Clube da Insônia

Clube da Insônia Tico Santa Cruz




Resenhas - Clube da Insônia


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Euflauzino 09/11/2012

Arrisque-se! Saia de seu conforto.

Encontro-me em um terreno controverso, ler ou não ler o livro do líder de uma banda que flerta com o inconformismo através de canções que falam direto ao coração dos jovens. Resolvi pelo que sempre acontece comigo: vou ler, é claro!

Clube da insônia (Belas-Letras, 104 páginas) é dividido em duas partes, misturando contos, crônicas e poesia, heterogênea na forma, homogênea no conteúdo, nem sempre agradável.
A primeira parte não conseguiu me manter alerta, existem belas passagens, mas senti certa inocência e em muitas vezes rimas forçadas, talvez porque Tico Santa Cruz pense musicalmente, mais na métrica que na rima, não sei ao certo. Já os contos são melhores, mas não elevaram minha atenção para a obra.

Passagens hilárias como no conto “Das coisas que mudam o mundo” (achei interessante o título, uma grande sacada) em que o protagonista resolve passar pela saga de se depilar (logo me veio à mente o sofrimento dos nadadores que se depilam totalmente antes de cada competição):

“Hoje estava tomando banho, pensando na vida, olhando a água escorrer, quando tive uma ideia dessas que revolucionam a existência humana. Resolvi pegar um barbeador e raspar todos os pelos do meu corpo, com exceção da barba e do cabelo.”

Depois, no conto “O agora não pode ser depois” a escrita do autor dá um up, torna-se mais reflexiva:

“E por que não experimentar mudanças de pequenas atitudes? Buscar ou, pelo menos, tentar alcançar o ato de pensar na melhor forma de se atingir os objetivos, sem grandes estragos internos... É o método de Shiva. Destruir para reconstruir...”

“Quando reconhecemos o amor, reconhecemos muitas vezes pelo medo da perda desse amor. É um sintoma, não é o único.”

A segunda parte deixa de ser contemplativa e avança para o ataque, fez melhor minha cabeça, reflete algumas coisas que penso, através de versos brancos e corretos na poesia. Alguns contos também queimam a ferida já aberta como no agressivo “Agraciado estava...” em que uma bala perdida altera o status quo, invade o crânio, esfacela, nos obriga a sair da posição de conforto.

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-arrisque-se-saia-de-seu-conforto.html
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Nii. 29/08/2012

Esse livro chegou por aqui inesperadamente e da mesma forma – inesperadamente – me prendeu do início ao fim.
O autor – Tico Santa Cruz – Já é conhecido por todos nós como o líder da banda Detonautas Roque Club. Esse não é o primeiro livro de sua autoria, mas foi o primeiro que li. O mais perto que cheguei desse lado literário do Tico foi lendo alguns posts de um blog dele há alguns anos atrás.

Pelo que o Tico aparenta – seja nas letras das músicas, seja nos show ou nas entrevistas – ele é do tipo intenso e bastante sincero. E foi o que eu encontrei em cada página de ‘Clube da Insônia’. Além desse sentimento ‘autobiográfico’ existe no livro também uma crítica social intensa ao nosso Brasil.

O livro tem uma variedade de estilos de escrita. Através de crônicas, poesias e mesmo imagens o autor vai nos mostrando o que pensa e nos fazendo pensar também. Os pensamentos aleatórios e não lineares acabam possibilitando ao leitor lê-lo em uma ordem não determinada. Eu optei por ler o livro através de doses diárias e gostei da experiência.

E falando em experiência, esta não poderia se completa sem a edição da ‘Belas Letras’. Eu já elogiei outros livros da editora por aqui, mas vale a pena ressaltar essa característica novamente. Sim, características. Tenho outros livros deles por aqui e é corrente a minuciosidade do trabalho com cada um dos livros. ‘Clube da Insônia’ é repleto de imagens e detalhes únicos, sem dúvida a leitura fica completa com essa edição.

Fiquei encantada, sem dúvida fica indicado para quem gosta de livros assim: com um pouco de tudo, escrita de várias maneiras.
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Ruanny 08/08/2012

Gostei muito. Um livro para ler com calma, refletindo, 'degustando'. Traz ideias, pensamentos, e uma mistura de todos os sentimentos possíveis. Tem um pouco de poesia, um pouco de saudade, um pouco de revolta, e tem um pouco do que todo mundo pensa. Fiquei com um gostinho de 'quero mais'.
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Literatura 11/11/2012

Arrisque-se! Saia do seu conforto.
Encontro-me em um terreno controverso, ler ou não ler o livro do líder de uma banda que flerta com o inconformismo através de canções que falam direto ao coração dos jovens. Resolvi pelo que sempre acontece comigo: vou ler, é claro!

Clube da insônia (Belas-Letras, 104 páginas) é dividido em duas partes, misturando contos, crônicas e poesia, heterogênea na forma, homogênea no conteúdo, nem sempre agradável.
A primeira parte não conseguiu me manter alerta, existem belas passagens, mas senti certa inocência e em muitas vezes rimas forçadas, talvez porque Tico Santa Cruz pense musicalmente, mais na métrica que na rima, não sei ao certo. Já os contos são melhores, mas não elevaram minha atenção para a obra.

Passagens hilárias como no conto “Das coisas que mudam o mundo” (achei interessante o título, uma grande sacada) em que o protagonista resolve passar pela saga de se depilar (logo me veio à mente o sofrimento dos nadadores que se depilam totalmente antes de cada competição):

“Hoje estava tomando banho, pensando na vida, olhando a água escorrer, quando tive uma ideia dessas que revolucionam a existência humana. Resolvi pegar um barbeador e raspar todos os pelos do meu corpo, com exceção da barba e do cabelo.”

Depois, no conto “O agora não pode ser depois” a escrita do autor dá um up, torna-se mais reflexiva:

“E por que não experimentar mudanças de pequenas atitudes? Buscar ou, pelo menos, tentar alcançar o ato de pensar na melhor forma de se atingir os objetivos, sem grandes estragos internos... É o método de Shiva. Destruir para reconstruir...”

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-arrisque-se-saia-de-seu-conforto.html
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Bárbara 04/08/2012

Em Clube da Insônia, Tico Santa Cruz nada mais é do que Tico Santa Cruz.

O livro é dividido em duas partes. Não conta uma história, não é uma biografia, não é uma ficção. É apenas um livro com crônicas, poesias, pensamentos soltos... E acredito que foi isso o que me conquistou durante a leitura das poucas 104 páginas.

Enxergo a primeira parte como uma conversa que ele, Tico, tem consigo mesmo. Vai falando sobre vários assuntos aleatórios e prepara o leitor para o que vem na segunda parte: a crítica forte ao Brasil de hoje. Então, sim, ele fala sobre política e reclama de todos esses acontecimentos recentes em solo brasileiro.

Quase não consegui me segurar em alguns trechos. Quase saí marcando o livro com um marca texto porque muitas partes são capazes de nos fazer pensar bastante sobre aquilo que ele fala.

É bom, é bacana, é o que Tico Santa Cruz faria se houvesse que escrever um livro. É isso o que poderíamos ter esperado dele. E foi isso o que recebemos.

Além disso, não tenho palavras o bastante para elogiar o trabalho da Editora Belas Letras. O livro veio repleto de ilustrações e com uma diagramação e revisão impecáveis.

Gostei e, claro, recomendo!
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Gabi 04/11/2012

O começo é bem chatinho, ele apela bastante.
Mas no final, vai aparecendo uns textos divertidos e umas poesias bem legais.
Claro que não é uma super obra e eu não acho que ele possa ser considerado um escritor, mas para ler para passar o tempo vale a pena.
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