O Inverno das Fadas

O Inverno das Fadas Carolina Munhóz




Resenhas - O Inverno das Fadas


161 encontrados | exibindo 151 a 161
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 11


Davi 05/09/2012

As pessoas esquecem de saborear a êssencia do Romance!
Mas cada um com suas censuras!
EU achei magnífico e delirante a história do inicio ao fim!!
Principalmente quando ela cruza na história Feérica,acontecimentos reais!Aguça em saber de que personagem real ela esta relatando como seu personagem! Amei!!
PARABÈNS Carolina Munhóz! :)
Respondendo ao seus Agradecomentos,FOI UM PRAZER LÊ-LO!!!
comentários(0)comente



Gabi 01/09/2012

www.livrosecitacoes.com
Você já encontrou um livro que não conseguia parar de ler mas mesmo assim ele não te conquistou? Que você até gostou mas nem foi tão bom assim? Pois é, eu também. O Inverno das Fadas foi um desses. O pior é que apesar de eu ter me jogado na leitura desse livro, eu mal lembro o que aconteceu. Ainda bem que fiz várias marcações pois se não fosse isso essa resenha não seria possível.

A história centra-se em uma Leanan Sídhe, uma fada com o poder de inspirar um artista para que torne-se uma estrela, ao mesmo tempo que usa a energia do escolhido para alimentar-se. Sophia é filha de uma Leanan com um elfo e apesar de cumprir seu trabalho, ela não está contente. Ela sente-se cada vez mais solitária enquanto pressente que algo está para mudar. E então ela conhece William, sua próxima vítima e ela percebe não só que ele não é como os outros como também está se apaixonando.

Eu sou extremamente chata com histórias envolvendo fadas. Acho que é mais difícil de se escrever do que livros com vampiros, lobos ou qualquer outra moda do momento. Livros com esse tema que me agradam então dá para contar nos dedos. Então fui extremamente crítica ao ler esse livro. No caso da obra de Carolina, não faltou conteúdo, faltou magia.

Sophia foi uma personagem bem construída. Onde existe o bem e o belo, vai existir o mal e feio. Sophia é a mescla de tudo isso, e esse contraste me conquistou. Mas a autora jogou essa ótima personagem em um enredo batido, a previsibilidade imperou nesse livro. Com um enredo tão simples e pobre, seria ótimo para leitores infanto juvenis, mas com um conteúdo por vezes adulto fica um pouco difícil dizer qual é o público ideal para a obra.

Outro ponto que me incomodou foi a autora não usar pseudônimos para os artistas que a Leanan atacou. Eu achei de extremo mal gosto citar artistas conhecidos e falecidos. Isso me deixou a imagem de que ela não fez nem força para imaginar metade da história e, pior, não fez força nem para mudar o nome dos personagens. É claro que o objetivo foi fazer uma homenagem, só não lidei bem com a forma de a mesma ser feita.

E tudo bem que a leitura me viciou, mas eu caio de amores até lendo bula de remédio. Me viciar não é difícil, difícil mesmo é conquistar e O Inverno das Fadas falhou. Um livro que começou bem para não terminar em lugar algum, sem adicionar nada ao leitor.

Quando foi que os livros tornaram-se tão previsíveis, alguém me diz?
Cammy 11/02/2013minha estante
Nossa concordo c/ cada vírgula do que você falou. é O livro tinha td p/ ser extremamente original e magnifico.... só que não! A autora tava mais preocupada em citar personalidades da música e do cinema já mortos p/ mostrar o quanto a fada ColdHeart é "coração frio" que ficou massante e sacal e esqueceu completamente de dar profundidade a história em si e as suas próprias personagens! u_ú me decepcionei tremendamente!!!!




Tify Baesso 01/09/2012

Simplesmente emocionante...
O livro conta a história de Sophia Coldheart, uma fada. O problema é que, Sophia não é uma fada comum, ela é uma fada-amante, uma Leanan Sídhe, com a missão de servir de musa a autores, cantores, fazendo-os alcançar seu potencial, atingindo o sucesso, em troca alimenta-se da energia deles. É nesse meio que aparece a pior parte, ela os leva ao sucesso, mas também, a morte.
Cada vítima que Sophia faz deixa uma marca em sua pele, uma espécie de tatuagem. Isso, inúmeras vezes a atormenta, porém, segue com sua sina.
A fada cumpre seu papel perfeitamente até ser encarregada de ‘’tomar conta’’ de William, um promissor escritor que mora em um condado na Inglaterra.
Sophia começa a abordagem como sempre, porém tudo muda quando os dois se encontram. William mexe com Sophia de um jeito que nenhum humano antes havia conseguido. Ela tem a impressão de que não consegue influenciá-lo como fazia com os outros. Ele é um humano diferente e isso a atrai.
Sophia aos poucos vai se apaixonando por William. Ele não a enxerga como uma assassina, sempre procura fazê-la feliz...
Mas as escolhas a seguir serão difíceis... Seria ela capaz de seguir seu coração e correr o risco de matar seu amor? Ou ela deve escolher uma vida plena, na eternidade, sem William? Existe alguma forma de salvar esse amor?
Cabe agora a Leanan Sídhe correr contra o tempo e contra todos para encontrar uma saída para essa situação.

Não posso contar mais, já estou me empolgando... Se vocês quiserem saber o final surpreendente dessa história, terão que ler.

De início, não sabia o que realmente esperar da história. Às vezes fico um pouco apreensiva em comprar livros nos quais não li nada a respeito. Mas por sorte, comprei! Assim eu o livro chegou não me aguentava de ansiedade de ler!!! Infelizmente, tive que esperar ainda mais um pouco, mas a espera valeu a pena. Terminei esse livro há umas duas semanas e já estou com vontade de lê-lo novamente, kkkk
É um livro envolvente, maravilhoso. A história consegue prender o leitor do início ao fim!
É muito prazeroso ver um livro nacional tão bem escrito. Ao longo dos anos, a literatura estrangeira vem ganhando espaço e os escritores nacionais acabaram sendo deixados um pouco de lado. A exigência para eles acaba sendo cada vez maior.
E devo dizer, Carolina Munhóz conseguiu superar todas as minhas expectativas com esse livro. Ela escreve de forma leve, rica em detalhes sem ficar maçante.
Esse é um livro para ficar na cabeceira. Me identifiquei muito com a autora desde o início. Como vocês, leitores do blog devem saber, amo Harry Potter. Eu não fiquei esperando minha carta para Hogwarts, mas lá no fundo, tinha a esperança de que ela chegasse, kkkk.
A autora teve uma ideia muito criativa em relação aos títulos dos capítulos, que foi genial! Mas não vou contar. Se quiserem descobrir, terão que ler... =X
A história de Sophia é repleta de emoção. O livro gira em torno do casal apaixonado e os obstáculos pelos quais eles passam para viver seu amor. Os personagens são reais; têm dúvidas, segredos, receios, desejos sexuais, carência… e a leitura é tão gostosa, que você se perde no tempo. Isso é o que mais nos atrai no livro. Mergulhei de cabeça na história da primeira até a última página. Li 160 páginas em um único dia, simplesmente não consegui parar.
Realmente, esse é um ótimo livro! E está mais do que recomendado a todos! Vocês irão rir, sentir pena, ansiedade, etc. Além de ter uma enorme surpresa no final, ou melhor, quase final.
Leiam...Vale muito a pena.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Leitora Viciada 19/08/2012

Ainda não li o primeiro romance da Carolina Munhóz, que lhe rendeu o título de melhor escritora jovem de 2011 pelo Prêmio Jovem Brasileiro. Mesmo desconhecendo A Fada, iniciei a leitura de O Inverno das Fadas com enormes expectativas, porque encontrei muitas críticas favoráveis à jovem, bonita e simpática escritora. Com este livro garanto que além de totalmente original, criativa e inovadora, Carolina é muito talentosa. Com esta resenha irei explicar o porquê de cada elogio.
Posso ser ousada, mas é minha opinião: se Marion Zimmer Bradley estivesse viva, fosse brasileira e tivesse a mesma idade da Carolina, talvez o resultado de seu trabalho fosse semelhante ao de O Inverno das Fadas.

Não que Carolina não tenha seu próprio estilo, ela tem, e bastante! Mas existem semelhanças de sua obra com algumas da Marion, como a mitologia celta, véus mágicos entre dimensões, magia e forças da natureza em ação, mulheres protagonistas fortes e poderosas, batalhas místicas e nenhum preconceito quanto às vontades e atos das personagens; só que com um ar muito mais jovem, atual e pop. Afinal, Marion faleceu em 1999 e suas obras são antigas.
O Inverno das Fadas traz magia, sensualidade, modernidade e sentimentos muito intensos. É sexy e inteligente. É mágico e instigante, mas com mensagens e sentimentos muito reais. Não o considero um simples livro YA (Young Adult, Adulto Jovem), porque possui mais complexidade em suas páginas para leitores mais atentos.

Antes de tudo: se você não é um especialista em fadas, em cultura e mitologia celta, jogue fora todas as imagens e informações sobre esses seres mágicos da cabeça. Limpe sua mente de julgamentos pré-estabelecidos e se prepare para entrar num mundo de fadas totalmente diferente e muito mais real do que o que estamos acostumados a ver. Uma mitologia bem organizada e diversificada, interessante e menos infantil do que encontramos nas histórias.

A originalidade da obra: a autora saiu do "lugar-comum" dos contos de fadas. Ela buscou a fundo criar e reproduzir lendas do folclore celta rústico. Mostra ao leitor que as fadas não são iguais, que existem vários tipos, com poderes, dons e funções diferentes. Não existe apenas aquela típica fadinha boa nem apenas fadas-madrinhas protetoras. Existem Banshees, Súcubos e outros tipos de fadas.
O destaque fica para a Leanan Sídhe, uma fada muito mais obscura, sensual e completamente fatal. Sophia, a protagonista do livro é uma fada desse tipo; e não para por aí: sua diferença não é apenas ser uma fada rara e diferente; sua origem é mais complexa do que as de todas as outras Leanan Sídhe! Não contarei, leiam e descubram.

Uma Leanan Sídhe é uma fada que vive da energia de humanos, suas caças. É uma musa inspiradora com beleza fora do comum e irresistivelmente atraente. Ela oferece para um artista inspiração ilimitada e muito sucesso em suas criações e trabalhos em troca de seu amor, devoção e energia vital. No entanto, a vítima freqüentemente enlouquece e tem uma vida intensa, de enorme sucesso, deixa sua marca na História e morre prematuramente, quase sempre no auge da carreira. Conforme a fada inspira a pessoa e a seduz, suga a vida da presa.
Essa é a função dela para o equilíbrio do mundo. Cada fada segue seus instintos e deveres conforme sua natureza. Portanto, o leitor encontrará uma fada folcloricamente diferente do comum.

Além de ser original ao abordar um tema que já está batido na Literatura YA da atualidade (podemos até concluir que as fadas estão na moda, assim como os anjos e as sociedades distópicas) utilizando uma mitologia quase que inédita para a maioria dos leitores, com uma estrutura excelente, Carolina é criativa. Afinal, não é qualquer escritor (a) que consegue transformar um tema simples, famoso e clichê numa história diferente, apaixonante e marcante.

Inovação: presente na união da mitologia feérica ao mundo pop atual. No decorrer do livro conhecemos as vítimas de Sophia através de flashbacks, que na verdade são referências a artistas que realmente deixaram fãs e trabalhos inesquecíveis em suas respectivas áreas.
A autora prestou homenagem a esses artistas, assim como também alerta como suas vidas se foram; talentos perdidos em meio a overdoses, suicídios, distúrbios psicológicos, depressão, solidão...
Como humanos talentosos da vida real morreram perante a mídia, e quantos outros percebemos estarem doentes, enquanto outros nos surpreendem com suas mortes fulminantes? Não apenas jovens famosos, mas a autora também alerta sobre quantos outros morrem e não são noticiados por serem desconhecidos.
Através de algumas personagens secundárias, jovens da região onde se centra a história no mundo dos humanos, a autora também ressalta como o abuso de drogas e álcool é cada vez mais comum. É um alerta!

Notamos Heath Ledger, Amy Winehouse, Britanny Murphy, Raul Seixas, Michael Jackson, Kurt Cobain e muitos outros homenageados - É claro, são apenas referências, mas não há como não fazer comparações. Além de citar escritores como George R. R. Martin, J. K. Rowling, J. R. R. Tolkien, Marion Zimmer Bradley e outros, cada capítulo contém um título. Na última página existe a listagem de cada capítulo e descobrimos serem frases ou trechos (sempre traduzidos) de músicas de artistas como Linkin Park, Kelly Clarkson, Adele, Nirvana ou Evanescence. Ou seja, é um livro que une a mitologia antiga dos celtas com toda a sua tradição ao mundo jovem atual, moderno e pop.
Existe uma personagem enigmática que surge no decorrer do livro, imaginei quem ele seria... Bom, pelo menos na minha cabeça!

O talento: Carolina constrói cenas mágicas tão realistas que parecem verdadeiras; cenas comoventes que afetam o leitor. As dimensões, seres e encantamentos são descritos em detalhes. A narrativa da autora é aconchegante, o leitor se sente rapidamente bem ambientado ao enredo.
É o tipo de escritora que consegue passar tantas informações através das cenas, ambientes, atos e personagens. Não é do tipo que enche o leitor de informações e deixa o livro entediante. Ela mostra com naturalidade, não explica demais. E isso é o que mais admiro num escritor. Rapidamente entramos no clima da história e conhecemos as personagens.

No entanto, além de demonstrar minha opinião sobre o talento da Carolina, existem outros pontos a serem notados no livro. Primeiramente que é uma obra bela como um todo. Não apenas no conteúdo, mas também na diagramação, revisão, qualidade gráfica e estrutura do texto. Gostei das divisões dos capítulos, das pausas, da fonte e não encontrei erros. A capa, que foi escolhida através de votação popular é muito linda e demonstra uma cena muito específica - uma das que mais gostei de todo o livro! O trabalho da editora me agradou por completo.

Às vezes a autora faz um pequeno retorno aos breves acontecimentos como uma recapitulação dos mais importantes. Faz de forma discreta e breve, porém não vi necessidade disso ocorrer no começo de alguns capítulos. Uma manobra para manter alguns leitores distraídos atentos. Alguns nem irão reparar nesse detalhe. No entanto, quando ocorre (poucas vezes) não atrapalha o ritmo da narrativa; ressalto que não é um defeito, apenas algo que achei desnecessário.

A narrativa é em terceira pessoa e a autora nos mostra diferentes pontos de vista, sempre focados no casal principal e na missão de Sophia, que acaba se tornando um romance, um desastre para a "fada vampira".
O romance impossível que é fator dominante nos livros YA está em O Inverno das Fadas. Apesar de o começo ter me passado a impressão de ser algo um pouco forçado, percebi que a magia provocou isso; e o romance dos dois ultrapassa as barreiras dos encantamentos para mostrar que é amor verdadeiro.

Como uma Leanan Sídhe poderá amar um simples humano sem levá-lo à morte lenta por absorver sua energia ou suicídio por não suportar mais o sofrimento? Como estar ao lado dele sabendo que é o motivo de sua dor? E como se afastar completamente dele e morrer?

O que para Sophia parece ser um acidente (pois uma Leanan Sídhe nunca se apaixona, muito menos ama uma presa) pode ser algo mais valioso. Talvez, William, o jovem escritor que ela deveria seduzir e influenciar a escrever um best-seller seja a sua alma gêmea. O que era para ser mais um trabalho difícil, porém comum, torna-se amor arrebatador. Era para ser simples: ir à dimensão dos humanos, seduzir um rapaz humilde, mas inteligente e já talentoso, através de sua beleza e habilidades sexuais e depois sugar a vida dele. Porém se torna uma jornada implacável e tortuosa, que modifica não apenas a vida do casal, mas a de outras pessoas e seres mágicos; mexe com o equilíbrio natural da magia entre os mundos.

William é a personagem por quem as leitoras irão se apaixonar, porque além de talentoso, ele é corajoso e mesmo sem poderes, o humano comum enfrenta por sua amada forças que ele desconhece completamente. A autora cria um romance que agrada os mais românticos, adoradores de amores impossíveis, mas cria outros fatores na história.

Já Sophia não seduz apenas William; seduz os leitores. Impossível ler cada acontecimento e ficar sem se emocionar e torcer por ela. Ao mesmo tempo em que ela parece uma assassina fria, aos poucos percebemos o quanto na verdade ela sofre com essa sina.
Adoro protagonistas que aparentemente parecem vilões, maus ou anti-heróis e aos poucos vão te cativando, te envolvendo até aflorar sua verdadeira essência. Então encontramos os verdadeiros e mais marcantes heróis. Assim é Sophia, a Leanan Sídhe.

Parênteses na análise da protagonista: a complexidade/sina me lembrou, em parte, a personagem Vampira (Rogue) das histórias em quadrinhos dos X-Men da Marvel. Ambas não podem evitar sugar a energia de quem as ama. Sophia é um ser feito para seduzir, tanto fisicamente quanto psicologicamente e matar seu amante e necessita disso para viver; Vampira nasceu com um dom mutante que não lhe permite amar fisicamente e qualquer toque em sua pele fere e pode ser letal, também absorvendo a vida da pessoa. E ambas surgem como jovens atraentes, mortais e aparentemente vilãs que depois nos levam às lágrimas e comoção total. Sophia é para mim uma das melhores heroínas da Literatura Nacional, pois possui inúmeras facetas, é imprevisível e evolui muito ao descobrir o amor.

Uma mensagem que captei no livro é de como romper nossas próprias barreiras e limites, ampliarmos nossos horizontes e lutarmos por nossos sonhos e desejos. Não devemos ser o que querem que sejamos e sim o que desejamos ser. Não devemos ser passivos e aceitar o que a sociedade e às vezes a família e outras pessoas ao nosso redor nos impõem. Temos de conquistar o que desejamos, e não aceitar o que nos é dado.
Essa é a principal batalha de Sophia: ela luta contra a própria natureza por amor, mesmo sendo impossível. Ela não aceita tradições, regras, ordens e dogmas; ela os enfrenta de todas as formas que consegue em busca do bem e da possibilidade que parece inalcançável de estar ao lado do seu amor sem riscos para ninguém.

Carrega um fardo grande demais, um dever que necessita ser continuamente executado. Qualquer um sofreria por ter essa obrigação. Pesa, dói e marca ser a responsável por tantas mortes e não poder viver de outro modo. É questão de sobrevivência, ou mata ou morre. Marca tanto que cada alma deixa uma tatuagem diferente na pele e uma ferida no coração de Sophia. Ela precisa ser mais fria e gelada que o mais rigoroso inverno; o problema é a chama do amor que surge para derreter o gelo de Sophia; ao mesmo tempo aquece e queima seu coração aos poucos.

Este livro entrou para minha lista dos preferidos, Carolina com Sophia e William também.

+ resenhas em www.leitoraviciada.com
Ingrid 19/04/2015minha estante
Marion Zimmer Bradley se revirou no túmulo. Que blasfêmia.




Cami 17/08/2012

Eu estava muito ansiosa para ler esse livro. Adoro amores impossíveis, e esse livro definitivamente é um amor impossível.
O livro conta a estória de Sophia Coldheart, uma Leanan Sídhe, que é uma fada-namorada. Ela inspira os humanos que tem dons artísticos, e se torna a musa deles. Só que com isso ela vai sugando a energia desses humanos, e enlouquecendo eles. No final eles se matam. Só que tudo isso muda quando Sophia conhece William, um jovem escritor, que faz com que ela se apaixone por ele. E então Sophia tem que arranjar um jeito de ficar com William sem matá-lo ou fazer ele ficar louco. Muito amor impossível, não?
Esse livro me surpreendeu muito. Eu já tinha lido um livro da autora, e fiquei imaginado, o outro livro teve um final bombástico, será que esse também? O final é uma surpresa, apesar de não ser tanta como no outro.
Eu adorei os capítulos do livro, o título dos capítulos são partes de letras de músicas, como Someone like you da Adele, Smell like teen spirit do Nirvana e várias outras músicas. As partes das músicas encaixaram perfeitamente nos capítulos, quase como se fosse um resumo.
Outra coisa que notei e achei bem interessante foi as outras "caças" da Sophia. Os outros artistas que ela enlouqueceu e morreram. A autora foi bem inteligente em usar descrições de artistas que fizeram muito sucesso e morreram na vida real. Como Michael Jackosn, Marilyn Monroe, Heath Legder e Elvis Presley. No começo eu tinha percebido alguma semelhança, mas no final do livro ficou bem claro. Gostei muito desse jogo que a autora fez.
Não posso deixar de mencionar o toque de ação e sensualidade que a autora deu a estória, fez com que o livro ficasse muito mais interessante. Então, se você não leu ainda, você tem que ler O Inverno das Fadas. Você vai se surpreender com o que vai ler.

http://loucuradelivros.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Lari 16/08/2012

Do blog: http://opendoorofcreation.blogspot.com.br/
Em Annwn ser uma fada é algo completamente normal, mas nem lá ser um Leanan pode ser normal. Sua beleza é tamanha que ela inspira os maiores romancistas, atores e cantores, seu poder é o da sedução, um poder que lhe traz seu meio de sobreviver, roubando a energia dos inspirados.
Sophia traz pelo corpo uma marca negra por cada alma roubada, cada sonho realizado e refeição feita. Até que William, um escritor hiper talentoso e dono de um sebo, aparece em sua vida, mudando tudo e derretendo seu gelo interno.
Nessa adorável trama Carolina nós faz acreditar em fadas de tamanha realidade contida nos livro; há indícios de várias pessoas famosas e menção a muitas coisas bem diárias. O fato de cada capítulo ser nomeado por uma música conhecida auxilia mais ainda nessa realidade.
Muitas polêmicas são trabalhadas de forma tão discreta que se torna fácil aceitar a visão da autora sobre certos temas, como morte.
Romântico, sexy e diferente são os termos perfeitos para o " Inverno das Fadas"
"O amor, desde o começo dos tempos, sempre fez isso com a cabeça das pessoas" - Página 269
Beijos(:
comentários(0)comente



Vivi 06/08/2012

Escolha de Sophia
Escolhas são difíceis. Nós vivemos e aprendemos com cada uma delas. Às vezes, nos deparamos com umas mais profundas que as outras e temos que visualizar o futuro, engolir certos apegos e fazer o que a gente acha que é o melhor para nós mesmos. A gente sente dificuldade, chora e bate o pé, mas uma hora consegue decidir entre as opções. Afinal, na maioria das vezes, tudo o que a gente teme ao fazer uma escolha é a mudança que vem com ela. Em O inverno das fadas, de Carolina Munhóz, a escolha de Sophia, a protagonista, é muito mais profunda e etérea, porque envolve apenas opções trágicas.

Não chega a ser dramático como a “Escolha de Sofia”, a outra Sofia, risos, em que a mãe precisa escolher qual dos filhos vai para câmara de gás e qual vai sobreviver, mas também requer sacrifícios. Além de oferecer apenas destinos desastrosos.

Sophia Coldheart é uma fada, mas não é uma fada comum. Ela é uma Leanan Sídhe; espécie que se “alimenta” de energia dos humanos talentosos: cantores, escritores, artistas em geral. Elas sugam tudo até que os humanos se esgotam e morrem. A vítima da vez é um escritor chamado William, que mora em um condado da Inglaterra, que mexe com a fada de um jeito que ninguém jamais havia conseguido. E diante de tantos sentimentos, Sophia se vê numa situação bastante complicada. O que fazer? Viver uma vida longa e normal, sem o escritor? Ou uma vida extraordinária, à espera da morte trágica?

O livro conta a história de um casal apaixonado que atravessa as barreiras dos conflitos comuns. Os personagens são reais; têm dúvidas, segredos, receios, desejos sexuais, carência… e a leitura é tão gostosa, que você se perde no tempo. Mergulhei de cabeça na história da primeira até a última página.

comentários(0)comente



Vanessa Meiser 05/08/2012

http://balaiodelivros.blogspot.com/
Sophia Coldheart é uma criatura denominada Leanan Sídhe também conhecida como "Fada Amante" ou simplesmente "Fada Namorada". Neta do governador de Outro Mundo, Arawn.
Seu avô sempre soube que Sophia era diferente das outras fadas talvez pelo fato da sua mãe ter-se casado com um Elfo, seu filho e deste amor ter nascido Sophia..
O amor entre uma Leanan Sídhe e um Elfo é visto como suicídio considerando o fato de que todo homem que se apaixona por uma fada da espécie Leanan tende a sofrer até a morte. As Leanans possuem o poder de fazer qualquer pessoa com dons artísticos ser o melhor da sua época, mas este "presente encantado" vem acompanhado de consequências trágicas, não foram raras as vezes em que por amor à Sophia grandes cantores, guitarristas, escritores, atores definharam fatalmente por não a ter por perto porque, é no momento em que uma Leanan Sídhe sente possuir a essência da sua vítima que ela parte para a próxima conquista deixando-o entregue ao sofrimento.
Sophia até então nunca se apaixonou por nenhuma de suas conquistas e espera que isto nunca venha a acontecer, mas é imprescindível que a vítima se apaixone por ela pois se as Leanans não recebem a carga de energia que precisam, elas podem morrer.
Depois de inúmeras conquistas, o romance da vez de Sophia é William Bass, um jovem escritor que mora no Condado de Cúmbria no interior da Inglaterra, um pequeno lugar com menos de 5 Mil habitantes onde ele cuida de um Sebo e passa o dia rodeado de livros raros, LPs e CDs. William é o típico garoto que sofre ao conhecer Sophia, pois com certeza esta é a coisa mais incrível que pode acontecer na sua simples existência.
Bom, resumindo esta é a história de O Inverno das Fadas, livro lindo da Carolina Munhóz publicado pelo selo Fantasy da Casa da Palavra. É o primeiro livro da parceria que eu recebo para análise e sem dúvida eu não poderia ter começado de forma melhor. Gostei muito do livro que também foi minha primeira leitura de fadas, fico feliz por ter sido de uma autora talentosa e nacional.
A história toda é boa, mas o que na minha opinião deu um charme à mais foi a relação de vários personagens e fatos com a realidade, claro que nada explícito, mas na medida que você vai lendo vai percebendo em quem a autora se inspirou para criar alguns personagens, gostei muito disto, deu um certo de clima de familiaridade com a trama.
No início do livro eu peguei muita raiva da protagonista - Sophia - que nada mais era do que uma Fada mesquinha, orgulhosa e egocêntrica que acreditava que todos têm o dever de cair de amores aos seus pés, mas ao conhecer o amor verdadeiro, amadurece à olhos vistos e por amor à William, vai se tornando mais humilde e sensível.
Apesar de ser um livro sobrenatural, o fato de mesclar a fantasia com a realidade nos propicia uma maior identificação com os personagens e com o dilema por eles vivido nos fazendo vibrar, sofrer e torcer por um final feliz para Sophia e William.
comentários(0)comente



douglaseralldo 31/07/2012

10 Considerações sobre O Inverno das Fadas
*Publicado originalmente no Listas Literárias

1 - Em O Inverno das Fadas, a jovem autora Carolina Munhoz cria um ambiente tomado pela fantasia num Éter cuja linha com a realidade é bastante tênue, e não raro as duas dimensões se fundem, com seus seres em plena interação;

2 - Um dos diferenciais do livro, é que ele não trava quando as coisas esquentam. Munhoz deixa seus personagens viverem plenamente o amor e a sexualidade, o que ao longo do livro proporciona ao leitor algumas cenas bem picantes;

3 - Dois temas ganham destaque no livro ao longo do romance e da história de amor de William e a fada Sophia Coldheart, passando pelo olhar externo ao mundo da fama e seus excessos, e principalmente algo muito típico na sociedade atual que é o culto a beleza e a supervalorização deste elemento, tanto para fadas, quanto aos humanos;

4 - Sophia, alias é uma personagem muito sexy, e que usa esta arma sem qualquer pudor para atacar suas vítimas, só que tudo isso ao passo que se é tomado pelo amor, acaba se tornando irrelevante;

5 - O Inverno das Fadas traz personagens de fácil identificação do leitor, pois são pessoas como muitas que você encontrará algum dia, como jovens esquisitos e viciados, pais zelosos, e mistérios que poucos são capazes de conhecer profundamente;

6 - Ao longo do livro encontramos alguns revezes que movimentam a trama, e nos mantêm sempre presos a turbulenta relação amorosa de Sophia e William;

7 - Aliás, fico imaginando o desespero dos pais, quando o filho fica entocado no quarto convivendo com uma fada que apenas ele é capaz de ver. Sophia e as Leanan Sídhes são a personificação do perigo. Sensuais e belas por um lado. Mas mortais em seu âmago.

8 - O leitor que se aventura pelo inverno inglês, e da terra das fadas, acabará encontrando um grande número de referências à cultura pop bem atuais, especialmente na música e na literatura;

9 - Aliás, é possível dizer que há boa dose de polêmica na personificação das vítimas de Sophia, com uma lista bem grande de artistas que morreram por causa dos poderes sensuais e mortais da Leanan. Muitos destes artistas fictícios tiveram fins drásticos como muitos fenômenos pop, e em alguns deles a autora nos dá plenas indicações para que reconheçamos figuras conhecidas e famosas. Ao menos eu identifiquei boa parte deles. Teriam estes popstars encontrado Sophia Coldheart?

10 - Enfim, O Inverno das Fadas é uma história de amor, conturbada pelo envolvimento mágico de seus personagens, que habitam as diversas dimensões do Éter, e fala de coisas e problemas sentidos pelos jovens de hoje, especialmente a obrigação e a necessidade do sucesso e da fama;
comentários(0)comente



161 encontrados | exibindo 151 a 161
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR