Resposta Certa

Resposta Certa David Nicholls




Resenhas - Resposta Certa


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33Aninha33 14/02/2021

Clichê mas divertido
Brian está passando por todos os dramas da adolescência e nos conduz por uma história leve, clichezona, divertida (o suficiente, nada extraordinário). Uma bola leitura para um domingo preguiçoso
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yasneryst 21/02/2023

Você quer vergonha alheia?
Esse livro é o puro suco da vergonha alheia.
As últimas páginas são praticamente impossíveis de ler.
Consegui me lembrar porque era meu livro favorito quando eu tinha meus 14/15 anos, é engraçado, fala sobre amizade, sobre luto, sobre os primeiros amores da vida adulta? É um bom coming of age.
Principalmente porque não trata a maioridade como aquele ponto de virada. ?Agora sou adulto e portanto vou agir de acordo?. Gente apatetada permanece apatetada e fazendo planos para não ser e terminando por ser.
Mas não dá mais pra dizer que é meu livro favorito. Porque, apesar de ser um ótimo entretenimento não é um livro marcante, que provoca sensações profundas, que te faz refletir sobre as coisas (e nem tinha pretenções de ser).
Gosto que ele termina com a mesma frase que começa, nos faz pensar como tudo é cíclico.
É ótimo pra tirar de ressaca, é ótimo pra dar risadas, é bom pra aumentar a autoestima, porque ninguém é pior que Brian Jackson.
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Nica 09/07/2012

Resposta Certa, David Nicholls
Temos mais um livro de David Nicholls, lembram dele? O escritor de Um Dia. Agora como Resposta Certa. Antes de iniciar a resenha gostaria de fazer uma observação sobre este novo livro de Nicholls. Como o seu primeiro livro foi para mim um dos livros mais lindos e emocionantes que eu já li nos últimos longos tempo, temi por este, e não criei nenhuma expectativa para não me decepcionar. Pois acreditei que seria impossível, o mesmo escritor conseguir criar tanta emoção outra vez. Ponto para mim! O livro é bom, emocionante, mas nem tanto assim. Sobre isso, no entanto, deve ficar claro que, Resposta Certa foi seu primeiro livro publicado, - 2003 - já Um Dia, veio seis anos depois, 2009.
A história se passa em 1985, e o garoto Brian Jackson, de dezoito anos, personagem narrador que acaba de entrar na universidade, vai cursar Literatura Inglesa. Apesar de ser um jovem pobre, devido a suas boas notas ele recebe uma bolsa de estudos para cursar a universidade. Porém, ao chegar à faculdade, ele descobre que o seu potencial financeiro é bem inferior do que a maioria e ele sente a necessidade de se diferenciar. Quando surge a oportunidade de participar de um famoso programa de televisão chamado Desafio Universitário, ele se propõe logo a se inscrever, principalmente, para mostrar a uma garota, Alice, que ele era talentoso, inteligente e no mínimo um gênio dos conhecimentos gerais.
“Há certas coisas que a gente espera de um homem aos 19 anos. Por exemplo, supõe-se que, aos 19, eu já tivesse viajado de avião, dirigindo uma motocicleta, um carro, marcado um gol ou conseguido fumar um cigarro. Aos 19, Mozard já tinha composto sinfonias e óperas (...) enquanto eu nunca experimentei milho verde enlatado.
Mas devo dizer que não me importo muito com essas coisas, porque, essa noite, vou conseguir realizar uma grande façanha. Pela primeira vez na vida, vou passar a noite inteira com alguém.” (p.250)

Na verdade, a narrativa gira em torno da vida de Brian na universidade, pela primeira vez longe da mãe, livre. Com tempo suficiente, para bebidas, drogas..., se divertir esquecendo os princípios básicos de uma vida responsável. Sua avassaladora paixão platônica por Alice o deixou cego e seus pensamentos se voltaram à conquista desta garota linda, rica e inteligente. No entanto, ele sempre se dar mal e raramente tem algo a comemorar, sempre levando rasteiras, consequências de seus atos e decisões infantis. Sem nunca pensar nos estudos, seu objetivo principal é a conquista de Alice, e o Desafio é apenas o caminho que o levará a ela.
“Não importa que os competidores fossem claramente desajustados sociais, poucos higiênicos ou cheios de espinhas, virgens envelhecendo ou, em alguns casos apenas muito esquisitos; o importante era que existia um lugar onde as pessoas realmente sabiam aquelas coisas.” (p.42)

O livro é divertido, com leitura rápida. A cada página nos deparamos com mais atrapalhada, momentos ridículos e constrangedores, que nos fazem rir. Como personagem, Brian é muito bem construído e cumpre o que se propõe, emoções inesperada. Já como pessoa, um nerd atrapalhado, fraco, indeciso, adolescente imaturo e sem caráter. Mesmo assim é um personagem que cativa e agrada ao leitor, pois possui um humor inteligente e muito carisma.
Longe de querer fazer qualquer comparação entres as obras, mas David Nicholls já iniciou sua carreira literária com aquele mesmo ritmo narrativo que conhecemos hoje, ele sabe o momento certo de tirar da manga um trunfo, o que fará toda a diferença na trama. É como um bote, e a surpresa da emoção nos faz suspirar.

Resenha postada no blog Ler é o melhor lazer: http://goo.gl/7cnKs
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Driana 23/09/2013

David Nicholls depois do Livro Um dia se tornou um dos meus escritores favoritos.Sou extramamente apaixonada pelo casal Emma e Dexter,lembro que quando comecei a ler o livro me emocionei,ri e chorei com o final que não era nada esperado por mim.E digo de passagem que "Um dia"é um dos meus livros preferidos.Então estava louca pelo próximo livro do David Nicolls, que então chegou, o tão esperado por mim 'Reposta Certa"lembro que quando cheguei a livraria e vi os comentários e as opiniões nas páginas dos livros,achei que ele seria um livro hilariante,encantador e tão bom quanto Um dia.Mas me decepcionei,não digo que o livro seja extremamente ruim,é regular,da pra ler sem querer abandona-lo.Mas em comparação com o livro 'Um dia" David Nicolls deixou muito a desejar.O livro conta a história de Brian Jackson um jovem de classe média que consegue uma bolsa na universidade para cursar letras.E seu grande objetivo, e sonho, é participar do Desafio Universitárío um programa de TV,entre duas universidades,e a vencedora é aquela que obtém mais pontos com as perguntas feitas.Eu não sei ao certo o porque dele querer participar desse programa,a não ser que ele assistia esse programa com seu pai,quando era menor,e pelo que deu a entender era a unica coisa que compartilhavam juntos,antes de seu pai morrer.No dia do desafio Universitario ele vai com o paleto de seu pai,um modo eu acho de dizer que uma parte de seu pai estava ali,oque deixa claro que esse é o único intuito mesmo por ele participar,pelo seu pai.E pra impressionar Alice e sua mãe no grande dia.Mas no livro Brian Jackson aparece como um adolescente inseguro,que acha que é mais inteligente que muita gente ali,mais no meu ponto de vista,não é bem assim,ele não é tão inteligente como acha que é,ou como aparenta ser.Pra mim ele passa o tempo todo no livro tentando ser alguém que não é,tentando ser notável e se destacar de algum modo,e de vários jeitos.Por isso não da pra entender e conhecer muito bem Brian Jackson,por querer provar sempre algo no livro.A única coisa que no meu ponto de vista que deu pra saber sobre Brian Jackson,é que ele não gostava de sua aparência porque sofria de espinhas,que era um adolescente inseguro.Ele se apaixona por Alice,uma garota que está na sua equipe da qual também está participando do Desafio Universitario,jovem que sonha em ser atriz,loira e "gostosa"e linda como dizem,mais no meu entender Alice só parece uma jovem fútil e sem graça,o tipinho de garota popular só isso.E essa garota que Brian Jackson,se apaixona e corre atrás igual a um cachorrinho,eles constroem uma amizade,não sei se amizade seria a palavra certa,mas depois ficam,e depois ela passa meio que evitar Brian Jackson,e depois o trai com um garoto que está encenando uma pesa com ela.Quando ele descobre só se comporta como um imaturo andando pelas ruas e parando em um bar,aonde enche a cara,sendo que no outro dia estará participando do Programa Universitaario.E isso é só uma das coisas que está aparente em Brian que ele bebe demais,e que acorda inumeros dias de ressaca.Ele também conhece Rebecca no livro,sinceramente foi a única personagem que eu gostei ou simpatizei,mas o livro é meio evasivo sobre ela.Ela é uma garota,que no meu ponto de vista se faz de durona e forte,que defende seus ideais e que tem um pouco de senso critico sobre as coisas,e que já sofreu por amor,e até sofreu um aborto,aonde o seu namorado a abandonou dias depois do aborto,e por isso se faz de durona quanto a relacionamentos,ao contrário de Alice que já teve vários relacionamentos fúteis e passageiros,que no meu ponto de vista garotos fúteis,que ela não chegou a gostar. Rebecca não gosta de Alice,e várias vezes é irônica em relação a ela para Brian,porém tanto ódio,não é descrito o porque no livro,não se sabe se Alice fez algo para ela,ou é somente inveja por relação a Alice,ou cíúmes por gostar de Brian,isso que eu não gostei do livro,como Nicholls pode fazer Rebecca odiar tanto Alice e não mostrar o motivo para isso?Rebeca por outro lado já tinha avisado,sobre Alice para Brian do modo dela,literalmente dando a impressão que Alice é uma verdadeira vaca,sabe que Alice estava traindo Brian mas no meu ponto de vista não contou nada,só pra esperar ele mesmo quebrar a cara.Porém em uma das festas que ´´e descrita no livro,as duas se abraçam,e mesmo Rebecca fazendo uma cara de nojo depois ela retribui o abraço,e fala que Alice é até legal depois de conhecer.Como assim?Alice também não parece ser alguém que tenha um algo por aparente para querer participar do Desafio Universitario,e também nem é tão inteligente pra isso,a unica coisa aparente pra mim é que ela quer só aparecer na televisão,se destacar entre todos não pela inteligência,mais se destacar entre todos na aparencia perante a televisão,já que quer ser atriz.Temos Spence seu melhor amigo,que parece ser só um adolescente rebelde e irresponsável,centrado em bebidas também.No grande dia do Desafio Universitario Brian Jackson meio que trapaceia para ganhar,como?Ele briga com Patirck,e depois de ficar exaltado,Patrick o ergue pelo paletó,e Brian querendo bater em Patrick lhe da uma cabeçada.Mais ele não faz isso direito,e quem se machucou foi ele.Desmaiando com o impacto,e sendo cuidado por Lucy que está cursando medicina,no escrítorio aonde ele esta,em uma das mesas,Brian vê a prancheta,do pesquisador Julian,com as perguntas que seriam feitas no programa então ele simplesmente cola,se ele era tão inteligente porque colou e trapaceou?Mas mesmo assim Brian Jackson talvez não poderia participar,depois de brigar com Patrick,ele poderia ser tirado do grupo e ser substituido por outro,porém Patrick depois de conversar com Alice e Lucy lhe da mais uma chance,mesmo sabendo que ele estava de ressaca.Então o jogo começa,e a equipe de Brian começa perdendo,e depois consegue empatar com a outra equipe.No ultima pergunta,quando tudo seria definido,é feita a ultima pergunta,e justamente aquela que Brian colou e tanto esperava,e antes que a pergunta é feita,inteiramente.Brian Jackson responde,a equipe é desclassificada e todos seguem pra casa.Então Brian Jackson ao inves de assumir seu erro,ele foge como uma criança imatura,e culpa o pesquisador,como se estivesse sido um acidente,ponto negativo Brian Jackosn se mostra alguém imaturo,e que não admite seus erros,podendo culpar outra pessoa.Depois disso,Brian Jackson,não sei porque vergonha talvez,abandona a universidade,claro foge essa pra ele é a melhor alternativa a se fazer,oque da a dúvida no final do livro de saber se Brian Jackson queria mesmo cursar Letras,se ele queria mesmo estar naquela universidade,ou se levava aquilo a sério,oque no meu entender: NÃOOOOO .Talvez para ele a universidade seria só diversão,uma eterna festa só.O único a amadurecer ali é Tone,porém,depois meio que age com um pouco de indiferença com Spence e Brian,mesmo parecendo ter sido amigos inseparáveis.Então Brian Jackson volta para seu antigo emprego na fábrica de torradeiras,e escreve alguns poemas,que ele mesmo considera um lixo,para alguém que queria cursar Letras,escrever tão mal assim,parece algo estranho.Então depois passa as férias no final do livro com Rebecca,o qual parece ter algo,mas não da pra saber se é algo sério,mas mesmo assim termina escrevendo uma carta para Alice.What?depois dela ter o traído,e se comportado como uma verdadeira menina fácil e mimada?Mais enfim,depois ele termina dizendo ou querendo entender que só tem 19 anos e que não deve se importar tanto com as coisas,bem adulto né?Então,reposta certa terminou sem nenhuma mensagem construtiva,ou com nenhuma mensagem no final,e pra mim sem um final,só com um aparente começo,em "Um dia" aprendi que o amor pode estar do nosso lado, e que só devemos estar mais atentos a isso,que não devemos de deixar de dizer oque queremos,e que temos que correr atrás do que queremos, aprendi isso com a personagem Emmma,que devemos compreender e amar as pessoas,dar bronca as vezes,e esperar sempre o melhor delas. E demostrar nossos sentimentos.Foi isso que aprendi com Emma,e com Dexter algumas lições também.Mas em Reposta Certa faltou algo,tinha potencial porém,só contou a Historia de adolescentes fúteis,e alguns perdidos.Tirando só a Rebbecca disso rs."Uma comédia repleta de vergonha alheia,e observações inteligentes,um livro que emociona e faz rir ao mesmo tempo.Não me emocionou,e juro só me tirou duas ou três risadas.David Nicolls você é um ótimo escritor de verdade,mas deixou muito a desejar.
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Marcela 23/08/2013

Massante, extenso e sem foco.
Depois de um ano tentando lê-lo (falo sério quanto ao tempo. Passei mesmo UM ANO entre idas e vindas com trechos desse livro), finalmente reuni coragem o suficiente para bater o martelo e declará-lo como caso encerrado. Não, eu não conseguiria mesmo terminá-lo sem que minha paciência fosse pelos ares.

Enquanto "Um Dia" foi um livro interessante de ser lido, por ser diferente de muito do que vemos por aí, "Resposta Certa" é um fiasco. A história, em si, para começo de conversa já é destrinchada a partir de clichê básico de filmes de comédia (forçada) adolescente: o cara esquisitão que se apaixona pela "super-gata" do colégio/universidade.

A história é sem vida. Os protagonistas são fracos. Os coadjuvantes vêm e vão sem explicação alguma ou sequer uma colaboração importante no decorrer do livro. Os diálogos, muitas vezes, são rasos e sem emoção. O foco... bem, que foco? Não há. Apesar de a descrição do livro falar sobre o tal "Desafio Universitário", este é deixado de lado durante pelo menos 3/5 do livro. Ficamos, então, desorientados ali, à deriva, esperando algum sinal de que o que foi prometido seja cumprido. E mais um pouco de "nada". A muito custo, ainda cheguei próximo à 4ª parte do livro. Mas nem isso de "falta pouco, estou quase lá" conseguiu me prender um pouco mais.

Sobre Brian... Ele é um típico nerd que tenta não ser nerd. Tem pavor às espinhas em sua face, se porta quase sempre como um retardado, é fã inveterado do "Desafio Universitário", mas vive tentando fazer o social em festinhas agitadas regadas a álcool. O que, nele, ainda achei certa graça foi a questão de contar o dinheiro, literalmente, e o fato de se descrever tentando aumentar o próprio ego, ao mesmo passo em que tem total ciência de sua triste realidade. Mas, para por aí. Isso não foi o suficiente, nem por um instante, para classificar "Starter for Ten" (título original) como "BOM". Obs: Não vou nem me dar ao trabalho para discorrer os motivos de não achar nada que possa justificar o súbito interesse desmedido de Brian em Alice.

Falando agora de algo "positivo" em meio a isso tudo: achei bem interessante o modo como cada capítulo se relaciona com o "tema" da pergunta (e, consequentemente, da sua resposta) que vem logo no comecinho deste. Confesso que, muitas vezes, pulava alguns capítulos só para ler as perguntas e respostas... Me chamaram mais a atenção que o enredo, em si.

E, por fim, eu TENHO que dizer o quanto o golpe de marketing da Intrínseca de encher as folhas inicias do livro com lotes de críticas positivas e indicações oriundas de jornais reconhecidos por aí a fora foi decepcionante. Isso cria boas expectativas. E, ao não serem atendidas, acaba por comprometer a credibilidade da editora. Não me levem a mal, eu realmente adoro a editora (que, inclusive, é responsável por publicar, aqui, alguns dos meus livros favoritos) e tudo mais, mas acho que essa publicidade excessiva em torno de certos títulos não é lá muito benéfica. Enfim, é isso. Não aconselharia.
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Thaysa55 23/04/2024

A RESOSTA CERTA
Comecei a ler esse livro com a perspectiva que seria um livro leve, mas não me encantei totalmente pela forma densa que o autor escreve, sei que é necessário ter detalhes para contar a história, mas me parece que os detalhes que o autor dar é muito em comparação com a história em si.
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naniedias 13/07/2012

Resposta Certa, de David Nicholls
Brian está finalmente indo para a faculdade. Irá sair de casa e viver uma experiência completamente nova - onde poderá ser a pessoa que sempre quis, conhecer novas pessoas interessantes, fazer coisas bacanas, aprender tudo o que há para ser aprendido.
Ou não.
Quando chega à faculdade, as expectativas do garoto atingem os céus, mas ele não consegue alcançá-las. Na verdade, nem mesmo entrar para o time que irá participar do Desafio Universitário (aquele que irá aparecer no programa de TV de perguntas e respostas que o pai dele assistia quando ainda era vivo) ele consegue. Ele fica como primeiro substituto... e tudo porque deu cola para Alice, uma menina maravilhosa, por quem Brian se apaixona perdidamente e em quem não conseguirá parar de pensar - deixando em segundo plano todos os demais aspectos de sua vida.

O que eu achei do livro:
PERGUNTA: O que a Nanie achou do livro Resposta Certa?
RESPOSTA: Ela não tem muita certeza... ela gostou demais - riu muito e se divertiu à beça - mas ao mesmo tempo não gostou tanto assim.

Não é uma coisa fácil falar do livro Resposta Certa, de David Nicholls. É o segundo livro que leio do autor. Definitivamente, a narrativa de David Nicholls é maravilhosa - irônica, divertida, engraçada, fludia, enfim, uma delícia de ler! O autor realmente leva jeito com as palavras. O meu problema é com as histórias que ele conta... as duas são boas, mas ao mesmo tempo não são lá grandes coisas. E em Resposta Certa ainda há um problema maior: Brian! Ele é um personagem cativante, mas ao mesmo tempo, é um grande perdedor que não consegue despertar nem um tiquinho da minha compaixão.

PERGUNTA: Qual é o título original do livro Respota Certa, escrito pelo autor britânico David Nicholls?
RESPOSTA: "How not to get laid with the most amazing girl of college while fucking up all the possible existing aspects of personal, financial and academic life in 30 lessons by a very stupid, funny and ironic loser with 16 bonus lessons teaching how to keep fucking up everything after get what you wanted". Ou, como é mais comumente conhecido, "Starter for Ten".

Tradução para quem não entende inglês: "Como não levar a garota mais linda da faculdade para a cama enquanto consegue fuder com todos os possíveis aspectos de sua vida pessoal, financeira e acadêmica em 30 lições ensinadas pelo mais estúpido, engraçado e irônico perdedor com 16 lições de bônus ensinando como continuar a fuder tudo depois de conseguir o que se queria".
E, ok, esse não é o título original do livro... é realmente "Starter for Ten", mas deveria ser. Brian, como muitos garotos de 18/19 anos, só consegue pensar em garotas... ou, no caso dele, em uma garota específica - na qual ele fica gamado apenas porque ela é incrivelmente linda. E, embora haja mil, quinhentos e oitenta e dois aspectos da vida de um acadêmico para relatar em um livro, o autor basicamente se fia na vida não amorosa de Brian - o que é um pouco repulssivo e enjoativo, já que o cara consegue ser um babaca (desculpe a palavra... o Brian poderia ser um cara legal, ele tem tudo para ser um cara legal, mas mesmo assim não consegue - sempre estraga tudo). Embora a história também explore um pouco a fixação de Brian pelo Desafio Universitário - um programa de conhecimentos gerais no qual o garoto adoraria participar, principalmente porque é como se fosse uma ligação com o pai que morreu há alguns anos -, até mesmo isso fica em segundo plano, depois de Alice.
O livro se passa em uma universidade inglesa em 1985/1986. E seria até mesmo possível esquecer que a história se passa em outra época, já que os jovens continuam mais ou menos do mesmo jeito, se não fossem os terríveis aspectos que certamente estariam permeando a vida deles se estivessem no século XXI - estou falando de celular e internet, a perdição da humanidade. É estranho pensar o quanto estamos dependentes dessas tecnologias que deveriam aproximas, mas no final das contas só afastam as pessoas.
Em vários momentos eu pude me identificar com Brian. Não que eu me ache uma perdedora ou que eu estrague as coisas com tanta frequência quanto o protagonista dessa história. Talvez porque ele esteja com espectativas altas demais para sua formação acadêmica no início da história, ou talvez porque ele se acha muito velho tendo apenas 19 anos (embora eu na verdade já seja MUITO mais velha do que ele, já que tenho 23) e acha que quatro anos é uma eternidade. Mas, ainda assim, foram apenas poucos momentos em que consegui me identificar com o protagonista e, por mais que ele seja um narrador muito divertido, eu não consegui gostar de Brian e nem torcer por ele. O pior de tudo é que ele consegue perceber as mancadas que faz, como ele estraga as coisas e fala as maiores besteiras do mundo, ainda assim, entretanto, ele nunca conserta nada - só piora as situações. Isso é engraçado nos primeiros capítulos, mas depois passa a ser enervante.
Ler Resposta Certa é divertido e muito gostoso, mas a história não é lá essas coisas, porque acaba que fica martelando o tempo inteiro na mesma tecla. Eu não sei ao certo se indico ou não o livro, mas garanto que embora não tenha gostado tanto quanto estava esperando gostar, ainda assim eu apreciei bastante o tempo que passei lendo essa história e não hesitarei quando houver outro livro do autor nas livrarias.

PS: Os capítulos da história não tÊm título, todos começam com uma pergunta e a resposta para essa pergunta - como se fossem as perguntas feitas no Desafio Universitário do qual o Brian quer tanto participar. Nem preciso dizer que errei a maioria, né?! Nossa... como as perguntas são difíceis. Eu nunca poderia participar de um desafio desses.

PS2: O estilo narrativo de David Nicholls nesse livro pode ser resumido em um nome: Felipe Fagundes. É sério... o Brian para mim é exatamente o Felipe (não que eu ache que o Felipe tem o dom de estragar tudo como o Brian), o jeito do Felipe escrever em seu blog é exatamente o jeito que Brian usa para narrar esse livro. E embora eu só tenha visto uma foto do Felipe até hoje (a do perfil dele no blog - http://www.fecheicomele.com.br/p/quem-faz.html - e no twitter - https://twitter.com/felipe_fgnds) eu só consigo imaginar o Brian assim e pronto.
Sério!
A minha teoria é que o Felipe conseguiu colocar as mãos em uma máquina do tempo e sabendo o quanto é difícil publicar um livro no Brasil se você já não tem algum sucesso em outra área (preferencialmente a televisão), ele resolveu entregar o livro para um autor que ele já sabia que seria sucesso no futuro e encontrou David Nicholls ainda na faculdade. Lá, ele pediu ao autor para nunca revelar que não havia escrito o livro - poderia mudar algumas coisas, mas deveria manter o tom sarcástico. E, claro, não deveria publicar antes de 2003 (afinal de contas, o Felipe veio do futuro e já sabia quando o livro deveria ser publicado). E isso explica até mesmo por que ele está fazendo curso de inglês. E tudo isso é mesmo verdade. Ou não.

Nota: 7
Dificuldade de Leitura: 6

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v. 04/12/2012

Resposta Certa
Enredo bastante simples: garoto inteligente e solitário entra pra faculdade e se apaixona pela garota mais bonita. Lá, para tentar conquista-la, provando sua inteligência, entra num concurso de perguntas e respostas para universitários. Mas, quando Brian Jackson, parecia que estava se encontrando como pessoa, começa "a se perder".
(…)

Particularmente esperava mais do livro, amei Um Dia, sendo que é o meu livro preferido, e esperava algo do tipo com este. Ele é divertido, tem bons momentos, mas o principal (Jackson), é muito babaca (falemos português claro), me senti com vergonha por ele em vários momentos. E o final também não foi dos meus preferidos.

Mas apesar dos pesares, o livro cita músicas e poemas muito belos, aqui um verso:
" Três Vezes Louco (The Triple Fool) by John Donne
Sou duas vezes louco, eu sei,
Por amar, e por dizê-lo
em plangente poesia.
Mas onde está esse sábio, que eu seria
Se ela não se negasse?
Como as ruínas e estreitas sendas íntimas da terra
Se purgam, expulsando o nocivo sal da água marinha,
Pensei então que, se pudesse drenar as minhas dores,
Através do vexame das rimas eu as amansaria:
A mágoa vertida em números não pode ser tão feroz
Porque a domina aquele que a acorrenta em verso. "
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Gabi | @universobidimensional 21/01/2017

Chateação
Chateação. Foi o que senti com a trajetória do protagonista da história.
Pelas recomendações do livro, achei que fosse rir horrores durante a narrativa. De fato dei algumas (poucas) risadas, mas não pagaram o tempo perdido.
Acredito nunca ter me deparado com um personagem principal tão irritante quanto Brian Jackson (acho que é esse o nome).
Apesar de ser a representação de uma vida real, e que deve ser comum a várias pessoas, não recomendo a leitura se não estiver a fim de passar horas desejando que o cara se dê conta do quão babaca ele é, para chegar no final sem que isso aconteça.
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Vivis 25/01/2015

Sem graça
Resolvi ler depois de Um Dia e foi uma incrível decepção. Não vale a pena ler.
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Carol 19/11/2020

David escreve muito bem, o que torna a leitura gostosa, mas ao final percebi um livro vazio, sem muito a acrescenta senão algumas risadas.
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Paty 28/09/2012

Não é novidade pra quem segue o meu blog e ou o canal no youtube que eu tive um "arranca rabo" com esse livro! Pra quem ainda não sabe nada da história, veja o vídeo, pra se inteirar um pouco.
Mas um fato que é sabido por todos é de que quando há expectativas muito altas com relação a algo e até mesmo a alguém, a decepção é certa, seja em que grau for, porque expectativa nada mais é, no meu ponto de vista, como idealização.

E outro fato que é de conhecimento público, o livro de estreia de Nicholls no Brasil, Um Dia foi simplesmente aclamado, inclusive por mim, que o considero a melhor leitura que fiz em 2011! Mas pra quem não ainda não sabe, Resposta Certa foi escrito em 2003,ou seja, 6 anos antes de Um Dia, o que de certa forma atenua um pouco a minha decepção.

É inegável o talento que David Nicholls tem com as palavras, é um autor que sabe usar da sinestesia e a gente se deixa levar; no entanto em Resposta Certa a tentativa de lidar com o cômico, pra mim, foi um abuso de clichês mal amarrados, personagens mal construídos e quase sem consistência.
O protagonista é a pior de todas as personagens!

Brian perdeu o pai muito cedo, dedicou-se aos estudos e e por conta disso será o único, entre os seus amigos, que irá pra faculdade, com uma bolsa de estudos. Não gosta muito de conversar com a mãe, porque ela, desde a perda do marido, isolou-se em sua concha e cai no choro sempre que alguém fala do marido. Seu passatempo preferido na infância era assistir, com o pai, a um programa de televisão de perguntas e respostas sobre conhecimentos gerais, o Desafio Universitário. E por conta desse tempo passado com o pai, como que para manter ainda uma ligação com o mesmo, ele decide que irá participar do torneio.
Mas nem tudo são flores pra esse adolescente metido a intelectual, chato, que só sabe vomitar citações e não consegue ser coerente nem mesmo com seus argumentos. E como se fosse poucos os clichês, ele se apaixona justamente pela garota mais bonita e popular da faculdade.

Acredito que as personagens mais bem trabalhadas e mais interessantes do livro sejam a Rebecca, uma menina que Brian conhece na faculdade e Spencer, um dos amigos de escola. Não caíram no clichê básico, psicologicamente desenhando do perfil de universitários.
Resposta Certa está recheado de referências políticas, onde quase todas as personagens tem um posicionamento sobre o assunto, menos Brian, claro! Também faz muita alusão à cultura britânica dos anos 80 usando habilmente a música e literatura como referência.

Consegui terminar de ler mais em respeito ao autor e ao meu bolso, óbvio! Mas não vou deixar de dizer que esse foi o livro mais maçante e tedioso que li em 2012, ao menos até agora! Sem falar que o final deixa o leitor simplesmente no ar, é totalmente sem sentido. Até mesmo o desafio universitário, que parece ser a tônica do livro, desde o título à sinopse, é quase irrelevante, aparecendo mais nas últimas páginas.
Acredito que se o David tivesse se guiado pelos passos da real adaptação de um jovem ao universo universitário ele teria se saído bem melhor, porque, no final das contas, é disso que o livro fala!

Como falei no início, o que consola é saber que Resposta Certa foi escrito 6 anos antes de Um dia, o que nos leva a crer no quanto a escrita e a criatividade do David Nicholls também melhorou! ♥♥

blog: http://almadomeusonho.blogspot.com.br/
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spoiler visualizar
Isa 14/01/2013minha estante
Concordo totalmente com você, Brian sequer consegue ser carismático. Tentei pensar nele de muitos jeitos, às vezes até o achei um pouco simpático, mas ele definitivamente não consegue me conquistar, o que eu considero fundamental num livro leve de comédia como esse. Rebecca é realmente a única personagem que se salva. O que me deixa um pouco revoltada pelo modo como a história acaba, com Brian ainda babaca e atraído pela insossa e arrogante Alice.




Thata 30/12/2017

Brian Jackson não merece sua atenção, mas os outros personagens sim.
Poucas vezes eu fiquei tão PISTOLA com o fim de um livro, como eu fiquei nesse. Não que o livro seja ruim, ou mal escrito, mas porque o protagonista é um garoto que você tem vontade de gritar PQP, MAS COMO VOCÊ É BURRO, CARA!
Os outros personagens são ótimos, especialmente Lucy e Rebecca, e eu fico triste pelo tanto de tempo que desperdiçamos com Bri... Mas acho que o autor retratou bem os conflitos dos meninos adolescentes, e concordo com uma resenha que eu li aqui: os meninos se identificarão muito mais com a história.
Há bons momentos, mas prepare-se pra ficar 100% puto!

P.S.: Quem quiser, estou trocando no Plus. Está novinho!
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M! 05/12/2012

Não tão hilário assim!
Não é tão bom como dizem, nem tão ruim como vou fazer parecer!

É só decepcionante! Talvez pelas milhares de frases gritadas na capa e contra-capa enfatizando o quão hilariante e divertido a narrativa é cria-se uma enorme expectativa que não é compensada.

Eu admiro muito o David Nicholls! "Um dia" se tornou um dos meus livros favoritos tanto pela história quanto pela narrativa. Só que nesse livro eu estava sempre esperando pela parte hilariante, ou pelo desenrolar da história, pelo carisma de alguns do personagens que não conseguiram minha simpatia e foram praticamente todos os personagens... Eu esperei muito do livro talvez por isso não esteja sendo muito justa.
Mas é bem escrito, é meio óbvio as burradas e macadas que Brian dá, mas de um modo geral não é de todo ruim apesar de não ter me feito rir "a beça" como prometem os críticos.

Dê uma chance talvez.
Sua opinião pode ser outra... Ou não.
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