Barbara Sant 26/06/2012Terça Sobrenatural #29 – Lily Blake – Branca de Neve e o CaçadorOie Gente,
O livro de hoje é de um estilo que normalmente não faz parte das minhas leituras regulares: adaptações.
No caso deste é a adaptação do clássico da Branca de Neve para novos moldes.
No caso de “Branca de Neve e o Caçador”, as bases do clássico tiveram algumas alterações.
Os sete anões não são fofinhos e limpinhos.
Nope! São bêbados, briguentos, encrenqueiros e fedidos!
Tudo isso porque a Rainha tomou posse de suas minas e, desprovidos de seu orgulho, acabaram se entregando aos vícios.
A Rainha má dessa vez quer vingança, já que o Rei matou toda a sua família e destruiu sua aldeia.
Ela deseja matá-lo e destruir tudo aquilo que ele ama.
E é quando ela está pondo essa vingança em prática que o livro começa.
Definitivamente não é um livro de história infantil!
Eu sinceramente não gosto dessa moda de adaptar clássicos.
Sei lá, acho muito complicado você pegar algo de séculos e tentar modificar, adaptando, algumas vezes, a realidades totalmente diferentes da época ou a modinhas sobrenaturais.
O trabalho de diagramação da Novo Conceito foi um capítulo aparte. A capa é linda, as divisões de capítulos ficaram show e o kit foi de outro mundo.
Como vocês podem ver aqui, eles tiveram uma delicadeza nela que salta aos olhos.
Agora a revisão pecou um pouco.
Achei alguns erros de concordância nominal (e olha que eu sou terrível nisso, hein?), mas nada absurdo que vá estragar a leitura.
Também percebi algumas falhas básicas no texto da autora, mas eu tenho que confessar que não sei se no compilado pelos Irmãos Grimm, já que nunca li o original. rs
Por exemplo, tem uma personagem que passa anos restrita a uma sela. E aí, quando ela consegue fugir, ela corre igual uma maratonista! E também sabe tudo de táticas de guerra.
Tipo, oi? Dez anos presa e nenhuma consequência psicológica?
Mas isso sou eu sendo implicante por ser uma adaptação.
Tem muitas outras coisas no livro que eu não gostei, mas se eu explicar vai estragar a leitura do pessoal.
Se uma coisa ou outra houvesse terminado diferente eu teria gostado bem mais.
No final só posso dizer que o livro é legalzinho, da para ler numa manhã e é uma boa pedida para uma diversão sem grandes pretensões filosóficas.
Beijos
Texto retirado do In Death. Leia mais em: In Death - Literatura e Entretenimento http://indeath.com.br/#ixzz1yufUIc65