O Guardião

O Guardião Daniel Polansky




Resenhas - O Guardião


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Naty__ 24/08/2014

Surpreendente!
"-Você é um homem frio.
-Este é um mundo frio. Eu apenas me ajustei à temperatura"

O Guardião é uma obra envolvida de mistérios e surpresas do início ao fim. Logo no começo da obra, somos apresentados a um crime bárbaro: uma garotinha chamada Tara é encontrada morta. Ela foi estuprada e assassinada. O Guardião, personagem principal da trama, passa a investigar o crime.

O que me chamou a atenção na escrita de Polansky foi sua ideia criativa em elaborar vários crimes e adentrar em um gênero inovador: a fantasia noir. Ele soube desenvolver e descrever o enredo de maneira única e fantástica. A narrativa é fluída, envolvente e instigante.

“[...] O mundo se torna um lugar melhor quando visto apenas de soslaio” (p.09).

O autor mescla fantasia com a magia e uma história policial de tirar o fôlego. A corrupção e a destruição de uma sociedade são retratadas de maneira fiel e incrível. O protagonista é totalmente cativante e fora do comum. Não é nenhum super-homem, tampouco um príncipe. Seu jeito é astuto, sua língua é afiada, uma pessoa cética, cínica e solitária. Muitos o consideram como um cara sem sentimentos. Até poderia ser considerado assim, no entanto, quando ele passa a investigar os desaparecimentos de algumas crianças na Cidade das Sombras, podemos notar que esse coração não é tão frio como alguns acreditam.

O Guardião é um personagem viciado em drogas e a usa para suportar o seu dia a dia mórbido, em uma cidade onde a vida é desvalorizada e os crimes não são desvendados como deveriam. Ele é um ex-combatente de uma Grande Guerra e sobreviveu a uma peste que matou muitas pessoas em Rigus. O que mais chama a atenção em seu jeito, tornando-o cativante aos leitores, sem dúvida, é o fato de ele matar. Suas mortes são sangrentas e horripilantes. Polansky arrebentou nas descrições de cada morte do Guardião.

“Coce uma ferida por muito tempo e logo ela irá começar a abrir novamente” (p.102).

O livro nos apresenta também outros personagens. Um dos que gostei bastante, tirando o protagonista, claro, foi Garrincha. Uma criança completamente fora do comum. Seu jeito parece uma miniatura do personagem principal. Suas respostas são aguçadas, ele não tem medo de nada e sua sede por um trabalho chega a ser comovente.

Polansky retratou um mundo completamente infame e patife, mas ele não é uma ilusão ou uma utopia. Esse mundo existe e o vivenciamos de algumas maneiras. Embora seja narrado de modo fantasioso, com elementos mágicos, com figuras dos Gélidos e os magos, podemos contemplar que as histórias descritas na obra estão presentes em nosso mundo e, sequer, damos conta disso.

“[...] O fato de seu cavalo chegar no fim da corrida não significa que você fez uma aposta inteligente” (p.158).

Não existe um personagem perfeito, um herói montado em um cavalo branco e que salvará a criança de todas as barbaridades. O Guardião é cheio de defeitos, fala de maneira rude; até mesmo Garrincha é vítima da aspereza dele, contudo, notamos que ele tem um lado sensível e que busca a justiça acima de tudo.

O projeto de capa ficou excelente e a diagramação está incrível. As páginas amareladas, o espaçamento ótimo e a letra fazem com que a leitura fique mais agradável e veloz. O mistério e o lado sombrio no design fazem toda a diferença. Sem dúvida, é uma capa que chama a atenção. Notei alguns erros tanto de tradução quanto de revisão, mas nada que prejudique meu favoritismo pela obra.

“– As pessoas são tolas. Não é preciso um profeta para lhe dizer o futuro. Olhe para ontem, olhe para hoje. Amanhã provavelmente será igual, e depois de amanhã também” (p.337).

Recomendo a leitura para aqueles que gostam de uma boa fantasia e para aqueles que gostam de personagens com personalidades fortes e descrições de mortes pesadas.
Julielton 30/08/2014minha estante
Li a resenha do segundo livro primeiro e acho que terei que reler, para ligar os pontos. Não que sua resenha tenha ficado confusa, apenas não enxerguei esse livro como antecessor do outro, mesmo que o Guardião e os personagens continuem iguais, não consegui entende-lo.
Adorei saber que há mortes e que essas são horripilantes, acho que um livro deve narrar o acontecimento de forma crua e direta, sem medo e tato, se é realmente uma morte triste e tenebrosa ela deve ser narrada como tal.
Fiquei curioso em conhecer esse estilo de fantasia noir, quem sabe é um gênero que irei adotar como um dos meus favoritos.




Fernanda 20/08/2014

[Resenha] O Guardião – Cidade das Sombras – Daniel Polansky – Geração Editorial
Olá, seus lindos! Tudo bem com vocês?

Eu resolvi pedir este livro para a Geração quando conheci o segundo volume da trilogia “A Cilada”. Fiz a solicitação sem ao menos saber o que esperar da leitura. Sem ter lido resenhas ou outra nota que fosse sobre a obra. Sou o tipo de leitora que está sempre se arriscando em novas aventuras e estilos literários. Confesso que muitas das vezes eu não entendi nada do livro. É isso mesmo, nadica de nada.
Vamos ao que interessa!

O mundo criado por Daniel foi completamente novo para mim (não em todos os aspectos), pois muito da história do livro faz parte de nossa realidade social. Por exemplo: as drogas, prostituição, do descaso da justiça à corrupção dos governantes. Um mundo devastado, humanos não muito amistosos uns com os outros. Vê se, isto pelo próprio personagem principal da trama. Ele é um anti-herói devastado pela guerra e a peste que assolou Rigus (uma das Treze Terras = Países/cidades), transformando a cidade das sombras em um lugar cheio de becos, feios, pobres e sórdidos.
O Guardião, não é um personagem bonito e forte, do qual as leitoras irão se apaixonar por ele (como acontece com Travis Maddox), mas um homem forte, de vocabulário chulo, cheio de cicatrizes causadas pela guerra e as drogas. Sim, ele é uma cara que vive se drogando para suportar seus dias sórdidos de narcotraficante (droga vendida: Sopro-de-fada). Mas mesmo estando praticamente destruído ainda é capaz de levantar-se contra a corte e seus homens poderosos e fedorentos.

Neste primeiro livro, não nós foi revelado o nome do Guardião. Sim, isso me deixou meio perdida. O que sabemos é que ele é um ex-agente da Rainha (o que também não se explica), não conhecemos a razão da guerra entre os povos. Os deuses criados para narrativa foram completamente novos e ainda tem a magia (loucura total).

Vejo que o escritor pegou muitas ideias e as jogou no texto sem refletir, reler e corta coisas, ou até mesmo adaptá-las para algo mais palpável, de forma que o leitor captasse sua real ideia.

Entendo que o Guardião começou a investigar as mortes das crianças por influência de seu amigo Adolphus, e também porque a justiça não está à disposição dos “favelados” da cidade baixa, mas mesmo assim ficaram muitas pontas soltas e nos perdemos no porque de um narcotraficante drogado iria importar com o que acontece a sua volta. A não ser com seus negócios sujos e destrutivos.

Não é explicado de onde vem à magia envolta na história. Conhecemos apenas três pessoas, possuidoras deste poder. Na verdade, nada se explica apenas as mortes das crianças e sua finalidade, mas no fim acabou ficando algo bobo.

Creio que o escritor errou a mão e feio no primeiro livro. Lerei o segundo, darei minha opinião aqui. Embora, espero sinceramente que o gênero “fantasia noir” e o Daniel Polansky surpreendam-me e mostre algo bom no seu trabalho.


site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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22/07/2014

Desde que eu vi esse livro na livraria, pela capa, me chamou a atenção. Só que eu fui empurrando, empurrando por causa do preço até que finalmente achei num site e consegui baixar. E não demorei para pegar para ler.

A história começa com o Guardião, que pelo menos neste primeiro, não tem nome (ele tem, mas não é revelado) apresentando como são as coisas em Rigus, cidade fictícia mas que tem várias semelhanças com o nosso mundo. A diferença é que eles tem magia. E o Guardião, um ex-agente da Rainha, vive no submundo de Rigus, onde agora sobrevive de traficar sopro-de-fada (droga da qual ele mesmo tem dependência) e também pela parceria com Alphonsus em um bar, onde também mora. E tudo segue na normalidade, quando crianças começam a desaparecer, e alguns dias depois aparecem mortas, exalando um cheiro horrível e não natural. E como os responsáveis por esses crimes macabros não deixam rastros, os oficiais da Casa Negra acabam por chamar o Guardião novamente ao serviço, off-record, para investigar os crimes.

E começa aí uma caçada pelo assassino, e também contra o tempo, porque o Guardião tem um prazo para terminar suas investigações, caso contrário vai parar nas celas da Casa Negra. E não apenas ele deve achar o assassino, mas também tentar esclarecer os motivos para a matança.

O Guardião é um homem carrancudo, sombrio, mas eficiente. E como traficante, ele conhece muito bem os caminhos por onde investigar, e como lidar com as pessoas certas para ajudar na investigação. Ele é o típico anti-herói que a gente adora adorar, sem muitas palavras, sarcástico e nada social. Ele foi expulso do serviço da Rainha, mas a gente ainda não sabe porquê, sabe um pouco de seu passado na Guerra, e de sua infância sob a tutela do Grou Azul, um mago poderoso que lança os feitiços de proteção sobre Rigus. Esse Guardião lembra muito o Cormoran Strike, de O Chamado do Cuco (sequência saindo em breve! \o/ Hail to the queen!), em mais de um sentido: tanto o personagem como o desenrolar da trama, revelada camada a camada e costurada para revelar o quebra-cabeça no final.

Mas, mesmo que relutante, o Guardião tem um ajudante: Garrincha, um garoto de uns 12 anos, de rua, mas que acaba sabe-se lá porquê entrando para o serviço do Guardião. Garrincha não é de muitas palavras, mas é teimoso, avesso às regras, inteligente, competente e tem a vivacidade normal de uma criança dessa idade. Ele faz umas perguntas bem insolentes, que são uma diversão à parte no livro.

Vale ainda destacar Célia, uma outra protegida do Grou, feiticeira de alto grau que em certo ponto da vida foi (e continua sendo) o interesse amoroso do Guardião. Provavelmente ele é a pessoa que mais entende o Guardião, e que conhece a alma dele. Há entre eles muita coisa inacabada, e uma tensão palpável toda vez que eles estão juntos. E o Grou, que cuido dos dois enquanto crianças, é um mestre idoso já, e meio amalucado, mas que de dentro de sua loucura acaba ditando a razão.

Há outros personagens interessantes também, como Brightfellow e o Espada (eu não lembro agora o nome dele), mas eles aparecem relativamente pouco, e nem posso elaborar muito sobre eles para não dar spoiler. Adolphus, o parceiro e melhor amigo do Guardião, é outra voz de razão no livro, e vale também destacar sua mulher, uma baixinha invocada que consegue dominar tanto o Guardião como o marido com uma palavra.

A narrativa é boa, flui (eu só demorei para ler porque li no kobo, e só uso o meu para ler fora de casa, e tenho passado bastante tempo em casa depois que tranquei a faculdade, só trabalho à tarde). A trama é envolvente, e o mistério pode até ser meio previsível, mas como acontece em O Chamado do Cuco, só é revelado mesmo no final, e tem umas reviravoltas que eu também só descobri no final mesmo. A história é contada em primeira pessoa pelo Guardião, por isso também que não dá para confiar muito no mistério, porque ele relata tudo do seu ponto de vista, e ele tem muitos desafetos. Daniel Polansky também criou uma mitologia própria, e um mundo rico e diverso, mesmo que facilmente identificável para nós. Agora é esperar que a sequência mantenha o nível (digo isso porque ultimamente andei me decepcionando um pouco com algumas).

Trilha sonora

From yesterday, do 30 Seconds to Mars foi á única que eu consegui pensar.

Se você gostou de O Guardião, pode gostar também de:

O Chamado do Cuco – Robert Galbraith (aka J. K. Rowling);
A Mão Esquerda de Deus – Paul Hoffmann;
A Crônica do Matador de Reis – Patrick Rothfuss.

site: natrilhadoslivros.blogspot.com
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Luan 02/06/2014

Decepção Pura!!!
A arte da capa é maravilhosa!!! No verso do livro diz que é uma mistura de Tolkien com Tarantino!!!
O que posso dizer em relação a isso? Mentira!!!
Nunca na minha vida eu li um livro de fantasia com tantas pontas soltas, tantos fatos mal direcionados, e um final tão digno de filmes infantis.
O tema com toda certeza é bom, e poderia ter sido muito, mas muito melhor aproveitado, o mundo fantasia criado pelo autor é jogado a esmo sem explicação nenhuma e isso faz com que nós leitores pensemos o seguinte: eu baseio esse mundo nas regras de Tolkien? De D&D? de Geroge Martim? ficamos perdidos, seres fantásticos sem explicação, regras de magia não ditas... deixa muito a desejar.
E vemos um personagem principal que muda por completo ao longo do livro, começamos com um traficante, irreverente, um verdadeiro lider do sub mundo, com o passar das paginas vemos um personagem cheio de altruísmo que compra uma causa que nada a ver tinha consigo. E por mais que argumentem que muitos bons personagens já mudaram sua caracterisca dentro de suas historia, quando isso é feito de forma logica e bem selecionada tudo bem, mas não é o caso do nosso guardião, o autor simplesmente não soube fazer com que ele se encaixasse na própria historia.

Resumindo, o livro é ruim, não agrega nada nem em termos de escrita muito menos em termos de mundo fantasia, uma dica valida, não comprem.
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Leandro Wolf 25/05/2014

livro rasoável
a história é bastante intrigante, com um final surpreendente. O único aspecto negativo, foi a burrice do tradutor de errar na concordância em algumas partes, coisa básica que a gente aprende no primeiro ano de escola, o que me deixou meio irritado. Mas no demais, a leitura vale a pena, desde que você não ligue para isso.
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kah 08/05/2014

O livro foi para mim uma completa surpresa! Daniel mistura nesse livro romance policial e literatura fantástica produzindo algo inteiramente único.
Mas não é essa mistura que faz o livro surpreendente,o que o faz é o envolvimento que a investigação do Guardião tem com o leitor, que junto a ele encaixa as pistas e tenta desvendar o caso de garotas assasinadas brutalmente!E após um enredo de dúvidas há o desfecho inesperado e inacabado, onde descobrimos que quem planejou estava acima de qualquer suspeita, tão acima que você começa a cogitar como pôde ser tão cego e não pensar nessa hipótese, que agora parece tão óbvia!
Ao longo do livro eu como fã de literatura fantástica senti a falta de um maior deenvolvimento da parte mágica e sobrenatural do livro, porém, tenho esperanças que no segundo livro haverá um enfoque maior nessa parte tão importante da histórias dessa cidade das Sombras, da cidade Baixa.
Espero que a editora lance esse segundo livro, e que em mais um caso eu me surpreenda com a inteligência e o senso de justiça de um anti-héroi fadado as misérias e podrdões da humanidade!
Joviana 08/05/2014minha estante
adorei a resenha!




Literatura 25/04/2013

Um bom começo
Em uma cidade atormentada pela violência, onde os pobres vivem sem quase nenhuma lei, parcialmente esquecidos pelas autoridades, e os ricos podem fazer o que bem entendem, enquanto as forças policiais são comandadas por oficiais corruptos e truculentos, vive O Guardião (Geração Editorial, 448 págs.), um ex-policial, ex-combatente de guerra, que já perdeu há muito tempo a fé na humanidade e vive agora como narcotraficante, totalmente dependente dos produtos que vende.

Clichê?

Seria, se o estreante Daniel Polansky não tivesse ambientado tudo isso em um mundo tão parecido quanto diferente do nosso. Em uma realidade que é apresentada por meio de doses ao leitor, evitando que páginas inteiras tornem-se “enciclopédias” da fantasia arquitetada pelo autor, existem cidades, raças e até mesmo deuses totalmente inéditos, criados em detalhes e exibidos sem embromação descritiva.

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/egBf7
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Thais de Lioncourt 24/04/2013

"o guardião" Daniel Polanski
Crianças estão desaparecendo e morrendo na Cidade Baixa...

Ao encontrar o corpo de Tara, o guardião, ex-agente secreto da coroa, sobrevivente da peste e da guerra, agora traficante de drogas, se vê como único a descobrir quem está matando essas crianças. Com um raciocínio invejado, uma inteligência sem igual e com o conhecimento necessário na arte da investigação, esse notório personagem anti-herói que cativa pela ironia, por sua falta de beleza e pela sagacidade, acaba descobrindo que a morte dessas crianças envolve algo bem maior do que ele imaginava.

Minha opinião...
Achei o livro meio ruim de narrativa, ás vezes eu me perdia um pouco quando o assunto era a descrição dos becos e da cidade, adorei o personagem, mas achei a história um pouco previsível já que descobri o final antes de chegar nele. E chegando ao final me decepcionei com o desenrolar, uma vez que o guardião com todo seu conhecimento em investigação que te prende no livro todo, consegue ERRAR o verdadeiro alvo, acho que o final poderia ter sido diferente.
Achei fantástico, porém não o melhor do mundo por conta do final...

É uma leitura rápida e gostosa, ri muito com os diálogos dos personagens, e com certeza irei ler o segundo da trilogia. as cinco estrelas fica mesmo por conta da ironia do guardião :)
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Michael 09/01/2013

Surpreendente
Um ótimo livro com muito suspense e surpresas... Se tornou um favorito onde mal posso esperar pela continuação.
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Matheus Braga 30/12/2012

Cidade das Sombras: O Guardião - Daniel Polansky
Hey pessoal, tudo bem?

Este foi um livro que já me conquistou pela capa, e a medida que devorando suas páginas, me peguei preso em um mundo no qual não queria mais sair e que infelizmente chegou a um final. Só me resta deixar aqui minha maior dúvida: QUANDO LANÇA O SEGUNDO VOLUME?

O desaparecimento de uma garotinha e o seu reaparecimento, morta, é o que da inicio a nossa aventura. O Guardião, nome dado ao personagem principal, decide investigar tal morte a fundo já que ele foi quem encontrou o corpo dela em uma viela no meio da noite. Contudo, embora muitos acreditem que isso foi obra de uma pessoa meramente cruel, o Guardião sabe que os dedos dos Artistas, nome dado aos praticantes de magia, estão no meio de toda essa bagunça, ele jurou encontrá-los, mesmo que isso custe sua vida, ou apenas alguns membros.

A história presente neste livro é algo fora do comum e diabolicamente deliciosa. Se você está esperando um protagonista montado em um cavalo branco e vestindo uma armadura reluzente, ou, brilhando que nem uma fada no sol, pode desistir. Nosso protagonista foge a todos os estereótipos de "cara bonzinho" já que ele é: Viciado em uma droga que ele mesmo trafica, não se importa com coisas triviais como amor, é um exímio lutador mas não luta (são seus inimigos que adoram bater a cabeça em seus punhos) e o principal, ele mata sem piedade e é isso que o torna tão especial e carismático.

Como um livro não se resume a apenas um personagem e, por mais que eu queira falar o quanto o Guardião se tornou meu personagem favorito de livros envolvendo um bom Thriller, temos também a presença de dois de meus outros personagens favoritos, que são: Adolphus, o brutamonte mais feio que um troll e Yancey, o bardo/rimador. Enquanto o primeiro é um taberneiro/dono de pensão carrancudo e que a seu modo cativa o leitor, Yancey é o típico amigo desleixado que mesmo tendo dinheiro e talento, são liga para nada alem de seguir seu sonho, o que no caso é a música/poesia.

A narrativa de Polansky, como já havia dito acima, é bem diferente de tudo aquilo que temos no mercado atualmente. Inaugurando um novo gênero, a Fantasia Noir (pronuncia-se Noar), que até então era vista apenas em filmes e nunca envolvia nada além da morbidez e dos assassinatos, Daniel conseguiu juntar todos os requisitos para um grande best-seller em uma única obra. Seus personagens são bem construídos e dotados de personalidades fortíssimas, seus diálogos são dinâmicos e em muitos casos rimos para não chorar e por último, mas não menos importante, temos a figura dos Gélidos (uma espécie de poder militar da Rainha) e dos Artistas, que são os magos deste mundo, dando ao texto aquele charme até então visto apenas nas grandes fantasias épicas.

Por mais que eu deseje dizer que esta obra é nada mais do que perfeita, aparentemente nem tudo são rosas, e tenho que pontuar alguns pontos negativos presente na narrativa. Um deles é a introdução de palavras e entidades típicas desse novo mundo sem uma explicação do que realmente são, como Sakra, O Primogênito e Chinvat, que a medida que vamos lendo nos fica claro que são divindades mas que, em um primeiro momento, deixa o leitor confuso e perdido. Alguns errinhos de tradução e também estão presentes, como a grafia do nome de Adolphus que em um dado momento era chamado de Adolfo. Outra coisa que me deixou muito incomodado foi quando Garrincha pergunta ao Guardião o que significa a palavra Negligente e ele responde que significa "que não é serio". O_O

Pessoal, por mais que eu queria recomendar este livro para TODO MUNDO, infelizmente não posso, pois temos algumas palavras bem pesadas e muita violência entre as páginas dessa obra. Mas se você não se incomoda com o fato que nem eu, fica a dica então de uma ótima leitura que como disse, é diabolicamente deliciosa.

Abraços,
Matheus Braga - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/
@MatheusBragaM
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Isa Gama 21/12/2012

Não lei esse livro com expectativa...
Primeiro eu queria dizer que o livro não tem nada a ver com o que está escrito na sua contra-capa e nem nas orelhas. Não é um livro "policial noir como os de Raymond Chandler e James Ellroy com o ritmo sanguinolento de Quentin Tarantino e a fantasia de Senhor do Anéis num cenário como a Los Angeles de Blade Runner"
Todas essas comparações são bem diferentes da realidade do livro. Isso não quer dizer que seja ruim, só não é TÃO bom assim.
O personagem principal, O Guardião (em nenhum momento seu nome é falado), é uma espécie de traficante decadente que já esteve no exécito e já foi um dos Agentes (uma espécie de detetive). Isso eu achei bem válido, quer dizer, não conheço nenhuma outra história de fantasia com um personagem assim, porque nesse tipo de história o personagem principal é uma criança ou um adolescente, no máximo, e não um adulto drogado de 30 e poucos anos que vive na Cidade Baixa.
Mesmo que a história tenha um bom ponto de partida, ela não se desenvolve tão bem.
Primeiro temos um trecho da vida sem propósito que leva O Guardião, vendendo suas drogas, comendo porcarias, cobrando dívidas, esse tipo de coisa. Depois crianças começam a desaparecer e ele entra de cabeça na investigação desses casos. Não vou escrever mais para evitar spoilers.
Resumindo, o que eu posso dizer é não leia esse livro com expectativa.
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Farlei 01/12/2012

com conseguiram estragar este livro
ruim mesmo principalmente o fim escrevia mais uma quarenta paginas mas fazia um final dessente
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sagonTHX 23/09/2012

O PIOR LIVRO QUE LI EM 2012
Eu pensei que O Reino, de Clive Cussler e Grant Blackwood (Novo Conceito), tinha me decepcionado a ponto de eleger esse livro (muito desejado e aguardado por mim) como o livro mais decepcionante quer li em 2012. Bom... não é que eu consegui encontrar um outro que superasse O Reino!

Pois é, em O Guardião, a decepção começou logo nas primeiras páginas e seguiu assim, de capítulo em capítulo, até o final.


Eu deveria ter relido os livros de R.R. Tolkein.
Deveria ter assistido todos os filmes do Quentin Tarantino: Um Drink Para o Inferno e Pulp Fiction, são os meus favoritos.
E, de quebra, lido O Caçador de Andróides, de Philp K. Dick, ou revisto o filme Blade Runner, de Ridley Scott, com Harrison Ford,
Rutger Hauer, e a maravilhosa Sean Young. Mas não fiz nada disto.

O que foi que eu fiz então? Li O Guardião do estreante Daniel Polansky.


O Guardião é uma história de fantasia. Polanksy criou uma nova fórmula, sem dúvida alguma: misturou fantasia com romance histórico de investigação criminal. Também criou uma cidade podre e decadente: a Cidade das Sombras. Insiriu nela um anti-herói sarcástico e hirônico, além de traficante de drogas em tempo integral, e alguns personagens interessantes e condizentes com o contexto.

Porém, não passa disto. O amadorismo na narrativa de Polansky é evidente nas muitas pontas soltas que ele vai deixando para trás,
a medida em que tece sua tapeçaria. No lugar dos buracos, remendos mal alinhavados.

Várias questões são levantadas no decorrer da leitura. Entre as mais importantes, destaco:

- Em que época se passa a história;
- Qual o planeta, ou gáláxia, em que se passa a história; ou talvez, em qual dimensão;
- As 13 terras estão localizadas em que parte geográfica do planeta;
- A Cidade das Sombras localiza-se exatamente em que parte dessa mesma geografia;
- A guerra de que fala o anti-heroi, o Guardião, ou traficante, ocorreu exatamente quando, onde;
- A Peste, que ocorreu depois dessa guerra, é exatamente o quê; onde surgiu; por quê;
- Qual é a história da Cidade das Sombras; suas origens;
- Polansky menciona que a guerra aconteceu na Gália; seria por acaso a mesma Gália do tempo do Império Romano, que hoje é a França?

Assim como estas, há inúmeras outras questões sem respostas, arestas não desbastadas, que Polansky vai deixando para trás sem o devido interesse, ou cuidado, em ratificar. Talvez ele o faça no segundo livro, quem sabe. Talvez você não tenha notado essas questões, esses buracos, na narrativa do livro. Seja como for, elas existem e, querendo ou não, atrapalham no entendimento geral da
obra.

Outros pontos negativos: faltou um mapa ilustrando as localidades em que a narrativa ocorre; incluindo as 13 terras e arredores. Um mapa da Cidade das Sombras viria bem a calhar. Um glossário também seria de grande ajuda.

Como livro de fantasia, O Guardião até que cumpre razoavelmete o seu papel. Ele peca mesmo quando tenta ser um Thriller policial Histórico. Daniel Polansky bem que tenta criar algo novo e, talvez, inovador, unindo dois gêneros literários diferentes em um. Tenta.
Porém, não atingiu o ponto. Com isso, tem-se a impressão de que o livro está em constante mutação genética, em que o lado fantasia
tenta impor-se mais que o lado policial histórico. O que torna a leitura cansativa.

Outro problema é a falta de ação e de momentos impactantes na trama. Os crimes, como já disse, não empolgam por que não há uma empatia entre vítima e leitor. Sabe-se o nome da criança e que uma criança foi assassinada, e só. A investigação do Guardião é entediante e amadoresca, como a escrita do próprio autor. Há momentos em que ele está mais preocupado em manter seu negócio de trafico de drogas do que mesmo procurar o culpado pelos assassinatos.

A única coisa de que eu gostei mesmo foi a capa. Maravilhosa. Evoca algo tenebroso, sinistro, gótico, inimaginável. Mas, fica-se apenas com a impressão. O livro não faz jus à capa.

A sinópse é outro ponto interessante. Como fruto de marketing, cumpre com perfeição seu papel. Vende gato por lebre.


De resto, esse foi o livro que eu mais detestei em 2012. Dei nota 2 por causa da capa.

Meu Deus, eu ainda estou tentando descobrir aonde está no livro o clima da Los Angeles do filme Blade Runner. Afinal de contas, O Guardião tem um clima gótico-medieval ou um clima cyberpunk?

Quem sabe, no próximo livro, Daniel Polansky nos dê o prazer da sua resposta!


Não recomendo o livro, obviamente. Se você está procurando um bom livro de fantasia, leia R. R. Tolkein ou George Martin; um bom thriller policial histórico... há vários bons títulos a disposição nas livrarias atualmente, é só escolher de dúzia.

Agora, se você gosta de jogar dinheiro fora e se iludir achando que O GUardião é o melhor livro que você já leu na vida, ótimo, parabéns, você deixou o Daniel Polansky alguns dólares mais rico.
Ana Lídia 28/01/2013minha estante
Respeito sua opinião, e respeito o fato de você não ter gostado do livro.
Nada justifica, no entanto, seu comentário nas duas últimas linhas da sua resenha: "(...) se você gosta de jogar dinheiro fora (...)", "(...) você deixou o Daniel Polansky alguns dólares mais rico".

Acho que opiniões e gostos literários se divergem. Você foi muito infeliz nessa observação e eu discordo completamente. Além disso, você nem mesmo pareceu ter respeito pelo autor.


sagonTHX 28/01/2013minha estante
Ana Lida, como você mesma disse, e muito bem, é minha opinião. Agradeço por você respeitar a minha opinião sobre o livro. E ainda bem que nossas opiniões e gostos literários divergem. Que horrível ou sem graça seria se todo mundo gostasse de ler apenas Dom Quixote ou A Divina Comédia. O que seria dos outros autores, não? Ainda bem que existe a diversidade literária. E, ainda bem, acima de tudo, que nós temos liberdade para dizer o que pensamos e sentimos a respeito de um livro, um filme, um time de futebol... E, além do mais, eu não posso dar valor para um autor que me decepcionou e me fez pagar por algo que não valeu a pena. Sinto muito se isso a aborreceu. Se você gosta do autor e do livro, ótimo, fico feliz por você. Escreve uma resenha e diz nela o quanto o livro e o autor significaram para você. Essa é a melhor forma de você demonstrar que dá valor para o autor, ao invés de me criticar só porque eu não gosto do mesmo amarelo que você gosta, ou do azul que você acha lindo. Mas, mesmo assim, obrigado por ter lido a minha resenha e por ter-se interessado por debater o assunto.:)


Amauri 07/02/2013minha estante
Respeito o direito do resenhista de não gostar do livro.
Dito isto, pergunto:
1- Pq deu duas estrelas e não uma apenas?
2- Qual a necessidade para a historia de se responder a TODAS as perguntas? Por exemplo, no filme O Tigre e O Dragão, os lutadores voam. Ninguem explica, ninguem pergunta, há uma suspensão de descrença e se curte um ótimo filme.


sagonTHX 10/02/2013minha estante
Amauri, comparar um filme com um livro é o mesmo que comprar banana com laranja. A métrica de leitura é outra. Uma é visual, outra é escrita. Na escrita pode-se introduzir justificativas e explicações, por quês, que em um filme, limitado pelo tempo, não seria possível. Mas o mais importante aqui é que eu não gostei do livro e o fato de ter comprado e lido e de tê-lo achado uma porcaria me dá o direito de dizer que o livro é uma porcaria, um lixo, uma droga. Afinal de contas é minha opinião e eu prezo o meu direito de dizer se gostei ou não gostei da porcaria do livro que eu comprei e li. Ponto! Se você tá incomodado com a minha resenha ou com os meus gostos literários, faça a sua resenha, diga o que você achou do livro e acabou. Afinal de contas, gosto não se discute. O meu preza o dinheiro que entra e sai do meu bolso.


Monique 06/03/2013minha estante
Ótima resenha, que me convenceu.
Também me frustra esses "furos" no enredo, que faz o livro parecer um rascunho.


Fernando Vidya 30/07/2013minha estante
Cara .. disse tudo. Perdi meu tempo lendo esse livro, ponto.


Beth 15/09/2015minha estante
Obrigada por sua opinião bem embasada. Não perderei tempo com esse livro.




Gih Figueiredo 11/09/2012

FANTÁSTICO!
Como sempre, demorei uma eternidade até decidir que seria esse livro a comprar. Fui até a livraria do shopping da minha cidade e "O Guardião" foi um dos primeiros que eu olhei, pois havia chegado a apenas uma semana e estava em um lugar estratégico. Na hora achei sua capa incrível e sua sinopse melhor ainda, mas decidi ver mais alguns antes de dar o veredicto final. Uma hora depois saí de lá com esse livro maravilhoso em mãos, sem nem ao menos me dar conta de que todas as expectativas que eu alimentava eram poucas em relação a ele.
Aquilo que diz na sinopse do verso do livro - a que usei aqui na resenha - está certo! Contudo, acho que não foi uma mistura de Quentin Tarantino e J. R. R. Tolkien. Acho a literatura de Tolkien muito "bonitinha" para uma comparação dessas, embora seu lado sombrio seja incrível. O autor que eu usaria para comparar nos termos do "sobrenatural" desse livro seria Stephen King. Então, sabendo disso, imagine qual seria o resultado de uma mistura assim?
O nome do personagem principal é desconhecido. Os que dialogam com ele durante o livro nunca o pronunciam, deixando uma lacuna no texto que trás uma tensão no ar. Só sabemos que ele é chamado de "O Guardião" porque ele deixa bem claro no início e algumas poucas pessoas durante poucas vezes o dizem. Sempre achei que isso dá um suspense, e essa foi uma semelhança que encontrei com a narrativa de King, pelo menos em uma de suas criações.
A Cidade das Sombras é sua morada. Um lugar que condiz perfeitamente com as características do narrador e personagem principal. Mistérios e magia, envolto pela perdição das várias raças que ali vivem e que se sucumbiram ao medo e às drogas que ali permanecem. O Guardião é um traficante e usuário de drogas, mas nem sempre sua vida foi assim. Ele nunca foi dos mais dignos homens, mas já esteve do lado oposto ao crime e exerceu suas funções com perfeição.
O primeiro corpo é encontrado pelo Guardião. Uma garotinha, que é estuprada e morta de maneira tão peculiar que atrai sua atenção. Seguindo pistas ele vai atrás do assassino, mas este é morto diante de seus olhos por algo ainda mais estranho. Uma criatura do vazio, invocada pelos mestres da Arte, que trás às suas vítimas um sofrimento inigualável. Contudo, mais crianças somem e o Guardião, maior suspeito e com vários inimigos de longa data, é obrigado a ir à procura dos verdadeiros autores daqueles terríveis crimes.
Tudo na história é impactante. Desde o cotidiano até os personagens que preenchem o contexto e são quase que irrelevantes trazem para a leitura algo novo, que eu não sei exatamente como explicar. E os que sempre aparecem reforçam ainda mais isso, como seu amigo Adolphus, dono do bar em que ele morava, o Conde Sinuosa, e seu "pupilo" Garrincha, um delinquente mirim exatamente como ele foi quando jovem.
De início fiquei meio receosa, mas até mesmo o vocabulário cheio de palavrões contribuiu para que eu chegasse a essa conclusão. O personagem principal é fantástico. Um homem feio, de 35 anos, envelhecido precocemente pelo sofrimento do passado e pelo uso de substâncias suspeitas, ignorante e sarcástico. Adorei o jeito dele, suas falas cheias de ironia, mas cheias de vivacidade e frieza ao mesmo tempo.
NUNCA li nada igual e creio que nunca irei ler. Com certeza Polansky deu início à um novo gênero, que promete muito à nós leitores loucos pelo surreal. É uma narrativa fácil de entender, embora tenha suas características únicas. Alguns graves erros de edição poderiam ter comprometido a estória, mas parece que nos 3 últimos capítulos me esqueci completamente deles. O final foi SURPREENDENTE. Meu coração foi à mil!
"O Guardião" se tornou um dos melhores livros que já li por ter sido tão impactante. É uma das jóias literárias capaz de acabar com os pré-conceitos e modismos adquiridos pelos leitores da atualidade. Sua singularidade encanta mesmo com todo o lado sombrio e nos leva a uma experiência nunca antes imaginada.

Obs.: Texto original da resenha publicado em http://gihfigueiredo.blogspot.com.br/2012/08/resenha-o-guardiao-daniel-polansky.html
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Gil 26/07/2012

Quando vi o release do livro fiquei bem empolgada para ler, pois parecia um livro bem fantasioso, cheio de ação e detalhes sórdidos rs. E como eu estava querendo uma leitura diferente, solicitei com a Geração Editorial, que o enviou super rápido. O livro nos mostra O Guardião, em nenhum momento seu nome é citado, mas isso não é problema nenhum. Ele vivia em uma pousada, situada na Cidade Baixa, uma cidade, pobre, cheia de crimes, ladrões, prostitutas, viciados... O Guardião agora trabalha sozinho distribuindo algumas coisas ilícitas, mesmo assim, ele combate o crime sempre quando preciso. Um homem taciturno, que detêm o respeito ou medo das pessoas. Ele por ter trabalhado para a Casa Negra, uma espécie de "delegacia". Lá ele era muito bom no que fazia e fez raros amigos e muitos inimigos, antes de ser destituído de seu cargo. Após o assassinato de algumas crianças, ele passa a tentar descobrir que está por trás disso e o porquê?

O personagem é um antagonista, ele favorece parcialmente o crime ao vender seus narcóticos e ao mesmo tempo luta contra alguns outros crimes. É um novo gênero literário, ficção noir, mistura fantasia, magia e thriller policial. O porquê do Guardião ter sido afastado do cargo isso não ficou bem claro para mim. Como a investigação no dia a dia era bem detalhada, achei que o desfecho do porquê das crianças serem mortas, poderia ter sido mais explorado, já que tinha uma carga de magia envolvida, poderia ter enriquecido mais o final. Gostei de alguns personagens secundários, como o Adolphus. O trabalho visual do livro está muito bom, mas há alguns erros na diagramação, nada que atrapalhe também. Há muitos conceitos novos inseridos pelo autor, principalmente sobre outras raças. Não achei a história tão sombria e violenta quanto a sinopse diz, sem dúvida a narrativa é rica em detalhes, além de bem articulada. Este é o primeiro da trilogia Cidade das Sombras, estréia do autor Daniel Polansky.
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