Contos de Terror do Tio Montague

Contos de Terror do Tio Montague Chris Priestley




Resenhas - Contos de Terror do Tio Montague


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LuccySwan 17/08/2023

O livro segue uma estrutura similar em cada capítulo, mas isso não prejudicou minha experiência de leitura. Às vezes, isso pode ser bem chato e cansativo, mas no geral, vale a pena - há um charme subjacente nas histórias, uma promessa de arrepios que nos mantém interessados. A forma como é contado não é um problema. Portanto, para aqueles que estão pensando em ler "Contos de Terror do Tio Montague", não precisam se preocupar com a repetição. Leiam sem medo, pois a jornada traz surpresas a cada página.
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Lunardi 27/11/2011

Ok, se você acha que este livro é só mais uma coletânea de contos de terror bobinhos, se enganou.
Apesar de não ser algo assustador nivel Stephen King o livro te dá aquele famoso frio na espinha, e a sensação de estar sendo observado.
Mas nota, como eu já disse o livro tem um terror mais leve (apesar de ter cenas bem macabras, como um menino pregando animais vivos numa estaca), ou seja não tem nada dizendo '...e eu pude sentir seu sangue quente escorrendo por entre meus dedos...', não, todos os contos falam de alguma criança que passou por coisas assustadoras e é contada pelo 'titio' Montague que na verdade está contando para o seu sobrinho Edgar.
O livro mostra traços de ter sido inspirado em Edgar Allan Pou (como em o "Gato Preto"), e acho que é isso que dá essa sensação macabra ao livro.
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Iaci Gomes 07/08/2010

Terror para crianças?
Sem dúvida, Chris Priestley queria fazer um livro de terror brando para crianças, o formato do livro, cheio de ilustrações e com um protagonista que também tem uma idade entre 11 e 14 anos evidencia isso.
Bom, talvez eu seja muito fácil de assustar, mas o fato é que eu fiquei um pouco com medo depois de ler o livro, cada história tem uma página com uma ilustração que ocupa toda a folha, teve uma em especial que eu tapei para poder conseguir ler.
Talvez por isso eu tenha gostado tanto, as histórias não são exatamente surpreendentes, mas mais tarde você se pega pensando naquilo, e eu adoro isso em um livro, quando ele consegue nos marcar. Recomendo para qualquer pessoa que goste de um bom friozinho na barriga.
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Mahfud, Fábio 02/08/2010

Leia à noite!
Nunca havia lido um livro inteiro de contos até terminar os 'Contos do Tio Montague'. Isso talvez seja pelo fato de eu gostar de sagas e histórias mais longas, onde os personagens são bem desenvolvidos e as tramas nos seguram por mais tempo.
Mas por se tratar de contos de terror, e por ter encontrado baratinho no sebo da minha cidade, resolvi dar uma conferida.
O livro narra uma visita de Edgar à casa de seu tio, que fica do outro lado do bosque. Tio Montague conta histórias assustadoras sobre crianças e jovens que não costumam apresentar um bom comportamento e por isso acabam tendo destinos não muito felizes.
Edgar se preocupa com seu tio, achando que ele está meio louco por crer que os contos são reais, mas o tio garante que as histórias são verdadeiras possuindo, inclusive, objetos que podem provar isso.
Os contos são muito bons, e alguns realmente assustam. 'Não Suba' e 'A Moldura' são bons exemplos. Mas pra mim o melhor foi 'A Des-porta'. Bonecas de porcelana conseguem ser realmente assustadoras.
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Loan 20/01/2023

Pegue sua xícara de chá e sente-se para ouvir uma história
Minha ex-professora de inglês me deu esse livro assim que saí do último ano do ensino médio no ano passado, pois sabia que minha maior paixão era e ainda é a leitura. Foi um presente especial de alguém especial que não vou esquecer tão cedo. Mas apesar disso, a minha experiência com essa leitura não foi tão boa assim quanto eu gostaria.
Contos de terror do tio Montague é um livro infanto-juvenil que promete um terror mais leve, mas de arrepiar, e no entanto, entrega apenas um terror leve com alguns mistérios. O único conto que realmente me fez ter arrepios e me sentir assustada foi a do Matthew, "a trilha". O último conto, que deveria fornecer aquela sensação de epifania foi um tanto quanto previsível (na parte das crianças). Alguns contos são legais, mas nada tão extraordinário.
Apesar disso, acredito que pode ser uma leitura que funcione bem para o seu público alvo mais jovem, principalmente para aqueles que querem iniciar o costume de leitura no geral ou especificamente no gênero terror. Mas não serviu para mim, mesmo tendo facilidade em ler outros livros destinado ao público mais novo.
Além disso, acredito que faltaram algumas informações, como esclarecimentos sobre Franz, talvez criando até mesmo um outro conto que poderia ter abordado sua história.
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Coruja 31/08/2012

Comprei esse livro para dar de presente de aniversário e acabei atrasando a entrega em mais de um mês porque comecei a ler e aí não podia enviar até terminar e aqui não queria mandar mais e ficar com ele para mim... Muito complicado isso... mas tudo bem, porque se mandei esse volume no final das contas, chegou pra mim outro volume da série e ah... tô enrolando, vamos ao que interessa...

Dica importante: Uncle Montague’s Tales of Terror foi traduzido aqui no Brasil, mas a edição em inglês tem capa dura e foi menos da metade do preço da nacional. Só pra variar, né...

Tio Montague vive sozinho numa casa meio assombrada em meio a um bosque pelo qual você não gostaria de andar à noite. Ele é o tio preferido do jovem Edgar (o único também...), que sempre que pode, foge do convívio monótono de seus pais – que não sabem exatamente o que fazer com uma criança – para ouvir os contos bastante assustadores do tio.

E Montague tem um sortimento aparentemente inesgotável de histórias, todas com finais infelizes, todas com acontecimentos estranhos, todas de fazer o coração disparar, as mãos suarem frio e o vento na janela parecer subitamente soar como uma voz que assombra pesadelos.

Aos poucos, contudo, uma tarde aparentemente tranqüila sentado ao pé da lareira ouvindo contos assombrados e assombrosos, acaba se tornando bem mais do que Edgar barganhara ao sair para visitar o tio.

Enquanto eu ia lendo esse livro, ficava me perguntando como exatamente é que ele estava sendo vendido como livro infantil. O nome do sobrinho não é mera coincidência; Poe é uma óbvia influência de Pristley, enquanto que as ilustrações me faziam lembrar o tempo todo das animações de Burton.

Existe uma mistura de macabro e colorido exótico nos contos que me fez pensar muito em A Noiva Cadáver ou Coraline - e, sério, seria fantástica uma adaptação dessa história no estilo desses filmes – mas eles são um pouco mais pesados no sentido de que não existem moralismos do tipo ‘se você se comportar bem tudo dará certo no final’. Boas crianças não são recompensadas com doces e finais trágicos são meio que a regra dos personagens que Montague apresenta ao sobrinho.

Priestley nunca mostra de frente as criaturas de pesadelo responsáveis pelo deslinde de cada conto. Ele nos dá apenas vislumbres e deixa que nossa imaginação faça o resto, introduzindo pouco a pouco novos elementos que vão nos deixando na ponta da cadeira, tão nervosos e assustadiços quanto Edgar, numa colcha de retalhos em que pequenos objetos vão tomando um significado cada vez maior e mais sombrio – uma casa de bonecas e uma porta que dá para lugar nenhum, uma carranca de madeira cujos sussurros te levam à insanidade, uma bruxa cega e seu pomar, uma sombra partida no penhasco, uma foto que não deveria existir.

Agora, um último conselho... não leia antes de dormir...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Shayra. 20/09/2013

Doentio e apaixonante.
De fato esse livro não pode nem de longe ser considerado infantil! Talvez a escrita pode ser considerada simples, mas na minha opinião Tio Montague conta histórias como ninguém.
Sou bastante fã de contos de terror, e com certeza eu não fugiria de ler esse livro.
Me encantei pela maneira em que os contos nos deixam sem saber o que fazer, ou até prendendo a respiração em alguns casos ao imaginar a história como se fosse com a gente. Na maioria das vezes, me imaginei como as pobres vítimas dos contos, ou até mesmo como o sobrinho do tio. É inquietante e nos prende de uma maneira inexplicável. Digo isso principalmente porque terminei o livro em dois dias, e ainda não me conformo com o fim. Vou sentir falta das histórias do tio Montague, e da estranha sensação que havia em sua casa tão sombria.
Sem dúvidas, vale a pena ler e saber quais são as histórias que ocorrem por trás de cada objeto que o tio possui, apesar de que eu ainda imagino outros lugares da casa que possuem ainda mais objetos e histórias!
Edgar nunca mais será o mesmo depois de saber da história do próprio tio - ou avô? -.
Recomendo hoje e sempre, e vai pra lista dos favoritos. Você não irá se arrepender, mas cuidado para não ler ou visitar a casa quando escurece. Principalmente os contos "des-porta", "o demônio de madeira", e "Jinn".
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Shayra Polley 23/04/2014

Doentio e apaixonante.
De fato esse livro não pode nem de longe ser considerado infantil! Talvez a escrita pode ser considerada simples, mas na minha opinião Tio Montague conta histórias como ninguém.
Sou bastante fã de contos de terror, e com certeza eu não fugiria de ler esse livro.
Me encantei pela maneira em que os contos nos deixam sem saber o que fazer, ou até prendendo a respiração em alguns casos ao imaginar a história como se fosse com a gente. Na maioria das vezes, me imaginei como as pobres vítimas dos contos, ou até mesmo como o sobrinho do tio. É inquietante e nos prende de uma maneira inexplicável. Digo isso principalmente porque terminei o livro em dois dias, e ainda não me conformo com o fim. Vou sentir falta das histórias do tio Montague, e da estranha sensação que havia em sua casa tão sombria.
Sem dúvidas, vale a pena ler e saber quais são as histórias que ocorrem por trás de cada objeto que o tio possui, apesar de que eu ainda imagino outros lugares da casa que possuem ainda mais objetos e histórias!
Edgar nunca mais será o mesmo depois de saber da história do próprio tio - ou avô? -.
Recomendo hoje e sempre, e vai pra lista dos favoritos. Você não irá se arrepender, mas cuidado para não ler ou visitar a casa quando escurece. Principalmente os contos "des-porta", "o demônio de madeira", e "Jinn".
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Sabrina - @linhaposlinha 14/10/2023

"Eu coleciono o que ninguém quer, Edgar, as coisas assombradas, amaldiçoadas… as coisas malditas."
Meu primeiro contato com o autor foi em 2018 com Contos de Terror do Navio Negro. Quando terminei, fui atrás de outros livros dele e descobri que tinha pouca coisa publicada aqui no Brasil e que, esse pouco publicado ainda estava esgotado. Desde então, fiquei atrás do Tio Montague por muito tempo até que finalmente consegui um exemplar usado numa lojinha de Instagram.

Livros de conto costumam ser bem medianos pra mim, já que as chances de ter 01 muito bom pra mais 10 ruins são grandes. No entanto, tanto o Navio Negro quanto do Tio Montague não deixam a desejar em nada. Todos os contos carregam uma aura sombria do início ao fim e, com uma escrita simples e ágil, a narrativa consegue te prender facilmente. Por se tratar de um infantojuvenil com esses traços de terror, a vibe passada acaba sendo muito parecida com algo à la Tim Burton. E, diga-se de passagem, as ilustrações também contribuem muito para essa similaridade.

Recomendo a todos que curtem o gênero que, ao encontrar qualquer livro de Chris Priestley em sebos por aí, comprem sem pensar duas vezes. Eu mesma já estou atrás de As Histórias de Terror da Entrada do Túnel.

site: https://www.instagram.com/linhaposlinha/
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Rittes 29/10/2015

Contos para aterrorizar... mas, nem tanto
Delicioso. Acho que este é o melhor adjetivo para este livro, que brinca com temas de terror gótico. O autor é extraordianriamente hábil e, quando menos esperamos, o que parecia óbvio se transform numa surpresa. O "terror" do título não é tão pouco que não cause nenhum medo e nem tanto e tão medonho que impeça que leitores mais jovens possam aproveitar a obra, assim, no geral, um livro surpreendente. Um dos melhores que li no gênero. Recomendo.
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Adriana 06/10/2023

Bom Desfecho
Estórias e mais estórias e vamos conhecendo os vários objetos da casa tio Montagne
Clima gótico
E o final é bem concluído.
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Tiago 14/11/2009

Arrepiante e apaixonante!
Vi este livro na estante da loja um dia e foi amor à primeira vista.Neste livro, o autor desfia uma série de histórias de terror arrepiantes através da figura do sinistro Tio Montague.As histórias são bem variadas, mas todas estreladas por crianças em circunstâncias misteriosas, envolvendo monstros, fantasmas, e maldições que arrepiam!E no final, vem a história mais surpreendente de todas; a história do próprio Tio Montague, e seu segredo sinistro é revelado.Recomendo muito para quem goste de histórias de terror e filmes do Tim Burton.
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Rafael 16/08/2009

Uma grande revelação...
Ganhei este livro de presente de um amigo que há tempos em não via. Se não fosse assim, é pouco provável que ele tivesse chegado até mim por vontade própria. A capa em si já o condena um bocado. Soa como um livro infantil ou para pré-adolescentes. Demorou uns seis meses até surgir uma oportunidade na qual eu pude finalmente me sentar e ler este...clássico da literatura moderna.
O livro é surpreendentemente bem escrito, com descrições na medida certa e apaixonante. Foi impossível largá-lo depois de ler as dez primeiras páginas. Devorei-o numa tarde! Foi sensacional.
Não é segredo pra ninguém que os cenários britânicos foram, são e sempre serão os preferidos (e por que não dizer também os melhores?) no mundo literário do gênero de ficção/terror. E este pequeno livro é o exemplo perfeito disso. A ida de Edgar a casa de seu tio Montague já deixa todos nós, leitores, em alerta.
É delicioso ficar viciado num livro tão simples, porém tão bem escrito como este.
Apenas acho que o livro não deveria ser lido por crianças menores de 12 anos. Alguns desfechos dos contos são bem...diferentes para que uma criança de dez, onze anos consiga achar graça e continuar a leitura.
As ilustrações de David Roberts completam este quadro. Dão ao livro o toque final para que ele chegue bem próximo da perfeição! Muito, altamente recomendável!!!
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Lydia.Fernnanda 09/05/2021

Terror infanto-juvenil.
O livro é escrito de uma forma bem facil e clara. Algumas historias são um pouco previsíveis, mas mesmo assim é um bom livro.! Recomendo.

Os contos que mais gostei foram:
A desporta
A moldura dourada
A trilha (muuito bom)
O demônio de madeira (ótimo)

Apesar de ter gostado mais desses, todos são ótimos de ler. .
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Heidi Gisele Borges 25/01/2011

Crianças e jovens não devem ser tidos como ingênuos, bobinhos. Geralmente os adultos os veem assim porque, provavelmente, também foram tratados da mesma forma quando menores. Porém, os bons autores de literatura juvenil não os subestimam. Desafiam esses seres curiosos a irem além. Chris Priestley (1958), é fã de terror, e escreveu uma obra diferente. Interessante. Em que não teme, não hesita frente às limitações que autores para este público quase sempre se impõem – esses são os escritores que crianças e jovens com visão limitada gostam.

“Minhas visitas ao tio Montague eram menos um encontro de família e mais como uma reunião de negócios. Meu tio e eu tínhamos muita estima um pelo outro do nosso modo, porém ambos sabíamos o que me levava até ali: a fome – fome de histórias.”

Os contos que tio Montague narra ao sobrinho – bastante distante – Edgar, são realmente de terror. Não há suavização por se tratar de um livro em que o público alvo é o juvenil. A cada conto o leitor fica com a sensação de que não deve olhar para trás ou sair pelas sombras da casa à noite, ou se realmente for necessário, irá com toda a prudência possível.

Já no primeiro conto, tio Montague conta sobre o teimoso Joseph que, mesmo com o aviso de ‘Não suba’ rabiscado na árvore, sua curiosidade e teimosia foram maiores e o desastre era certo.

Em “A moldura dourada” – sem dúvida o melhor conto, daqueles que causam arrepio no desfecho –, uma menina mimada, um retrato que lhe permite três desejos e pessoas inocentes. Quando a menina percebeu suas maldades, era tarde demais e o terceiro desejo se realizou muito além do que ela queria.

Depois de tanto Edgar lhe perguntar se estava bem, Tio Montague resolveu também sua triste história, e porque tem todos os objetos que fazem parte de suas narrativas, que até então o menino acreditava serem apenas estórias inventadas pelo velho tio e sua mente alterada.

“Estas coisas à nossa volta são... como posso dizer?... possuídas por uma energia curiosa. Elas ressoam com a dor e o terror a que estão atreladas. Meu estúdio virou um repositório desses objetos. Eu coleciono o que ninguém quer, Edgar, as coisas assombradas, amaldiçoadas... as coisas malditas.”

Uma leitura assustadora e bastante agradável.

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Mundo de Fantas no mundo dos livros
http://mundodefantas.blogspot.com/
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