo depois. Embora eu nunca tenha lido nada do autor, O Primeiro Dia foi uma ótima surpresa e me conquistou com uma tema do qual sou fã de carteirinha desde meus tempos de adolescência: A arqueologia e astronomia.

Keira e Adrian trabalham em profissões diferentes, com um objetivo em comum: os dois procuram os primórdios da humanidade, onde tudo começou. Keira é arqueóloga e procura as respostas na terra, em suas escavações na Etiópia. Adrian por sua vez é astrônomo, estuda as estrelas e procura responder a origem do universo. Após Keira receber um pingente que, para ela, nada mais era que um presente simbólico de Harry (uma criança africana), a vida da arqueóloga muda e o caminho de Keira e Adrian se cruzam com um mesmo propósito.

Incentivado por seu amigo Ivory, Keira decidi buscar mais informações sobre o pingente. Mas o que começa com uma simples pesquisa termina com várias nações interessadas no artefato, e tão importante quanto o objeto era saber se Keira e Adrian deveriam ou não continuar as suas pesquisas que mudaria tudo que o homem sabe sobre si próprio em termos de história.

Já no prólogo fui conquistada. De forma singela e fluída, o autor nos apresenta o pano de fundo da história: Um livro recheado de questionamentos acerca do universo, explicações arqueológicas e astrológicas de fácil compreensão, que envolvem o leitor da primeira a última página. O suspense é a marca do autor, mas ele também resgata o bom e velho estilo “Indiana Jones”. Temos aventura, alguns enigmas, mistério, assassinatos e claro, romance!


Marc Levy optou por dois tipos de narrativa. Quando estamos lendo sobre Keira, a narrativa se encontra em 3° pessoa, mas quando há acontecimento de Adrian, entramos na 1° pessoa. De tal forma, ficamos mais próximos de Adrian, seus pensamentos, sentimentos e conflitos.

Demorei um pouco a me acostumar com os diálogos que preenchiam uma, as vezes duas páginas (ou mais) sem qualquer tipo de interrupção. (tadinho dos personagens, não faziam pausa nem para respirar!). Os pontos de exclamação em cada frase também eram constantes. De certa forma, tudo isso contribuiu para que os personagens não soassem tão naturais, de uma forma um tanto quanto mecânica. Felizmente, isso não durou todo o livro. Lá pela página cem o autor consegue “pegar o jeito” e a leitura fluí de forma ótima e deliciosa. Aquele tipo de livro que, quando vai ver, você já leu mais de cem páginas e não consegue mais largar.

O romance acontece de forma natural. Sem grandes holofotes, mas, ao mesmo tempo, bem trabalhado, acabamos torcendo para que no fim dê tudo certo e eles consigam ficar juntos. Na contracapa do livro há elogios à Marc por trabalhar temas como amor e amizade, e é verdade. A amizade de Adrian com Walter, que acaba se tornando seu melhor amigo, me fez pensá-los como Batman e Robin, ou como o próprio Walter chega a comentar, “Dom Quixote e seu fiel escudeiro”. Ainda assim, temos surpresas bastante interessantes no final e o autor nos mostra que quase ninguém no livro é o que parece.

O resultado? Uma história deliciosa com um final deixando aquele gostinho de quero mais. O Primeiro Dia deixa alguns pontos para o próximo livro, mas nada que dê ao leitor a sensação de ter sido enrolado, pelo contrário. O livro fecha de forma compreensível e bastante curiosa. O bom é que não precisaremos esperar muito, em outubro a Suma de Letras estará lançando sua continuação, “A Primeira Noite”. Adorei.
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Vivi 16/10/2012

Primeiramente preciso dizer que este é um livro 4 estrelas para mim, não por ser um livro que prende do começo ao fim, na realidade só comecei a engrenar a leitura após a página 200 e isso por si só, me faria dar no máximo 3 estrelas para um livro, mas a partir desse ponto a história pega uma ritmo tão delicioso, tão envolvente e traz um final tão desesperador! que não existe a mínima possibilidade de não cair de amores pelo livro (e graças a Deus por eu ter a continuação aqui do ladinho!).

O Primeiro Dia nos apresenta a Keira, uma arqueóloga extremamente dedicada que ama o que faz e tem um sonho ambicioso relacionado as suas pesquisas, que é encontrar o fóssil do primeiro homem (não considero spoiler pois está na contracapa do livro). Em sua estada no Vale do Omo - Etiópia, recebe de presente um estranho objeto que passa a usar como pingente, e após uma violenta tempestade de areia que destrói todas as possibilidades de pesquisa em seu sítio arqueológico, é obrigada a voltar para Europa.

Conhecemos também Adrian, astrônomo apaixonado por seu trabalho e suas pesquisas no Chile, e apesar de ele e Keira estarem em áreas totalmente avessas, tem em comum a dedicação e os sonhos ambiciosos, que no caso de Adrian é encontrar a mãe de todas as estrelas, a primeira a brilhar no céu (também não é spoiler). Um mal estar súbito obriga Adrian a abandonar seu posto de trabalho no Chile e retornar à Inglaterra.

Ambos não imaginam como seus caminhos irão se entrelaçar, nem poderiam imaginar que um antigo pingente poderia ser o motivo para que os dois unissem forças na busca de desvendar um mistério. Porém, não imaginam que a partir do momento em que uniram forças, uma antiga organização ressurgirá para impedir, ou em muitas ocasiões orientar o rumo de suas descobertas, que poderiam modificar o mundo.

Bom, acho que só consigo ir até esse ponto na história sem liberar spoilers, houve uma grande ansiedade por conta do lançamento desse livro e confesso, até terminar a leitura não havia visto nada que motivasse tamanho alvoroço. Para mim, o livro não passou de uma agradável leitura que me deixou intrigada ao final, não sei se por ter um ritmo um pouco lento para o meu gosto...

O que mais gostei foi a escrita do autor, e isso conta muito para que eu goste de um livro, não sei se por minha fase Dan Brown ter passado há muito tempo, achei as descrições um tanto quanto enfadonhas, o autor mostrou dominar (ou pelo menos ter feito um trabalho de pesquisa muito bom), a astronomia e arqueologia, além de adentrar em diversas outras ciências, lendas, etc.

Mesmo a parte onde inicia o romance propriamente dito, não me fez ter grandes reações (e olha que estou passando por uma fase chorona), o máximo que aconteceu foi no final, quando meus olhos começaram a arder levemente. Agora então vocês me perguntam por que raios eu dei 4 estrelas! O motivo foi realmente o final do livro, se Marc Levy tivesse utilizado a paixão que vi nos últimos capítulos mais vezes durante a história, com certeza seria um livro digno de entrar para meus favoritos, basta agora esperar que A Primeira Noite, supra minhas expectativas.

Somos extremamente inteligentes, um conhecimento que está sempre evoluindo e, mesmo assim, somos às vezes tão ignorantes. Pág 45

Você se acha um homem direito por ir à igreja aos domingos, depois de ter frequentado o puteiro no sábado? Pág 220

O caminho da sabedoria é difícil, se não considerarmos a grandeza do universo e nos interrogarmos com relação ao infinito. Pág 310

Perder uma pessoa que a gente amou é horrível, mas pior ainda seria não tê-la conhecido. Pág 346

Resenha: http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/10/resenha-o-primeiro-dia-marc-levy.html
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