Drakomanth 23/03/2021
AOS PRÓXIMOS AUTORES DA TEMÁTICA
... Tive de tomar uma garrafa de hidromel para escrever esta resenha... Sério, virei a bagaça e quase quebro a caneca temática dos targaryen... Voltando. Estou cansando de pedir pelo amor dos deuses “Não utilizem referência a cultura pop para remeter quaisquer que seja o silogismo. Não! Não vai parecer uma sacada da hora. Narrativa religiosa é coisa séria e isso só tira a seriedade do trabalho. Na duvida, leia o Bhagavad-Gita e fique imaginando A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupãda transcrevendo algo e dizendo como auqela magia de Harry Potter, Como as naves que vemos em Jornadas nas Estrelas, idêntico aos sabres de luzes de Guerra nas Estrelas... Porque não funciona? Temos alguma diferença aqui? NÃO! Tratam-se de narrativas religiosas e esse tipo de comentário parvo NÃO CABE! Mais uma vez só prova a falta de serierade para com o trabalho que vai se afirmar com a falta de compromisso em reler o que se está escrevendo em por NA BENDITA ORDEM CRONOLÓGICA. Não se pode ter um resquício de preguiça na organização de um trabalho, nenhum. A organização cronológica é o mínimo que se pode exigir. Porque a falta deste comprometimento unido ao fato de orações como: “Odin estava ao lado daquele que, certamente, seria o ponto de chegada: um enorme báu abarrotado de outo. Por cima dele, como numa irresistível cobertura de sorvete, esparramavam-se até cair pelas bordas colares, anéis...” {p. 144}. Mais que diabos são demônios de oração foi essa. “Cobertura de sorvete” – PQP. Eu estou decidido a acreditar que vocês dois são dois "pseudosadultos" transvestidos de adolescentes petulantes. Trabalho com narrativa religiosa não se faz ao bel prazer do coração. Se não há capacidade psicológica para se escrever uma obra nesta temática ao uso exclusivo da razão, não o faça. É esse coração petulante que faz escrever passagens desnecessárias como na prisão de Fenrir é citado: “Os deuses já estavam desenleando o fio, sem dar muito tempo ao lobo de raciocinar (...) disposto a ceder, sem qualquer condição, quando identificou de repente um odor traiçoeiro na comprida corda (...) – Quero que algum de vocês mantenha uma das mãos dentro da minha boca durante toda operação – A troco de quê?... – disse Thor, adiantando-se. – Se estiverem tramando uma maldita armadilha para cima de mim (...) Um silencio opressivo desceu sobre o vale. Mais uma vez, a velha história do gato e do guizo repetia-se (ou se antevia)...” {p. 156-57}. Se sabe que a narrativa religiosa veio antes da citação comparativa – Por qual ralé motivo foi necessário tal citação! Era uma questão de quantidade cabalística de caracteres? Isso é muito irritante quando se está tentando levar uma obra a serio. Na página 192 para quê a brincadeira das letrinhas? Nem está no alfabeto nórdico, nem está em grifos das ancientes runes. Para quê perder uma parte da pagina fazendo brincadeirinha das letrinhas tentando transcrever um jogo de simbolismo em português para os caracteres latino? Estavam querendo ensinar como garotas da década de 90 do século XX escriviam seus diários? É muita petulância. Se na mesma obra está explicita a correção, baseada na romantização da obra de Wagner: “...Nidavellir, a terra dos anões; Svartalfheim, a terra dos gnomos das trevas...”. {p. 223} – por qual joça de motivo permaneceu a citação: “...Loki, partindo imediatamente para Svartalfheim, o reino dos anões”. {p. 117}? Ou seja. Isso prova que nem a revisão é feita. E se é feita é com o mínimo de seriedade possível. Para além de tudo isso. Gostei muito da versão romantizada da obra de Vagner – Muito Mesmo – E como vivo a insistir, não é de se desconsiderar totalmente nenhuma obra que trate de narrativas religiosas de culturas para lá do atlântico, muito menos das para cá. Mas é isso – Só a seriedade na organização é que fica a desejar de forma irrefutável.