Putin - A Face Oculta do Novo Czar

Putin - A Face Oculta do Novo Czar Masha Gessen




Resenhas - Putin - A Face Oculta do Novo Czar


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Cris Peixoto 01/08/2022

Putin
O livro conta uma história não cativante, retrata o presidente Putin como desequilibrado, inábil, invejoso, delinquente com base em relatos de pessoas que "já estavam muito senis para confirmar o relato"; ". . . há boatos", ". . . amigos próximos", como socialista - que nunca foi, mas que foi conquistado pelo capitalismo quando foi para Alemanha Oriental (?) prestar serviço, a KGB desorganizada como a escolinha do professor Raimundo etc. Acredito que há muitos motivos para criticar V.V. Putin, mas com críticas mais profundas. O autor parece esquecer as guerras civis (mesmo sendo atacada por 14 nações) que a União Soviética passou, o modo de produção equiparado ao século XIV, os bloqueios econômicos, negação do alcoolismo de Yeltsin entre outras coisas. Livro mal escrito e muito propagandista. Mesmo que a autora seja uma crítica aberta de Putin a obra poderia ser mais embasada, mas se parece com um julgamento moral do presidente. Achei o livro fantasioso, para ser gentil.
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Christiane 10/02/2022

A jornalista Masha Gesse corajosamente faz um relato do que acontece na Rússia pós União Soviética e sobre seu atual líder - Putin, que já está no poder há mais de 20 anos. É notório que ela é totalmente contra ele e o tom do livro é de denúncia de atos que se confirmando são horríveis e de um tirano. Fato é que nós no Ocidente temos pouquíssimas informações sobre o que acontece lá, e se não temos mais a cortina de ferro continuamos tendo uma cortina que encobre muitas coisas. Porém há indícios fortes da veracidade de muito do que ela nos relata, principalmente sobre a morte de opositores e empresários que ou foram presos ou estão no exílio. Os casos de envenenamento são conhecidos.
Mas o que me impactou foi sobre três casos - o do submarino Kursk, o da escola em Beslan que foi um massacre e o do Teatro em Moscou, isto sem falar nas explosões em prédios residenciais relatados no início do livro, onde se "assassinaria" pessoas, crianças e adultos em prol da política. Não chega a surpreender, de fato infelizmente são coisas que acontecem, provocar tragédias para gerar comoção e ao mesmo tempo poder com isto tomar atitudes autoritárias.
De qualquer maneira não posso deixar de pensar que ela além de corajosa tem sorte então, uma vez que é tão fácil eliminar os dissidentes e opositores, ela continuar ilesa, principalmente quando penso em sua colega de trabalho - Anna Politkovskaya. Por outro lado é preciso sim levar a sério o livro dela e outros que são relatos de denúncias. Isto me recorda o Arquipélago Gulag que foi durante muito tempo considerado obra dos capitalistas contra a União Soviética por aqueles que acreditavam em Stálin, para depois sofrerem a decepção que veio com a realidade. Fato é que a Rússia não é uma democracia, é um governo autoritário.
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Junior 11/01/2022

Interessante!
PUTIN A FACE OCULTA DO NOVO CZAR, O homem é poderoso mesmo e pelo jeito vai morrer no poder é muita influência e muito dinheiro.
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Fidel 07/01/2019

Biografia
Não temos muita informações sobre a Rússia e principalmente sobre o Putin. Este livro não pode ser lido como uma fonte isenta sobre os novos fatos políticos que ocorrem na Rússia. Tal escritora tem uma ligação muito forte com o ocidente e não faz uma análise muito profunda deste novo cenário político que envolve a Rússia atual. Mas se torna extremamente importante no sentido da falta de informações a respeito desta figura política que de certa forma assusta o ocidente.
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Rick Muniz 01/09/2015

Putin – A face oculta do novo Czar
Masha Gessen, em Putin – A face oculta do novo Czar – oferece uma visão pessimista do atual governante de uma das maiores potências nucleares do mundo.
Putin, é retratado como um governante autoritário, que através da força conseguiu dar cabo ao seu projeto pessoal de monopolizar o poder político russo em suas mãos.
Vladmir Putin, ex-agente da KGB, certamente é um dos políticos mais influentes da atualidade, inclusive a visão agressiva da sua política lhe concedeu o status de “homem mais poderoso do mundo”, segundo a Forbes.
Analisando um pouco a linguagem corporal de Putin, ele me faz lembrar “James Bond”, tem um olhar frio, uma postura ereta e imponente, talvez mais temido do que amado.
Maquiavel certamente aprovaria muitas das atitudes de Putin, porém em pleno século XXI, fica o questionamento: é esse o tipo de líder que realmente queremos?
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Sérgio 20/05/2015

A Mão de Ferro de Putin
Merece respeito a coragem da jornalista Masha Gessen. É muito interessante e importante saber como realmente funciona a "política" de Putin, a mão de ferro do ex-agente da KGB e sua estranha ascensão ao poder impressionam. A Rússia vive um momento em que a mídia já não existe, e a oposição é calada com ameaças e assassinatos. Várias histórias que chegam até nós distorcidas, como o suposto sequestro no teatro de Moscou, são aqui relatadas como realmente aconteceram. Excelente livro.
Vanderlei 04/09/2017minha estante
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Paulo Silas 17/06/2014

Um interessante relato jornalístico acerca de Putin e seu governo na Rússia.

Como o título sugere, a jornalista adota uma postura crítica e contrária à Vladimir Putin, dissecando e expondo tudo aquilo que entende como a "parte podre" do político e seu modo de governar.

Relatando o contexto político desde a transição URSS/Rússia, a autora mostra como se deu a ascensão política de Putin, culminando na cultuada imagem que o "novo czar" possui hoje, atualmente em seu terceiro mandato como presidente da Rússia.
O livro é repleto de críticas quanto a forma de governar de Putin, mencionando diversos exemplos de atitudes do político que servem para justificar todo o ataque da autora. A forma com a qual tal presidente lidou com situações complexas de clamor social na Rússia, a reestruturação do sistema político do país, o modo com o qual trata os seus adversários, além de diversas outras questões, são abordadas pela autora, servindo como embasamento para as suas duras críticas.

Acaba também sendo um prato cheio para os conspiradores, já que há diversos relatos e histórias mencionadas sobre assassinatos, expurgos, manipulações e perseguições sofridas por várias pessoas contrárias ao governo da Rússia, de modo que pelo contexto da obra, a ideia passada é a de que Putin e o governo estariam por trás de todos estes ataques, os quais são esmiuçados no livro.

Como mencionado, o livro é uma crítica, na forma de um ensaio jornalístico, contra Putin e seu governo, focando tão somente neste aspecto, de modo que a autora expõe a sua visão política (contrária ao governo atual da Rússia) na obra, numa evidente tentativa de convencer o leitor de que "há algo de podre do reino na Dinamarca". A obra encerra com a conclusão de que a Rússia atual acabou se tornando a velha URSS, ou simplesmente nunca chegou a mudar de fato, com os comparativos evidenciados sobre este quesito. Cumpre ao leitor refletir ao final da obra e tecer sua análise e considerações a fim de se assim convencer. Ou não.
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Wilton 04/02/2013

Livro interessante. É um dos poucos documentos da atualidade política russa. Só não é muito abrangente, pois perde-se numa visão maniqueísta onde Putin é o bom e seus opositores são os maus. Mas, parece que o objetivo da autora era exatamente esse: apontar as mazelas governamentais. Na verdade, abriu espaço para que tendências conflitantes também exponham os seus pontos de vista.
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Clara 13/01/2013

O fim da URSS
O livro é bastante interessante como reportagem sobre o fim da União Soviética. Uma vez que sei pouco sobre o assunto e o pouco que soube foi através de reportagens da imprensa brasileira (que por sua vez, em sua maioria, eram reportagens da imprensa norte-americana) foi bacana ler sobre o desmantelamento da URSS do ponto de vista de uma russa que vivia em São Petesburgo (então Leningrado) e assim acabei por ter uma outra visão de acontecimentos como a reunião das duas Alemanhas e tragédias como a do submarino Kursk; a crianças mortas em uma escola em Beslan; a guerra da Chechênia; o envenenamento e a morte do ex-funcionário da KGB. Acontecimentos de cujos detalhes esqueci ou talvez nem tenha sabido (como o caso da escola).// A autora escreve sobre esses (e outros) fatos com detalhes e uma narrativa que nos deixa em suspense, mesmo quando já sabemos o desfecho do caso.//Sobre o personagem principal e que está no título e na capa, a julgar por este livro, Vladimir Putin, além de um péssimo presidente, é um verdadeiro mafioso. Assassino, impiedoso e vingativo; sem escrúpulos nem ideal político, tem como único objetivo apoderar-se do que não lhe pertence por direito (a certa altura a autora chega a sugerir que Putin sofre de uma patologia chamada "pleonexia") e qualquer obstáculo humano que lhe apareça no caminho é removido, seja através de prisão - por motivos falsificados e/ou manipulação pura e simples do legislativo e do executivo - ou através de assassinato simplesmente.// No geral, essas alegações da autora são acompanhadas de notas com referências e origem da informação. No entanto, algumas vezes, ela dá uma escorregada em "achismos", escrevendo frases como: "(Putin) fez um vago comentário que parecia indicar que...". Acredito que isso tire um pouco da credibilidade do texto. Além do fato de ela mesma narrar que muita gente (por bem menos) foi assassinada por investigar as falcatruas de Vladimir Putin, enquanto que ela, a autora, o máximo que lhe aconteceu foi cortarem sua linha de telefone ao mesmo tempo em que um sujeito mal-encarado rondava sua casa. Achei bem pouco isso, se comparado com as ameaças (veladas ou diretas) das quais outras pessoas, que sabiam até menos do que ela, foram vítimas. E o final do livro também deixou a desejar, com aquele história de "Revolução Branca" e todo-mundo-junto-unido-dando-se-as-mãos e blablabla. Meio forçado, até porque isso (essa "revolução" contra a volta de V. Putin à presidência) aconteceu em dezembro de 2011 e em abril de 2012 adivinhe quem venceu a eleição pra presidente da Rússia? Sim, claro: Vladimir Vladimirovich Putin. =/
Tiago Doreia 17/03/2023minha estante
Ótima resenha, eu tava em dúvida se leria, mas depois dessa visão de ?progressismo? eu passo direto.




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