Ju 07/09/2023
Excesso de pieguice, perfeição surreal
É o primeiro livro dele que leio, mesmo não tendo gostado do filme que foi feito, e gostei menos ainda desse livro.
Travi é o mocinho surreal de tão perfeito : amigo de todas as ex a ponto de ter ido ao casamento delas, só faltou ser padrinho também. É bonitão, bom filho, irmão, esportista, mega apaixonado, romantico e tais, do tipo que só existe na ficção mesmo.
Já Gabby, a mocinha é chata, grossa, o tempo todo dando fora em Travis, " Isso não é da sua conta", é seu Isso não é da sua conta", é seu coice favorito, não sei como ele aguenta tanta estupidez. Já não gostei dela porque pribeira mente ela comprou sua cadeia, segundo porque não a castrou e vai na porta de Travas acusar seu cachorro de ter abusado de " sua pobre e doce Molly". Gente, tem frases de dar vergonha alheia de tão piegas. Achei que por ser um homem escrevendo romance, o enredo fosse mais ousado, diferente, que nada, foi ainda mais casto, sem graça, sem emoção, o rorante não me emocionou, não envolveu em momento algum, ruim mesmo.
Não teve o tão aguardado confronto entre Gabby e o ex. Ele aceitou de boa ser corneado ( sim, ela corneou ele, nao tem vomo romantirar isso!)? Ficou irado? Conformado? ? Nunca saberemos.
Esqueci de comentar que além de chata e grossa, Gabby ainda parece ter pouca personalidade: em alguns dias que conheceu a futura cunhada, já passa a falar como ela. Cunhada essa que também acaba namorando um bonitão, rico, cobiçadíssimo, outro perfeitinho, claro, pra que sair do padtão? E o pombo, qual seu significado depois de tanto mistério? Nenhum. O final muito corrido, pra desandar de vez, se é que é possível.
É isso, vou ficar só com os filmes mesmo, entendi porque os críticos afirmam que eles atraem cada vez menos público aos cinemas, acho que nem pra telona eles vão mais...
Ah, o lado positivo é que a letra tem bom tamanho, a leitura é fluida, mas também não prende, acabei doida é pra terminar logo, aquela coisa de ler correndo os olhos mesmo...