As Horas Distantes

As Horas Distantes Kate Morton




Resenhas - As Horas Distantes


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Larissa 27/03/2024

Que livro surpreendente!!! Final totalmente imprevisível! Muito profundo e nos leva a refletir muito! Gostei!
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Thais.Garrido 07/06/2021

Extremamente emocionante
A escrita da Kate Morton sempre me faz mergulhar muito na história e me envolver com os personagens.
Apesar desse livro ter um desenvolvimento mais lento do que os demais que já li da autora, o ritmo demorado do começo do livro é necessário para compreendermos a relação de dependência e confinamento auto infligido das três irmãs presas no castelo.
O final é extremamente avassalador e mesmo que tenhamos montado várias peças do quebra cabeça ao longo do livro, o desfecho foge completamente do que era previsto e faz seu coração se estilhaçar dentro do peito.
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Julinho 28/02/2021

Um bom livro
Esse foi o primeiro livro da Kate Morton que eu li, a alguns anos atrás (*estou precisando reler*). Eu me lembro que gostei bastante das personagens e da narrativa com dupla temporalidade, mas a resolução final do mistério me decepcionou (como aconteceu com outros livros que li desta autora) - achei muito rocambolesco na época, muito extraordinário, mas acho que hoje em dia não seria tão duro com esse final em especial; Naquela época eu tinhaachado que o final "estragou" o livro, mas hoje acho que pensaria diferente.
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Adoro ler 19/02/2021

Achou que já sabia o final? Pensou: "Já sei o que aconteceu"
Pois é, também aconteceu comigo.
A escrita da Kate Morton é incrível, cativante, minuciosa, criativa: sensacional!!!!
Recomendo qualquer livro dela, todos eles são maravilhosos!
Você começa e se vê já lá dentro, da história, é tão bem cuidada a narrativa, que você está lá também...e de repente, qdo vc acha que já entendeu, não entendeu....rsrs. Tem aquela reviravolta e te pega desprevenida!
Bom demais o encanto!
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Flávia HBS 16/06/2019

Longo... palavras e palavras e palavras desnecessárias
O livro poderia ter metade do tamanho sem nada a perder. A história é interessante mas se torna chata e enfadonha pelo excesso de texto desnecessário e prolixo
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DeiaMolder 10/06/2019

Nesse livro a autora nos leva a um castelo no interior da Inglaterra, onde seus habitantes são personagens de grandes mistérios.
A autora utiliza do artifício de diversos narradores para revelar esses mistérios. Penso que pela quantidade de narradores a história tornou-se cansativa e se estendeu demais para chegar ao desfecho.
O enredo é interessante, muito por sinal, mas poderia resolver-se antes.
O livro é bom.
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Lela Tiemi 01/01/2019

Uma história linda e surpreendente
"Sua família, seu lar eram construídos sobre um alicerce de palavras, dissera ele muitas vezes; a trama de sua árvore genealógica era feita de frases em vez de galhos. Camadas de pensamento expresso que impregnavam o solo dos jardins do castelo, de modo que poemas e peças teatrais, prosa e tratados políticos sempre iriam lhe sussurrar quando precisasse deles. Antepassados que ela jamais conheceria, que vieram e morreram antes de ela nascer, deixaram um legado de palavras, palavras, palavras, conversando umas com as outras, com ela, de fora de suas sepulturas, portanto ela nunca estava solitária, nunca sozinha." (p. 297)

Edith "Edie" Churchill - uma editora recém-divorciada - esta passando um típico feriado de Ação de Gracas com sua mãe, Meredith, ajudando-a na cozinha, quando uma carta perdida a meio século endereçada a sua mãe finalmente chega a seu destino. A carta lhe teria passado despercebido se não houvesse dois motivos que lhe chamassem a atenção: primeiro, não é comum receber correspondências em um feriado; e segundo, o fato de sua mãe parecer tão abalada com seu conteúdo.

Edie tenta entender o porquê de uma carta antiga abalar sua mãe, perguntando-lhe detalhes sobre ela, e a resposta que recebe é uma curta história sobre o passado. O que é o suficiente para arrefecer a curiosidade de Edia naquele momento, mas sem revelar totalmente os segredos, muito menos revelar o conteúdo daquela correspondência.

Em sua infância, Meredith fora uma das muitas crianças evacuadas que foram separadas de suas famílias e enviadas para o interior da Inglaterra para serem protegidas da II Guerra Mundial. Escolhida por Juniper Blythe - a mais nova das três irmãs Blythe, superprotegida, excêntrica e passional - para residir no Castelo Milderhurst - um lugar que tem “paredes antigas que entoam as horas distantes” -, lar do famoso escritor de "A verdadeira historia do Homem de Lama", Raymond Blythe. Tão apaixonada pelas palavras quanto os membros da família Blythe - as irmãs Juniper, Percy e Saffy e o pai Raymond -, Meredith encontra em Milderhurst um lugar em que se sente como se realmente pertencesse e a amizade que nasce entre ela e Juniper torna o laço de Meredith cada vez mais forte. Mas quando a guerra acaba, Meredith é obrigada a retornar para sua casa e a uma família que jamais compreendeu a paixão da garota pela leitura e escrita.

Fora a carta de Juniper que Meredith recebera naquele dia.

Algum tempo depois, em uma viagem a trabalho, Edie vai parar em uma cidadezinha onde se encontra o castelo Milderhurst - uma construção imponente, majestosa, mas a tanto tempo fechada e sem reformas que partes do castelo esta prestes a ruir, mesmo com os esforços da irmãs Blythe, especialmente a mais velha Persephone "Percy" Blythe em cuidar e manter o castelo, como seu pai lhe pediu antes de falecer. Edie não poderia deixar de fazer uma visita ao castelo onde vivia o seu autor favorito, e é quando então conhece as Blythe e o magnífico castelo Milderhurst em que vivem.

Decidida a não mencionar quem é sua mãe, Edie conhece as senhoras Blythe apenas como uma editora apaixonada pelo trabalho do pai delas. Contudo, Edie tem uma surpresa ao se deparar com Juniper que, segundo boatos teria enlouquecido por conta de um coração partido. Ela age como se o tempo tivesse parado naquele dia de 1941 em que foi abandonada pelo noivo. E quando Juniper vê Edie, a reconhece como Meredith e diz coisas que atiçam a curiosidade de Edie sobre o passado de sua mãe e o envolvimento dela com aquela família excêntrica.

Entretanto o relacionamento de Edie com a mãe, nunca foi o dos melhores. Elas não eram próximas a ponto de dividir segredos ou até mesmo histórias do passado; e as diversas tentativa que Edie faz para se aproximar de sua mãe para que ela lhe compartilhe sobre seu passado naquele lugar fascinante, só a faz se distanciar ainda mais. Porém Edie também tem seus segredos - como o divórcio - com qual não consegue compartilhar com a mãe.

E, as perguntas não querem calar: poderia mesmo alguém ter enlouquecido apenas por conta um coração partido, ou algo mais haveria naquela história? Teria o noivo de Juniper realmente a abandonado ou algo mais acontecera naquele dia? E, qual seria a participação de Meredith em toda a trágica historia que recaíra na família Blythe? Edie insiste em saber a resposta.

Sim, essas são apenas algumas das muitas perguntas que surgem durante a leitura deste romance incrível criado por Kate Morton. Uma história muito bem contada e entrelaçada, com romance, drama e suspense na medida certa; o castelo carrega muitos mistérios, há muitos segredos a serem desvendados nesta trama que em seu desfecho tem suas peças encaixadas perfeitamente.

A narrativa tem grande influência em todo o suspense da trama. De uma maneira genial, Morton consegue mudar a voz da narrativa sem deixar o leitor confuso, intercalando entre a primeira pessoa contada por Edie e em terceira pessoa sob o ponto de vista de diversos personagens que pertencem a trama. A autora é um tanto descritiva e minuciosa, o que às vezes pode incomodar alguns leitores, mas na minha opinião deixou história mais viva e emocionante.

Um livro muito bem escrito com uma história linda e surpreendente, eu fiquei encantada com a narrativa de Morton e, sem dúvida, pretendo me aventurar em outros livros lançados por ela.

Recomendo!

site: livros-esquecidos.blogspot.com
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Luiza 15/07/2014

As Horas Distantes, Kate Morton
Gosto do estilo da Kate Morton, lembra muito Rosamunde Pilcher e Lucinda Reley, alem de que, geralmente as historias dele se passam na Inglaterra, Escocia ou Irlanda na época da II Guerra Mundial. Alia-se portanto o lazer da leitura com aprendizado da Historia.
Nesse romance ela narra a historia de um castelo e seus habitantes, uma familia inglesa de escritores e seus segredos. Romance, tragedias e suspense fazem do livro uma leitura interessante.
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Mi Hummel 01/02/2014

A Ambiguidade de Morton.
" As horas distantes" carrega a mesma atmosfera trabalhada por Morton em " O Jardim Secreto de Elisa". No entanto, ainda prefiro o último.

Toda a trama gira em torno dos mistérios que envolvem o escritor Raymond Blyte e seu estrondoso sucesso - O Homem de Lama. A filha de uma pequena evacuada de guerra carrega a missão de trazer ao mundo o que há por trás de décadas de silêncio. Sussurros que insistem em ecoar pelas paredes do castelo de Midelhurst e que precisam ganhar o mundo.

É uma bela história. E, Kate Morton sempre me surpreende com a sua capacidade em misturar enredos, em envolver variadas personagens e trazer à tona períodos e épocas diferentes, sobrepondo-as. Eu classificaria o gênero como um romance gótico. E, se, em o Jardim Secreto de Elisa eu intuí elementos do romance arturiano, em "As horas Distantes" você quase pode ouvir a mulher do Sr. Rochester perambulando pelo Castelo e sim, eu suspeitei que fosse ela a responsável pelas chamas que engoliram a biblioteca e selaram o destino das três irmãs.

Mas, infelizmente, há um preço caro. Existem momentos que a história parece se arrastar e isso me irritou um pouco. Há uma preocupação da autora em se demorar descrevendo cenas e sentimentos das personagens...E as paradas bruscas de um período para o outro fazem com que você se perca. Eu já havia percebido isso em " O Jardim Secreto de Elisa", mas a autora se recuperava rapidamente. O que não ocorre com " As Horas Distantes." Eu imagino que a autora tenha utilizado esse artifício com o intuito de quebrar o mistério em estilhaços, permitindo que cada personagem contribua com sua parcela na história e sim, confunda o leitor.

Embora Kate Morton seja uma exímia escultora de palavras - gosto como ela descreve sensações e pensamentos - isso se estendia tanto que cansava. Eu me peguei pulando parágrafos porque sabia que se tratavam de lamentações ou o verniz da personalidade de alguma personagem.

De qualquer forma, Kate Morton não decepciona.
É incrível percorrer as paredes frias de Midelhurst e conhecer a história das três irmãs - Percy, Saffy e Juniper.

O final é irritante e arrepiante. Sim, porque, Kate estilhaçou em pequenas partes o mesmo evento, visto de diferentes ângulos e motivados por diferentes pensamentos que você se vê em um redemoinho! Se sentindo perto do desfecho e ao mesmo tempo tão longe! Foi excruciante.

Então, eu confesso: o estilo de Kate Morton pode me cansar, mas também me causa fascínio.
Jaci Mattos 05/01/2015minha estante
"Mas, infelizmente, há um preço caro. Existem momentos que a história parece se arrastar e isso me irritou um pouco. Há uma preocupação da autora em se demorar descrevendo cenas e sentimentos das personagens...E as paradas bruscas de um período para o outro fazem com que você se perca. Eu já havia percebido isso em " O Jardim Secreto de Elisa", mas a autora se recuperava rapidamente. O que não ocorre com " As Horas Distantes." Eu imagino que a autora tenha utilizado esse artifício com o intuito de quebrar o mistério em estilhaços, permitindo que cada personagem contribua com sua parcela na história e sim, confunda o leitor."

"Embora Kate Morton seja uma exímia escultora de palavras - gosto como ela descreve sensações e pensamentos - isso se estendia tanto que cansava. Eu me peguei pulando parágrafos porque sabia que se tratavam de lamentações ou o verniz da personalidade de alguma personagem."

Você conseguiu expressar os mesmos sentimentos que eu nutri acerca do livro. Também pulei inúmeros parágrafos e páginas pois achei a narrativa cansativa e monótona, as vezes até repetitiva. Não gostei que a elucidação final tenha se dado apenas para os leitores, deixando os personagens na ignorância e com lacunas não preenchidas.
Em relação ao personagem Meredith, achei que a mesma não teve um papel crucial na trama, contribuindo apenas como um elo para a participação de Edith e Tom no enredo.
Não vou dizer que apesar de tudo a autora me fascinou. Pelo contrário, estou receosa de ler o próximo da minha lista, que é A guardiã dos segredos perdidos e me decepcionar novamente. Kate Morton é uma autora que, até então, estava entre as minhas preferidas.


Mi Hummel 24/01/2015minha estante
Oi, Jaci! Nos compreendemos perfeitamente! =) Adorei " O Jardim Secreto de Eliza", mas...Este último... Foi como você tão bem se expressou...Narrativa cansativa...Eu ainda não perdi as esperanças com Morton! Por incrível que pareça, eu ainda fico intrigada com seu estilo. Apesar de não ter gostado tanto deste livro, creio que devemos espantar os receios e...Tentar! Acho que sou uma otimista! Vou ver se consigo ler outro livro dela para observar se este estilo se mantém. Só li os dois até agora! Pelo seu comentário...Acho que você deve ter lido outros títulos.


Cris 14/12/2020minha estante
Concordo com você, tem hora que as descrições são longas, em outras quebram o ritmo da trama, mas as histórias são ótimas.




Eduardo 13/05/2013

Bom.
A autora conta uma bela e angustiante história de amor.
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Gersonita Paula 21/02/2013

As horas distantes me aprisionaram no tempo!...
Pronto... Acabei de ler o livro AS HORAS DISTANTES de Kate Morton. Estou 'encantada' pela proeza e sensibilidade da Kate e ao mesmo tempo 'triste' pela densidade dos personagens. Pelas dores de cada um deles. E ela, a Kate, começou esse livro querendo apenas escrever sobre três irmãs que moravam em um velho castelo. Pois é, ela queria apenas as três, rsrs, mas é impossível... Eu me senti ali dentro também! Somos levada pela essência da história criada por essa escritora a passar a habitar os espaços das folhas e dos cantos de cada página, com cada um dos personagens, principalmente quando um nos cala mais forte. Somos levadas a conhecer a palmo o caminho íngreme até aquele teimoso castelo! Onde as horas distantes sussurravam seus segredos... Passei toda a tarde envolvida em todas as sensações que caíram sobre mim. Minha irmã Gildete, leitora mais assídua que eu, me fitou e disse: "É... você está triste, por causa do livro" Respondi: "Amei o livro. Estou triste por causa da dor de Saffy Blythe e das ausências de Percy Blythe. As irmãs Blythe. Habitantes do castelo Milderhurst...

É um livro que lerei novamente, caso minha vida caiba. E sei, que em todas as vezes que o fizer, irei sofrer e chorar da mesma forma que vivi isso durante parte deste mês de Janeiro.

Um livro tem que fazer isso mesmo. tem que mexer na nossa calma e sair 'inventando ventanias' nas nossas emoções. Ler por ler, apenas como um exercício cerebral, não me prende. Eu tenho que me misturar aquilo tudo ali. Tenho que ser um deles. tenho que me envolver e sorrir, e chorar... Seria maravilhoso se fora da ficção isso também fosse sempre e totalmente possível. Por mais que se queira, uma é a dor inventada, embora detalhadamente trabalhada, outra é a dor que deveras se sente...

Fecho os olhos e pareço ouvir o pingar de cada gota de chuva nas grandes tempestades vivenciadas no cume da montanha onde o castelo fora plantado... "a chuva, ele sentia cada gota separadamente, como música, cordas sendo dedilhadas, uma melodia complexa sendo tocada. Eram lindas e ele se perguntou por que nunca tinha percebido isso antes..." (pág 617)

Li e INDICO.

(Gersonita Paula)
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Mari 03/08/2012

Logo em seu romance de estreia, "A casa das lembranças perdidas", Morton me conquistou com sua narrativa minuciosa envolvendo casas grandiosas e antigas, recheadas de segredos, além de seus personagens cativantes e misteriosos.

As Horas Distantes é ambientado no castelo de Milderhurst e gira em torno das irmãs Blythe: as gêmeas Saffy e Percy, e a mais nova, Juniper, filhas de Raymond Blythe, o famoso autor de "A verdadeira história do homem de lama".

O livro é o fio condutor de toda a história, já que o que intriga do início ao fim é a origem de sua história e como sua publicação afetou a família toda.

Romances escondidos, desaparecimento, loucura e tragédias do passado vão sendo desvendados pela curiosa Edie Burchill que visita o castelo para tentar entender o passado de sua mãe, que morou no castelo há muitos anos...

O livro é dividido em 5 partes e tem partes narradas por todos os personagens, o que só o torna ainda mais interessante.

O prólogo do livro é um trecho de "A verdadeira história do homem de lama" e é tão envolvente, que é uma grande pena que seja só um livro fictício dentro de um livro fictício...

Bem que esse podia ser o 4º livro da autora heim? Só uma sugestão...

Stênio 29/08/2012minha estante
Li "O jardim secreto de Eliza" e fiquei encantado por Kate Morton. Suas estórias tem a típica magia que esperamos encontrar em um livro. Não vejo a hora de poder ler este novo livro!


Beth 22/11/2014minha estante
Para os que gostam do gênero, como eu, sugiro "A décima-terceira história", De Diane Setterfield. Adorei.


Márcia Naur 19/03/2016minha estante
Muito bom mesmo Beth!




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