Resenhas - O Amor nos Tempos do Blog

mari1464 10/03/2023

O amor nos tempos do blog
Às vezes, quando relemos um livro que gostamos muito, depois de anos, acaba perdendo um pouco da magia, e foi isso que senti lendo esse livro. Lendo atualmente, achei que as personagens não agem conforme sua idade, que é 13 anos, tendo pensamentos e atos de mais velhos.

A narração, apesar de interessante e fluida, deixa o enredo meio fraco, sem termos muitos detalhes sobre a história. O enredo é meio fraquinho também, tendo um conflito previsível e resolvido muito facilmente. Mas é fofo, considerando que é um livro infantil.

lly 16/01/2023

Apenas fofo
Achei muito fofo o desenrolar da história, gostei de como foi apresentado, não acho que faltou coisas sobre a comunidade surda, pelo contrário gostei de como o personagem não se resume apenas a sua surdez.

tiagoodesouza 12/06/2012

O amor nos tempos do blog | @blogocapitulo
Há tempos eu não leio uma história jovem e de amor que me emociona logo nas primeiras páginas. Na verdade, acho que liguei algum botão em mim que está me fazendo gostar mais de histórias de amor ultimamente. Não que eu não considere o amor um sentimento bonito, mas quando a gente tem algumas decepções (em qualquer vertente que essa palavra possa se encaixar), meio que desacreditamos um pouco.

“Silêncio é costume, necessidade, maneira de viver. Eu não escolhi o silêncio, mas o aceitei e gosto dele. O silêncio está longe de ser algo horrível, pelo menos para mim. O silêncio só me incomoda quando aparece para substituir alguma coisa que deveria estar lá.”
Ariza em Silêncio, pág. 17

Quantas vezes na vida a gente se apaixona e quantas vezes temos a coragem de chegar para a pessoa e dizer o que sentimos? Quando somos adolescentes, amar pode ser algo bem confuso se estamos apenas tentando entender nosso lugar no mundo. Às vezes escrevemos cartas que nunca serão entregues ou apenas amamos "a distância", observando a pessoa como se ela fosse inalcançável - eu mesmo já passei por isso lá na pré-histórica sétima série, com meus 13 anos. Mas no mundo de hoje, onde a tecnologia se faz mais presente que nunca, o modo de se comunicar mudou bastante.

“Ler é como uma viagem, e se viajamos duas, três, quatro vezes ao mesmo lugar vamos descobrindo ruazinhas, paisagens virgens e outros lugares que antes não tínhamos visto.”
Ciderela Virtual, pág. 56.

Ariza, pseudônimo de nosso jovem apaixonado, se encanta por uma garota que ele vê na biblioteca. Então, ele começa a escrever sobre seus dias num blog, o Ariza em Silêncio. Acreditando que ninguém o lê, pois ele não divulgou para ninguém o endereço do blog, suas postagens começam a receber comentários de uma pessoa identificada como "Cinderela Virtual" e uma amizade virtual começa a surgir a partir daí. A Cinderela fica preocupada com a ausência de postagens de Ariza e torce muito para que a história que ele conta tenha um final feliz. Mas parece que a felicidade alheia é um incômodo para algumas pessoas, e Ariza, bem... tem uma pedra no caminho da sua felicidade.

A narrativa do livro é composta por postagens em blogs, pelo ponto de vista de Ariza, da Cinderela Virtual, uma garota que acredita muito no amor, e da Deusa Cibernética, uma garota completamente arrogante que se considera uma diva. Os blogs conversam entre si e temos uma visão holística bem interessante sobre a história e os sentimentos, tanto para o bem quanto para o mal, dos personagens envolvidos. É uma leitura rápida e bem simples, afinal são adolescentes contando uma história, mas com momentos de sabedoria que nos cativam imediatamente.

“Acho que o que mais me dói é pensar que talvez os amores verdadeiros e que são para toda a vida, como o amor de Ariza e Fermina em O amor nos tempos do cólera, só existam nos livros. Mas não vou perder minhas esperanças, afinal o que mais quero é poder viver um amor de verdade.”
Ariza em Silêncio, pág. 18.

Esse livro foi uma grande surpresa em todos os sentidos, para mim. Eu não esperava recebê-lo, pois a Diana, a responsável pela parceria com a Companhia das Letras, não costuma enviar livros que não solicitamos. Depois, a diagramação me conquistou e olha que eu não gosto de histórias narradas por meio de diários, e-mails etc. E a história em si... Vinícius conta a história de um amor puro, inocente, que fará você sentir vontade de ser um adolescente novamente e viver uma história tão bonita quanto a de Ariza. Mesmo que seu coração seja duro como pedra.

Alguém ainda quer saber se eu recomendo a leitura desse livro?

Bel 24/08/2021

parece uma fanfic escrita por uma criança
achei a história bem bléh
esse livro é tipo:
- vc é bonito
- vc é bonita
*alguma coisa ruim acontece*
- te odeio
*eles resolvem o mal entendido*
- te amo
- tbm te amo
- quer casar cmg?
- sim!! eu te amo
FIM

Alice Souza 23/04/2022

Achei meio fraco
Pode se dizer que esse livro é a personificação perfeita da tal frase de Isabela Boscov "eu queria gostar mt dele, mas eu percebi que estava me esforçando e não estava obtendo nenhum resultado"
O final do livro até que é fofo mas o restante é bem meia boca.

Clara4057 17/05/2024

Incrível!!!
Ele é aquele tipo de livro com um enredo bem simples e leve. Já tem um tempo que eu queria ler ele, eu amei!!! Parecia que eu estava assistindo a um filme de romance adolescente. Indico super!!

naniedias 14/06/2012

O Amor nos Tempos do Blog, de Vinicius Campos
Ao chegar ao novo colégio, onde pretende fazer novos amigos, Ariza, pseudônimo que usa na internet, cria um blog. Nesse espaço na internet ele vai contando suas experiências, inclusive o maravilhoso encontro com aquela linda menina na biblioteca. Talvez encontro não seja a palavra certa, já que ele só fica observando-a à distância, sem coragem para conversar com ela.
Ele tem até mesmo uma seguidora fiel - a Cinderela Virtual, que está sempre deixando um comentário encorajador em seu blog.

O que eu achei do livro:
Nas suas 93 páginas, O Amor nos Tempos do Blog prova a seus leitores que não é preciso mais de 100 páginas para contar uma história encantadora e inesquecível.
Vinicius Campos escreveu uma história de amor contemporânea - que acontece na vida real e virtual ao mesmo tempo. Com uma linguagem simples e personagens muito cativantes, o autor leva o leitor a cutir um romance bem leve e gostoso. A narrativa se dá toda nos blogs dos personagens principais - através de seus posts e de alguns comentários deixados nesses posts. O autor conseguiu captar a aura juvenil em seu livro - de forma que parece que estamos mesmo acompanhando um blog ao ler a história (aliás, um não, três blogs). E, como é comum em blogs, a linguagem utilizada para narrar essa história é bem simples e dinâmica - de forma que a leitura do livro é super agradável e muito rápida.
Você como eu está curioso com aquele "Título Original" lá em cima?! Pois é, o Vinicius Campos é brasileiro, mas o livro foi publicado originalmente na Argentina em 2011. Segundo a Gazeta do Povo (http://www.gazetadopovo.com.br/gaz/mix/vinicius-campos-lanca-romance/), o livro foi muito bem recebido não apenas na Argentina, mas também em outros países da América Latina, como Venezuela e Colômbia. O autor vive há algum tempo na Argentina, pois trabalha no canal Disney Channel, cujos estúdios ficam nesse país. O livro foi escrito primeiramente em espanhol para depois ser traduzido, pelo próprio autor, para o português.
O nome do protagonista, ou melhor dizendo, o apelido que ele usa na internet - Ariza - é baseado no livro de Gabriel García Márquez: O Amor nos Tempos do Cólera, protagonizado por um Ariza. E esse livro tem um papel importante na história. Eu ainda não li, mas confesso que o livro de Vinicius me deixou com ainda mais vontade de conferir a obra de Márquez.
Existe ainda uma outra questão abordada no livro, mas eu não vou entrar em detalhes, porque o bacana é realmente descobrir isso com a leitura. Mas é algo que só conseguiu me consquistar ainda mais.
O Amor nos Tempos do Blog é um romance juvenil que irá fascinar crianças, jovens e adultos.

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 4


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com

Vini 18/06/2012

Vinicius em Silëncio
Coloco aqui a resenha publicada por José Castello sobre meu livro, no sábado dia 16 de junho, no jornal O Globo.


Vinicius em silêncio

Por José Castello
O GLOBO

O amor, em vez
de experiência
banal, é um laço
no qual
dependuramos
esperanças

Talvez mais difícil ainda do que escrever para crianças — que merecem um respeito muito maior do que, em geral, lhes destinamos — seja escrever para adolescentes. A adolescência é uma paisagem nublada, em que as silhuetas se esfumam, as verdades se entortam e o mundo toma a consistência de uma pasta. Os adolescentes são difíceis porque começam a entender que a realidade é não só difícil, mas instável e, mesmo, inaceitável. São inconstantes porque não aceitam que lhes destinemos vestimentas e roteiros prontos, como armadilhas reluzentes. São inquietos e turbulentos porque mal suportam tanta vida dentro de si.

No mundo contemporâneo, para se salvar, os adolescentes mergulham fundo nas águas — elas também instáveis e revoltas — da web. Buscam um espelho onde só existe um buraco. Navegam em águas invisíveis e nas quais, julgando-se a maior parte do tempo donos de si, são, na verdade, arrastados. Mas é bom observálos em sua luta desde outra perspectiva. Em meio ao afogamento, ressurgem ainda mais belos e vitais. Quando achamos que fracassam, eis que se erguem ainda mais vivos. Rondando no hiperespaço, fazem da busca (como me dizia, em um email recente, o escritor João Paulo Cuenca) o seu próprio sentido.

Há um sentido sim — ainda que invisível e silencioso — em toda essa agitação. Dizendo de outra maneira: o sentido pode ser a própria agitação. É dele que trata “O amor nos tempos do blog”, livro de estreia de Vinicius Campos (Cia. Das Letras). A internet, como todos sabem, está repleta de salas de encontros virtuais e banais. Máscaras dialogam com máscaras. Nomes falsos com nomes falsos. Há só uma impressão de realidade ali onde, a rigor, se encena um teatro. Os meninos tiram grande prazer dessa encenação. Resta saber o que a encenação tira deles.

O livro de Vinicius tem a estrutura de uma sucessão de posts enviados para blogs. Você se sente diante de uma tela de computador, vigiando e vasculhando a vida alheia. Conta a história de amor entre dois adolescentes. Um menino, Ariza em Silêncio, e uma menina, Cinderela Virtual, que insistem em acreditar que, em meio à grande dança de fantasmas que domina a rede, a verdade — com seus sentimentos fortes e seus golpes do acaso — ainda respira.

Ariza é um garoto que, mesmo debruçado sobre a web, prefere o silêncio. Guarda um segredo que, quando revelado, explicará um pouco sua preferência. Enquanto isso, Cinderela se sente esmagada pela presença mais vibrante e confiante de uma irmã gêmea. Uma irmã fútil, que encara o amor como um objeto de consumo. Essa irmã, que se apresenta como “Deusa Cibernética”, se interpõe como um obstáculo entre a paixão que liga Cinderela e Ariza. Mas — seguindo uma tradição que vem desde os contos de fadas —, o obstáculo se transforma no motor da paixão.

Ariza e Cinderela , além disso, são adolescentes que, mesmo com seu apego à internet, ainda acreditam no poder da literatura. Não encaram as palavras como luzes fugazes. Ariza lê e relê, com grande emoção, “O amor nos tempos do cólera”, de Gabriel García Márquez. Enquanto isso, Cinderela se afoga em “A moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo. Se a internet, com seus blogs, Facebooks e janelas, devassa a realidade, expondo-a como uma ferida íntima, a literatura a encobre com a fina gaze do segredo, tornando-se assim um lugar de resistência e — paradoxalmente — de silêncio.

O silêncio e o segredo estão na base não só do amor que liga Ariza a sua Cinderela, mas, a rigor, na base de qualquer experiência de paixão. São dois elementos cruciais, ainda, na experiência literária. Escreve Ariza em seu blog: “O silêncio só me incomoda quando aparece para substituir alguma coisa que deveria estar lá”. Pensa o garoto que “os silêncios que não são naturais explodem em algum momento”. Ao contrário deles, o silêncio essencial emoldura e acolhe sentimentos e experiências que, muitas vezes, ultrapassam as palavras. Eles falam, sem falar, dos limites e do esgotamento das palavras. Do inexprimível.

Tanto Ariza como Cinderela lutam para acreditar que, sob o grande falatório da web — que não deixa de seduzilos e, por fim, de servi-los — se guarda um grande silêncio. Uma espécie de manto que, aconchegante e amoroso, empresta um sentido — impronunciável — às suas vidas. É muito delicada a maneira como Vinicius Campos acompanha o despertar desses dois meninos. E, sobretudo, como mostra a seus leitores — adolescentes eles também — que o amor, em vez de experiência banal, é um laço no qual dependuramos nossas esperanças.

Quando os pais de Ariza se separam, o menino experimenta, de modo doloroso, “a sensação de estar dividido”. A cisão — a que nenhuma palavra, de fato, corresponde — lhe rouba a capacidade de se expressar. Escreve, cada vez menos, em seu blog, descobrindo que só através do silêncio consegue manifestar o golpe que o esmaga.

Apaixonado por Cinderela, mas sem saber que destino dar a seus sentimentos, recorre, como os heróis antigos, às cartas de amor. “Resolvi usar a estratégia do Florentino Ariza, o protagonista de ‘O amor nos tempos do cólera’, que era um jovem apaixonado que escrevia cartas e cartas à mulher dos seus sonhos”. Um envelope com uma carta deixado sobre a mesa de estudos de Cinderela, frágil e secreto, ele descobre, tem um poder muito mais devastador do que mil palavras lançadas na web. Quando, depois, desiste também de suas cartas, leva a menina a sofrer de seu silêncio. “Ariza em Silêncio, seu silêncio já é demais”, anota em seu blog.

Ao ser desvelado, o segredo pessoal que o menino Ariza carrega, e que explica sua paixão pelo silêncio, é, ele também, muito mais potente do que mil sites. A princípio, como a paixão, parece insuportável. Parece um obstáculo intransponível. Contudo, é do intransponível que trata toda paixão, mesmo aquela vivida por dois meninos. Sem esse obstáculo que barra o caminho dos dois enamorados, não pode haver, de fato, um desejo. Não há amor quando estamos em um deserto e todos os caminhos — como nas janelas às vezes infernais da internet — se equivalem e se apagam.

Mariana 20/07/2012

Lindo, lindo e lindo.
Quem disser que um livro com menos de 100 páginas não pode ser bom está enganado. O amor nos tempos de blog prova isso!
Eu li esse livro em uma hora, não consegui parar nem um minutinho até ver o final.
Estou até agora encantanda com a inocência desse amor, coisa que praticamente não vejo mais.
Super recomendo!

OBS: Diagramação muito legal!

CooltureNews 15/07/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Este é o segundo romance ambientado na internet que tenho a oportunidade de ler, se me falassem que iria ler livros assim, e gostar, há um ano atrás certamente iria rir da cara desta pessoa, entratanto O amor nos tempos do blog, assim como @mor me surpreendeu muito pela simplicidade para contar uma história, principalmente por conseguirem transmitir as qualidades e defeitos dos personagens através de poucas linhas.

Bernardo Mancini, conhecido como Ariza em Silêncio, é um garoto um tanto introspectivo que gosta de passar boa parte do tempo perdido, ou se encontrando, nos livros. Adoro ler histórias onde os livros são parte essencial da trama, enfim, é através deste vicio em livros que Azira conhece a "menina do sorriso lindo" na biblioteca de sua escola. Neste mesmo dia, Bernardo cria um (novo) blog, onde começa a relatar sua vida na nova escola, problemas familiares e principalmente sobre seu amor platônico pela garota que estava na biblioteca.

Através destas postagens passamos a conhecer mais sobre Ariza, Cinderera Virtual e Deusa Cibernética, assim como seu caminho para "chegar" na misteriosa garota, os problemas enfrentados e finalmente a verdade revelada.

Um livro tão simples mas ao mesmo tempo tão bonito com questões complexas vivenciadas (e para alguns, sendo vividas), o livro têm um único problema, é curto demais! Você começa a ler, se envolve na trama, nem percebe o tempo passar quando vê já chegou ao fim mas a vontade de mais permanece. Um livro onde o amor puro, sem maldades é retratado. Recomendado a todos, literalmente.

Psychobooks 15/10/2012

Antes de começar a falar do livro em si, acho legal que vocês entendam a premissa e onde ela se apoia.

O autor, Vinícius Campos, teve como base de sua história o enredo do livro “O amor nos tempos do cólera” de Grabriel García Márques. Vou dar uma resumida na premissa dessa segunda obra e depois comparamos os dois enredos:

Florentino Ariza, o protagonista da história, se apaixona por Fermina Daza e depois da troca de algumas cartas, ao conhecê-lo ela o rejeita e se casa com outro. Ariza segue apaixonado e o enredo se desenrola. Toda a história tem como base a real história de amor dos pais do autor.

Bem, eu confesso que não conhecia a obra de Grabiel García Márques e fiquei depois da leitura de “Amor nos tempos do blog“, bem curiosa com o enredo. Mas foi só isso que a história me despertou.

O protagonista de Vinícius toma emprestado o nome do protagonista de Gabriel – Ariza -, e cria um blog para desabafar seus infortúnios e impressões da vida. Por um golpe do destino, uma garota – “Cinderela Virtual” – acha seus textos e passa a conversar com ele. De volta à vida real, Ariza (seu nome verdadeiro não é revelado logo no começo) conhece uma garota linda na biblioteca da escola, se apaixona perdidamente e começa a falar sobre ela em seu site pessoal.

A partir daí a história se desenrola de uma forma bem óbvia, com clichês sendo usados repetidamente. Me senti o tempo todo dentro de um filme da “Sessão da Tarde”, onde o óbvio estava à frente do mocinho e só ele não enxergava.

A narrativa é feita por meio de postagem e comentários do blog, e foi exatamente aí que Vinícius me perdeu. Os protagonistas têm 13 anos, mas o modo com o qual eles se expressam não parecem em nenhum momento verossímeis com a idade. As dúvidas, as observações, os problemas, sim. A forma de escrita, não.

Outro ponto que também me deixou descontente foi a rapidez do texto. Sim, a história é simples e podia muito bem ter sido desenvolvida nas 96 páginas, mas em dado momento, fiquei com a impressão de que Vinícius estava se atropelando para que a história terminasse logo, para dar um ponto final em tudo. A caracterização dos personagens também não foi boa, com uma delas inclusive perdendo completamente suas principais características no final da história.

Há uma surpresa no segundo terço da história que me deixou bem contente. É uma das características principais de Ariza que só é revelada quase no final do enredo.

Recomendo a leitura para adolescentes e pré-adolescentes. A história tem uma base simples, é repleta de clichês, mas não deixa de ser divertida.

http://www.psychobooks.com.br/2012/06/resenha-o-amor-nos-tempos-d-blog.html

Anna Laitano 29/06/2013

Fofo, mas previsível
Desta vez, o que me atraiu no livro não foi a capa, nem o sucesso. Não, além do título, o que me fez comprar foi o tamanho, afinal, seria uma leitura rápida e que prometia ser interessante. Se eu estava fascinada ou decepcionada ao final? Difícil dizer...

Primeiramente, preciso destacar que adoro o fato de o livro ter sido traduzido pelo próprio autor. Acho que nenhuma tradução pode ser tão fiel quanto a de quem escreveu o original, não é? Então, o título é algo que eu geralmente reclamo bastante, especialmente nas traduções, mas, neste caso em particular, fica claro no decorrer da história que a intenção realmente foi fazer a ligação com o livro O Amor nos Tempos do Cólera (afinal, o livro é citado inúmeras vezes na história).

Outro ponto positivo do livro é que além de curtinho, o formato escolhido (o uso dos blogs) garante uma leitura super rápida. Acho quase impossível alguém não ler de uma "pegada" só. Ainda comentando sobre o formato, acho legal que os autores estejam modernizando os livros, inserindo a realidade virtual atual cada vez mais nas páginas. Há muito a se trabalhar nesse plano, podendo garantir bons resultados.

Bom, apesar de até agora ter evidenciado os pontos positivos, tenho que explicar o motivo de eu ter atribuído uma classificação baixa ao livro. Pois bem, o motivo é que a história, para mim, foi bem previsível. Embora um pequeno fato tenha me surpreendido, não foi o suficiente para me animar depois da previsibilidade de outros acontecimentos. Além disso, senti que a história ficou um pouco superficial, de forma que os personagens nunca ficaram tão profundos como eu gostaria. Acho que depois de ter lido @mor (outro livro que se passa no mundo virtual, através de trocas de e-mails), esperava algo tão intenso quanto, ou pelo menos próximo. Portanto, o grande problema, como sempre, foi a expectativa.

Como uma leitura juvenil, rápida e descontraída, indico. Inclusive, a mensagem da história é bonita, sim. Mas, se a sua busca for por algo mais complexo e profundo, não é exatamente este o livro certo. Afinal, ele é fofo, mas é previsível.

site: Para mais resenhas acesse: www.queridaprateleira.com.br

Ernani 06/07/2014

O livro foi lançado pela editora Cia. Das letras e é de autoria do escritor, apresentador e ator brasileiro Vinicius Campos. O livro é meio que diferente por que o autor conta a história não em capítulos mas sim em blogs, o eu no começo pode ser meio complicado, mas vai se tornando cada vez mais interessante.
O livro conta a história do casal Ariza em Silencio (Bernardo) e Cinderela virtual (Luz). Os dois adolescentes se conhecem em uma biblioteca e é paixão a primeira vista, eles mantem contato por meio de seus blogs na internet, porém isso é descoberto aproximadamente na metade do livro. Ariza (Bernardo) é um garoto surdo que está vivendo a separação dos pais, Cinderela (Luz) tem uma irmã gêmea que se passa por ela para acabar com o romance, mas como um bom romance o casal da à volta por cima.

Eu confesso que o livro me surpreendeu por que eu pensei que o livro fosse mais superficial e uma das coisas que mais me surpreendei foi digamos esse entrosamento com a comunidade surda que como fica bem claro no livro os surdos não são deficientes são apenas pessoas que se comunicam em um idioma diferente. Uma história surpreendeste que recomendo em especial à os adolescentes.

Nat 27/12/2014

Ariza tem treze anos. Ele resolver começar a escrever um blog como uma maneira de se expressar. Um dos seus posts descreve a visão da menina mais linda que ele já tinha visto, na biblioteca onde ele havia ido devolver O amor nos tempos do cólera, de Gabriel Garcia Márquez. A partir desse dia, ele sempre escreve no blog o quanto ela é linda e como ele não tem coragem de se aproximar. Uma amiga virtual que se identifica com ele aconselha-o a não ser tímido e a falar com ela. Ariza toma coragem e faz isso, e quando recebe uma nota de volta onde a menina marca um encontro, ele fica super feliz. Mas tudo dá errado e o menino acha que sua amada só queria brincar com ele. É aí que sua fiel seguidora do blog resolver escancarar a verdade e revelar quem ela é.

Eu queria ler esse livro por pura curiosidade. Fiquei várias vezes de conseguir ele, até finalmente trocar pelo skoob. A história é bem simples, o livro é fino, proporcionando uma leitura rápida e alegre. Um dos motivos pelos quais eu quis ele é que eu estou valorizando mais a literatura jovem nacional. A temática também é legal, então lê-lo foi muito fácil. Percebi que o livro O amor nos tempos do cólera, de Gabriel Garcia Márquez, influenciou o autor no modo criar a história, além do tema em si, de que o amor é expressado de formas diferentes de acordo com a época em que vivemos. Vinicius escolheu um jeito bom de contar como o amor é expresso nos dias de hoje, na era da tecnologia. Adorei ler e recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2014/12/o-amor-nos-tempos-do-blog-vinicius.html