Resenhas - A Espada do Destino

Viviane @litenatura 13/02/2020

Surpreendente
Gostei de todos os contos deste livro. Muito bom!

Virlaine 30/05/2020

Gostei do livro, achei melhor do que o primeiro, e já quero ler o terceiro

Mariane 13/05/2022

"? Agora, ficaremos juntos, não é verdade? Ficaremos juntos para valer, não é? Diga, Geralt! Para sempre! Diga!
? Para sempre, Ciri.
? Assim como diziam, Geralt! Assim como diziam... Sou seu destino? Diga, Geralt! Sou seu destino?
? Você é algo mais, Ciri. Algo mais."

Sem dúvida este livro superou as minhas expectativas, principalmente com o final que foi simplesmente perfeito.
Me diverti com os trabalhos do Geralt e com os personagens que aparecem neles, todavia, creio que por mais divertidos tenham sidos, Andrzej poderia ter reduzido a quantidade de livros em três ou quatro da estória principal e feito um livro de contos dos "Trabalhos do bruxo", pois estes trabalhos em nada acrescentam na estória principal.

O livro inacreditavelmente fluiu depois que Yennefer decide ir embora, abandonado Geralt após ela ficar em dúvida com quem deveria ficar: O Bruxo ou o Feiticeiro.
Yennefer é uma personagem que tinha tudo para ser maravilhosa, no entanto, foi mal construída, seu excesso de soberba e arrogância é desagradável. Ela trata Geralt muito mal, e piora ele aceitar e rastejar por qualquer tipo de demonstração de afeição que ela lhe dá. Constatando que o relacionamento que eles mantêm é tóxico e intragável.
Eu juro que tentei vê-la pelo lado da fascinação que Geralt a vê, mas não consegui, não consegui criar qualquer simpatia pela feiticeira. Infelizmente ela é o interesse amoroso do Geralt, portanto, terei que aturar a sua insipidez ao longo dos livros.

Para mim, os pontos altos foram finalmente a aparição da Ciri e da mãe de Geralt, Visenna, uma feiticeira que, contra a natureza que se é criada, conseguiu engravidar.
Não esperava mesmo que a feiticeira que engravidou mencionada no primeiro livro fosse a mãe de Geralt e isso foi uma grata surpresa. Eu quero muito que isso seja mais explorado no futuro, e se não for, até o momento, será um dos três maiores erros de Andrzej (o primeiro é a banalização de assédios e o segundo é Yennefer).

O relacionamento de Ciri com Geralt é extremamente prazeroso de se ler, desde o primeiro encontro ao reencontro, sendo notável a sintonia e o amor fraternal que nutrem um pelo outro.
Ansiosa para ver mais da interação deles e de uma Bruxa poderosa surgindo.
"? Detesto você.
? Isso é terrível, Ciri. Você me acertou direto no coração.
? Sei disso ? respondeu a pirralha, séria, dando mais uma fungada e aninhando-se melhor nos braços do bruxo.
? Durma bem, Ciri ? murmurou ele, aspirando seu cheiro de pardal."



Obs.: Novamente me incomodou a brandura que foi tratada o assédio que Yennefer sofreu no início do livro. Foi tratado como algo "natural", sendo que foi algo repugnante.

Roberta 04/04/2020

Ando farta de livros com teor machista
Sabem por que dei a nota 2.5 a este livro (no fundo, querendo dar até menos)? Não foi devido à má elaboração de enredo ou personagens, não foi por falta de criatividade do autor ou problemas de estrutura, coerência textual, nem nada do tipo... foi simplesmente devido ao fato de que as mulheres são praticamente nulas na história. Isso mesmo: nulas. Mudas e surdas, quando não putas, más, vingativas e perversas... o perfeito estereótipo, não acham?

Mesmo a personagem Yennefer, considerada poderosa e de personalidade forte, é tratada de modo humilhante e degradante. Há uma cena que me chamou particularmente a atenção, pois, quando vão à caça do dragão (não se preocupem, não haverá spoilers significativos), alguns caçadores rasgam a parte da frente do vestido de Yennefer e a deixam exposta. Logo em seguida, outro personagem, Jaskier, começa a se aproveitar do momento vexatório de Yennefer e permanece encarando seus seios descobertos. Ainda que ela peça para ele parar, ele segue com comentários insolentes e ri da sua situação. Pode parecer pouco, pode parecer uma cena de mal gosto qualquer, mas vocês não sabem como eu me senti humilhada junto com a Yennefer, como se fossem meus próprios seios lá expostos a um bando de idiotas, que ainda acham graça do momento e caçoam de mim.

Não foi um fato isolado. No livro, as mulheres quase não têm falas. Quando têm, são ínfimas participações. Estão lá apenas como rostos bonitos, ou como bocas escancaradas para gritar de medo quando algum monstro aparece. Mesmo a rainha Calanthe não possui participação significativa na trama. O que dizer disso tudo? Seria demais pedir que os escritores parem de retratar as mulheres como coisas expostas a seu bel prazer? Seria muito pedir que tenham participação maior do que quando chega a hora do sexo? Nós somos muito mais do que um corpo, do que um monte de carne. E não suporto pensar que este livro, dentre tantos outros livros, não foge à regra de pensar na mulher como um estereótipo.

Não me levem a mal, eu gostei da história de um modo geral. Ela é divertida na maioria das vezes, mas este fato particular me incomodou e muito e estragou qualquer encanto que pudesse me fazer apaixonar. Na minha opinião, os livros devem servir como uma espécie de crítica social, devem apontar o que está errado, devem contestar e levantar os problemas sociais, não apenas reprisá-los ao pé da letra como se fossem normais. Eu quase não leio livros que tenham este tipo de conotação, pois me sinto enojada e com raiva. E me decepcionou imensamente o fato de este livro que escolhi para ler por diversão ter me proporcionado tamanha repulsa.

Eu lerei os próximos livros da série, todos eles, pois quero avaliar se esta minha percepção da obra realmente estava entranhada na cabeça do autor ou se era apenas uma tentativa de realizar um retrato fidedigno da Idade Média, mas com intenção de criticá-lo. Quero ter a certeza de que não estava enganada. Porém, também quero deixar clara minha opinião para que futuros leitores possam refletir se realmente desejam se expor a este tipo de trama.

Rê Lima 24/09/2020

Esse foi o livro que eu mais gostei até agora. Todos os contos foram interessantes e eu absolutamente ADORO as interações do Geralt com o Jaskier.

BRU 06/11/2020

Cada dia mais apaixonada pelo Geralt, e o mundo que o engloba!!!! Ansiosa pelo terceiro livro da saga!

Laris 19/04/2021

Que salto de qualidade!
Se o primeiro livro foi meio arrastado, esse segundo compensou muito. OK, os primeiros contos parecem que não tem propósito no início, mas quando vc lê "um pequeno sacrifício" (que coisa linda, Essi rainha injustiçada) e "Algo mais", o livro vira outra coisa! Até a série da Netflix, que fiz a cagada de assistir primeiro, fica diferente... pois a linha do tempo foi bagunçada de tal forma que.... Meu Deus!!!
Estou com expectativas altas para os próximos volumes!

Rodrigo.Artioli 06/03/2020

Fraco...
Cansativo, me empolguei somente no último conto....

Leandro 16/03/2015

Tema adulto, mitologia interessante e humor inteligente
Excelente livro! Normalmente a forma de contos, pelo menos para mim, parece não gerar tanto interesse a fim de me manter (o leitor) engajado. No entanto, devido à diversas relações entre os contos, na forma de personagens que aparecem mais de uma vez e histórias que são lembradas, A espada do destino conseguiu me prender de tal forma que me dediquei inteiramente a ele até terminá-lo. O segundo livro da série supera bastante o primeiro, chamado de Último desejo. Muitos personagens importantes estão presentes, e geram relação inclusive com a série de jogos The Witcher, da desenvolvedora CD Projekt Red. É neste livro que é introduzida certa personagem importante que os jogadores já queriam conhecer há tempos. Resumindo, o livro é uma ótima experiência de leitura, com tema bem adulto e pitadas de humor inteligente.

Sabrina 17/06/2020

Neste livro pudemos aprofundar um pouco mais nos personagens!

Jeniffer 02/03/2020

ok
É uma escrita leve, mas a linha temporal é bem desorganizada. Não curto muito isso de não sinalizar o tempo e deixar a mercê no leitor, fica confuso.
Para mim quem rouba a cena toda vez que aparece é o Jaskier.

Lu 25/11/2020

Um pouco decepcionada
Terminei de ler o último conto de "A espada do destino" me sentindo, em partes iguais, curiosa para saber mais e, ao mesmo tempo, com uma leve, porém persistente, sensação de desapontamento.

Explico melhor: embora eu tenha visto um amadurecimento na escrita do Andrzej, um maior desenvolvimento na personalidade do Geralt e a perspectiva de suas futuras aventuras ao lado de Ciri, eu não consegui afastar totalmente o fato de que, por duas vezes, eu pensei seriamente em abandonar o livro.

Sendo direta: achei os 3 primeiros contos chatos. Sim, bem escritos, com boas cenas de ação, mas muito arrastados. Especialmente o segundo. A história fica incrivelmente chata com a Yennefer,. Compreendo a história do destino, compreendo que o autor pense que Geralt e Yen combinem, mas ele não conseguiu me convencer de que eles se amam. Ou melhor, Geralt ama Yennefer. Mas Yennefer, definitivamente não ama Geralt.

O resultado é que, embora seja até interessante ver o brucutu das capas dos livros, tão poderoso e implacável, correndo atrás e levando vários foras, no final, a sensação é ruim. Porque o Geralt, apesar de toda a fama, é uma boa pessoa. A gentileza com que ele trata Ciri, tem paciência com as maluquices de Jaskier e as inúmeras demonstrações de compaixão e caráter ao longo dos contos fazem com que eu torça pela felicidade dele... só que o autor tem outros planos. Então, fica um pouco complicado.

E, embora eu dê até os parabéns ao autor pela construção ousada de Yennefer, no fundo, eu quero é vê-la pelas costas. A personagem é simplesmente insuportável. Não apenas pela maneira como trata o Geralt. É por ser nojentinha mesmo.

No todo, o que pesou para eu dar uma nota mais baixa do que a de outros colegas skoobers foi a irregularidade dos contos, . Os 3 últimos são bons, em especial, o penúltimo, que é excelente. Mas não vou negar que estou pensando seriamente em deixar para acompanhar a história - embora existam várias diferenças - através da série.

Recomendo, com várias reservas.

Camis Morket 22/05/2020

A espada do destino
A Espada do Destino, de Andrzej Sapkowski é o segundo livro da saga do bruxo Geralt de Rívia. Este, assim como o primeiro, também é separado por contos e a cronologia é menos confusa.
Nesse livro a relação entre Geralt e Yennefer fica mais profunda, porém mais complicada, já que sempre acabam se separando por algum motivo. E o bruxo se vê tentando entender quais seus verdadeiros sentimentos (se é que ele realmente tem) pela feiticeira, enquanto tenta descobrir ele continua suas aventuras com Jaskier atrás de monstros.
Além de sua jornada sentimental por Yen ele também vive uma luta contra o destino, descobrindo se ele existe realmente ou é apenas história e suas coincidências.
Aqui também vemos a nova personagem Ciri, que faz parte da lei da surpresa de Geralt, achei a parte dos dois bem interessantes e faz com que a gente se pergunte junto ao bruxo como o destino pode funcionar.
Todos os contos são ótimos, mas os que contém mais aventuras (ou seja, sem a Yennefer), achei muito melhores e mostram as várias habilidades do bruxo.
Minha única ressalva com o livro é que com a Yen, Geralt parece muito mais romântico do que deveria ser, já que ele é chamado de “o carniceiro de Blaviken”.

site: https://instagram.com/bibliotecadederry/

Caabiagi 12/11/2020

Amor infinito por essa saga
No começo eu fiquei desanimada pra ler, achei que não seria tão interessante quanto o primeiro. Mas esse livro te surpreende. É maravilhoso! E temos finalmente a presença da nossa queria Ciri! O final é maravilhoso, nos faz realmente acreditar no destino.

Alisson 02/02/2021

Arrastou tanto que quase abandonei.
Diferentemente do livro 1, neste aqui nem todas as narrativas tem uma real conexão com o "todo", como as aventuras com o Jaskier, por exemplo.
Parecem histórias avulsas, como se fossem contos.

Dos 6 "capítulos" (ou contos) do livro, só salvam o primeiro e os dois últimos.
Por diversas vezes, cogitei abandonar a leitura. Dei um tempo de uns 20 dias e mesmo assim foi uma tortura passar pelo "meio do livro".

E sempre que o Jaskier aparece, sinto que vem história ruim por aí. Ele me irrita -.-'
Dos livros que já li, não me recordo de ter tanta aversão de um personagem secundário como tenho dele.

Não é incomum o nível cair no segundo livro e geralmente melhorarem (torço para que sim) nos demais.
Pretendo ler o terceiro livro.