Leviatã: A Missão Secreta

Leviatã: A Missão Secreta Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Leviatã: A Missão Secreta


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Ju 17/04/2013

Leviatã pertence a um gênero com o qual eu nunca havia tido contato, o steampunk, e achei realmente complicado descrevê-lo para vocês.

Já disse mais de uma vez aqui que história nunca me atraiu, então fiquei um pouco perdida para definir o que era criação do Scott e o que era realidade. Fiquei muito feliz quando, ao final do livro, ele esclareceu isso para o leitor. E foi através desse esclarecimento que eu pude entender como Leviatã se encaixa nesse gênero tão falado por aí e tão pouco conhecido por mim.

"Leviatã aborda tanto futuros possíveis quanto passados alternativos. O livro vislumbra o futuro, quando as máquinas parecerão com criaturas vivas, e criaturas vivas poderão ser fabricadas como máquinas. E ainda assim a ambientação também relembra uma época antiga em que o mundo era dividido entre aristocratas e plebeus, e as mulheres na maioria dos países não podiam se alistar nas forças armadas... ou sequer votar. Esta é a natureza do gênero steampunk, misturar futuro e passado."

O gênero me causou um certo estranhamento. Eu, sinceramente, nunca tinha pesquisado sobre ele e não sabia que era disso que se tratava. As coisas parecem tão fora de lugar que leva um tempo para a gente se acostumar. Mas a história começou a fluir naturalmente quando eu consegui entender a proposta e me deixar levar pelos acontecimentos.

Eu me apaixonei por esse livro antes mesmo de ter meu exemplar. O Scott esteve aqui em São Paulo e tive a oportunidade de participar de uma palestra, seguida de bate-papo, com ele. É incrível o jeito com que ele fala do livro, não tem como não ficar louco pra ler.

Scott nos contou como teve a ideia de escrever Leviatã - vários de seus fãs japoneses faziam ilustrações para a série Feios, e ele começou a pensar em escrever um livro ilustrado. Nos mostrou que isso era muito comum, até a chegada da fotografia. E frisou que no Japão ainda há esse costume, que lá o difícil é encontrar um livro sem ilustrações.

Selecionou um ilustrador, e a partir daí começou um longo processo de criação dos desenhos. O autor disse que acabou sendo uma criação coletiva dele e do ilustrador, ele dizia o que queria, Keith desenhava e eles conversavam sobre o resultado. Segundo ele, o ilustrador deu várias ideias, inclusive sobre o interior do Leviatã, que só teve seu contorno finalizado após as observações dele.

Foi um evento lindo apesar de alguns probleminhas (e foi quando autografei minha série Feios, e também o exemplar de Feios que é um dos prêmios do Top Comentarista que está no ar). Desde que ele aconteceu, Leviatã estava esperando por uma oportunidade de ser lido. Agora que eu já contei de onde veio o desejo absurdo de fazer isso, voltemos a falar do livro... rs...

Alek é um príncipe do império Austro-Húngaro. Seus pais foram assassinados e o garoto teve que fugir no meio da noite (sem nem saber que estava fazendo isso, inclusive). É arrogante e tem pose de governante, mas é também solidário, leal e corajoso. Ele tem que enfrentar muita coisa durante a fuga, mas aprende demais sobre si mesmo e sobre os acontecimentos do mundo todo também.

"Ele tirou o pensamento da cabeça ao se lembrar de uma frase do poeta Goethe, a favorita do pai: os perigos da vida são infinitos e, entre eles, está a segurança."

Deryn é uma garota apaixonada pelo céu. Ela voava com o pai, até que ele faleceu. Junto com o irmão, ela monta um plano para entrar na força aérea: vai se fingir de menino para que possa fazer parte dela. Para isso, adota também um novo nome: Dylan. A garota é extremamente inteligente e nada modesta, e vai ter que dar duro de verdade para conseguir realizar seu objetivo: voar sempre.

"Com certeza os alemães e seus parceiros austríacos não eram tão estúpidos a ponto de começar uma guerra apenas porque um aristocrata qualquer tinha sido assassinado. Os mekanistas (...) tinham medo de espécies fabricadas e idolatravam suas máquinas mekânicas. Será que pensavam que a multidão de andadores e aeroplanos seria páreo para o poderio darwinista da Rússia, França e Grã-Bretanha?"

A cada dois capítulos, acompanhamos o que está acontecendo com Deryn/ Dylan ou Alek, alternadamente. É bem legal, os capítulos são curtos e logo temos acesso à continuação das histórias. Em dado momento do livro, eles se encontram de uma forma bem inusitada, e é aí que as visões de mundo que eles têm vão ser modificadas devido ao conhecimento de uma nova cultura.

São mundos totalmente diferentes. Deryn/ Dylan é darwinista, e presta serviço no Leviatã, uma baleia-zepelim gigante. Um aeromonstro. Um mecanismo voador formado por vários organismos vivos, em que o alimento é o combustível. Meio nojento pra mim pensar em voar por aí dentro de uma baleia, apesar de ser muito legal imaginar uma nave viva.

Alek é um mekanista ferrenho, e considera heresia a criação de animais que podem ser usados como veículos de transporte ou armas. Ele não consegue entender porque os darwinistas não utilizam estruturas exclusivamente mecânicas para isso.

Eu amo histórias em que podemos acompanhar a evolução das personagens, e certamente é o caso de Leviatã. As personagens secundárias também passam por isso, e algumas delas têm papéis essenciais na trama. Simplesmente adorei a Dra. Barlow, uma cientista bem esperta e com faro de investigadora.

Não acho a capa a coisa mais linda do mundo, mas eu amo alto relevo e não me canso de passar a mão no título ou nas ilustrações de engrenagens... rs... Mas que eu queria o Leviatã na capa, isso eu queria.

Leviatã me deu vontade de conhecer mais sobre steampunk. Vou procurar por outras obras do gênero, assim que conseguir diminuir a pilha de leitura que me espera aqui.

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/02/resenha-leviata.html.
Dani 18/04/2013minha estante
Eu adoro o autor por causa da série Feios da qual sou fã... mas confesso que a complexidade e descrição que esse Leviatã promete me assusta um pouco, talvez eu leia, mas não me empolguei.


Adriane Rod 18/04/2013minha estante
Este será o meu primeiro Steampunk, com certeza. O único Leviatã que eu conheço são os que aparecem no Supernatural que eu tanto amo.

O autor é fantástico e já se tornou um dos favoritos.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Lua 18/04/2013minha estante
Oi Ju, aprendendo e conhecendo livros e gêneros que nem fazia ideia. já vi muito a capa desse livro em vários lugares mas não tive a curiosidade de saber sobre ele, no entanto como sempre adoro suas resenhas tive que ler, é claro. E não é que esse livro me conquistou, porém deve ser meio confuso a mistura de passado e presente mas isso que é o legal. Com certeza vai ter que ir pra minha meta de 2013. =D


Thaís 18/04/2013minha estante
Uiii esse livro parece legal kk mas eu n gosto mt de guerras (são mt tristes) mas é mt legal pois vc faz resenhas de livros que eu nem imaginava que existia! Adoro seu blog Ju!
Beijos


Baah 19/04/2013minha estante
não faz muito meu estilo de leitura, mas achei legal a forma como vc viu o livro! acho que não leria, mas parabéns !




Gabriele Tenshi 13/11/2012

Sou suspeita pra falar sobre...
Presente também no meu blog: http://entredimensoesbooks.blogspot.com.br/2012/11/resenha-leviata-missao-secreta.html#more

Sou suspeita pra falar desse livro. Primeiramente, por ser do Scott, e eu simplesmente sou apaixonada na série Feios (Falta Extras ainda...). Segundo, porque desde Mass Effect 3, tenho pulado mais para Sci Fi e seus subgêneros (SteamPunk e CyberPunk), ao invés de ficar só na Fantasia e na Distopia.

Segundo, os Darwinistas! Gente, eu como futura bióloga e geneticista sei que o "Pai da Genética" é Mendell, e que Darwin foi apenas evolução e tals, mas é impossível alguém como eu não se apaixonar pelas maquinarias que Scott descreveu como criadas! Sério! E o mapa da Europa que fica na capa ajudou muito, obrigada, a formar a imagem na cabeça. E as ilustrações também!

Enfim... A forma como Scott organizou o livro me lembrou um pouco como Martin organiza Crônicas de Gelo e Fogo, na questão dos personagens. Embora somente dois personagens.

Alek é um príncipe, filho do imperador do Império Austro-Húngaro, sem direito à nada, somente pela mãe ser plebeia. O livro começa justamente com seus tutores o tirando de casa após a morte de seus pais, Francisco e Sofia (personagens reais, inclusive ela sendo plebeia, por assim dizer), para levá-lo à um lugar seguro, já que, aparentemente, ele é uma ameaça ao trono, embora não saibamos porque.

Deryn é aquela típica garota que quer ir contra as regras por ter sido criada contra as regras pelo pai. Sério xD. Se passando por um garoto para entrar na Aeronáutica britânica, em seu lar, a Leviatã, até mesmo nós nos esquecemos que ela é uma garota às vezes, já que NINGUÉM ali sabe o que ela é e ela sempre tem de agir como garoto. E o amor que ela demonstra pelos "monstrinhos", como ela chama as criações darwinistas, é tão carinhoso que me faz lembrar de mim chamando minha mochila da facul de monstrinho, de tão cheia que ela fica xD

A narrativa é... É... Não sei dizer o que é. Mas eu pelo menos me sentia ali, vendo toda a ação da fuga de Alek, Klopp e Volger no Ciclope Stormwalker, dirigindo o andador e sentindo o ronco do motor ao nosso redor (eu me senti u.u Sou muito imaginativa e mergulho fácil, talvez por isso quase todo tipo de leitura me agrade ¬_¬') enquanto escapava do andador Hércules à toda. Me sentia escalando as enxárcias da Leviatã, agindo rapidamente para tentar defendê-la dos aeroplanos alemães, ouvindo o som de vida debaixo de seu couro e ao meu redor, vida dos gaviões e dos morcegos, e sentindo todo aquele ecossistema como parte de mim.

A doutora Barlow é... É... Gente, ela é uma dos melhores personagens! Sério! Mesmo ela fazendo a Deryn/Dylan de burro de carga xD E Tazza, seu lindo, eu quero um igual! (momento de luto pelos extintos Tigres-da-Tasmânia)

Gente, talvez eu esteja sonhando DEMAIS e tals por querer ser geneticista, mas parei pra imaginar quando terminei o livro... E se um dia tivermos animais como o Leviatã - aeromonstros e outros? Cabras que produzem seda no leite já temos... Gente, se um dia chegarmos à tal, EU QUERO ter feito algo para chegarmos lá! E é inegável que Leviatã só me ajudou a expandir meu imaginário!

Recomendo Leviatã. E eu quero a continuação logo!
Jeff 22/11/2012minha estante
Gostei muito de suaresenha. Estou miuto curioso e ancioso para ler esse livro e estou fazendo de tudo para conseguilo. pelas resenhas que ví esse livro é bastante interesante por si tratar de duas coisas opostas a primeira guerra e máquinas tecnológicas e mutações genéticas em animais. HA QUE VONTADE DE LER!...


Gabriele Tenshi 22/11/2012minha estante
Valeu, Jeff ^^
Sim, o livro é bem interessante. Recomendo ^^




Dheyvison Jr. 05/10/2020

Steampunk de respeito
Leviatã aborda tanto futuros possíveis quanto passados alternativos. O livro vislumbra o futuro, quando as máquinas parecerão com criaturas vivas, e criaturas vivas poderão ser fabricadas como máquinas. E ainda assim a ambientação também relembra uma época antiga em que o mundo era dividido entre aristocratas e plebeus, e as mulheres na maioria dos países não podiam se alistar nas forças armadas? ou sequer votar.
Esta é a natureza do gênero steampunk, misturar futuro e passado
Natalia 28/10/2020minha estante
Eu nunca pensei desta maneira Você abriu meus olhos.


Dheyvison Jr. 28/10/2020minha estante
Nossa! Valeu! Fico feliz em saber disso.




Tati oliveira 22/11/2012

Alek é filho do arquiduque Ferdinando, vive confortavelmente em seu castelo, aprendendo táticas de guerra quando seus pais são assassinados e isso da inicio a uma guerra, aquela que viria a ser a primeira guerra mundial.

Agora ele precisa fugir, pois esta sendo caçado, tanto pelos inimigos de seu pai, quanto por aqueles que deveriam ser seus súditos. Ele só pode confiar em quatro leais homens que partem com ele em um andador gigante. Isso mesmo, um andador gigante, criado pelos mekanistas. Sua vida e de seus homens dependem de suas habilidades nessa maquina e de muita, muita sorte.

Levando uma vida totalmente diferente da de Alek, Deryn é uma garota que sonha em fazer parte da força aérea britânica e lutar pelos Darwinistas nessa batalha. Se disfarça de garoto e consegue enganar a todos e, enfim, realizar seu sonho de voar em um grande monstrinho. Mas ela precisa tomar muito cuidado, afinal não é fácil passar por um garoto.

Alek conseguira sobreviver com tantas pessoas o caçando? E Deryn, conseguira esconder o fato de ser uma garota? Só lendo para saber a resposta à essas perguntas e descobrir como a história deles esta entrelaçada.

Uma história diferente de tudo que já li. SteamPunk é um gênero novo para mim, mistura futuros possíveis com passados alternativos, criando todo um novo mundo.

A leitura começa um pouco difícil, se passa em uma época que estudamos, mas com diversas coisas que não são possíveis nem hoje em dia, como andadores gigantes e baleias voadoras, temos que nos acostumar com termos novos e fatos alternativos. Por diversas vezes fui até o gogle para ver se algo realmente aconteceu, o que, ao final do livro, se mostrou desnecessário, pois o autor explica o que ele utilizou de verdade e o que inventou, o que achei ótimo.

Depois de se acostumar com esse novo universo, a leitura se torna fluida e envolvente. Os protagonistas possuem traços impossíveis de não se amar, fiquei super ansiosa pra que as coisas dessem bem para os dois e que logo se encontrassem.

Diferente dos outros livros do autor, aqui os jovens agem mais como criança do que com adulto, o que acho totalmente plausível devido a época e a forma com que foram criados, da para ver os dois amadurecendo no decorrer da história.


http://frasesrabiscadas.blogspot.com.br/2012/11/leviata-missao-secreta.html


Camila 06/01/2013minha estante
Uma coisa que não estou entendendo sobre esse livro e talvez sobre esse gênero Steampunk é se o fato de o autor usar coisas do futuro para falar do passado não signifique que ele está dando o seu olhar crítico sobre o passado. Tipo isso de ele falar de maknistas e darwinistas, como já li em outras resenhas. Dividir a guerra nessas duas classificações não seria um novo olhar sobre a hisória moderna? Um novo olhar sobre os tipos de ideologias presentes na primeira guerra? Não entendi isso e isso não fica claro em nenhuma das resenhas sobre o livro...




Pam Gonçalves 16/12/2012

Scott... sem mais
Leviatã: A Missão Secreta é o primeiro livro da nova série do autor Scott Westerfeld lançada no Brasil pela Galera Record.

Esse é um livro de steampunk, ou seja, traz a tecnologia do futuro para o passado. Neste caso, Scott Westerfeld nos apresenta aos darwinistas e aos mekanistas. Em uma história ambientada durante a Primeira Guerra Mundial, conhecemos uma outra guerra a da evolução. Quem são melhores? As incríveis máquinas dos mekanistas ou os animais cientificamente modificados a partir da teoria da evolução de Darwin?

Alek é um garoto que acaba de perder os pais e agora precisa fugir do seu próprio povo para continuar vivo. Ele é herdeiro do trono, mas seu título não é reconhecido por motivos políticos e familiares. Junto com poucos tripulantes, ele só tem uma grande máquina a seu favor e defesa. Já Deryn é uma garota que cresceu aprendendo com seu pai as técnicas de aviação. E assim que ele morre, sua única saída é encarnar o personagem de um menino e entrar para a força área, do lado darwinista britânico.

Infelizmente não pude dar cinco estrelas para o livro por uma questão bem pessoal. Alguns de vocês já devem saber que eu não sou muito fã de livros que retratem muito a parte histórica. Ainda estou em processo de me acostumar e saber apreciar esse tipo de livro. Como o fundo da história de Leviatã é bem histórico, o começo é bem lento e chatinho. Durante uns quatro capítulos eu tive dificuldade na leitura e já estava pensando que ia me decepcionar com o Scott. Mas é claro que ele surpreende a todos. Ele transformou os fatos históricos na sua versão da Primeira Guerra Mundial. O livro acaba se traduzindo em ação o tempo todo! É frenético!

Como a história possui partes bastante visuais, as ilustrações do livro ajudaram bastante. É incrível poder associar as criações de darwnistas e mekanistas com a realidade!

Scott Westerfeld fez mais uma história brilhante, onde por mais que possa ser uma coisa totalmente surreal, você se questiona se isso realmente não poderia ser verdade.

Parabéns, Scott.

www.garotait.com.br
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Carol 29/10/2012

Gloriosamente elaborado



O fôlego antes do mergulho.
Não existe definição melhor para esse livro do Scott Westerfeld. E já vou dizendo, se você vier esperando a filosofia que conhecia desse autor ao ler Feios, pode ir tirando o cavalo da chuva. Feios necessitava de uma filosofia por se tratar de uma distopia. Leviatã é um livro SteamPunk, e faz jus ao nome. Vocês verão muita pancadaria envolta numa direção de arte visualmente imposta pelas ilustrações de Keith Thompson; a propósito: Perfeitas!

O que acontece então: Muita gente não vai gostar desse livro. Fato!
Ele tem um início difícil, mega arrastado e muitas vezes você sente que não esta lendo nada que seja da sua língua. Temos aqui alguns termos novos, por se tratar de coisas novas: Mekanistas e Darwinistas. Já dá para ter uma noção do que se trata, né?

Nesse quesito, ponto para Westerfeld!
Ele criou a ideia de máquinas incríveis! E melhor que isso, seres biologicamente criados, que são tão incríveis quanto. Sério, isso, acredito que todo mundo que se der ao luxo de ler, vai concordar comigo.

O livro gira em torno de dois personagens: Deryn, uma menina que não quer ser menina porque quer ser aeronauta. Destemida e com um vocabulário que adotei para mim, a garota é um garoto muito legal! Ela é risada em muitas cenas e um vago pensamento do que seríamos capazes para seguir um sonho. Amei essa personagem! Ela, juntamente com Suzannah (A mediadora) São minhas duas protagonistas femininas prediletas. Queria qualquer menino ter a coragem que essa garota tem.

O carinha é o Alek. Esse é um mekanista bem almofadinhas e que tem um crescimento muito bacana durante o livro. Ele passa por uma tragédia logo no inicio, forçando-o a sair do seu país. Também me cativou bastante! Seja por falar várias línguas, ou por ser um ótimo estrategista. O garoto é sensivelmente uma fortaleza.

E o Leviatã?
É um monstrinho (Como diz Deryn) enorme que mais parece uma baleia gigante e que voa facilmente pelo céu movido a hidrogênio.

Pois é. Não é fácil explicar. Esse livro é cheio de termos técnicos para várias coisas. Até porque, o autor criou uma teoria dentro de teorias existentes que necessitavam de termos e nomes próprios.

Junte isso tudo a um cenário em pleno início de primeira guerra mundial. E você terá um ótimo divertimento enquanto leitura, e quem sabe, um ótimo filme!

Por ter um começo lento, e termos que fazem nos perder na história, esse livro não ganhou todas as minhas estrelas, e exatamente por isso, ele vai ser renegado por muita gente. Mas eu confesso que já estou nervosa pela continuação. Como disse no início da resenha, ele é um fôlego antes do mergulho. Se Leviatã nos mostra o cenário do mundo no desenvolver da história; os próximos mostrarão a guerra em si.

As guerras contam muito sobre quem somos. E o livro do Scott, como uma perfeita ideia SteamPunk, traz algo novo (Seres novos e maquinas novas) em uma ideia velha. (A primeira guerra).

Também já vou avisando que se você for ler esperando um romance, pode fechar o livro. Mas nem tudo esta perdido, por isso estou tão ansiosa pela continuação da série.

Se você leu a resenha e ainda assim esta com vontade de ler o livro, então leia! Eu o achei incrível!

http://www.terradecarol.blogspot.com.br
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naniedias 29/11/2012

Leviatã, de Scott Westerfeld
Alex é acordado no meio da noite por alguns de seus instrutores. Seria realmente possível que ele estivesse no meio de uma aula noturna? E justamente quando não havia ninguém em casa?
O que o menino não sabia, mas logo iria descobrir, é que seus pais haviam sido mortos e ele corria perigo por ser o herdeiro.
Seus instrutores estavam tentando salvar a sua vida.

Deryn é apenas uma garota - muito nova e, ainda por cima, feminina. Não no sentido de que ela goste de coisas de menina, porque ela não gosta. E justamente por isso, ela se veste de menino para tentar conseguir uma vaga na Aeronáutica.
Será que ela consegue realizar o seu sonho de continuar a voar? Se ela conseguir a vaga, terá que fingir ser um menino o tempo todo - e isso não vai ser fácil.


O que eu achei do livro:
Maravilhoso!

Já há algum tempo eu tinha vontade de conhecer a escrita de Scott Westerfeld, mas a oportunidade ainda não havia surgido.
Preciso dizer que não me decepcionei nem um pouco - o autor é realmente muito bom!
Com uma escrita simples e dinâmica, Scott Westerfeld criou um enredo envolvente e empolgante, que faz com que o leitor fique preso às páginas de seu livro - devorando vorazmente a história que está sendo contada.

Uma das coisas que mais me agradou foi a junção de realidade e ficção feita por Westerfeld. No final do livro, o autor explica brevemente o que é fato e o que é ficção, para que o leitor não fique perdido. A primeira guerra não é ficção, infelizmente, e foi apenas o início de uma triste época.
A forma como o autor costurou suas teorias com a realidade é realmente embriagante e é possível perceber que ele fez um excelente trabalho de pesquisa - não apenas quanto aos fatos históricos relacionados à Primeira Guerra, mas também em mecânica e biologia.

Nesse livro, o autor explora bastante a ideia do steampunk - inventando maquinações impressionantes e misturando passado e futuro de forma mágica.
Ele divide o mundo em dois: os mekanistas, que contam com as máquinas e suas engrenagens, e os darwinistas, que contam basicamente com a manipulação genética de seres vivos para criar "máquinas" vivas.
Todo o universo do livro é encantador e deslumbrante! Eu achei muito bacana a forma como o autor mostrou as suas invencionices.

As ilustrações de Keith Thompson certamente ajudaram a deixar o livro ainda mais bacana (clique aqui para ver uma ilustração)! São extramente bem feitas e bonitas e ajudam o leitor a visualizar o mundo criado por Westerfeld. O que achei mais incrível é que as ilustrações ficaram super acuradas e muito deslumbrantes.

O único ponto negativo do livro é que ele não tem final. Quem acompanha as minhas resenhas sabe que eu gosto de séries, mas mesmo sendo parte de uma série espero que um livro tenha um final bem feito. Pontas soltas são aceitáveis, claro, afinal de contas o autor precisa deixar o leitor ansioso pelos próximos volumes (e ele me deixou ansiosa pelo próximo), mas terminar o livro sem dar algum tipo de finalização à história que está sendo contada naquele volume não me agrada.
E isso aconteceu nesse livro. Ainda assim, entretanto, eu amei essa aventura e estou muito ansiosa pela continuação, que eu espero que não demore a ser lançada aqui no Brasil, pois eu preciso saber o que acontece.

Leviatã é uma aventura deliciosa, que reconta de forma mística a história da Primeira Guerra Mundial misturando fantasia e vida real de forma encantadora. Super recomendado!


PS: No verso da capa do livro há um mapa PERFEITO (e todo colorido) da Europa de 1914. Mas não é um mapa como qualquer outra que você já tenha visto, com certeza!
O mapa é desenhado de acordo com a divisão do mundo em Darwinistas e Mekanistas (e, claro, em países neutros) e ficou incrível. Acho que é um dos mapas mais lindos que já vi.


Nota: 9



Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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João Paulo 16/12/2012

Simples e criativo
Dentro de sua perspectiva, uma literatura voltada para um público mais jovem, com muita ação e pouco drama, ele foi excelentemente bem escrito. A estória não deixa muito tempo para respirar, seguindo-se sempre boas cenas de ação.

Os dois personagens principais são bem construídos e, apesar de estarem de lados opostos na guerra, o encontro e aproximação dos dois não soou forçado.

A descrição das máquinas de guerra e dos monstros darwinianos está muito boa.
Destaque para os desenhos, que nos auxiliam muito na visualização das cenas e cenário.

Indicado para uma leitura leve e descontraída.
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CooltureNews 02/01/2013

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Sou um grande fã de Scott Westerfeld desde que li os livros da série Feios também lançados pela Galera Record, desta forma não é grande surpresa saber que estava doido para ler Leviatã – A Missão Secreta desde que foi anunciado. Leviatã é a nova série do autor e está incluída em um subgênero de ficção que até então não tive o prazer de conhecer mais a fundo, o steampunk, ou seja, uma verdadeira mistura de passado e futuro que nas mãos de Scott se tornou a melhor obra de um gênio.

Em Leviatã a história nos é contada sob uma nova visão do primeiro grande conflito mundial, mas aqui ao invés de serem Tríplice Aliança vs Tríplice Entente, temos os darwinistas vs mekanistas, sendo que o primeiro grupo é composto de países que através dos estudos de Darwin sobre manipulação genética conseguiram fabricar diversos tipos de animais híbridos para as mais diversas tarefas, inclusive guerrear. Já do lado dos Mekanistas temos pessoas altamente tecnológicas com máquinas incríveis. Gostaria de ressaltar que mesmo não gostando quando existem ilustrações nos livros, neste caso foi justamente a cereja do bolo, seria impossível minha imaginação chegar próxima ao que era descrito.

Assim como a guerra possui dois lados, em Leviatã acompanhamos a vida de Alek, filho do arquiduque Francisco Ferdinando, sucessor do Império Austro-Húngaro, que foi assassinado (essa pessoa realmente existiu, e a sua morte foi um dos motivos que levaram a esse grande conflito), assim Alek acaba fugindo para salvar sua vida e tentar recuperar o trono assim que a iminente guerra terminar. Por outro lado temos Deryn, uma garota que sempre adorou voar e que resolve se passar por menino para entrar na força área britânica (darwinistas). E lógico que seus caminhos irão se cruzar.

A trama é envolvente, principalmente quando retrata o lado darwinista que me causou grande fascínio, e com isso espanto afinal sou alguém extremamente tecnológico. Scott conseguiu com maestria nos contar sua história tornando o envolvimento com praticamente todos os personagens algo real, o que até então jurava ser impossível. Entretanto, como deve ter ficado claro, o livro retrata somente um lado da guerra, e esse é o lado bom, das pessoas legais, o lado que saiu vencedor. Realmente espero que o autor consiga retratar a história do outro ponto de vista, afinal toda história tem dois lados e espero conhecer ambos, mas isso foi a única coisa que causou certo incômodo durante a leitura.

Não só recomendo a leitura desse livro, como de todos os outros do autor, afinal até o momento não me decepcionei com nenhum. É o típico livro que ao terminar de ler, e isso acontece muito rápido para o meu gosto, a sua única vontade é voltar ao começo e recomeçar a leitura. E nem preciso comentar sobre a capa, simplesmente LINDA.
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Christian Assunção 13/02/2013

Muito Bom Recomendo.
O livro e muito bom a pesar do inicio ser muito lento, estava muito enrolado no inicio mais com o progresso da leitura vi que fantástico e esse livro incrível como o Scott consegue juntar fatos reais e ficção ao mesmo tempo. Recomendo. Ansioso para o Próximo livro da Série
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Psychobooks 07/03/2013

www.psychobooks.com.br

Esse foi o primeiro contato que tive com o autor, gostei bastante do seu estilo de narrativa e desenvolvimento de personagens e enredo. A capa desse livro é maravilhosa e retrata bem o clima Seteampunk do livro.

Estamos na noite de 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando - herdeiro do império Austro-Húngaro -, e sua esposa foram assassinados durante uma visita na Sérvia. A Áustria declara guerra à Sérvia que por sua vez junta-se aos seus alidaos, dando início à Grande Guerra, hoje conhecida como 1ª Guerra Mundial. É aí que realidade e ficção se unem, Aleksander, filho do arquiduque, tem que fugir no meio da noite pois foram os próprios aliados alemães que mataram seus pais.

Deryn Sharp é uma garota escocesa que aprendeu com seu pai balonista, amar os céus e tudo o que ela mais quer é poder voar na aeronáutica, porém, eles não aceitam mulheres, mas esse detalhe não será um empencilho para Deryn. Logo em sua primeira viagem com um Huxley - uma criatura desenvolvida para ser uma espécie de balão -, ela tem um pequeno contratempo e é resgatada pelo grande Leviatã - uma espécie de 'baleia' desenvolvida com cadeias vitais de outros animais para ser um meio de transporte aéreo -, e passa o tempo todo tentando disfarçar sua verdadeira identidade.

Fiquei bem apreensiva para descobrir como a vida desses dois personagens tão diferentes e em lados opostos da guerra iria se relacionar e a forma como Scott entrelaçou o destino desses dois foi fantástica!

A narrativa em terceira pessoa é feita sob o ponto de vista dos dois personagens principais - Alek e Deryn. As belas ilustrações que acompanham o livro, servem para dar ao leitor uma visão melhor sobre as máquinas e monstros imaginados por Scott, sem a necessidade de muita descrição, o que deixa a leitura fluida e com ritmo acelerado.

Um ponto negativo - na minha opinião - é a idade dos personagens, entre 15-16 anos que não condiz com as atitudes tomadas por eles, nem as características físicas. Seria melhor ter descrito como pré-adolescentes de 12-13 anos.

Os mekanistas alemães têm ao seu dispor uma quantidade dignificativa de máquinas de guerra gigantescas, potentes e movidas a combustível. Já os darwinistas ingleses contam com seus poderosos animais modificados geneticamente para servirem de armas de guerra com um ecossistema próprio, que não depende de peças, óleos ou qualquer outra coisa que possa 'quebrar'. A discussão sobre qual das duas tecnologias é a melhor foi bem colocada pelo autor e acredito que será melhor desenvolvida nos próximos volumes da trilogia.

A participação de uma cientista brilhante e importante acrescenta um clima de mistério ao enredo. Com uma missão ultrasecreta, ela irá fazer tudo que estiver ao seu alcance para chegar com sua 'carga' ao Império Otomano. Particularmente gostei MUITO dessa personagem, mostra a mulher forte e inteligente que não tem nada a temer, mesmo em uma época onde os homens desconheciam a inteligência do sexo feminino.

Leitura recomendada para quem gosta de histórias alternativas, iniciantes em Steampunk, romance sutil e bastante ação.


"(...) Talvez fosse assim que uma pessoa mantinha a sanidade na guerra: um punhado de atos nobres em meio ao caos."
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AndyinhA 08/03/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Já conheço a escrita do Scott de outros carnavais, dos seus livros já li quase todos, inclusive os contos e sei que a escrita dele não é tão maleável ou fluida como de outros autores e esse foi uma ótima descoberta, pois em Leviatã parece até outro autor escrevendo, não sei se ele apostou no fato de ser tratar de história (e sabemos que tem muita gente que não curte) ou por algo com mais ação, a escrita precisava ser mais dinâmica. A boa noticia é se você não curtiu muito o jeito dele de antes, tente esse acho que vão amar.

Scott reconta a história da Primeira Guerra Mundial com alguns pontos diferentes, mas o principal é a briga entre os mekanistas e os darwinistas. Onde o primeiro time conseguiu que máquinas estranhas e algumas que na linha original do tempo nem foram inventadas ainda, habitem com os monstros bizarros que Darwin conseguiu manipular com o DNA (também é além da história na linha normal). E no meio de tudo isso, o herdeiro do império austro-húngaro tenta se manter vivo.

O primeiro livro narra basicamente a ideia dos mekanistas e darwinistas e os dois protagonistas da história Alek (o herdeiro) e Deryn (ou Dylan), a menina que queria ser menino. E quando os dois se encontram é confusão na certa. Claro que no meio de tudo isso temos pessoas que jogam pelas próprias regras, afinal estamos em guerra, mas é daquele tipo de livro que você começa e não para.

Para saber mais, acesse: http://www.monpetitpoison.com/2012/11/poison-books-leviata-scott-westerfeld.html
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Moonlight Books 13/03/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Eu quis ler este livro por duas razões, a primeira foi conhecer o trabalho do autor Scott Westerfeld e a segunda foi ler um livro do gênero steampunk, o resultado foi uma grande surpresa.

Tudo começa na Áustria, onde temos o jovem Alek, filho de um arquiduque. Sua família está a cerca de seiscentos anos no poder, porém ele por ser filho de uma mulher que não é da nobreza, não poderá herdar a fortuna do pai, mesmo sendo um casamento legítimo, não há o que possa ser feito. Durante uma viagem dos pais, o menino é acordado no meio da noite por seus instrutores e o que aparentava ser apenas uma aula noturna, é na verdade uma fuga. Os pais de Alek foram assassinados e a vida do menino corre grande perigo, o conforto de seu lar é deixado para trás. Agora a única coisa realmente importante é a sua sobrevivência.

Enquanto isso na Inglaterra, temos a jovem Deryn, uma garota que tem a coragem de fingir ser um menino para entrar na força aérea britânica. E ela consegue, sendo melhor que muitos dos demais aspirantes. Dona de uma coragem única, torna-se uma presença marcante no regimento. São dois jovens que vivem em mundo distintos, mas por tantas voltas que a vida dá, eles irão encontrar-se, trazendo consigo muitas marcas e experiências de vida, algo que muitos homens e mulheres mais velhos nem sonham em viver. O Leviatã os levará pelos céus, e juntos vamos embarcar nesta aventura.

O início da leitura foi um pouco confuso, o autor usou muitos termos específicos relacionados ao cenário de batalha criado por ele, mas passada esta fase de habituar-se a esta linguagem, parecia que eu sempre estive lá e a leitura fluiu muito bem. Passei a acompanhar a jornada de Alek e Deryn, em capítulos que intercalam-se entre suas vidas. Viajei pela Áustria Inglaterra e cheguei na Suíça, o local escolhido para o encontro deles.

Narrado em terceira pessoa, este livro nos traz os fatos que culminaram no início da Primeira Grande Guerra, mas em uma nova roupagem. Temos política, guerra, jogos de poder e ainda uma crítica a sociedade e seus costumes. De um lado temos os mekanistas, pessoas que criaram máquinas fabulosas, capazes de grandes façanhas e do outro os darwinistas, que baseados na teoria da evolução das espécies de Darwin, criaram novos animais, dotados de habilidades incomparáveis. Ambos os lados usam suas criações como armas, o mais engraçado é que as máquinas imitam animais, enquanto os animais imitam as máquinas. Uma total inversão de papéis.

É um mundo novo dentro de um mundo antigo, eu fiquei fascinada pelo cenário, sempre gostei de estudar e ler sobre os fatos relacionados as duas Grandes Guerras Mundiais, mesmo que meu contato maior tenha sido com a Segunda, sei que sua antecessora teve um grande papel na história. O poderio bélico nos apresentado nesta obra é brilhante, imaginem voar dentro de um animal, não em um avião, e que ele seja capaz de destruir qualquer coisa feita do mais resistente aço. Se não bastasse conseguir viver neste animal, andar dentro de seu organismo em pleno funcionamento. Isso mesmo. Neste livro este ser existe e é chamado por seus criadores de Leviatã, o grande trunfo da força aérea britânica.
"... as criações darwinistas: híbridos de tigres e lobos, monstros mitológicos que ganhavam vida, animais que falavam e até mesmo raciocinavam como humanos..."
Os personagens são muito bem construídos, com destaque especial para Deryn e Alek. Ela diverte o leitor desde sua primeira aparição, suas tentativas de parecer um menino, são hilárias, uma mistura de temor e ousadia. Se for descoberta poderá ser presa, mas nem por isso ele desiste de seus sonhos. Ela representa todo o orgulho feminino e darwinista.

Alek, num primeiro momento parece ser apenas um garoto mimado, mas mostra-se uma pessoa que consegue aprender com a vida, ele é um personagem que vai amadurecendo no decorrer na história, mesmo tendo apenas 15 anos. Tem sobre seus ombros uma grande responsabilidade, uma nação. Ele viveu em uma época em que a infância passou muito rápido, se é que para muitos ela existiu, e ele logo assumiu sua responsabilidades, mas sem nunca deixar de lado sua honra e solidariedade. Eu adorei este mocinho.

Ambos são muito sagazes, destemidos e vivos, conseguem tocar o leitor. Eu gostei muito de ambos, mesmo tendo vontade de esganar Deryn a maior parte do tempo, afinal ela colocou o pobre Alek em maus lençóis. Mas ambos lutam pelo que acreditam, por seus ideais, e não há como não torcer por seu sucesso.

Vocês perceberam que é uma trama baseada em fatos históricos, mas com elementos que não existiam na época, um misto de passado e futuro. Muita tecnologia, em um tempo que o mundo dava os primeiros passos nesta trajetória, isto tudo é o que caracteriza o gênero steampunk. É muita engenhosidade em cada página. Gente é fabuloso.

Sendo o primeiro livro de uma série, nos insere no mundo dos darwinistas e mekanistas, nos ensinando sobre sua ética e princípios. O desfecho mostra o surgimento de uma poderosa aliança, algo que irá transformar o cenário político mundial. Os personagens têm suas perspectivas mudadas, em especial Deryn, que passa a sentir algo muito forte, ela percebe que por Alek ela seria capaz de fazer qualquer coisa.
"Somos uma coisa diferente agora. Um pouco de nós e um pouco deles."
Leviatã abre as portas de um mundo além da nossa imaginação. O lado mekanista é bom, mas o darwinista é melhor ainda. Chega a ser bizarro, mas admirável ao mesmo tempo. Eu aconselho ler este livro de mente aberta, dar asas à imaginação, para assim poder ver melhor o que nos é apresentado. Este admirável mundo novo. Um livro para que procura uma aventura inovadora, com muita ação. É um livro bem denso e requer atenção durante a leitura. Tem belas ilustrações, algo que enriquece seu conteúdo.

Inteligente, tal como uma estratégia de guerra. Aguça nossos sentidos, fazendo as engrenagens de nossa mente girarem. Uma leitura que consegue divertir, enquanto nos desafia, abrindo novos horizontes. Sim, eu recomendo Leviatã. Foi uma leitura de descoberta e que me deixou muito satisfeita, feliz demais.

Finalizo com um trecho do posfácio do livro.

"Portanto, Leviatã aborda tanto futuros possíveis quanto passados alternativos."
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