Carla.Parreira 21/10/2023
A cura quântica
? o poder da mente e da consciência na busca da saúde integral
A cura quântica
O autor afirma que a cura não é um processo físico, mas mental. A ciência tem uma base física muito sólida e extremamente convincente aos olhos de qualquer médico. Já o poder da mente é duvidoso na mesma proporção. No Ayurveda, o requisito mais importante para a cura de qualquer desordem orgânica é um nível profundo e completo de relaxamento.
A vantagem inicial obtida pela medicina tradicional ao se investir contra uma doença deve-se à esperança de extirpá-la o quanto antes do corpo. A enorme desvantagem é que todo o organismo se danifica nesse ataque contra uma parte dele. Os fantasmas (as doenças) ficam mais fortalecidos à medida que lutamos contra eles.
Daí a importância da aceitação e de uma mudança do padrão mental.
As células cancerosas que os pacientes temem e os médicos combatem são apenas fantasmas que vêm e vão, despertando esperanças e desesperos, enquanto o verdadeiro culpado, a memória que cria a célula cancerosa, continua sem ser detectada. O que faz a pessoa é a experiência (as tristezas, as alegrias, os rápidos momentos traumáticos, as longas horas sem fazer nada em especial, etc) unido ao conceito da vivência, ou seja, o que a pessoa faz mentalmente com tal experiência.
Os minutos de vida se acumulam silenciosamente e, como grãos de areia depositados por um rio, podem finalmente se empilhar numa formação oculta que irrompe como uma doença.
Muitas coisas que existem fora de nós não existem para nós, não porque sejam irreais, mas porque dentro de nós o cérebro não está moldado para percebê-las. Somos como rádios que aparentemente dispõem da capacidade de captar todas as estações, mas que mantêm sintonia cativa em apenas três estados: meditativo, acordado, dormindo e sonhando. A realidade subjetiva e a realidade objetiva estão intimamente ligadas.
Quando a mente muda, o corpo não tem outra escolha senão mudar. Nada é tão importante no universo como nossa participação nele. O motivo pela qual a meditação é tão importante no Ayurveda é que ela conduz a mente para uma zona livre, intocada pela doença. Enquanto não se tem conhecimento da existência de tal lugar, a doença dará a impressão de estar dominando por completo. Essa é a principal ilusão que precisa ser destruída.
A atenção exerce muito mais controle do que comumente se imagina, porque somos vítimas da percepção passiva. Uma pessoa que está sentindo dor tem ciência dela, mas não de que pode aumentá-la, diminuí-la, fazê-la aparecer ou desaparecer. No entanto, esse poder é verdadeiro. Tanto dar boas risadas como tomar diariamente um copo de suco de uva podem derrotar uma doença fatal, se o paciente acredita com firmeza no tratamento. Seria melhor dispormos de uma ciência da percepção. É isso que o Ayurveda fornece ao fazer as pessoas compreenderem que sua própria percepção cria, controla e altera o corpo. Isso é um fato, não apenas uma visão védica das coisas. Cada dia é um todo, não um passo para a recuperação sonhada, mas um fim em si mesmo, um dia que deve ser vivido em sua plenitude, como se a doença não existisse.
Talvez não acreditemos que possamos conversar com nosso DNA, mas, de fato, o fazemos continuamente. As substâncias químicas que atravessam-nos a uma velocidade impressionante a um toque do pensamento, os receptores nas paredes celulares, que esperam pelas mensagens dessas substâncias, e qualquer outra partícula de vida, são fabricadas pelo DNA. A cura quântica é a capacidade de um modo de consciência (a mente) corrigir espontaneamente os erros em outro modo de consciência (o corpo).
Trata-se de um processo fechado em si mesmo. A cura quântica produz a paz. A Ayurveda nos dá os meios de chegarmos diretamente ao nível de consciência capaz de exorcizar as memórias negativas, pessimistas e doentes, tanto quanto o mal físico de um câncer. Aqui entra o paradoxo: se uma pessoa reagir ao câncer como se ele não fosse grande ameaça, do modo como reage a um resfriado, teria melhores probabilidades de se recuperar.
Contudo, um diagnóstico de câncer faz com que todo paciente sinta-se completamente anormal.
O diagnóstico em si dá o início ao círculo vicioso, como uma cobra que vai comendo o próprio rabo até desaparecer. A memória de uma célula é capaz de viver mais tempo que a própria célula, mas todos nós podemos mudar a biologia de nossos corpos, de um extremo a outro. Quando estamos muito felizes ou profundamente deprimidos, não somos a mesma pessoa, fisiologicamente falando. Os casos de personalidade múltipla demonstram que essa capacidade interna de nos modificarmos está sob controle preciso.
No mesmo instante em que pensamos e afirmamos ?sou feliz?, um mensageiro químico transforma nossa emoção, que não tem nenhuma existência sólida no mundo material, numa partícula de matéria tão perfeitamente afinada a nosso desejo que todas as células de nosso corpo, literalmente, ficam sabendo dessa felicidade e a compartilham.
Achei fascinante saber sobre um estudo com quatrocentos casos de recuperação espontânea de câncer donde todos os pacientes apresentavam apenas uma coisa em comum além da doença: tinham mudado de atitude antes de ocorrer a cura, encontrando um meio de ser útil, corajoso e otimista.
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Trechos sublinhados: ??Se soubéssemos o que os cérebros fazem para motivar os corpos, teríamos a unidade básica do processo de cura em nossas mãos?
Todos nós podemos mudar a biologia de nossos corpos, de um extremo a outro. Quando você está muito feliz ou profundamente deprimido, não é a mesma pessoa, fisiologicamente falando. Os casos de personalidade múltipla demonstram que essa capacidade interna de nos modificarmos está sob controle preciso?
Os minutos de vida se acumulam silenciosamente e, como grãos de areia depositados por um rio, podem finalmente se empilhar numa formação oculta que irrompe como uma doença?
Cada célula é um pequeno ser sensitivo. Estando no fígado, no coração ou no rim, ela ?sabe? o que você sabe?
Enquanto cada impulso for saudável, o futuro não será desconhecido ? fluirá naturalmente do presente, momento a momento?
A única realidade sobre a qual podemos saber alguma coisa é a que está refletida no cérebro ? portanto, tudo o que existe está dentro de nossa subjetividade? Muitas coisas ?lá fora? não existem para nós, não porque sejam irreais, mas porque ?aqui dentro? do cérebro não está moldado para percebê-las?
Quando algo parece mudar no mundo, diziam os rishis, na verdade é você que está mudando?
Não existe fim na maneira como uma impressão de sentido pode ser interpretada, e são infinitas as maneiras como o corpo pode reagir a elas?
Nada é tão importante no universo como sua participação nele?
Enquanto o paciente está convencido de seus sintomas, continua preso a uma realidade onde ?estar doente? é a entrada de dados que predomina?
Cada pessoa é um ser infinito, não limitado pelo tempo e espaço. Para atingirmos além do corpo físico, precisamos ampliar a influência da inteligência. Mesmo quando estamos tranqüilamente sentados, cada um de nossos pensamentos cria uma onda no campo unificado. Ela ondula através de todas as camadas de ego, intelecto, mente, sentidos e matéria, propagando-se em círculos, cada vez maiores?
A consciência é unicamente percepção. Você pode estar ciente de que sua mão está quente, e isso é percepção passiva, porém, como demonstraram as pesquisas com hipnose, você também pode fazer sua mão ficar quente, e isso é percepção ativa ou atenção. A atenção exerce muito mais controle do que comumente se imaginam, porque somos vitimas da percepção passiva. Uma pessoa que está sentindo dor tem ciência dela, mas não de que pode aumentá-la, diminuí-la, fazê-la aparecer ou desaparecer?
Sua própria percepção cria, controla, altera seu corpo?
A cura quântica é a capacidade de um modo de consciência (a mente) para corrigir espontaneamente os erros em outro modo de consciência (o corpo)?
O sistema imunológico conhece todos os nossos segredos, todos os nossos sofrimentos??