Ripley Debaixo d

Ripley Debaixo d'Água Patricia Highsmith




Resenhas - Ripley Debaixo d'Água


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Math 08/10/2022

A última das aventuras de Tom Ripley
Tom Ripley, seus hábitos e seus círculo social são uma expressão belíssima da cultura da elite europeia no século passado, mais evidentemente do segundo livro em diante, e isso torna as histórias extremamente interessantes e agradáveis de ler. Este livro não é excessão!

O enredo é bom. Os motivos que guiaram Pritchard em sua "missão" não ficam claros e poderiam ter sido melhor explorados, mas a história é bem construída e envolvente. Confesso que me decepcionei um pouco com o fator sorte agindo em favor do protagonista na hora do clímax e excluindo a necessidade de ele dar aquele "jeitinho" no problema, mas ver ele lidando com a situação ao longo do livro tornou a experiência geral boa

Enfim, o livro não é perfeito, mas acho que fecha bem a sequência, que em geral foi excelente!
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Maria 24/02/2021

Eu me diverti ALTOS kkkk
Sinceramente não sou muito fã dos thrillers e suspenses atuais. Gosto mesmo é do bom e velho romance policial ambientando nos séculos passados. Esse livro fez meu tipo e com certeza quero ler os outros da série.
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Saulors 27/12/2020

Esse livro acredito ser uma grande "homenagem" a saga e um refresco para os fãs. A autora revisita alguns dos momentos mais tensos da carreira de vigarista, e por que não assassino, de Tom Ripley.
Gostei bastante desse livro, poucos momentos forçados, que são o forte da Patricia, e uma história bem linear com personagens mais antigos voltando e alguns fantasmas sendo desenterrados, quem leu os dois primeiros livros vai amar.
Para mim esse é o segundo melhor da série, ficando apenas atrás do primeiro, O sol por testemunha, que é um grande clássico.
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Gláucia 14/05/2017

Ripley debaixo d'Água - Patricia Highsmith
Quinto e último (ufa!) livro da série e se me fosse pedido um conselho eu daria: não perca tempo e leia apenas o primeiro. Forçou muito a barra para estender uma história de sucesso.
Thiago275 15/05/2017minha estante
Bom saber... hehe


Gláucia 15/05/2017minha estante
Thiago o melhor dela que li até agora foi Pacto Sinistro. Mesmo conhecendo o filme vale a pena pois foi bem modificado pelo velho Hitch




Fabio Shiva 08/05/2017

Faltou talento
Este é o quinto e último livro da série de malasartes de Ripley, iniciada com “O Talentoso Ripley”. Eu li esse primeiro da série há alguns anos, e gostei muitíssimo. Já o livro que encerra a série, que me caiu nas mãos recentemente, me despertou sentimentos ambíguos.

Primeiro vou falar do que gostei na ideia do anti-herói Ripley: a genialidade da inversão de papeis e valores tradicionais do romance policial, colocando o “vilão” no posto de protagonista e habilmente fazendo o leitor compartilhar de seus íntimos temores e desejos, a ponto de se solidarizar com o arteiro Ripley e de torcer que o mal vença no final. Tudo isso regado com muitas doses de ironia e, é claro, de suspense.

Já em “Ripley debaixo d’água” tive a impressão de que o personagem fez tanto sucesso que a autora foi compelida a continuar escrevendo sobre ele, até esgotar a fórmula. Uma escritora do porte de Patricia Highsmith possui muitos talentos e recursos, então a leitura é agradável e prende o leitor – ainda que praticamente nada aconteça no livro inteiro! Não é à toa que Patricia tenha sido chamada de “mestre da apreensão”: é realmente impressionante a capacidade dela de gerar um climão tenso a partir de um cotidiano aparentemente banal.

Contudo aqui, no fim da série, o queridinho e malvado Tom já não parece tão talentoso, mas apenas sortudo. Como se a mensagem intencionada pela obra fosse a de que o mundo favorece o mal. Mesmo que isso fosse verdade – embora às vezes pareça ser, certamente não é – esse não é um mote bom para um romance policial, onde necessariamente o mais capaz (inteligente, forte ou mesmo esperto) é que deveria vencer.


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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otxjunior 28/01/2014

Ripley debaixo d'água, Patricia Highsmith
Tom Ripley é um dos meus personagens favoritos da literatura. Se não fosse seu pequeno problema psicopático, ele seria o anfitrião perfeito e amigo para todas as horas: educado, simpático, agradável, talentoso, dificilmente existe outro anti-herói que se compare ao charme de Ripley. No entanto, em Ripley debaixo d'água, demorei para reconhecer o mesmo protagonista de O Sol por Testemunha, sua primeira aventura. Agora casado, Ripley vive em uma cidadezinha francesa com a esposa e a governanta. Sua vida aparentemente pacata é dividida em viagens internacionais a lazer, reuniões informais com vizinhos, atividades de jardinagem e refeições requintadas, até que seu passado condenável ressurge na figura ameaçadora de seu novo vizinho americano.
Apesar da impressão que o material em mãos seria mais apropriado para um conto, é inegável o talento de Patricia Highsmith para compor personagens, que facilmente inspiram sentimentos como admiração, medo ou ódio: basta uma página para desprezar o inconveniente Pritchard. Além disso, a atmosfera criada é digna de um Hitchcock. Pode parecer que não está acontecendo nada (e por quase 300 páginas, não está mesmo!), mas o que é sugerido é suficiente para causar tensão. Ainda com um final bem-humorado e que respeita o histórico do personagem, Ripley debaixo d'água tem saldo positivo, principalmente por me levar a revisitar o talentoso Mr. Ripley.
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