A livraria

A livraria Penelope Fitzgerald




Resenhas - A livraria


50 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Livroterapia MS 14/12/2023

Uma novidade
Não conhecia a autora, mas curti muito a escrita dela. Fiquei bem chocada com a maneira em que viam a importância de uma livraria.
comentários(0)comente



Mary's 01/04/2022

Triste. É a definição dessa leitura. Não porque a história seja triste, mas porque não tem uma história. Não tem uma trama envolvente, não tem clímax, não tem emoção. Grande parte do livro é de descrição que não acrescenta em nada na história. O final é tão ruim quanto o resto do livro. Ainda bem que tem poucas páginas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gramatura Alta 20/03/2018

Penelope Fitzgerald é uma autora inglesa que viveu entre 1916 e 2000, faleceu aos oitenta e quatro anos de idade, e, hoje em dia, faz parte da lista dos maiores escritores de todos os tempos. Em 1978, ela escreveu A LIVRARIA, uma novela sobre o comportamento das pessoas inseridas em uma sociedade conservadora e egoísta, que habita uma pequena cidade do interior do Reino Unido.

Para quem não conhece o gênero novela (não, não é aquilo que passa na Globo), é um termo em desuso que engloba obras literárias. Para você entender melhor, vou trazer um pequeno trecho que Victor F. Gomes, Publisher da editora Morro Branco, enviou para os blogs parceiros e que faz parte de uma iniciativa de trazer obras desse gênero para o Brasil:

“Enquanto no romance a estrutura apresentada é mais lenta e densa, as novelas tendem a ser muito mais econômicas, focando em um evento principal ou um grande conflito, e dando ênfase à história que é contada. Assim, mesmo com um número reduzido de páginas, os autores conseguem estruturar narrativas incríveis, seja nas ideias apresentadas em clássicos como A Revolução dos Bichos ou A Metamorfose, ou na construção dos universos fantásticos de O Pequeno Príncipe e a Máquina do Tempo. No Brasil, a terminologia nunca foi muito utilizada, de modo que as novelas acabam sendo comumente chamadas de romances ou de forma ainda mais simples, livros. Mas nos Estados Unidos, o uso da expressão vem crescendo em importância, especialmente no mundo da Ficção-Científica e Fantasia, com os principais prêmios do gênero, como Nebula, Hugo e Locus, criando categorias específicas para premiarem as principais novelas do ano, e grandes editoras internacionais, como a Tor, criando setores especiais dedicados à categoria.”

Assim, a história de A LIVRARIA pode ser lida de uma só vez, em um par de horas, o que torna a experiência mais densa de acompanhar a trajetória de Florence, uma viúva que deseja abrir uma livraria, a única da cidade, em uma velha mansão, mas que precisa vencer um embate contra Violet, uma mulher rica e influente que tem planos diferentes para a referida mansão.

A escrita de Fitzgerald é uma das coisas mais belas que já li. Em sua narrativa, existe a mistura de um humor negro, junto com uma crítica social ácida, que consegue entregar ao leitor uma mensagem bastante realista de como o ser humano é pomposo, egoísta e cruel. Mais do que isso: Fitzgerald brinca com o destino ao apresentar soluções para que Florence consiga vencer e manter sua livraria, para logo em seguida, destruir tudo com acontecimentos inesperados e que deixam o leitor sem chão.

Além de Florence e Violet, todos os demais personagens, por menos que eles apareçam durante a história, são apresentados e trabalhados de forma tão competente, tão direta, que é impossível o leitor pensar que eles não existam, que não seja uma réplica de alguém que a autora conheceu em algum momento de sua vida. Todos eles possuem características tão distintas, personalidades tão facilmente identificáveis, e tudo feito em tão poucas linhas e com tão pouca participação, que o leitor pode duvidar de que leu tão poucas páginas.

Entre esses personagens, preciso destacar três em especial: Christine, a pequena garota de dez anos de idade, que ajuda Florence na livraria e que se torna a peça chave do sucesso da empreitada, mas que também se torna o seu ponto fraco; o velho Sr. Brundish, o fiel aliado e conselheiro de Florence e o único capaz de enfrentar Violet de igual para igual, mas que o destino se encarrega de tratar; e Milo, o rapaz que passa a trabalhar mais para o fim do livro na livraria e que representa o fato de que amizades que parecem verdadeiras, podem, na verdade, representar a mais pura falsidade e maldade.

Todos os três possuem uma importância fundamental na construção e conclusão da história, todos os três representam o que existe de bom e de ruim nas pessoas, todos os três passam uma mensagem de aprendizado ao leitor, mas não um aprendizado singelo, mas aquele aprendizado que é dado como um tapa no rosto, para não ser esquecido, mesmo que isso cause uma tristeza imensa.

Tristeza. Essa é uma das características das histórias de Fitzgerald. Ela é uma das autoras que menos tem pena dos sentimentos de tristeza que impregna no leitor. Em A LIVRARIA, como em quase toda as suas obras, você vai se deliciar com a narrativa, com os personagens, com a criatividade da história, com os detalhes, sempre tão condensados, mas completos, com a forma como tudo caminha para o clímax... então, de surpresa, Fitzgerald irá apertar seu coração de forma impiedosa, direta, sem qualquer pena, e você irá chorar.

Mas sabem o que é mais incrível? A tristeza, e acreditem, ela é enorme no fim de A LIVRARIA, irá afetar você, mas você não ficará deprimido, eu não fiquei, porque você compreenderá que a vida é exatamente dessa forma, você sentirá que no fim, apesar do que está sentindo, apesar de você estar chorando, você aprendeu algo que não esquecerá para o resto de sua vida. E isso, isso, é o que torna um livro excepcional!

Ah, uma dica importante: existem dez páginas de uma apresentação escrita por David Nicholls, autor de vários best-sellers, que disseca toda a obra de forma muito, muito interessante, explicando vários trechos e contando um pouco da vida da autora, mas essa apresentação está carregada de spoilers, inclusive da conclusão, então não leia antes de terminar o livro. Mas não deixe de ler após, porque é imperdível.

Enfim, A LIVRARIA não é apenas um livro espetacular, é um livro necessário, indispensável, que virou filme e que irá estrear nos cinemas ainda este ano. Então, você, não se atreva a deixar de ler!

site: http://www.gettub.com.br/2018/03/a-livraria.html
Helder 05/04/2018minha estante
Não achei tudo isso, mas curti sua resenha. Até acho que autora teve a intenção de contar esta história que vc descreve, mas não foi capaz de me atingir. Há tempos não lia um livro com personagens tão chatos.




Rafael 24/03/2022

A premissa do livro é interessante. A repercussão negativa que uma livraria pode ter numa cidade nos final dos anos 50 só me indica a similaridade com os dias de hoje, não pela repercussão negativa, mas pela completa falta de presença das mesmas (as livrarias) ainda mais depois da pandemia.

A narrativa do livro não é pesada e os personagens, a que se faça total justiça, são muito bem trabalhados, não deixando de lado aquele provincianismo típico dos ingleses.

Minha opinião sincera é de que a narrativa poderia ser melhor construída e o final um pouco mais desenvolvido. O filme (que foi por onde conheci o livro) me chamou mais atenção e entendo perfeitamente porque algumas partes ficaram excluídas da filmagem.

Trata -se de um livro que merece uma chance, não tem nenhuma características particular para indica-lo a não ser o tema da livraria, que para bibliomaniacos como eu, interessa bem mais do que o enredo em si
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bianca 29/02/2020

Ruim
Personagens sem carisma, enredo fraco, não simpatizei em nada com a história
comentários(0)comente



Fimbrethil Call 03/10/2009

Muito bom!
Muito bom esse livro que com muita sensibilidade conta a luta de uma mulher que só queria ter uma livraria na cidade pequena onde morava, no litoral da Inglaterra, mas que teve que se bater contra os preconceitos dos habitantes do local.
comentários(0)comente



Maí­ra 28/09/2018

A Livraria
Por meio de uma narrativa simples e delicada, Penélope Fitzgerald constrói uma história que, embora seja bastante descritiva, é tão bonitinha, agradável e envolvente que acaba sendo bastante fluida. O leitor chega ao final do livro quase sem perceber de tão rápida a leitura.

Porém, um dos motivos para esta ser uma leitura tão tranquila e rápida é também um de seus defeitos, que é a sua linearidade. Pois ao mesmo tempo que esta linearidade garante a fluidez da leitura, também me passou a impressão de que faltou ir além; de que existiria muito mais a acontecer naquele contexto e de que os personagens teriam muito mais a evoluir.

“Um bom livro é a preciosa força vital de um espírito superior, embalsamado e entesourado para que alcance vida além da vida”.

É impossível, porém, como leitores apaixonados que somos, não nos encantarmos pela personagem e por sua teimosia em trazer uma livraria para uma comunidade não-leitora, que a vê e a seus livros sempre com muita desconfiança e, até, como uma real ameaça. É interessante pensar, inclusive, em como há muitos contextos, no Brasil e em outras partes do mundo, em que abrir uma livraria é também, ainda hoje, 60 anos depois do tempo em que se passa essa história, visto com desconfiança e como uma grande ousadia.

Um dos pontos mais interessantes do momento histórico em que a obra se localiza é a questão que surge em torno do lançamento do romance Lolita que, se até hoje permanece bastante polêmico, podemos apenas imaginar qual não seriam as consequências da presença desse livro em uma cidade pequena inglesa nessa época.

Além da discussão acerca do conteúdo escandalosa da obra, também vemos surgir nesse momento da história a preocupação em distinguir o que seria considerado criticamente bom, o que é uma grande obra de literatura, do que vende bem ou, até, do que ela, pessoalmente, considera uma leitura agradável. Em que obras investir enquanto dona de uma livraria? O mais importante é a obra-prima ou o que as pessoas desejam?

“Confio em meus julgamentos morais, sim, mas sou uma varejista; não fui instruída para entender as artes e não sei quando um livro é uma obra-prima ou não.”

Sobre a adaptação para o cinema, acho interessante comentar que ela é bem próxima da obra original e, até, parece esforçar-se para dar ao expectador um sentido, uma conclusão mais completa que a fornecida pela autora, preenchendo lacunas de forma distinta da oferecida pela obra de Penélope Fitzgerald. É um dos poucos casos em que considero que as mudanças feitas pelo filme funcionaram a favor da história original, assim como considero esta capa uma das poucas que conseguem pegar o filme e fazer dele uma capa de livro interessante. Recomendo tanto a leitura quanto o filme para todos os utópicos amantes da literatura.

site: http://resenhandosonhos.com/a-livraria-penelope-fitzgerald/
comentários(0)comente



Alexandre | @estantedoale 29/08/2022

SE TENTAREM TE DERRUBAR, ABRA UMA LIVRARIA
Nesse romance de época (se passa no final da década de 1950), Penelope Fitzgerald não economiza em personagens sarcásticas. A própria protagonista usa o artifício a seu favor em vários momentos – e isso me atrai bastante.

Florence Green, que acompanhamos em “A Livraria”, é uma viúva que decide começar seu empreendimento em uma antiga casa no distrito de Hardborough, na Inglaterra. Para seu azar, uma das habitantes mais influentes do pequeno lugar cercado de pântanos não lhe é muito simpática.

Durante as 160 páginas, fofocas correm soltas – pessoas “ajudando” Florence sem ela ter realmente solicitado, boatos e investidas para comprometer a livraria Old House. Mas Florence atura e usa tudo a seu favor, até determinado ponto.

Já falei sobre o filme em um vídeo, e me surpreendi por ele ser INCRIVELMENTE fiel ao livro – exceto pela relação de Florence com o velho Sr. Brundish e o final da história, que no filme é bem mais emocionante.

Há uma facilidade tremenda em identificar personagens planos e redondos na obra, o que é ótimo para seu desenvolvimento. Mas a escrita de Fitzgerald não é fluida. As poucas páginas só não se arrastam mais por conta de todos os trechos impactantes no livro. Além disso, autora apresenta diversas ideias que, certamente, vão além da ficção.

Sem falar na habilidade que Penelope Fitzgerald teve de “enfiar” lições de marketing e negócios na trama. Ver a personagem aplicando conceitos utilizados até hoje na livraria é inspirador.

No mais, “A Livraria” não é um romance rápido. Não traz reviravoltas chocantes. Tudo acontece muito lentamente, mas esse é o ritmo certo para a história. E concordo que o leitor precisa saber o que o aguarda antes de lê-lo.

site: instagram.com/estantedoale
comentários(0)comente



Nyck 19/07/2020

Curto, simples e sem grandes pretensões.
"A livraria" é um livro curto, simples e sem grandes pretensões. A história não é muito aprofundada e termina sem ao menos um grande momento. Não teria como descrever esse livro para alguém,pois ele não parece ter um história, mas apenas 116 breves páginas que não leva o leitor a lugar nenhum.
comentários(0)comente



Aline221 12/01/2023

Esperava mais
Leitura muito fraca, personagem principal pouco cativou e a escrita deixa a desejar. São poucos os diálogos e quando ocorrem são fracos, a narração por vezes pouco explica os acontecimentos. Personagens muito rasos, que não são bem desenvolvidos e ao final deixam muito a desejar.

O final então, desanimador.
comentários(0)comente



Shdj 27/05/2022

<3
adoro esse livro e o filme é um dos meus favoritos. chorei bastante e me apeguei ate mesmo aos personagens menos importantes. o livro é basicamente sobre uma viúva que deseja abrir uma livraria, pessoas incertas quanto a isso, muita burocracia e uma velha insuportável atormentando a coitada da florence.
dava pra ser melhor, mas mesmo assim eu adoro esse livro.
comentários(0)comente



skuser02844 15/01/2021

No começo me perdi kkk desacelerei, depois peguei gosto e acabou! Kkk
comentários(0)comente



Gabi Mercês 09/03/2023

Não sei se foi o livro ou se foi eu, mas não consegui entrar na história por inteiro. Apesar de ser um livro pequeno demorei pra terminar porque não consegui me conectar com a história
comentários(0)comente



50 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR