Resenhas - A Cabeça do Brasileiro

Rebekah 30/10/2019

Radiografia interessante da sociedade brasileira... explica muita coisa, o porquê das coisas serem como são... corrupção e a sua aceitação estão muito mais enraizados na nossa sociedade e na nossa cabeça do que imaginamos... aquelas pequenas atitudes, opiniões, pensamentos... para questionar a si mesmo e se julgar antes de julgar o país como está hoje... todos deveriam ler... leitura imprescindível.

Rodrigo.Dias 14/07/2016

Prova de que o Brasil é conservador e cristão
Números podem ser sempre manipulados. Mas aparentemente a pesquisa feita pelo autor deste livro não apresenta problemas. É uma excelente prova contra comunistas e idiotas úteis esquerdistas de como realmente é a cabeça do brasileiro: tradicional, conservadora e cristã. Claro que isso vem mudando com a destruição da educação, da família e da religião realizada pela revolução cultural gramsciana. Mas para você que é conservador, está aí um excelente documento para calar a boca daqueles merdinhas comunas de faculdade e mesmo professores

Wilson 30/08/2014

Entenda o Brasileiro antes de criticá-lo
Um livro que nos leva a entender melhor como nosso país funciona. Apresenta um raio X da sociedade brasileira e demonstra de forma clara e científica a importância da educação para tornar nossa sociedade mais democrática e igualitária.
Em muitos momentos o livro fez minha cabeça explodir ao apresentar dados que me fizeram revisar alguns conceitos e a entender melhor o comportamento do brasileiro.

Kizzy 22/04/2013

Eu esperava bem mais do livro!
A cabeça do brasileiro foi uma leitura meio decepcionante para mim. Não estou em nenhum momento questionando o valor e a amplitude da Pesquisa Social Brasileira (base dos dados do livro), a PESB na verdade me pareceu um trabalho extremamente sólido e metodologicamente confiável. O problema em minha opinião é a forma simplista que os dados são analisados no decorrer dos capítulos.
O autor tenta fazer uma análise com características antropológicas, mas baseado em dados pura e simplesmente quantitativos, o que me parece tendencioso. O que quero dizer é, que se você tem um resultado quantitativo de que pessoas de baixa educação formal declaram que cometeriam algum tipo de corrupção em índice mais elevado do que declaram os indivíduos de curso superior, isso é irrevogável. Daí a afirmar que a conclusão disso é que, se todos fizerem um curso superior haverá uma diminuição da corrupção, é um caminho muito mais longo do que o meu senso crítico pode aceitar. Como é possível admitir que esse resultado só tem uma variável? Quer dizer, será que as pessoas que foram a uma universidade realmente são menos corruptas ou essas pessoas entendem melhor o objetivo de uma pesquisa e simplesmente se declaram menos corruptas? Será que se você forma alguém em uma universidade a sociedade automaticamente melhora? Não posso afirmar com base científica se alguma dessas perguntas tem sentido, exatamente porque não tenho base nenhuma para isso, mas ao que me parece, nenhuma dessas ou outras variáveis foram consideradas, e portanto, o autor também não as tem.
Outro aspecto que me chamou atenção no livro é o posicionamento declarado de que o aprimoramento social e econômico do Brasil depende exclusivamente do liberalismo. Em quase todas as conclusões o posicionamento é, o que não é liberal é ruim (inclusive culturalmente), e o que é liberal deve ser nosso objetivo. Acho muito controverso uma pesquisa antropológica usar desse maniqueísmo, principalmente de forma tão declarada.
As únicas duas conclusões que me pareceram mais contundentes foram as que diziam respeito ao preconceito racial, exatamente porque elas utilizaram diversas variáveis, dados e realidades cruzadas. Além disso, as conclusões eram muito mais contidas. Em diversos momentos nesses casos o autor afirma que há indicativos disso ou daquilo, e que apontar soluções diretas não demonstraria a realidade. Em minha opinião ele deveria ter usado esse conceito em todas as partes do livro, algo que não foi feito.
Em conclusão, o autor afirma que a pesquisa aponta que a teoria de Roberto DaMatta que defende que os problemas brasileiros são culturais e históricos e não só educacionais foi desconstruída pelo livro. Eu não fiquei convencida disso, na minha opinião a Pesquisa apenas aponta que quem tem educação superior se declarou mais liberal e menos problemático em diversos aspectos, mas isso não permite concluir que formando cidadãos em universidades isso vai terminar, exatamente porque como afirma Roberto DaMatta, existem inúmeras variáveis culturais, históricas, antropológicas e sociais nesse comportamento, e não somente educacional.
Desta forma, considero a pesquisa valiosíssima, porém a leitura das discussões deve ser feita com muito cuidado e senso crítico, caso contrário, melhor não fazê-la.

Luís Fernando 22/11/2010

Não compre, pegue emprestado.
O livro tem várias páginas, muitas delas recheadas de tabelas, letras grandes, espaçamentos enormes e partes em branco sem justificativa nenhuma.

De ponto positivo só posso dar dois: os números em sí, que quando não são tirados de perguntas totalmente tendenciosas que não revelam nada, são muito úteis e não tem como mentir; outro ponto positivo são as poucas constatações que nos mostram como o Brasil é um país levado totalmente pelo "jeitinho".

De negativo é todo o resto: As perguntas são obtusas na maioria das vezes, abrindo espaço pra interpretação de qualquer um, sem falar nas interpretações do autor que são terríveis - para ele se uma pessoa prefere que sua filha case com um branco isto só pode significar racismo e preconceito, nunca uma preferência estética.

No fim ele se contradiz, passou o livro inteiro defendendo o liberalismo moral e político, mas termina por ser a favor da política de cotas e do aumento do ensino superior; e pasmem, para que assim o Brasil fique mais liberal! Não há nada mais comunista que o ensino superior no Brasil, se há algum pensamento liberal nesta nação e sua maior concentração se dá no ensino superior isto só mostra que os que tem mais acesso à informação são justamente os mais escolarizados.

Enfim, quem não tem o que fazer, ouviu falar da polêmica e quer conferir, ótimo.. Fora isso não recomendo a perda de tempo. Ao contrário do que muitos liberais e conservadores falaram, este livro passa longe de agradar a direita.

Raquel Lima 18/05/2010

Sem novidade...mas triste.
Em uma análise de pesquisas do Antropologo Roberto da Matta, o autor discorre sobre vários pontos da conduta do brasileiro, sua forma de pensar e agir. Infelizmente, não há grandes surpresas. Vemos o jeitinho brasileiro ser aceito, o público sendo de responsabilidade do governo, o racismo, a sociedade hierarquica, e outros pontos que sabemos e tentamos fechar os olhos. Ele não se aprofunda muito em sua análise e nos deixa com o sentido de " eu já sabia"...mas para ser usada como referência bibliografica é válido.

cesinha 12/04/2010

Muito bom!!!
Tão bom que usei como fonte para minha monografia. Todo brasileiro deveria ler para conhecer um pouco nossa verdadeira identidade.

zolotar 27/03/2009

Aqui é o país do achismo e da solucionática de botequim. Este livro foi esculhambado pela esquerda na época do seu lançamento, porque joga por terra vários de nossos mitos acerca do nosso povo. E joga com base em estatística e uma pesquisa séria, coisas raras aqui. Imprescindível e importantíssimo livro para quem quer entender este país.