baunilha 04/09/2010Embora algumas pessoas tenham me falado bem mal desse livro, eu comprei porque estavam uma pechincha na Saraiva Mega Store. Deixei lá na estante tipo uns dois meses até que a Nat começou a falar realmente bem dele e me convenceu a ler o livro.
Já vou dizendo logo que Blue Bloods não se tornou minha série de livros favorita e está, até agora, atrás mesmo de Wake.
Assim como todo mundo que escreve sobre vampiros acaba criando a sua mitologia em volta deles, a Melissa faz a mesma coisa. É bom? É ruim? É diferente. Os vampiros dela não brilham. Os vampiros dela são pessoas do High Society de Nova York e eles são mortais. Quer dizer, mais ou menos. Só lendo para entender. Ou não, como é meu caso.
Ela até criou uma mitologia interessante, mas ficou com uma falha que deixa muito a desejar – e ao que me consta, até o quarto livro isso não é explicado – acaba parecendo falha no roteiro.
A forma como a mitologia criada por ela é contada não me agradou porque em alguns momentos ela se perde demais e em outros, ela parece simplesmente ficar explicando os que são os Blue Bloods, de onde vem, mas sem contextualizar. Não é em uma conversa, em uma lembrança, nada… Simplesmente o narrador entra e começa a dizer.
Para que você entenda um pouco do mundo de Melissa, eu vou fazer uma comparação com Vampire Academy (e eu odeio essas comparações):
- Blue Blood – são anjos caídos / vampiros, que não seguiram Lúcifer. Podem ser bons ou maus, mas isso por conta de seu caráter e não de sua natureza ruim. São como se fossem os Morois da Richelle.
- Silver Blood – são anjos caídos / vampiros, que seguiram Lúcifer. São maus por natureza e têm como objetivo alimenta-se dos Blue Bloods não por uma questão de força, mas para absorver a memória gravada em seu DNA. São como os Strigois da Richelle.
- Conduits – São humanos que sabem da existência dos Blue Bloods e são os protetores deles. Neste caso, eles são mais ou menos como os Dhampirs da Richelle. *Dimka