Resenhas - Trilogia da Fundação

Leandro 24/01/2013

Muito bom!
Gostei muito dessa trilogia. Lembro que li os três livros em 1 mês. Até agora já li duas vezes e acho que este ano vou ler pela terceira vez. Apesar de eu gostar bastante dessa trilogia, confesso que desfecho da trama deixou um pouco a desejar, pois eu esperava por algo mais "fantástico" e acabou que o final foi algo "normal".

Tamy 07/03/2013

Trilogia da Fundação - Isaac Asimov
Acho incrivel a capacidade de um livro nos transportar para uma atsmofera totalmente desconhecida até então, e é exatamente isso que a história de Issac Asimov nos remete.

Nas imensas questões que temos sobre o universo esse clássico nos leva diretamente a galaxia e sua dimensão. No universo que é administrado por um império que está arruinado a psico-história tem a solução, que basicamente consegue prever o futuro de uma grande massa de pessoas. Somente multidões podem ser estudadas, tendo em vista que um individuo apenas,tem muitas variáveis por ter livre arbitrio.Hari Seldon se baseando nesse estudo desenvolve o Plano Seldon que tem como objetivo diminiur o tempo de decadência após a queda do império e como isso temos o enredo dessa história.
Nos livros passam décadas e séculos e esse desenvolvimento de uma hora para outra e muitas vezes de forma inesperada. Vemos personagens totalmente diferentes e as vezes indecifraveis que completam a trilogia!

Confesso que demorei um pouco para ler, pois achei que em certos momentos as descrições das situações ocorridas eram cansativos. Porém ao longo da história a dúvida é constante e em certos momentos as informaçoes são vagas e insuficientes, porém o desfecho da trilogia ocorre de forma lógica e ao mesmo tempo reveladora, ja que você presume o final que na verdade é desmentido e real!"

Leonardo 28/12/2012

Fantástico
Imperdível, me fez lembrar que gosto de ficção científica, a tradução é boa, realmente recomendo

Fabi 21/04/2015

E se...?
E se eu tivesse prestado mais atenção nas minhas aulas de física, química e matemática? Tudo bem que eu represento, mesmo que perifericamente, a parte mais social e humanística da coisa, mas, fato é que o Sr. Asimov não elabora livros para qualquer leitor e, ao final da leitura, qualquer leitora é algo que não me sinto. Mas ainda estou looooooooooooooonge da compreensão merecida por estes livros.

Fundação
É a partir do famoso cientista Hari Seldon (e seu Plano magnífico) que a história se desenrola.
O primeiro livro é uma apresentação destes maravilhosos cientistas e pensadores, que fazem verdadeiros estudos de comportamento humano e “previsões” dos mesmos diante de determinados acontecimentos, que também já “teoricamente” teriam sido previstos.
É preciso muita atenção nesta primeira parte da trilogia, muitos personagens são apresentados, detalhes passam sem que você perceba, adventos magníficos são apresentados e os mais variados equipamentos sofisticados, que me fizeram crer que tudo tenha realmente saído da cabeça do Sr. Asimov. Por favor, não me julguem, sou meramente uma leitora interessada em ficção-científica e, para falar a verdade, achei o livro tão bom que não o classificaria como tal, e sim, em literatura de futuro próximo (ou algo do tipo).
O marcador temporal é apresentado pelas visitas do Sr. Seldon e pelas dicas que ele traz aos membros que vivem. Sim, outra característica é a morte dos personagens e, se em um capítulo ele/ ela está vivinho da silva, no outro se passaram 50 anos e o/ a Zé já morreu.
As séries de acontecimentos e apreensões são mais no campo das idéias e intrigas e suposições, do que efetivamente na ação. Muitos assuntos são discutidos e você muitas das vezes se vê naquela salinha privilegiada para a aparição de Hari Seldon.
Como toda trilogia, é preciso criar um gancho fantástico que motive o leitor a ler a sua sequência. Eu não vou fazer spoiler total, mas é algo que Seldon não previu.

Fundação e Império
Tcharãaaaaaaaaaaaaaaaaaan...
Brigas, intrigas, controles mentais e guerra!!!
O segundo volume foi bem interessante, principalmente, porque lidava com questões que fugiam ao Plano original de Hari Seldon, fugia ao escopo de todo o conhecimento dos personagens e fugiam às minhas expectativas como leitora. Sim, enfim surge uma criatura rompedora de padrões e princípios: O Mulo.
E foi difícil de entender como ele apareceu e dominou os personagens e a mim!!! Impressionante a escrita do Asimov!
É através do segundo volume que se vislumbra também a tal imensidão espacial, com viagens longas e saltos impressionantes, armas louquíssimas são apresentadas e eu penei muito pra entender o significado de muitas delas (algumas eu confesso ainda não ter entendido). Muito se discutiu sobre o poderio bélico e até onde ele efetivamente seria funcional, mas ao final se descobre que tudo está em sua própria mente. O poder mental entra em cheque novamente. Armas e Mente.
Foi um diálogo frenético de conhecimentos nos campos das ciências exatas e humanas.
O ritmo temporal é diminuído e esmiuçado dessa vez, os anos passam mais lentamente, justamente para que tenhamos a oportunidade de desenvolver nossas mentes para a leitura. As dúvidas dos personagens se tornam nossas e seus conflitos e emoções percorrem nossos cérebros, onde muitas vezes nos questionamos: será mesmo? E se?
Fato é que o Plano Seldon originalmente previu a queda da Fundação e surgimento de um Império, porém, é só. E vivenciamos essa tensão de quem ganha quem perde durante toda a narrativa.
Fiquei muito impressionada com a personagem feminina, a Dr. Bayta Darell, e até com o coraçãozinho cheio de orgulho da atitude dela. Foi determinante para o sucesso (?) do Plano Seldon. Será? Heheheheh..

Segunda Fundação
Desde o volume 1, se fala na existência desta Segunda Fundação. E se no primeiro volume você tinha a certeza da existência dela (mesmo que pouco falada), no segundo você percorre cada canto do Universo – com o Mulo – em busca de seu real paradeiro.
Com um salto vigoroso no tempo, os cientistas e pensadores voltam um pouco os olhos para as ciências de fato e em como elas poderão arrumar a casa.
Novos adventos são apresentados e cada vez mais complexos, capazes de deixar reles mortais (como eu) a ver navios em seus entendimentos.
Mais do que nunca a fuga, as intrigas e o jogo de palavras estão presentes e o leitor tem que se valer de jogo de cintura para os novos personagens e links históricos. Não é nada absurdo, mas requer uma atenção quase que exclusiva.
Foi bonito ver que as personagens femininas tiveram destaque e, eu diria, papeis cruciais neste volume.
Brincar com a mente das pessoas parecia ser o passatempo preferido do Sr. Asimov. E é ela a personagem principal do volume final: a mente. Seja de quem for para adquirir alguma informação, para ser controlada, para pensar, para vencer e para se esconder. Tudo está na capacidade da mente em se entregar ou não.
Mas, afinal de contas, a Segunda Fundação de fato existe? Hmmm... não posso dizer porque vai ser spoiler extreme, mas o final do livro, o Primeiro Cidadão, as revelações fizeram valer cada pestana queimada no ônibus. Rs...

Mirele 27/10/2022

Então, esse livro na verdade é uma grande farofa de ficção científica. O segundo e o terceiro então, nossa senhora. Gostei bem mais do primeiro, o negócio de pular gerações e ver como a civilização vai andando. O resto achei meio meh, sinceramente.

Juliano.Ramos 16/05/2020

Definitivamente Não consigo ler Asimov, por mais que tente, seus livros nunca me motivam e esse fundação é extremamente chato, história maçante, cheia de reviravoltas e tramas dignas de novelas mexicanas, foi minha última tentativa... Adeus Asimov.

Clarisse 17/01/2016

Trilogia Fundação de Isaac Asimov
Escrita entre 1942 e 1953 é uma obra de ficção científica. É ambientada no Espaço num período em que a humanidade já colonizou toda a Galáxia há tanto tempo que as origens da humanidade - na Terra - estão completamente esquecidas. No primeiro livro "Fundação" a Galáxia encontra-se sob o domínio de um Império que já dura 10 mil anos.
Nesse contexto surge o psico-historiador Hari Seldon. A psico-história é uma ciência ou "ramo da matemática que trata de reações dos conglomerados humanos a estímulos sociais e econômicos fixos." Isto é, uma forma de prever como tal sociedade tenderá a se desenvolver evidenciada por cálculos matemáticos. Hari Seldon preveu/calculou que o Império entraria em crise e cairia tendo como consequência 30 mil anos de barbárie. Não haveria mais tempo para deter a queda, mas a situação poderia ser remediada para um único milênio de caos, do qual surgiria um Segundo Império mais forte e melhor que o Primeiro.
Como parte deste Plano de Seldon ele estabeleceu duas Fundações uma em cada "extremo" da Galáxia. O primeiro livro conta desde o estabelecimento da Fundação, o desenvolvimento desta sociedade em Terminus, região infértil da periferia. Seldon envia seus melhores cientistas para lá com intuito de criar uma Enciclopédia Galáctica que guardaria todo o conhecimento da humanidade durante a crise vindoura. Essa sociedade no futuro está bem desenvolvida tecnicamente e começa a expandir seus domínios até outros mundos. A Fundação se envolve em diversas disputas e guerras, ora político, ora econômicas.
No segundo livro, Fundação e Império, os restos do Império se desmantelam e surge a figura do Mulo. Ele é um mutante - único na história - seu poder é controlar as emoções alheias, com isso ele conquista boa parte da Galáxia, dentre elas a própria Fundação. Ele percebe que para ter domínio absoluto da Galáxia ele precisa destruir a Segunda Fundação.
No último livro, Segunda Fundação, o Mulo continua sua busca e acaba encontrando o que procura, mas sem alcançar seu objetivo de conquista. Seu império termina com sua morte, com isso a Primeira Fundação se reergue com a dúvida da existência ou não de uma Segunda Fundação. Pois as únicas evidências que ficaram após a morte do Mulo são de que a Segunda Fundação ainda não foi localizada e de que se existir, eles tem poderes mentais semelhantes aos do Mulo.
Durante toda história é um mistério a localização da Segunda Fundação, só se sabe que ela fica no "no extremo da Galáxia, no fim da estrela". Hari Seldon a estabeleceu para que ficasse mesmo escondida e seu desenvolvimento não sofresse interferências como ocorreu na Primeira Fundação. Enquanto a Primeira foi colonizada inicialmente com os melhores cientistas a Segunda foi formada unicamente de psico-historiadores, com a incumbência de manter o Plano Seldon funcionando e desenvolveram a psico-história a um ponto de controlar mentes.

Opinião:
O primeiro livro se desenvolve de forma lenta, a emoção começa a partir do segunda e o terceiro não dá pra largar. Me interessei pelo livro pois foi considerado a melhor série de ficção científica na década de 1960, bateu até Senhor dos Anéis. Não sei se chega a tanto. Além disso, o autor se utilizou de livros de História para formular sua base de desenvolvimento da sociedade. O livro fica melhor analisado nesse contexto, de como uma sociedade pode se desenvolver, o quanto os indivíduos estão condicionados, qual o poder que temos como indivíduos e a influência de personagens históricos através de gerações.
Um detalhe que achei interessante é de um desses heróis históricos, Salvor Hardin, durante sua vida como prefeito da Fundação usava a frase "A violência é o último refúgio do incompetente", após sua morte surgem vários provérbios aos quais é dada a autoria de Hardin, porém nada tem a ver com suas verdadeiras palavras. Isso mostra o quanto as coisas podem ser distorcidas e aquilo que acreditamos ser um fato pode não ser.

site: asvantagensdeterumblog.wordpress.com

Matheus Cunha 26/01/2016

FALTA ESTRELA PARA CLASSIFICAR O QUÃO EXCELENTE É ESSE LIVRO!!!
FALTA ESTRELA PARA CLASSIFICAR O QUÃO EXCELENTE É ESSE LIVRO!!!

Ronan 16/01/2018

Isaac Asimov cria uma obra que trata de História dentro de ficção científica. Num futuro longínquo, em que a humanidade ocupou toda a Galáxia, um Império decadente vê surgir um "psico-historiador", Hari Seldon, especialista que através de análises matemáticas e sociológicas tenta elaborar equações sobre os desenvolvimentos posteriores da civilização humana. Ele conclui que o Império galáctico está com os dias contados. Para preservar a civilização e evitar um interregno de 30.000 anos de barbárie ele cria duas fundações, que teriam como papel manter vivos os traços civilizacionais. Todo o enredo gira em torna da sobrevivência de uma dessas fundações e de uma busca pela outra (que foi omitida por Seldon) Enquanto historiador, creio que as ficções cientificas reflitam mais o período em que elas foram produzidas do que o futuro propriamente dito. Nessa obra, o autor não menciona informática, as mulheres não têm muitos papeis de destaque na trama e a energia atômica e sua suposta evolução dão o tom da tecnologia. Ou seja o mundo da década de 60. A trama é elaborada, a tradução é boa mas falta-lhe riqueza nas descrições e na construção dos personagens.

Thiago 21/05/2019

Inegável a qualidade
Como dito no título a qualidade da trilogia é inquestionável, mas senti em alguns momentos, nos três livros, uma dificuldade para continuar à leitura. Com início e final sempre empolgantes a parte central a meu gosto era repetitiva. Próximo livro do autor será EU ROBÔ.

wonyourbooks 13/01/2020

Não consegui entrar na história.
Como uma pessoa fascinada por ficção científica,infelizmente o livro não me prendeu,sei que é um livro premiado porém no momento não me cativou,espero que seja momentânea eu possa retornar.

Augusto Bogo 28/01/2020

Confesso que o livro superou (e muito) minhas expectativas em quase toda a leitura.
O primeiro ponto que gostaria de abordar nessa resenha é a forma que somos apresentados a diversos personagens durante a história (uns marcando e muito a trama, como Hardin, outros nem tanto) e mesmo assim o enredo faz com que o leitor sinta-se "preso", curioso para saber o que vai acontecer na próxima página.
Mas confesso também que não me liguei muito aos personagem do último livro dessa trilogia da forma que me liguei com os anteriores e também não fiquei muito animado com o final do livro. Era uma reviravolta atrás de outra que no final me cansou.

4 / 5

Gabriela 15/02/2020

Uma boa leitura
Meu primeiro contato com Isaac Asimov se deu através da trilogia. Foi uma boa leitura e considero ser uma ótima porta de entrada para as obras de Asimov e para a literatura especulativa.
Os três livros são construídos de modo muito inteligente, mas sem pretender ser algo inacessível ou presunçoso, como eu achei que seria.
O primeiro livro da trilogia é bem diferente dos outros, o que não é um demérito, e ajuda a ambientar o leitor na trama geral (sobre a Fundação, os jogos políticos, as implicações da queda de Trantor etc).
As únicas grandes críticas que tenho é a ausência de personagens femininos no primeiro livro e o terceiro livro ser um tanto quanto arrastado.