Ausência

Ausência Flavia Cristina Simonelli




Resenhas - Ausência


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Fernanda 10/12/2013

Resenha: Ausência
Resenha: “Ausência” narra sobre o contexto de duas famílias, os dramas e os sentimentos e ainda aborda a respeito da doença de Alzheimer e de como se torna devastadora a cada dia que passa, seja para o próprio doente quanto para as pessoas que convivem ao redor. E claro que envolve muito mais que dor, medo e luto, mas nesta obra em especial a autora quis mostrar o quanto a doença pode ser uma experiência transformadora, uma reflexão sobre a preservação da memória e um aprendizado constante.

Ervin de Apolinário era professor de universidade e percebeu que estava esquecendo alguns detalhes, como o discurso para seus alunos ou o caminho até a padaria perto de sua casa. O problema é que ele sempre foi muito teimoso e mesmo que sua esposa o pressionasse a ir numa consulta, ele se mostrava irremediavelmente firme em suas opiniões, já que apesar dos esquecimentos se sentia bem. Aos poucos também é perceptível sua mudança, ficando cada vez mais emocional, nervoso e com raiva. Sua mulher estava ficando sem paciência e cansada pelo marido fazer tantas trapalhadas.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/12/resenha-ausencia-flaviasimonelli.html
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gleicepcouto 14/08/2012

Um bom livro, mas que tinha potencial para ser extraordinário
http://murmuriospessoais.com/?p=4064

***

Ausência (Novo Século) é o terceiro romance da escritora paulista Flávia Cristina Simonelli. Seus outros livros chamam-se A Porta e Paixão e Liberdade, este último também publicado pela mesma editora.

Nesse lançamento, conhecemos o brilhante professor de graduação Ervin de Apolinário, que dedicou anos de sua vida à licenciatura e a estudos, por vezes deixando sua família em segundo plano. Já em idade avançada e ainda lecionando, porém, ele começa a se incomodar com certos esquecimentos que, de início, eram esporádicos, mas que acabam se tornando mais frequentes.

Esse problema faz Ervin encontrar o neuropsiquiatra Daniel, que começa a tratar do professor. Após alguns exames iniciais descobre-se que os 'esquecimentos simples' eram somente o início de algo muito mais sério: a doença de Alzheimer. O médico, que já tem um histórico doloroso com essa doença na família, sente-se impelido a passar o caso para outro colega de profissão. Não queria reabrir certas feridas que ainda o machucavam. Cada vez mais, entretanto, Daniel se vê envolvido na história de Ervin, mas também na de sua familia, misturando o lado pessoal com o profissional e ultrapassando a linha entre o que queremos lembrar e o que não podemos esquecer.

Tenho que confessar que adorei a sinopse da história desde o primeiro momento que a li. Achei que a história prometia reflexões sobre a vida, amores, dores etc. Então, fiquei ansiosa para ter os livros em minhas mãos.

Até certo ponto, Ausência supriu essa expectativa. Há reflexões interessantes. Questões sobre a efemeridade da vida, o dolorido processo de rever o passado para poder se assumir no presente e por aí vai, são tratados de forma responsável e pertinente pela autora.

O porém ficou na parte sobre a doença. Fato que aprendi muito sobre Alzheimer no decorrer do livro. Flávia descreveu muito bem as complicações da doença e como ela afeta não só o doente, mas todos ao redor. Mas fato também que, por vezes, a narrativa se tornou um pouco didática. Não senti fluidez no modo que a autora tratou do assunto. Também não senti naturalidade nos diálogos dos personagens, que, em certa altura do livro, eram por demais extensos e 'ensaiados'. Quero dizer, os personagens pareciam... personagens. Não conseguia vê-los materializados, como possíveis pessoas reais. Isso se refletia nos diálogos.

A narrativa também conta com muitos flashbacks, o que quebra um pouco a dinâmica da história. Há muitas idas e vindas, muita indecisão e reviravoltas em excesso que acabam por comprometer o desenvolvimento das cenas. Ainda mais com o rumo amoroso que Ausência segue do meio pro final, ofuscando um pouco o tema central da história, saindo da doença para um conflito ético do médico. Em determinado momento Ervin, que eu pensava ser o protagonista, passou a ser personagem secundário.

O interessante mesmo foi o contraponto criado por Flávia; enquanto Daniel fazia uma viagem de volta às suas dores do passado, fazendo com que lembranças se tornassem mais vívidas; de outro lado, Ervin não tinha controle e acabava por cair no labirinto de sua mente, perdendo a memória. A ausência no livro não trata só da de memória, mas de vida - pois é isso que ambos os personagens sofriam por meio do Alzheimer, mas de modo distinto.

A Novo Século fez um lindo trabalho na capa, está de parabéns. Encontrei alguns erros na revisão, mas nada gritante. A sinopse na contracapa, todavia, poderia ter menos informações sobre a história - tem spoiler ali, gente! (rs)

No final da contas, o saldo é positivo. A história é interessante e forte, só tem algumas pedrinhas no meio. Ausência, na verdade, é um livro bom, mas que tinha potencial para ser extraordinário.

A autora estará presente amanhã (15/08), às 16h30 no estande da Novo Século, na Bienal do Livro SP para sessão de autógrafo.

Autor(a): Flávia Cristina Simonelli
Editora: Novo Século
Ano: 2012
Páginas: 279
Valor: $20 a $30
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Zilda Peixoto 28/07/2012

Ausência
Todos que acompanham a Cachola pelas redes sociais sabem o quanto esse livro foi almejado por mim. Tive que lidar com toda minha ansiedade até o seu lançamento. Felizmente, a tortura havia terminado. Recebi da querida Flavia o livro para ser resenhado pelo blog, e mais, autografo com todo carinho. Preciso dizer que me sinto honrada de ter essa oportunidade e poder compartilhá-la com vocês. Enfim, valeu à pena esperar. Ausência é um livro espetacular. Espero poder expressar a magnitude e perfeição de cada parágrafo.

Já havia lido e resenhado Paixão e Liberdade, outro livro de Flavia, mas Ausência conseguiu superar todas as minhas expectativas e ser ainda melhor que seu anterior, apesar de ambos tratarem de assuntos bem diferentes. O livro é tocante e sua narrativa é muito intensa. Ausência narra à história do professor de literatura Ervin e nos relata sua difícil convivência com o Alzheimer.

Ervin era um professor universitário muito renomado e, apesar dos seus 73 anos de idade, não parava um só minuto. Ministrava aulas na universidade, assistia seus alunos em teses e projetos acadêmicos, ou seja, vivia uma vida bem atribulada. Só que Ervin, não poderia imaginar que sua vida estava prestes a mudar radicalmente. A doença dava vários sinais, só que diante de tanto trabalho, Ervin não admitia estar com problemas.

Pouco a pouco, Ervin ia perdendo a noção das coisas. Em suas palestras as palavras se esvaiam, o tremor nas mãos era frequente e seus movimentos se tornavam repetitivos. Apesar de todos esses sinais, ele preferia fingir que nada estava acontecendo e acreditava que era fruto do cansaço e de muitas horas de trabalho. Sua esposa Margarida estava sempre a lhe culpar, repreendendo suas atitudes com ofensas e lamentações. Ela dizia que provavelmente tudo aquilo era reflexo da idade, Ervin estava ficando caduco. Somente sua filha Natasha, psicóloga, separada e que voltara a conviver na casa de seus pais tolerava com paciência as crises de seu pai.

Imaginem a dor de Ervin. Durante anos da sua vida, sua mente fora seu acervo literário, tudo que considerava importante estava sendo pouco a pouco apagado de sua memória. Sua vida nunca mais seria a mesma. Todas as lembranças se dissipariam e pouco a pouco sua memória apagaria os melhores momentos de sua vida.

Diante de tanto sofrimento, Margarida pede ajuda a Dr. Lamartine, amigo e médico da família. Ervin não aceitava a doença e persistia em não procurar ajuda. É por intermédio de Lamartine que Dr. Daniel entra na vida do professor. Dr. Daniel era neuropsiquiatra e também perdera sua avó materna para a mesma doença. Ele não estava pronto para lidar com a doença novamente. Ele precisaria vencer seus fantasmas, relembrar das dores e momentos difíceis que vivera ao lado de sua mãe enfrentando a doença da avó.Tudo era muito difícil para Daniel. Sua avó era sua referência e doía relembrar tudo que ambos sofreram com essa doença tão silenciosa e cruel.

Ao longo da narrativa, Flavia descreve minuciosamente os efeitos devastadores que o Alzheimer provoca e relata a dificuldade do paciente para enfrentar suas limitações. Os sintomas, as reações, todo o sofrimento é descrito cautelosamente e cada detalhe ressalta a pesquisa que, provavelmente tenha sido feita para compor o livro. Se não bastasse a dificuldade de Daniel ter que cuidar de Ervin ele também enfrentava problemas familiares que o perturbavam.
Daniel era casado com Milene e tinha dois filhos. Ele dedicava-se muito aos seus pacientes e Milene cobrava constantemente atenção e dedicação à família. Diante de um casamento conturbado, tendo que superar o drama que vivera com sua avó, Daniel envolve-se cada vez mais com Ervin e toda a sua família. Nesse turbilhão de emoções e feridas mal cicatrizadas, o livro dá muitas reviravoltas e nos surpreende a cada parágrafo.

O livro é narrado em 3ª pessoa em sua maior parte. Em alguns momentos é Daniel que narra sua infância e tudo que sofreu com a doença de sua avó. As histórias se cruzam e se completam por causa do Alzheimer. O tema escolhido por Flavia é muito forte e impactante. O leitor sente-se naturalmente envolvido pela leitura. O livro em geral é um grande ensinamento para leitores leigos que desconhecem a doença e que nunca conviveram com tamanho sofrimento. A cada parágrafo nos envolvemos com o sofrimento de Ervin, o tormento de Daniel e de todos os envolvidos nessa história tão emocionante.

Após a leitura de “Ausência” podemos entender a dor das pessoas que enfrentam o Alzheimer. Outro ponto bem explorado pelo livro é o valor da família, de que maneira ela pode colaborar com o doente. Entre tantos dramas e questionamentos abordados no livro, destaco a importância do amor, da família e do autoperdão.

Quem enfrenta a doença perde a noção do todo, mas a família deve manter-se firme apesar de tudo. É preciso se redimir da culpa, do remorso, da mágoa, do egoísmo e de tantos sentimentos ruins que nutrimos em nossa mente. Ela é responsável por guardar todo nosso acervo emocional e por esse motivo devemos viver a vida da melhor maneira possível e que possamos cuidar com carinho do nosso álbum de recordações: a nossa memória.
Diante de uma doença degenerativa e cruel como o Alzheimer que possamos ficar atentos a tudo que registramos em nossa memória, seja uma lembrança boa ou ruim. Sem ela, somos como um álbum sem fotos.

A escrita de Flavia é impecável. É praticamente impossível não se emocionar com o drama explorado no livro. A diagramação e o trabalho gráfico da editora Novo Século estão deslumbrantes. A capa é muito linda e transmite a dor e o vazio da mente humana. O portador da doença está só e se sente como num quarto escuro, sem mobília e sem vida. Apesar da qualidade gráfica, novamente é preciso destacar os erros que costumeiramente encontramos nos livros da editora. Todos os livros que já li e resenhei da editora sempre apresentam os mesmos tipos de erros.

No caso de “Ausência” encontrei três palavras com problemas na grafia. Felizmente, isso não comprometeu o bom entendimento da história. Mas, volto a dizer: a Novo Século precisa urgentemente ouvir os seus leitores. A editora precisa estar atenta e resolver esse problema tão desagradável. No mais, o livro não deixa a desejar em nada. O papel utilizado é pólen, e por esse motivo, facilita bastante a leitura.

Ausência conta a história de um homem culto de 73 anos, literato e muito dedicado ao seu trabalho, e que perde o seu bem mais precioso: a sua identidade. Ervin sente-se mutilado sem sua memória e terá que aprender da maneira mais difícil a conviver com a solidão e o sofrimento da doença. O livro aborda diferentes formas de ausência: primeiramente, a ausência mental, o esquecimento, o vazio, a incerteza e a fragilidade. Em seguida, a física, com a perda dos sentidos e da coordenação motora. Por fim, a ausência da vida, essa a mais dolorosa de todas, pois o portador de Alzheimer está fisicamente vivo, mas mentalmente morto.

Gostaria de agradecer a Flavia pela oportunidade de ler e resenhar mais uma obra tão rica e prazerosa quanto à sua. Eu super indico a leitura do livro e parabenizo a autora pelo seu excelente trabalho.

O livro foi marcado do início ao fim com post-it. Mas, selecionei os mais fortes entre tantos que me emocionaram:

“ A doença de Alzheimer é uma experiência devastadora.
Para o doente, a perda gradual da memória é o apagar do mais essencial que possuímos, do que nos define e nos diferencia, daquilo que faz de cada um de nós, humanos: nossa identidade.
Para o familiar, é a dor de um luto prolongado, pois, embora esteja vivo, aquele à nossa frente vai, pouco a pouco, deixando de ser quem um dia conhecemos e amamos.”
(Prefácio,pág.07)

“[...]O mundo é apenas um recorte, foi o que disse aquele sábio professor de literatura. Não mais que um recorte delimitado numa moldura. Nunca havia pensado que suas esquadrias formavam um pequeno recorte da realidade, e que tudo o mais não podia ver. Riu de si mesmo. De súbito sentiu-se ridículo diante de sua pretensiosa onisciência de médico e de homem. Na verdade, seu conhecimento também tinha molduras e não passava de um recorte. Um recorte, apenas.”
(Pág.69)

“_ Sabe o que é miséria humana, doutor?
Não. Não sabia. Jamais fora um miserável na vida. Era doutor, e... Ou sabia... Sabia qual era sua própria miséria? A mesma de toda a humanidade, talvez. Não, nada podia ser tão universal assim. Ervin, sim, era um filósofo. Queria que ele falasse. Queria que ele vivesse para lhe dar todas as respostas da vida.
_ A miséria humana, doutor, é a prova de que o homem está entregue à própria sorte.”
(Pág.126)

“Um homem sem memória é um homem que se perdeu de si mesmo.”
(Pág.277)
Monique 26/12/2012minha estante
Resenha incrível, que me convenceu!




Vanessa Vieira 01/11/2012

Ausência_Flavia Cristina Simonelli
O livro Ausência, de Flavia Cristina Simonelli, nos conta a história do médico neuropsiquiatra Daniel. Daniel começa a tratar do professor aposentado Ervin de Apolinário, que sofre do Mal de Alzheimer, uma doença degenerativa que provoca esquecimento gradativo e que não pode se curada; somente amenizada. Tal doença mexe bastante com o médico, que teve uma infância sofrida ao lado da avó, que padeceu do mesmo mal, e sentiu na própria pele as consequências dolorosas do Alzheimer.

Daniel se sensibiliza com a saúde de Ervin e se envolve inteiramente com ele, estando presente sempre que possível e lhe prestando toda a assistência necessária. O relacionamento entre médico e paciente se torna intenso, ao ponto do doutor ficar extasiado pela presença de Natasha, filha de Ervin, e se apaixonar de forma avassaladora pela moça. Porém, ele é casado com Milene, em um relacionamento de anos e que lhe renderam dois frutos, Mateus e Felipe.

Mas a atração por Natasha não cessa, e ele fica extremamente obcecado por ela, conduzindo o seu casamento para um verdadeiro abismo e até mesmo arriscando a sua profissão, e sobretudo, sua ética. Será que vale a pena abdicar de tudo e se render a uma paixão desenfreada, sem limites? E aquilo que ele conquistou ao longo dos anos, tanto no sentido profissional quanto familiar, vale a pena ser colocado de escanteio? São essas questões que norteiam a mente de Daniel, enquanto ele vai traçando passo após passo de sua rotina.

Ausência é um romance bem estruturado, com uma temática interessante e uma abordagem profunda acerca do Alzheimer, uma doença grave e que apaga em tempo recorde todo o passado, todas as lembranças e memórias de sua vítima, de um jeito violento e perturbador. Fica evidente que Flavia Cristina Simonelli pesquisou muito bem o tema, o que resultou em um livro instrutivo e esclarecedor, apesar de se tratar de ficção.

Daniel é um personagem intrigante. Ele possui uma carga emocional intensa e passou por muita coisa dolorosa e traumatizante em sua vida, ainda criança. Por mais que hoje seja um médico consagrado, com uma linda família ao seu lado, fica evidente que possui um vazio gigantesco em sua alma, um verdadeiro oco em suas entranhas, que lhe causa medo e temor de seu futuro. Cuidar de Ervin é dever de sua profissão, logicamente, mas também se torna uma espécie de terapia, que reviva em sua memória aquilo que gostaria muito de esquecer. Tal aproximação faz com que ele se torne cada vez mais íntimo do paciente, e ao mesmo, fragilizado, remoído pelo seu passado. E é com essa carência que ele acaba se envolvendo por Natasha.

Por mais que ele demonstre estar perdidamente apaixonado, não consegue ter uma atitude madura quanto a isso, fazendo tanto com que ela sofra quanto sua esposa, que se torna cada dia mais paranoica e desequilibrada. Ele se apega com as feridas de seu passado como se elas fossem uma muleta, um subterfúgio para seus erros do presente, o que é claro só demonstra seu mais puro e bruto egoísmo.

Este é o segundo livro da Flavia que tenho a oportunidade de ler, e mais uma vez, não me decepcionei. Ela soube conduzir com maestria o enredo, com uma narrativa clara e objetiva, e tratar de um tema pouco difundido e não menos importante, como o Alzheimer, em meio a um romance complexo e interligado de questionamentos existenciais. O final do livro me agradou bastante, e foi bem condizente com a trama e com o dinamismo de seus personagens. Recomendo, com certeza!

http://www.newsnessa.com/2012/11/resenha-ausencia-flavia-cristina.html
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Ana Elisa 03/11/2012

Ausência
O livro da autora Flavia Cristina Simonelli fala sobre um professor de literatura muito requisitado na Universidade. O professor Ervin é acostumado a dar aulas, ministrar palestras e orientar alunos em suas teses de mestrado e doutorado, mas começa a viver uma jornada sem retorno, esquecimentos e confusões tornam-se cada vez mais frequentes. Será que é sinal da idade chegando? É o que pensam sua mulher Margarida e sua filha Natasha, mas a situação vai ficando mais difícil e é melhor procurar o médico da família. O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito, e dr. Daniel entra na vida dessa família. Ele fica entusiasmado em tratar uma pessoa tão fascinante como prof.Ervin, mas a doença é um desafio para si, trazendo a tona fantasmas da sua infância. Como lidar com seus fantasmas sem atrapalhar o tratamento de seu paciente? Para apimentar a história, dr Daniel, que é casado com uma mulher exigente e tem dois filhos, se encanta pela filha do prof. Ervin, e se vê envolvido com questões éticas.

O livro é de leitura fácil e envolvente, o dilema do médico diante de problemas pessoais que afeta o exercício de sua profissão acaba virando o tema central do livro, e o dia-dia da doença do professor acaba virando secundária. A doença de Alzheimer geralmente não avança na rapidez que o livro sugere, em apenas poucos anos Ervin já não reconhece ninguém e quase não fala ficando apático na maior parte do tempo. Senti falta de mais histórias sobre a rotina do professor após o diagnóstico, dos problemas que a família enfrenta para realizar tarefas simples, do tratamento de reabilitação que é necessário para esses pacientes, enfim de mais informações sobre a doença.
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Val 28/12/2012

Livro "Ausência" + sorteio [leia ate o final]
Quando eu digo que os livros da Flavia prendem a gente e nos fazem pensar bastante, não é brincadeira. Esse livro me prendeu a atenção por um motivo especial: falar de Alzheimer.
Comecei a ler o livro, e simplesmente me identifiquei TANTO com os sentimentos do Daniel.
Daniel tem uma vida estável com sua mulher Michele e seus dois filhos. Sua mulher vive uma rotina de cuidar dos filhos e da casa, e Daniel uma rotina de dedicação ao seu trabalho, até que o caso de Ervin de Apolinário, professor renomado, chega para ele. Ervin começou a demonstrar indícios mais fortes Alzheimer, até que a doença foi realmente confirmada por Daniel. Daniel no inicio queria passar o caso para outro médico, pois o caso o fazia mergulhando no passado e relembrando de tudo o que sofreu quando perdeu sua avó por causa de Alzheimer, mas até que ele não conseguiu mais pois se apegara a Ervin, e também pois começou a ter sentimentos pela filha do paciente. O que por ai, desenrola vários acontecimentos seguinte..
Não há como não ficar emocionado com o livro no geral. Ervin, um homem com tanto conhecimento, passou a esquecer de tudo.
"O que é um homem sem memória? Um homem que não se reconhece mais em nenhum tempo, nenhum lugar, nenhum rosto?"
Esse livro me fez chorar por várias vezes, pois eu vivi a mesma coisa que Daniel, e também com minha avó! Eu era nova, que nem ele, e senti o mesmo sentimento de abandono que a doença deixa na gente! O mesmo sentimento de que o Alzheimer leva um pedaço da gente com a pessoa que sofre da doença. O livro, apesar de me lembrar um momento muito triste da minha vida, preencheu um pouco da saudade que sinto dessa pessoa tão querida da minha vida que minha avó foi, e quero agradecer especialmente a Flavia por colocar esse tipo de história em um livro tão bem escrito como esse, com sentimentos verdadeiro tão bem expressos em palavras.




http://revistagalaxy.weebly.com/11/post/2012/12/livro-ausncia.html

sorteio: http://revistagalaxy.weebly.com/11/post/2012/12/mega-sorteio-3-livros-2-marcadores.html
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Marto 26/03/2022

Bom, porém um pouco clichê
O livro tem uma escrita boa e tranquila de ler, não é cansativo em nenhum momento. A temática em si foi bem abordada e vale a pena a leitura por esse aspecto. Porém, a história em si achei um pouco clichê no quesito romantismo, com muitas frases de efeitos, exagerou um pouco no uso das metáforas e algumas reflexões ficaram um pouco aquém.
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Ka Wozniak 14/10/2012

Ausência me fez lembrar de uma amiga durante todas as 280 páginas, por ela ter tido uma pessoa na familia com Alzheimer, mesmo eu não tendo conhecimento de como foi o processo pra ela e pra familia, cada vez que lia me pegava pensando em como deve ter sido doloroso ...

Daniel, médico, casado, dois filhos. Teve dolorosamente uma infância afetada pelo Alzheimer de sua avó. Seu casamento aparentemente é bem estruturado e sua familia feliz, mas ao receber em seu consultório a esposa do prof° Ervin tudo parece mudar, ou na verdade tudo parece vir a tona. Por mais difícil que seja lidar com a situação, ele sente a necessidade de ajudar esse senhor que há muito foi um renomado filósofo e pensador e isso acaba de uma certa maneira afetando seu casamento, tanto pelo fato dele não conseguir se expressar e conversar abertamente com a esposa sobre seu passado, dores e confusões atuais, como também por sentir-se atraído pela filha do paciente.

Ausência é um livro bem elaborado, bem detalhado. Nos mostra como é o dia-a-dia de uma pessoa com Alzheimer e como essa doença afeta não somente o doente como toda sua familia. A dor que é passada na narração consegue te envolver e te emocionar. Por um certo lado, também tive dificuldade em lê-lo, senti um pouco monótono, mas me emocionei com a descrição sobre a vida da avó de Daniel tanto como sobre o prof° Ervin. Me senti um pouco revoltada com o relacionamento do Daniel com sua esposa, várias vezes fiquei irritada com a falta de comunicação e compreensão de ambos os lados, e esse é o tipo relacionamento que eu com certeza não gostaria de ter. Mas talvez é o tipo de situação que qualquer um poderia passar.

Com esse livro podemos repensar nossos relacionamentos, seja ele com pai,mãe, filhos, maridos etc e também termos a consciência de que nada dura para sempre, que estamos a disponibilidade da vida e de suas situações. Que devemos valorizar o hoje e estarmos abertos para ouvir e compreender o próximo.

Resenha Originalmente escrita para o Blog Cinco das Artes
http://www.5dasartes.com.br/2012/10/hint-book-42-ausencia.html

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Daniele Nhasser 05/12/2012

Ausência - Flavia Cristina Simonelli
Quando você pega um livro novo para ler , suas expectativas são as melhores , agora , quando você pega um livro e suas expectativas são superadas o livro se torna inesquecível e adquiri não só um espaço em sua estante mas tambem em seu coração de leitor .
E Ausência o novo livro de Flavia , é assim... Chega de mansinho e te leva para um universo informativo , apaixonante e leve .
Nas primeiras paginas somos apresentados a Ervin de Apolinário um professor que em uma de suas aulas acaba se atrapalhando tudo , esquecendo do que ia falar ...
Sua esposa a Margarida o acha que ele esta ficando caduco , ele por sua vez começa a se mostrar bravo e cada vez mais esquecido .
Daniel é medico neuropsiquiatra é indicado por um grande amigo da familia para ver a saude de Ervin , quando se depara com os sintomas de Alzheimar , a mesma doença que levou sua avó embora .

Daniel é casado tem dois filhos , uma familia perfeita aos olhos da sociedade , ele quer abandonar o caso de Ervin pois seus traumas de infância quando sua avó o deixou por essa mesma doença degenerativa é perturbadora , mas quando conhece Natasha a filha de Ervin se vê atraido pela doce jovem ....

Um livro indispensável , no mesmo instante que você sofre pela doença de Ervin , você se pega aprendendo muito sobre a doença , como lidar com o doente , sem contar que você se apaixona pelos questionamentos da vida , pelos personagens tão bem feitos , cada pagina um novo mundo que você não pode deixar de conhecer .


http://amantesdelivros-2012.blogspot.com.br/2012/12/ausencia-flavia-cristina-simonelli.html
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Lelê 05/10/2012

Resenha: Ausência
A autora se superou muito neste livro. Seu primeiro livro, Paixão e Liberdade, que eu já li e resenhei é muito bom, mas este é ótimo.
Ausência trata de assuntos sérios e doloridos para qualquer pessoa.
Ervin, professor de literatura, um homem viajado, culto, o tipo de homem que todos se inspiram, vinha sofrendo de constantes esquecimentos e confusões mentais há anos, mas sua esposa Margarida e sua filha Natasha achavam que fosse só coisas da idade.
Porém Ervin deixou de ser um homem amável, passando a agredir verbalmente não só os familiares, mas também seus alunos. E isso começou a preocupar a todos.


"As ruas, desconhecidas vias de um labirinto,
não lhe indicavam direção alguma. A única
saída seria perguntar a alguém onde ficava
aquela rua, sem revelar que lá vivia há
mais de 40 anos."
Pag. 58


Depois de muita insistência de Margarida e Natasha, Ervin aceita se consultar com um neuropsiquiatra.
Daniel, que já tinha vivido e sofrido de perto com a doença de Alzheimer da sua avó, aceita tratar de Ervin.


"Mas a maioria olha com medo, com
espanto, como se meu pai fosse louco.
Como se ele fosse uma ameaça."
Pag. 132


Dr. Daniel, um psiquiatra renomado, casado com Milene e pai de dois garotos, se vê envolvido demais com o caso. E a relação médico-paciente, ultrapassa todos os limites. Principalmente porque Daniel vê em Ervin a mesma situação da sua avó. E isso para ele é muito difícil.



" - Mozart... Ah, a música é o consolo.
Mas estou... - esfregou as mãos e
entrelaçou os dedos - Estou perdendo
meus pensamentos."
Pag. 126


O livro fala de Alzheimer, amor, paixão e traição de um jeito muito bom de ler.

A narrativa flui suave, mas ao mesmo tempo envolvente. É escrito em terceira pessoa, acompanhando a história de seus personagens bem de perto.
Um sofrimento enorme acompanhar a progressão da doença de Ervin e a dor de Margarida se sentindo culpada e impotente ao mesmo tempo.
Quanto a paixão e traição de Daniel, algumas horas eu torcia, outras eu odiava, mas o final foi perfeito na minha opinião.


"Existem momentos na vida em que todas
as ruas se cruzam, desconhecidas, como
vias de um labirinto que não levam a
lugar algum."
Pag. 245


A capa é super significativa e linda. A diagramação é simples, mas com um conteúdo tão completo, não precisa de nada mais.

Mais uma vez me emocionei muito com a autora; que tem o poder de tocar diretamente na emoção de quem está lendo.

Eu adorei e recomendo para todos!!
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Andressa1202 11/12/2012

Daniel é um ótimo neuropsiquiatra que possui uma vida estável ao lado da mulher Michele e dos dois filhos. Ervin de Apolinário é um professor renomado que, quando percebeu, já estava sendo aposentado por apresentar uma doença degenerativa: O Alzheimer. Daniel poderia ter o encaminhado para outro médico, mas acabou se deixando levar, mergulhando no passado e relembrando de tudo o que sofreu quando perdeu sua avó para a mesma doença.

No início nós somos apresentados ao Ervin, que está tendo alguns esquecimentos, e sempre nas horas erradas. O primeiro que nós percebemos é em uma palestra que ele deveria dar, mas que não se lembrava direito das palavras. Mas a idade é assim mesmo, faz a pessoa se confundir. O problema é que, além da confusão, Ervin começou a esquecer o portão aberto, o caminho da padaria, para que se usa uma xícara e até mesmo o caminho de casa. Ser diagnosticado com Alzheimer trouxe grande tristeza para sua família e amigos, mas também para Daniel, o médico.

Não há como não ficar emocionado com uma das poucas conversas lúcidas que Ervin teve com Daniel após saber da doença. Ele, um homem com tanto conhecimento, que ensinou tantas pessoas durante sua vida, passou a esquecer de tudo, até mesmo de quem é.

- O que mais?
- Perda das funções de linguagem e alterações de comportamento.
- Por isso, sinto que não sou quem eu sou? - perguntou Ervin arrastando o médico cada vez mais para dentro de sua impotência.


Durante todo o livro Daniel tem lembranças de sua avó, e de como ela passou de uma figura acolhedora para uma senhora que precisava de constante cuidado e que mal reconhecia os familiares. Daniel sentiu que perdeu a sua avó sem realmente perdê-la. E, ao ver os esforços contínuos da esposa de Ervin, Margarida, para cuidar do marido, não pôde deixar de lembrar a forma como a mãe adoeceu após fazer tantos sacrifícios para cuidar da avó. Para o familiar, deixar o paciente aos cuidados de um estranho é como abandoná-lo, mas cuidar do paciente por tanto tempo é como abandonar a si mesmo. É uma doença que deixa um vazio imenso de qualquer forma.

Com todas as lembranças emotivas, toda a impotência que Daniel sente ao contemplar a piora no estado de Ervin, ele sente uma repentina atração por Natasha, filha do paciente. Daniel tem um bom casamento, embora não tenha casado exatamente por amor, mas as constantes cobranças e a falta de compreensão de sua esposa acabou por afastá-los. Já Natasha é uma psicóloga separada, bonita e que compreende Daniel, pois está passando pela mesma situação com o seu pai. A atração entre os dois é intensa, apesar de todos os esforços de Daniel para afastar-se dela.

Ausência foi um livro do qual eu me identifiquei bastante, não por ter algum familiar com tal doença, mas pela mensagem que o livro nos passa. Além de nos mostrar toda a dor e sofrimento que a doença causa, nos diz algo mais: temos que viver o momento. Daniel teve que passar por tantas coisas para perceber que a nossa vida não é feita de lembranças do passado, nem mesmo de possibilidades no futuro, e sim do presente. Recomendo muito!

Andressa
http://umdiaacadalivro.blogspot.com.br
Renata CCS 13/01/2013minha estante
Fiquei interessada no livro. Muito interessante.




Gabi Reginaldo 19/05/2013

Ausência
Daniel é um médico neuropsiquiatra, casado e pai de dois filhos, que começa a cuidar do paciente Ervin de Apolinário que tem Alzheimer, a mesma doença que sua querida avó tinha quando ele era criança.
Ervin tem uma filha, Natasha, que está sofrendo com a doença de seu pai, Daniel se comove com essa dor e começa a reavivar a sua dor pela morte de sua avó. Com essa sensibilidade que os dois estão passando eles começam a se aproximar e viver um romance, onde Daniel vive com sua mulher e Natasha é a outra.
Chega uma hora que sua mulher, Milene, descobre essa traição e pede divorcio, agora Daniel está livre.
Ervin faleceu e Natasha começa a reorganizar a sua vida, mas será que agora que Daniel está livre ela ainda vai querê-lo?

"Pois é, meu amigo, precisamos buscar razões para envelhecer, senão, os anos passam e cada vez menos encontramos sentido para a vida."

"Aceitar é o primeiro passo para transformar. Se não aceito a condição, jamais poderei chegar uma solução."

"Paixão...prisão, doença. É cair do céu ao inferno."

"Ausência" é um livro que nos leva a pensar como é ter alguém ao seu lado com uma doença que aos pouco ela vai se esquecendo de tudo e até mesmo de você, o que você sentiria com isso?
E também, que reação seria a sua ao descobrir uma traição, uma nova paixão, um novo amor?
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Jéssica 28/05/2013

Ausência é um livro que mostra o quanto uma doença pode desestruturar uma família. Ervin de Apolinário é um senhor, que ainda trabalha numa Universidade e ama lecionar, mas as coisas mudam quando ele é diagnosticado com a doença de Alzheimer, que é uma doença degenerativa incurável.

Na minha família já teve caso dessa doença, então foi bem difícil em ler, porque quando lia o que Ervin sofria, sempre pensava em meu tio. É uma doença que não tem cura, a pessoa simplesmente esquece de tudo que já vivenciou, de seus parentes, de sua família. E para os familiares isso é muito triste. Como você se sentiria seu alguém que você ama não lembrasse mais de você? É bem dolorido presenciar isso.

Ervin terá a ajuda de Daniel, um jovem médico. Ele ficará muito sensibilizado com a história de Ervin, já que na infância sofreu com uma grande perda. Além de ajudar como médico também será um grande amigo.

Daniel acaba se apaixonando por Natasha, filha de Ervin. Tudo seria perfeito se ele não fosse casado e pai de dois filhos. Sua mulher, mesmo que sendo chata, não merecia isso. Podemos ver que ele tenta a todo custo tirar a outra mulher da cabeça, mas fica obcecado por Natasha, ao ponto de arriscar sua vida familiar e profissional.

Ausência traz uma trama bem construída e complexa. A autora soube explorar essa doença terrível de uma forma concisa e triste. Algumas passagens do livro eu chorei, já que foi muito triste ler como Ervin aos poucos foi se perdendo em sua própria mente.

Quotes:

''Mas estou... - “esfregou as mãos e entrelaçou os dedos - Estou perdendo meus pensamentos”.

"Existem momentos na vida em que todas as ruas se cruzam desconhecidas, como vias de um labirinto que não levam a lugar algum."

''A Doença de Alzheimer é uma experiência devastadora. Para o doente, a perda gradual da memória é o apagar do mais essencial que possuímos, do que nos define e nos diferencia daquilo que faz de cada um de nós, humanos: nossa identidade. Para o familiar, é a dor de um luto prolongado, pois, embora esteja vivo, aquele à nossa frente vai, pouco a pouco, deixando de ser quem um dia conhecemos e amamos. ''

Resenha para o blog Leitora Sempre:http://leitorasempre.blogspot.com.br/2013/05/resenha-ausencia-flavia-cristina.html
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Leila 14/06/2013

Ausência
Como diz na sinopse, o livro aborda um tema diferente: Alzheimer. É a primeira vez que leio uma ficção sobre esse tema. Ausência retrata o surgimento dos primeiros sintomas e o desenvolvimento da doença.


Acompanhamos a história de Ervin, um homem culto e sensato, que vê sua vida mudar quando percebe que a memória está falhando. A partir deste momento, vivenciamos todo o drama da doença junto com Ervin e sua família.


Preocupada, a esposa de Ervin pede ajuda a Daniel, que passa a ser o médico responsável pelo tratamento. A vida de Daniel muda drasticamente quando conhece Natasha, filha de Ervin, e sente-se atraído por ela. A partir deste momento, o médico começa a viver um conflito interno por ser um homem casado e pai de família.

É um livro nacional que me agradou. Gostei da construção dos personagens, ninguém é perfeito, todos possuem qualidades e defeitos e cometem erros. São pessoas reais, repletas de contradições e dúvidas. Daniel simplesmente não consegue decidir entre ficar com Natasha ou com sua esposa Milene. Achei-o um homem muito inseguro, indeciso e covarde. Quer viver um grande amor, mas não quer abrir mão da sua posição de médico respeitado, da sua casa, dos filhos e esposa. Os outros personagens da trama também possuem algumas contradições e conflitos internos.


Indico esse livro para quem quer conhecer um pouco mais sobre o Alzheimer, pois através de uma ficção, a autora descreve os sintomas e o modo como os familiares e os doentes se sentem. Também nos traz algumas informações sobre como lidar com as pessoas que sofrem desse mal.

Essa resenha foi publicada no blog Meus Livros e Sonhos
Mais resenhas no blog: www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br

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