Isabella Pina 24/03/2013Uma Branca diferente.Já vou começar sendo bem direta com vocês: eu não curto muito a história da Branca de Neve. Toda essa história de ela ser tão inocente a ponto de aceitar qualquer coisa dos estranhos, de esperar deitada o príncipe dela resgatá-la, não faz meu estilo. Fico irritada com a falta de atitude da Branca, apesar de achar o filme da Disney uma graça.
Portanto, eu não estava exatamente animada por este livro, ainda mais por ser um livro baseado em um filme e não o contrário, como acontece normalmente. Isso sem falar que eu já vi o filme – depois do livro – e achei bem chato e entediante. Mas isso não é assunto para aqui. Vamos falar de mais uma das adaptações de Branca de Neve – que só não é mais adaptada que Cinderela, vamos combinar, hein? HAHA.
Branca perde sua mãe bem nova e passa a viver somente com seu pai, até o dia em que ele conhece uma belíssima mulher e, apaixonado à primeira vista, resolve casar com a mesma sem pestanejar. Essa mulher, Ravenna, acaba se revelando uma feiticeira cruel e sem medo de torturar. Após se casar com o Rei, ela o mata e, em seguida, persegue todos seus súditos. Porém, por algum motivo que nem ela mesma conhece, resolve deixar Branca viva, talvez pensando que ela lhe seria útil algum dia.
E é num calabouço que Branca passa dez anos, até que finalmente consegue escapar e nota que é a única pessoa que pode parar todo o mal que Ravenna está causando ao seu amado reino. É aí que realmente começa a aventura.
Bem, pois é. É um livro baseado em filme, então eu não esperava grandes coisas. E a história não é mesmo super bem escrita ou aprofundada. Na verdade, eu me senti entediada várias vezes no meio da narrativa e, nas últimas páginas, estava agradecendo por finalmente estar terminando o livro.
Não é que o livro seja tão ruim. Ele simplesmente não nos motiva a continuar lendo, o que é um grande defeito, de fato. A iniciativa da história é bacana, afinal, eu que reclamo de uma Branca sem atitude, deveria ficar super feliz com uma perspectiva de uma que lutava por seu reino, não? Pois é!!! Mas a história simplesmente não avança.
As partes mais bacanas são depois que a Branca encontra o Caçador, quando ela finalmente começa a aprender a se virar e a lutar. Também achei legal colocar um antigo amigo (e possível amor) na história, por mais que triângulos românticos não sejam minha praia, nesse caso deu outro olhar à história. Tá certo que eu acabei torcendo pelo Príncipe (culpa do ator que faz o Caçador. Gente, não consigo achá-lo encantador, charmoso ou interessante! #sueme), mas eu gostei mesmo assim.
O final é até que bacana e salvou alguns pontinhos na nota, mas o fato é que eu não conseguia imaginar essa Branca sem ser a Kristen Stewart e, não sei vocês, mas acho a atuação dessa atriz bem abaixo da média. Logo, eu não consegui torcer muito para que a Branca vencesse as batalhas – apesar de que a última batalha foi bem bacana.