Resenhas - Eu, Robô

Allan.Lucena 15/09/2010

Espetacular!
Isaac viu o mundo de maneira totalmente inovadora e acertiva quando escreveu este livro.
Grandioso na forma como fala da psicologia, política e economia.

Além de tudo engraçado e emocionante!

Uma obra completa e maravilhosa!

Thays184 18/04/2023

MUITO GENIAL! ??
Vou resumir o livro antes de falar minha experiência maravilhosa com ele?????

No livro a gente acompanha a evolução dos robôs através da narrativa de uma psicóloga roboticista, ela entende eles como ninguém, acompanhou muitas criações e por isso, em uma entrevista, quando ela já está com seus 80 anos, resolve contar as histórias. Conseguimos ver no decorrer dos contos, desde robôs que não podiam falar aos robôs que possuem aspectos humanos e viraram imagens importantes para a sociedade, como políticos, por exemplo.
São 9 contos incrível e, a cada conto você percebe a evolução gritante da ciência robótica e a variação dos robôs, dependendo da máquina, você pode torcer por ela ou torcer pela destruição dela ksksksksksksksks
Acho que o meu conto preferido é "Razão", quando um robô simplesmente decide que não acredita que humanos o tenham criado porque para ele os humanos são criaturas inferiores, eu quase enlouqueço nesse conto, tem até uma frase desse robô, que se chama Cutie, que me trouxe boas gargalhadas.

"? Gosto de vocês dois. São criaturas inferiores, com faculdades mentais medíocres, mas eu sinto mesmo um tipo de afeição por vocês."
Enfim, Cutie sendo Cutie.

Foi a leitura mais complexa da minha vida, porém, uma das mais incríveis! É tão atual que fiquei em choque após descobrir que foi publicado em 1950, o autor tava muito a frente do seu tempo e isso me impactou bastante. É uma leitura que eu recomendo muito e pretendo reler futuramente.

Blur 24/05/2020

Eu, Robô
O livro se torna interessante pela época em que foi publicado e por toda a imaginação utilizada para criar os contos apresentados neste livro. Sim, é um livro de contos. Todos envolvem robôs e são apresentados em uma linha cronológica de evolução.
No entanto, durante a leitura de alguns contos permaneci desmotivado por várias páginas. Faltava algo, talvez uma ligação maior com a história. O autor apresenta vários termos científicos de física/química interessantes, alguns reais e outros fictícios.
A leitura melhorou bastante apenas da metade para o final, em destaque para o último que se chama "O conflito evitável".
Recomendo para quem deseja conhecer melhor não apenas um livro, mas também um autor o qual influenciou muito o universo da ficção científica no âmbito de historias envolvendo robôs.

Clari.Monise 05/06/2020

Pecou no último
Os contos com Mike e Greg são muito divertidos e a forma como a Susan interpreta os robôs e lindo de se ver. O livro é bem bacana mas o último conto é bem chato e arrastado.

Jeane Correia 25/03/2021

Visionário e inteligente!
Este não é apenas um livro sobre robôs é um livro sobre a humanidade. Asimov desenvolveu nove contos que se entrelaçam e discorrem sobre lógica, ética, filosofia, linguagem, liberdade e até teologia. O autor foi visionário e genial.
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Os robôs de Asimov possuem um cérebro positrônico, um conceito ficcional de inteligência, onde existe uma partícula de antimatéria próxima ao que conhecemos como elétron. Nas páginas somos inseridos nas três leis robóticas, que são diretrizes para o enredo dos contos:
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1º Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal;
2º Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei;
3º Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre e conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
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As histórias são ligadas a partir de uma entrevista com a Doutora Susan Calvin (Psicóloga robocista) ela já é uma idosa e tanto vivenciou como também ouviu muita coisa sobre os robôs, pois trabalhou na maior empresa desta categoria no planeta a U.S. Robots.
Normalmente, nos contos quando acontece algum problema com um robô especifico a solução se dá a partir da análise das três leis pela Doutora Susan. Os robôs possuem uma linguagem bem humana e alguns possuem até um humor peculiar, sendo “engraçadinhos” em certos momentos. O livro aborda muito mais a perspectiva humana do que fala de robôs.
Para quem gosta de Sci-fi, ele é perfeito! Também é um livro bastante enriquecedor, provoca muitas reflexões. Quem aprecia analisar comportamentos e relacionar com as tecnologias que criamos vai amar!
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Ah é muito diferente do filme com Will Smith de 2004!

Lena 16/04/2021

"A humanidade não está mais sozinha."
"No final das contas, a Máquina é apenas uma ferramenta, que pode ajudar a humanidade a progredir mais rápido ao tirar de suas costas o peso dos cálculos e das interpretações. A tarefa do cérebro humano continua sendo a que sempre foi: descobrir novos dados a ser analisados e inventar novos conceitos a serem testados."

"Talvez todos os roboticistas devessem morrer agora, já que não podemos entender a nossa própria criação."

"Houve um tempo em que o homem enfrentou o universo sozinho e sem amigos. Agora ele tem criaturas para ajudá-lo; criaturas mais fortes que ele próprio, mais fiéis, mais úteis e totalmente devotados a ele."

"Pode-se provar qualquer coisa que se queira com a razão friamente lógica... se forem escolhidos os postulados apropriados."

"Postulados são baseados em suposições e são aceitos por uma questão de fé."

"Mas é o óbvio que é tão difícil de ver a maior parte do tempo. As pessoas dizem: 'Está na cara'. Mas que partes da sua cara você consegue ver, a não ser que alguém lhe mostre um espelho?"

"Não se pode diferenciar entre um robô e os melhores seres humanos."

"Nós ainda precisamos do homem que é inteligente o bastante para pensar nas perguntas apropriadas a se fazer."

"Aquela era a época dos primeiros robôs falantes, quando parecia que o uso de autômatos na Terra seria proibido. Os fabricantes estavam lutando contra isso e incluíram um bom e saudável complexo de escravo nas malditas máquinas."

"Um robô, por sua própria natureza, não pode suportar uma falha em sua função."

"Estamos acostumados demais a considerar os nossos pensamentos como algo íntimo."

"O senhor terá as provas que existem. O senhor é o único responsável por aquilo que quer."

luisguedes 29/08/2020

Simplesmente perfeito
Acabei chegando nesse livro depois de conhecer o jogo Detroit: Become Human. Comecei a buscar referências para ler mais sobre robôs e descobri que esse livro é a "bíblia" do tema já que o Asimov criou as três leis fundamentais da robótica que não só moldou a cultura pop envolvendo robôs, mas impactou a ciência também. O livro traz 9 contos, onde todos são conectados entre si contando a história dos robôs de forma progressiva (do primitivo ao mais avançado).

O final de todos os contos é bastante surpreendente, além de o autor trazer excelentes reflexões, como questionar esse medo que os seres humanos têm sobre o avanço tecnológico além de mostrar a importância da defesa da ciência. Definitivamente é a melhor escolha para quem quer se aventurar no sci fi.

Léo 15/08/2020

Espetacular
O meu primeiro livro de ficção científica, eu amei cada página deste livro, ideias inovadoras e muito criativas os para problemas que se pode ter com robôs, amei em especial o posfácio da edição que peguei pois tinha uma matéria com o autor

Naty 03/06/2020

Bons contos
Adorei os contos,pensei que um não teria ligação com o outro, mas todos estão interligados de alguma forma. Achei razoável o conto "Robbie" e não gostei dos contos "Evasão" e "Conflito Evitável"

Jota 23/03/2021

Perfeito, porém li no momento errado
?Eu, robô?, apesar de ter a história apresentadas em contos, conseguiu fazer eu me apegar bastante a alguns personagens e mostra uma evolução incrível e super coesa da robótica nessa visão futurista de Asimov. Nos contos, ele apresenta problemas que parecem impossíveis de serem resolvidos e várias críticas super interessantes e (apesar dos livro ser antigo) muito atuais.

Infelizmente eu fui esperando contos onde os robôs se rebelavam e atacavam os humanos e isso me botou muita expectativa, que acabou sendo quebrada, pois o livro mostra uma realidade muito mais utópica em relação aos robôs do futuro, porém o jeito que o autor mostra isso é incrível. Além disso eu acabei lendo o livro no momento errado, o que estragou muito a minha experiência com ele, mas, mesmo assim, eu consigo ver o quão incrível esse livro é que ele vai ter um lugar no meu coração.

JoAo.Belos 05/09/2020

Limites do humano
O livro, com seus contos interdependentes, faz uma reflexão sobre o limite do humano, sua relação com as máquinas e, se assim quiserem, a própria uma outra ontologia. O livro, talvez, diz mais sobre o humano do que a máquina.

daniel25tomaz 24/06/2021

Genial
Segunda experiência com Asimov e curti bastante, as quatro estrelas se justificam por ser um livro de contos e um ou outro não ser tão interessante pra gente!
Super indico a leitura.

Renata.Orlando 23/04/2024

Uma ficção distópica?
Adorei. Quero ler tudo de Asimov.
Eu estava resistente ao inicio dessa leitura porque achava que a linguagem ia ser muito densa e que ia ficar desencorajada mas achei muito mais leve e agradável do que esperado.
A história é sobre o nascimento da inteligência artificial e sobre o iminente domínio robótico sobre a humanidade.

Daniel1179 29/02/2024

Eu, robô
Em 2064, os robôs são altamente inteligentes e as viagens interplanetárias são uma realidade possível. A psicóloga roboticista Susan Calvin está se aposentando após uma longa jornada de vida na área da tecnologia e, por isso, é convidada a ser entrevistada para, mesmo que brevemente, sobre esse período. A doutora, portanto, conta sobre alguns eventos marcantes, ressaltando a história de Robbie ? um robô babá que, já exposto em um museu, foi projetado no final do século XX ? e de outros casos, os quais são os contos da obra.

Gostei bastante dos três primeiros contos, então, por isso, comentarei sobre eles letargicamente:

? Robbie:
Nessa narrativa, um robô babá é comprado para trabalhar no cuidado da criança de um casal. Por ser um dos primeiros protótipos, o aparato mecânico era um artigo de luxo; porém, com o tempo, um sentimento anti-máquina, fundamentalista e idealista estava se materializando na época, o que me fez rememorar ideias que perpassam a nossa história mediante o pensamento conservador.

? Andando em círculos
Aqui são apresentadas, efetivamente, pela primeira vez, todas as três da robótica: proteger um humano, obedecer um humano e autoconservar seu maquinário (sendo a ordem de prioridade indo da primeira à terceira).

Na história, é-nos apresentado o robô Speedy, que tem a função de minerar parte do planeta Mercúrio, e os especialistas de campo Donovan e Powell ? personagens emblemáticos da obra. Entretanto, o robô apresenta certo "problema", já que ele começa a andar em círculos, de forma aleatória. Tal postura é um conflito entre a segunda e a terceira regra, em que Donovan o havia mandado a minerar (regra 2), mas, ao andar para perto do local, a área ficava mais instável e suscetível ao vulcanismo, levando o robô a obedecer a regra 3, fazendo-o andar em um círculo.

? Razão
Um dos capítulos mais interessantes. Donovan e Powell, em uma Estação Espacial, constroem Cutie, que é montado para ajudá-los na parte elétrica do local. Contudo, o robô cria consciência da sua realidade e questiona a sua origem, a qual, por silogismo retórico, é delegada à existência de uma "divindade" que o originou (para ele, seria o condutor de raios). É um conto destinado a essa ideia cega de messianismo e fanatismo religioso, mas que também engendra a linha de raciocínio acerca da mitologia da sua gênese.

E é isso! O último é focado em muitas questões político-econômicas, que, previamente, levantaram um interesse altíssimo para mim, mas, que ao decorrer do capítulo, foi bastante cansativo.

Os outros contos ou são meio ruinzinhos, ou medianos. Por isso, dou uma nota 3, porque sei que essa obra é o início de tudo, uma narrativa embrionária que, futuramente, viria a ser um dos universos mais ricos da ficção científica.

Wania Cris 29/10/2020

Atemporalmente sublime
Leitura obrigatória para toda pessoas que se interessar minimamente por sci-fi e robôs, não apenas por ter sido escrito pelo que se pode chamar de o pai dos robôs como nos habituamos a conhecer, mas por apresentar as famosas Três Leis da Robótica, quais sejam:

1.Um robô não pode ferir um ser humano ou, por ócio, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2.Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3.Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Acrescidas, posteriormente, nessa mesma obra, da Lei Zero: um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal. Apesar de serem apresentadas em uma obra de ficção, essas leis embasam os estudos robóticos em curso nos nossos dias.

Composto por contos escritos para revistas do segmento na década de 50, o livro foi magistralmente editado de forma a entrelaçar todas as estórias, formando uma estória linear, coerente e muito, mas, muito agradável de se ler. Os personagens são cativantes e convincentes, hábeis de conhecimento até hoje futuristas, os robôs são apaixonantes (ain, Robbie, vou te amar pra sempre!) e o desfecho chega a ser poético.

Iniciei esse livro primeiramente no celular, fracasso total, passei o arquivo pro Kindle, mas, o finalizei na edição física (e linda) da Aleph. Experiência completa e aprovada.

Perfeito, zero defeitos, pra vida inteira, aproveito essa experiência como ambientação para mergulhar na maior obra de ficção científica que já tive em mãos, a Trilogia Fundação, Sendo obra do genial Asimov já favoritei antes mesmo de começar.