Resenhas - Eu, Robô

Maíra Marques 11/04/2023

Neste livro, Asimov criou um universo em que os robôs são regidos pelas três leis da robótica, que visam proteger os humanos e os próprios robôs. No entanto, os contos que formam o livro mostram que tais leis não são suficientes para evitar conflitos e algumas situações um tanto complexas.
Recomendo pelo enredo e pelas reflexões, especialmente numa época em que estamos discutindo (ou não) os limites da Inteligência Artificial, o seu papel na sociedade e o impacto na humanidade (profissões, cultura, consumo (e consumismo) etc.)

Djemeson 10/12/2021

Uma excelente obra não só pra quem gosta de ficção cientica.
O autor nos dá a visão, apesar de fictícia, o mais próximo possível da realidade do avanço da robótica ao longo dos anos. Diante das noticias nos últimos dias sobre o avanço dessa área, não pude deixar de pensar que as três leis da robótica, que são o mais primordial e fundamental aspecto incorporado a um robô pra segurança das pessoas, seja algo que precise ser trazido pra nossa realidade a fim de nos trazer algum tipo de conforto ?. Uma obra fantástica e que nos faz pensar na nossa própria realidade.

Raquel 06/08/2020

Eu, robô
Livro que conta em histórias curtas, a evolução de robôs positrônicos, desde sua criação até um desenvolvimento maior que dos seus criadores.
Conseguimos entender as 3 leis da robótica criada por Asimov e como foram algumas experiências destas leis, aos olhos da doutora em psicologia robótica, Susan Calvin.
Me surpreendi com o fato da escrita do autor ser tão leve. Estava esperando terminologias confusas e que pedissem alguns esclarecimentos, a serem pesquisados, o que não aconteceu.
As histórias foram bem construídas e deixaram uma curiosidade de ler mais, sobre os robôs de Asimov.

jmouramachado 30/06/2021

Que livro gostoso de ler! ??
Histórias muito interessantes que me prenderam do começo ao fim. Pra uma época que não existiam robôs, o autor soube bem imaginar como seria a convivência entre as máquinas e os humanos.
A personagem Susan, uma psicóloga de robôs muito inteligente e resiliente, nos faz acreditar em tudo que diz.
E a dupla de astronautas, Donovan e Powell, são muito divertidos e azarados.
Recomendo a leitura ?

Karol 27/06/2020

Eu gostei do livro e me envolvi com a história até mais ou menos oitenta por cento do livro, daí em diante (a parte que fala sobre as regiões do planeta) se tornou incrivelmente entediante. Quase que eu desisti de terminar de ler.

Príncipe Exilado 02/06/2021

Sou um robô
Um livro incrível, com noves contos interligados entre eventos e personagens, com o principal problema nas três leis da robótica de várias formas possíveis.

1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.

2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.

3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.

Erich 11/07/2022

Genial.
Amo as obras de Asimov, mas acabei demorando muito para ler suas histórias de robô. Simplesmente genial.

Cada um dos contos nos permite olhar por mais um ângulo as leis da robótica e as consequências que poderíamos encontrar. Quem dera sermos capazes, junto com a futura criação de uma verdadeira inteligência artificial, de realmente implementar algo como as leis da robótica.

Luiz Namur 12/03/2024

Eu não sou um Robô
Eu, Robô é uma obra de nove contos interligados que exploram os dilemas éticos e sociais resultantes da interação entre humanos e robôs.

No cerne da obra estão as Três Leis da Robótica, um conjunto de diretrizes que governam o comportamento dos robôs, concebidas por Asimov como um dispositivo literário para explorar questões profundas sobre a relação entre humanos e inteligência artificial.

A escrita de Asimov é marcada por sua clareza e precisão, combinando uma narrativa acessível com conceitos científicos e filosóficos complexos. Eu, Robô continua sendo uma leitura relevante e envolvente, mesmo décadas após sua publicação original.

Guacira.GonAalves 15/03/2024

Lido com o canal Ler antes de morrer. Se não fosse essa LC, provavelmente, teria postergado mais um pouco essa leitura. É um livro de nove contos, organizados em ordem cronológica, que mostram a evolução dos robôs ao longo de décadas e as questões morais envolvidas nas três leis da robótica. Linguagem fluida e de fácil compreensão, porém nem sempre os conceitos lógicos são simples de serem entendidos. Nem todas as histórias foram espetaculares, mas valeu a experiência como um todo.

Victor Cardoso 17/06/2021

Filosofia
Como na maioria dos livros do autor ele te leva em uma jornada com um final extremamente bem colocado e te faz questionar sobre muitas coisas,um livro repleto de bons momentos, uma narrativa que prende o leitor, um desenvolvimento de personagem a beira do impecável, sou suspeito para falar mais com o perdão da palavra , é um livro foda demais ? , recomendo muito a leitura principalmente para quem gosta do gênero.

Nayara Moraes 24/04/2022

Que história, meus amigos.
Eu já tinha ouvido falar das obras do Isaac e de como ele era um dos "três grandes" das obras de ficção científica, mas eu nunca tinha tido contato com a obra dele.
Ainda bem que me deparei com tal obra na biblioteca, pois não me arrependo nada da leitura, só lamento não ter lido antes.
É um ótimo livro, com uma escrita maravilhosa e fluída, não te deixa perdido em termos técnicos, pois tudo é muito bem explicado, assim sendo, vale muito a leitura.
Sou completamente apaixonada por livros de ficção científica e mal posso esperar para ler os outros títulos do Isaac.

Leiam ficção-científica, meus amigos!

edisik 15/05/2022

Sempre tive curiosidade para ler este autor. Achei a leitura de Eu Robô muito fluída e me levou a querer ler pelo menos a série dos Robôs e a série Fundação.

Fernanda2477 02/01/2022

"Eu, robô" reúne nove contos que falam desde o surgimento dos primeiros robôs até a criação de máquinas bem mais complexas, e todas as implicações decorrentes disso na sociedade humana. O livro tem uma linguagem fácil e permite uma leitura bem agradável. Para quem já leu as outras obras do autor, é possível perceber a ligação entre alguns contos e a série Fundação e a série dos robôs.
Eu gosto muito da escrita do Asimov, é um dos meus autores favoritos, e sempre fico fascinada com a criatividade e a inteligência que existem em suas suas obras. Recomendo a leitura para quem gosta de ficção científica e para quem já leu outras obras dele e tem curiosidade de conhecer mais sobre o universo que ele criou.

Midi.Gomes 28/04/2021

Para os temerosos de uma dominação robótica
Posso me considerar introduzida no universo robótico de Asimov com sucesso!
Acompanhar a evolução dos robôs e os desafios causados aos humanos foi muito interessante. E os personagens? Ri muito com as furadas que Mike e Greg se envolviam. E pude conhecer a melhor psicóloga robocista da galáxia rsrsrs.
Essa visão positiva da criação maior que o criador, melhor que o criador será possível? Talvez Mary Shelley tenha tido uma visão mais clara de nossa natureza.
Ah, sobre o conto que se passa em 2021... Calma, Asimov! Quem sabe um dia chegamos lá.

Livrissimu 28/03/2020

E SE ADÃO E EVA FOSSEM ROBÔS?
"Ele não pode deixar de ser fiel, carinhoso e bom. É uma máquina – feita assim. O que é bem mais do que pode dizer a respeito dos seres humanos."

Considero esse livro uma ótima indicação para aqueles que ainda não se aventuraram pelas veredas da ficção científica e assim desejam, ao passo que incorpora as principais facetas do gênero. Há, então, uma premissa científica que serve como o fio condutor e desencadeador dos conflitos ( a tecnologia robótica), mas tudo isso é potencializado com questões mais profundas e reflexões em torno da essência da natureza humana (aqui se dá pelo conflito das leis primordiais da robótica, parte da programação positrônica dos robôs).

Cada conto do livro focaliza em um robô distinto e aproveita para expandir o mundo e as tecnologias aqui propostas. Quase sempre as intenções do autor parecem ser criticar as ações da humanidade, ao mesmo tempo que elogiar sua essência. Vez após vez somos levados a pensar que os conflitos robóticos que vão surgindo têm a ver com uma vontade dos robôs de serem independentes, de se vingarem ou rebelarem-se, de conquistarem seus mestres e assumirem seus postos como uma raça em tudo superior. Mas no fim, retornamos ao mesmo lugar: pois as leis com que são criados são invioláveis, privando-lhes o livre arbítrio.

Os robôs desse livro são mais fortes, resistentes e mesmo mais sensatos do que a maior parte dos seres humanos de hoje em dia. Mas ainda, nunca poderiam superar os humanos, pois nunca poderiam fazer o que bem entendessem, pois foram programados como servos. Ao propor que os robôs não podem desobedecer as três leis da robótica, podemos inferir a maior definição de humanidade para Asimov, isso é, a LIBERDADE. Liberdade para amar, bem como para odiar; para curar, bem como para ferir; para abençoar, bem como para amaldiçoar.

Se Adão e Eva fossem robôs, eles nunca teriam pecado e teriam permanecido escravos perfeitos no Éden.

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