Resenhas - A Vingança Veste Prada: O Demônio Está de Volta

Danielle 07/10/2013

Fraco, assim como sua personagem principal.
Fiquei super empolgada quando descbri a continuação da história...e não pela personagem songa-monga que é a Andy, mas por toda a diversão que é proporcionada pela interação da Miranda com os outros personagens.

Adoro "O Diabo Veste Prada" porque é uma história divertida, leve, que nos introduz em um mundo tão longe da minha rotina, mas que adoro ler e até assitir na adaptação do cinema. Miranda Priestly é a melhor personagem do romance - sem sombra de dúvida - mesmo carregando o fardo de ser a vilã de todo o enredo. Mas espere aí, o que seria de "O Diabo Veste Prada" sem essa vilã sem noção que me fez rir em cada solicitação maluca?
Andy para mim sempre foi uma SONGA-MONGA, atrapalhada, infantil, que nunca soube se posicionar, a não ser no final do livro e de uma maneira muito pouco elegante. Me dava nos nervos as partes de com Lily.

Pois qual não foi minha decepção quando me deparo com uma historia INTEIRA narrando a vida pessoal dessa songa, em meio ao trabalho nesta revista de casamentos (pensei que ela sempre almejou um mercado editorial mais intelectual) e a vida de casada, que incluem as narrações sobre ser humilhada pela sogra (olha ela sem voz novamente) e pela fase de maternidade? Sem contar sobre a bobinha pensando no ex perdedor ! UM SACO!

E cadê a Miranda na historia inteira?? Heloooooo

Não me agradou.

Bianca 03/10/2013

A vingança veste tédio!
Quando descobri que Lauren tinha escrito uma continuação para “O diabo veste Prada” eu torci um pouco o nariz. Eu explico, não sou fã de continuações na qual o livro anterior tenha encerrado brilhantemente. Sempre acho o autor (ou autora) vai fazer uma tremenda bagunça e me se arrastar por páginas e páginas de uma história que não vai me prender como o anterior.
Com essa continuação, meus receios foram reforçados. Tudo bem que a Andy é uma personagem doce e, por muitas vezes voz, mas nesse livro ela parece uma menina apática que não tem força de vontade nem “peito” pra falar o que pensa. Cadê aquela heroína que mandou Miranda se ferrar Paris e largou o emprego dos sonhos para trás assim como a pessoal mais influente no mundo do jornalismo editorial. Nessa “vingança”, ela deixa que todo mundo fale como bem entender com ela e acha tudo lindo do jeitinho que está. A por favor, hein! Max, seu mais novo pretendente, é sonho de toda mulher (rico e bonito), mas ela ainda está totalmente presa ao seu ex Alex, a ponto de pensar nele em mais da metade do livro. Emily, que era sua então rival na Runnaway, vira sua nova melhor amiga, de uma hora para outra, e também sua sócia na revista que elas erguem do nada; mas que em diversos momentos, parece que Emily é a verdadeira dona da coisa toda e Andy um mero figurante. Miranda retoma a vida da mesma em pesadelos quase que diários dos tempos em que era a chefe da mocinha e depois como a possível compradora da revista de casamentos que ambas ergueram do nada e cuidam como se a possibilidade de vender fosse algo no qual elas estariam abertas (mas pra Miranda, Emily começa a buzinar Andy para que a venda afinal Miranda seja Miranda).
Passei o livro todo me arrastando e pulando algumas páginas para ver o que acontecia a seguir e se iria finalmente me arrebatar, mas não aconteceu!
No final, Andy retoma a posição de ser a mesma que encerrou perfeitamente o primeiro livro e manda todo mundo embora da sua vida de uma vez por todas, mas a esse ponto, eu já estava tão cansada de tanto doce que simplesmente agradeci por perceber que o livro estava terminando.

brumiranda 03/10/2013

Decepcionante
10 anos atrás foi lançado o livro O Diabo Veste Prada e foi um sucesso de vendas! A história de Andy Sachs, um mulher de vinte e poucos anos que mora em Nova York sonhando em se tornar uma jornalista de verdade e acaba como assistente uma das mulheres mais poderosas da indústria da moda, ficou mundialmente famosa e logo foi feita uma adaptação cinematográfica – que também foi um sucesso.

Uma década depois a autora tentou dar continuidade à vida de Andy, agora na casa dos 30, noiva e sócia de uma revista de noivas de alta costura. Uma palavra define: oi?!

Por mais que seja importante que os personagens tenham mudado e evoluído desde o último livro – e ainda mais por um período de tempo longo como esse – o rumo que os personagens e toda a história tomou parece forçado e inesperado, e não no bom sentido. Andy, que sempre quis ser uma ‘jornalista séria’ e escrever para grandes jornais e revistas, é sócia de uma revista de noivas de alta costura, The Plunge, – algo que ela sempre demonstrou um interesse completamente remoto – com Emily, a outra antiga assistente de Miranda (alguém com quem ela nunca se deu muito bem no primeiro livro).

(...)


site: http://bit.ly/vingançaprada

Leo 20/09/2013

A Decepção Veste Prada
Depois de ler O Diabo Veste Prada e assistir o filme infinitas vezes, apesar de ter sido uma péssima adaptação os amos como são, confesso que esperava mais quando soube que a Lauren faria uma sequência para ele.
A primeira coisa que me veio a cabeça quando vi o título, era Andy fazendo a Miranda de gato e sapato assim como ela a fez no passado, mas o que encontrei foi muita "enchessão de linguiça". Acho que a história funcionaria melhor se fosse unificada com a anterior, em vez de 450 páginas de pura enrolação e pouca Miranda.

Rê Ramos 07/09/2013

Não convenceu...
Sou fã incondicional do livro "O Diabo Veste Prada", já li e reli, pois considero-o meu chick lit favorito. Quando fiquei sabendo da continuação, mal podia conter a ansiedade para ler. Assim que foi anunciada a pré-venda, adquiri meu exemplar e, para minha felicidade, ele chegou antes do prazo previsto. No mesmo dia, comecei a devorá-lo...

Mas a história custou a engrenar. E, pelo título, fiquei intrigada para descobrir se Andy se vingaria de Miranda ou se Miranda se vingaria de Andy. Mas o enredo, na minha opinião, não seguiu o caminho da vingança sugerida no título. Para mim, a história foi por um lado diferente, ao abordar a vida pessoal de Andrea, e mesmo tal abordagem foi feita de forma superficial. A resistência de Andrea em relação à Miranda, depois de trabalhar para ela há dez anos, não me convenceu e fez Andy parecer imatura aos meus olhos.

Se a vingança é um prato que se come frio, talvez a autora vá fazer essa vingança em um possível livro 3, porque, nesse livro, não vi uma vingança convincente. Na verdade, o livro me pareceu forçado. Talvez tivesse sido melhor deixar a história de Andy no passado, do modo com ela terminou no primeiro livro. Teria sido bem menos frustrante...

Em tempo: já li todos os livros dessa autora, mas esse foi o primeiro que me decepcionei. Talvez pela expectativa que criei em relação a ele.