Resenhas - A casa das orquídeas

Leandro | @obibliofilo_ 26/06/2012

http:\\www.leandro-de-lira.com\
Eu praticamente não conseguia largar o livro durante a leitura. Este livro é tão intenso, que as páginas praticamente se viram sozinhas. Ele até me fez chorar, em alguns momentos. Fui completamente surpreendido em todos os sentidos e eu adorei.

[SINOPSE] Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.

O livro começa contando a história de Júlia Forrester — pianista muito famosa — que ao perder o filho e o marido em um trágico acidente de carro, praticamente perdeu o prazer de viver. Ela se isola de tudo que a faz lembrar-se dos seus amores — filho e marido — e passa vários meses entorpecida. E é justamente nesse momento, onde ela se encontra entorpecida, que ela reencontra lorde Christopher Crawford — comumente chamado de Kit. Ele é o atual proprietário da Wharton Park — uma propriedade enorme e muito linda — e que fica próxima do chalé onde se encontra Júlia.

Wharton Park está em ruínas e os gastos para com ela são altíssimos. Então, como Kit herdou a propriedade da sua tia — Olívia — ele decide colocá-la à venda. Porém, ele encontra um diário muito antigo — provavelmente da segunda guerra mundial — e decide entregar à Júlia, acreditando que pertencesse ao avô dela — Bill. À partir daí, Júlia sai à procura de sua avó — Elsie — em busca de respostas para aquele diário. E é justamente nesse ponto da história, onde os segredos começam a ser revelados, pouco a pouco.

O outro lado da história é bem interessante. E aconteceu provavelmente entre o período da segunda guerra mundial e pós-segunda guerra mundial. E é justamente aí, que a autora narra o que estava escrito no diário e apresenta ao leitor os dramas vividos pelas personagens Olívia, Lídia e Harry.

"Naquela noite, quando todos os convidados já haviam ido embora e Olívia se recolhera aos seus aposentos, Harry entrou no quarto. Ele se sentou na cama e segurou a mão dela.— Querida, acho melhor eu dormir no meu quarto de vestir hoje. Tenho de acordar ao amanhecer e não quero incomodar você — ele se inclinou até ela e lhe deu um beijo no rosto. — Boa Noite, durma bem — ele se levantou e saiu do quarto.Olívia não conseguiu dormir até a madrugada, com o estômago revirado, sabendo que alguma coisa estava terrivelmente errada."

O livro é repleto de reviravoltas. A autora foi uma completa revelação para mim. Não esperava que o livro fosse tão bom. Ela soube "costurar" passado e presente, de uma maneira tão impressionante, que em nenhum momento a leitura tornou-se cansativa. Muito pelo contrário, eu sempre queria ler mais e mais.

Personagens tão reais — com defeitos e qualidades — como qualquer outro ser humano e que estão em constante busca pela felicidade e sempre tentando cumprir com suas tarefas e deveres familiares e até mesmo, sociais. E até mesmo chegam a abrir mão da felicidade, em nome da honra tão almejada.

Eu me irritei, em alguns momentos, com determinadas personagens, pelo fato de que eu consegui realmente viver dentro da história e sentir o que sentiam. Eu não consegui gostar do Harry em nenhum momento. Ele foi completamente egoísta e em nenhum momento pensou nos sentimentos de Olívia.

Contudo, o livro é maravilhoso, em todos os sentidos possíveis. Já está entre os meus favoritos e a editora caprichou na revisão — eu não encontrei nenhum erro. É uma história onde heróis e heroínas não existem e que nos mostra que não escolhemos o rumo do nosso destino. Espero ler outros livros da autora e amá-los mais ainda.

Recomendo!

Mariana_ 28/12/2021

Adorava a forma que a autora escrevia!
Esse foi provavelmente um dos primeiros que li da autora. Agora peguei a nova edição. Preciso dizer, li algumas autoras com o mesmo estilo da Lucinda mas nenhuma narra tão bem como ela narrava. Vou sentir falta de novas histórias dela. Pelo menos teremos 2 que virão ainda. Um suspense que sairá em 2022 e o final da saga das sete irmãs escrito pelo filho da Lucinda, de acordo com o que foi deixado por ela. É isso! Recomendo essa história!

Juliana Rodrigues 21/04/2021

"A vida acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos. Não há nada mais verdadeiro. Nenhum de nós tem controle sobre nada e, apesar de geralmente ser necessária a dor para percebermos isso, quanto mais cedo aprendermos, mais cedo tentaremos viver um dia de cada vez e aproveitar a vida ao máximo."

Como sempre Lucinda Riley sendo espetacular em criar histórias que prendem o leitor da primeira até a última página. É o terceiro livro que leio da autora, e continuo ansiosa para conhecer todas as suas obras.

Este livro especificamente não ganhou cinco estrelas apenas em razão de um acontecimento bem no final que achei um pouco desnecessário. Mas amei muito as reviravoltas da história e o modo como os personagens evoluíram ao longo de cada página.

Recomendo muito!

House of Chick 18/11/2012

Após uma tragédia envolvendo pessoas muito queridas, Júlia Foster, uma pianista muito conceituada internacionalmente, resolve se afastar de tudo. E, em meio a sua tristeza, acaba indo, convencida por sua irmã Alícia, a um leilão que está acontecendo em Wharton Park, propriedade que frequentava quando criança, onde seu avô era jardineiro. No local, havia uma bela estufa, onde seu avô cultivava lindas orquídeas, que nasciam e morriam com as estações, e onde as melhores histórias eram contadas.

Lá, ela encontra com Kit Crawford, que conheceu quando ainda era garoto, e hoje é um homem simpático e muito atraente que também possui uma história triste, e com quem começa uma amizade. Durante uma reforma na propriedade, ele encontra um diário escrito durante a Segunda Guerra Mundial, e o entrega a Júlia, que passa a querer descobrir a verdade por trás do romance que destruiu o futuro de Wharton Park.

A partir daí, o leitor é transportado a uma outra época e passa a saber sobre a vida do casal Olívia e Harry Crawford, que acabou afetando Wharton Park e a todos que residiam e trabalhavam na propriedade, inclusive suas futuras gerações.

O começo do livro apresenta uma narrativa meio lenta, o que acaba sendo um ponto negativo já que o livro possui 560 páginas, e dá uma desanimada no leitor. Mas, se eu tenho um conselho para te dar, é que não desista da obra, já que, com o passar da história a leitura acaba tomando rumos que nos prendem, e até o final você já fica encantado com todo o universo desenvolvido pela autora.

“A Casa das Orquídeas” é dividido entre passado e presente e a maior parte é narrada em terceira pessoa, mas também há vezes em que Júlia é a narradora. O cenário também muda constantemente e temos a possibilidade de conhecer diversos países e os costumes de seus povos. Todos esses elementos acabam trazendo mais riqueza de detalhes, o que é positivo, pois o leitor acaba se encantando por esses lugares, mas também pode ser negativo, pois algumas vezes a autora descreve esses locais com muitos detalhes, tornando algo mais cansativo.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/11/a-casa-das-orquideas-lucinda-riley.html

Liliana 04/05/2012

A casa das orquídeas
Júlia Forrester era apaixonada pela propriedade de Wharton Park e sua mágica estufa. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. Um achado traz a verdade à tona, fazendo com que Kit e Júlia voltem ao tempo para entender seus antepassados e descobrir a verdadeira relação de suas famílias.

Júlia é um personagem que precisa de muita atenção, pois muda de humor repentinamente e por motivos que nem sempre se mostram claros. Ela está passando por um momento difícil e emociona qualquer um.
Kit é doce, meigo e completamente especial. Um homem dos sonhos com um toque de mistério. O que poderia ser considerado a cura ou a total destruição de Júlia.
Harry e Olivia são os personagens que dão início à uma linhagem confusa e retratam amor, ódio, indiferença e tristeza em diferentes graus, de diferentes formas. Descobrindo o ser humano, sua capacidade de sentir e um enredo maravilhoso, entrelaçado com a maravilhosa história da época.
Elsie, Bill e Alicia são os últimos personagens de demasiada importância na narrativa. Cada um traz um aspecto diferente e essencial para os quatro personagens anteriores e estão relacionados cada qual à uma fase.

Interessante, envolvente e, sem dúvida, deixa o leitor boquiaberto com o desfecho!

Mi Hummel 09/05/2013

Em grandes solavancos...

Lucinda Riley está há anos luz de distância de Kate Morton.
Falta-lhe a verve de Kate e sua capacidade de traçar tramas que não precisam ser forçadas para que você deseje continuar lendo.
Tão pouco, é preciso "descosturar" uma personagem para que ela sirva à narrativa - que não galopa, mas dá solavancos.

Esta foi a impressão que tive do livro.
A personagem de que mais gostei foi Olívia Drew Norris. E não é, portanto, de se espantar que eu tenha dividido com ela todo ódio e rancor por Harry.

Ah, Harry. O fio condutor da narrativa. O resultado do caos de toda a história. Infelizmente, creio que a autora perdeu a "mão" em Harry, mudando sua direção diversas vezes e tornando-o um homem tolo e insosso. Perdido em toda a trama. Sem saber o que está fazendo ou o porquê. E, não adianta...Não há desculpas para o seu comportamento egoístico. É preciso salvar sua família e a si mesmo...Como fazer isso? Simples. Case-se.

Sinceramente, a personagem parece ter duas personalidades! E a autora tudo faz para compensar seus atos desvairados, arranjando desculpas ao longo da trama. É de chorar de raiva. No capítulo 2 eu queria esganar Harry. Juro que ler seus pensamentos foi um martírio. Principalmente quando ele comparava Olívia com Lídia...Portanto, eu não fui capaz de me emocionar.

Júlia Forrester também não me agradou. Há algo irritante em Júlia. Talvez ela tenha herdado o traço egoístico de seus descendentes...Uma vez que ela parece ser incapaz de tolerar a irmã pelo que ela chama de "senso de ordem". Compreendo o luto, compreendo a dor...Mas...Antes de toda a tragédia ela também não se preocupava com seus laços familiares.

Bem, resta dizer que não é um dos melhores livros que já li.
Mas, com toda certeza, a autora conseguiu me fazer pular de raiva e ficar indignada. Acho que discutir com personagens em voz alta chega a ser uma loucura.

Pois é. Riley me fez cometer essa loucura.
Duas estrelas para ela.

Cissa 15/06/2012

Ótima Surpresa.
A autora Lucinda Riley é para mim uma revelação. Nunca havia lido uma história dela, mas pelo fato de ser uma escritora inglesa já me animou bastante.

A Casa das Orquídeas é um romance muito bem construído em pesquisa da autora tanto na Inglaterra como na Tailândia, locais onde a história passa e nos prende a cada página.

A autora soube costurar o passado com o presente sem tornar a leitura cansativa, pelo contrário, pois a cada capítulo envolve o leitor na trama e o final nunca parece chegar.

Algumas situações são imagináveis, mas nem por isso perdem o interesse o impacto e o charme. Fica-se imaginando o que acontecerá e se assim como na vida real a destino tem parte fundamental e decisiva.

A história nos mostra além de segredos familiares, como nossas atitudes influenciam, além de nós mesmos, todos aqueles que nos cercam e conosco convivem.

Lindo, envolvente e muitas vezes triste além de verdadeiro, este romance nos faz refletir se estivessemos lo lugar de Olívia, Lídia e Hary, que atitudes tomaríamos e se suportaríamos o peso dessas escolhas.

Heróis e heroínas não existem naquela casa e família, existem sim pessoas que tentam ser felizes e cumprir seus deveres familiares e sociais nem que para isso tenham que abrir mão da felicidade em nome do dever e da honra.

Acabei de ler, se passaram dois dias e eu ainda penso muito na história, isso quer dizer que valeu a pena ler e que a história é realmente excelente.

Nii. 26/06/2012


Essa edição do livro é uma graça. A jogada do ‘tempo’ na capa traduziu muito bem a ‘vibe’ do livro: São romances através de gerações.

No presente, temos Júlia Forrester tentando se reerguer de uma tragédia familiar. No passado a história da prestigiada família Crawford.

Um diário achado em meio as reformas da propriedade ‘Wharton Park’ vai interligar essas duas realidades e trazer consigo surpresas e grandes mudanças.

Mesmo com as mais de quinhentas páginas, a leitura flui muito bem. Não é cansativa. Eu gostei bastante do que a autora abordou tanto na história da Júlia quanto na parte ‘passado’... E especialmente nessa parte... Já que o contexto da história é segunda guerra mundial. Não que a autora tenha explorado isso, é que eu sou fascinada pelo século XX. Além disso, a história de Olívia e Harry é instigante. Muita coisa acontece! E a Riley trabalhou isso muito bem.

Tudo estava lindo. Eu lá aproveitando completamente a leitura, feliz com o encaminhamento da história, até que de repente... Exatamente na página 480... Tudo foi por água abaixo e eu fiquei extremamente irritada com o rumo dado a história pela autora. Em minha opinião: TOTALMENTE desnecessário. Eu sou chata gente. Quando algo totalmente nonsense assim acontece não tem como eu gostar. Tive que fechar o livro e me acalmar. E só dois dias depois voltei para terminar a leitura.

Com esse fato, infelizmente, o livro caiu um pouco no meu conceito.

Ainda assim eu indico a leitura porque vale muito a pena conferir a Wharton do passado!

Aline Navarro 31/12/2021

Lucinda? sempre PERFEITA!
Que mulher PERFEITA!!! Como ainda não pegaram TODOS os livros dela e transformaram em série???? Cada livro daria pelo menos uns 10 capítulos de 1 hora cada (isso deixando grande parte dos detalhes de fora). Vamos à história: Julia Forrester é uma renomada pianista que acabou de perder tudo de mais importante que tinha em sua vida. De volta a Norfolk, cidade onde cresceu, ela tenta superar sua dor e seguir em frente, mas isso não está sendo nada fácil. Alicia, sua irmã, tenta levantar seu ânimo de todas as maneiras possíveis e acredita que um leilão de objetos em Wharton Park vai ajudar. Wharton Park é um lugar muito importante para Julia. Era lá que Bill, seu querido avô, era jardineiro e cultivava as mais raras espécies de orquídeas. Durante a infância, Julia passou muito tempo na propriedade e agora guarda com muito carinho as lembranças daquele tempo, por isso é com pesar que ela recebe a notícia de que os bens de Wharton Park serão leiloados e de que a propriedade será vendida.
Chegando lá, Julia acaba reencontrando Kit Crawford, o herdeiro da propriedade e responsável pela venda da mesma. Julia e Kit se conheceram quando eram crianças, mas nunca foram amigos. Eles trocam amabilidades, mas é somente quando, alguns dias depois, Kit procura Julia para entregar-lhe um diário que seria de Bill, que a história deles realmente começa.
No diário, Bill descreve sua experiência em Changi, prisão em Singapura onde os japoneses mantinham soldados ingleses durante a Segunda Guerra Mundial. Julia não se lembra de nenhum comentário do avô acerca de sua estadia em Changi, sendo assim, ela resolve procurar Elsie, sua avó, para que esta lhe confirme se o diário pertencera mesmo a Bill. E sim, ele pertencera, e Elsie temia o dia em que teria que revelar a história por detrás do mesmo.
Os relatos de Elsie começam em 1939, pouco antes do início da guerra. Ela começa a contar a história de Olivia Drew-Norris e Harry Crawford, cuja união deu início à ruína de Wharton Park e cuja derrocada afetou a vida de muitas pessoas... inclusive a de Julia. O inesperado é o que faz A Casa das Orquídeas ser tão arrebatador.

Tayna158 18/02/2023

O bom branco corajoso e sábio
A casa das orquídeas é um livro que me surpreendeu, não pelo fato de ser excelente, mas pela história em si. Não esperava nem um pouco a história que se desenrolava.
Na verdade, acho que até foi um pouco demais em relação a quantidade de reviravoltas que há nesse livro.
Outro fator interessante, é a ligação entre a 2°GM e o Oriente que, pelo eurocentrismo, não é mencionado para além do Japão, ainda mais em um país tão esquecido quanto a Tailândia.
Achei curioso, até mesmo porque um conhecido muuito próximo tinha acabado de ir e eu havia baixado esse livro em meu Kindle muito antes de saber sobre o destino de sua viagem.
Acho curioso como as coisas de repente se conectam rs (e dessa vez sem a influência do algoritmo do Google)
Devo dizer também que achei uma série de referências preconceituosas e racistas no livro. Desde a menção a "cor bonita" (se referindo à branca) de Júlia ou ao fato de que ela é loira, mesmo sendo neta de uma tailandesa. Não faz o mínimo sentido.
Outro ponto que me incomodou muito é ninguém ter mencionado o egocentrismo do homem branco que tem tudo em sua mão - pode parecer besteira, mas abandonar o amor da sua vida na Tailândia e não achar que ela possa estar GRÁVIDA é uma coisa muito burra. Na moral. Tudo bem, várias fita, mas mano, levasse a pobre Lídia para Inglaterra e deixasse que ela própria decidisse o que faria com o relacionamento dos dois.
Além disso, as mulheres nesse livro são absurdamente exploradas, submissas e aceitam de bom grado o destino. A própria Júlia é uma porta, pelo amor de Deus.
As coisas parecem se desenrolar com muita facilidade e a dificuldade se baseia na série de eventos caóticos que aparecem, aos quais muitas vezes as resoluções são simplistas.
Outro ponto que me irritou PROFUNDAMENTE é associação do dinheiro ao poder e infinidade de traumas, mas tudo é maravilhoso e podemos ter valor se o temos. Todo mundo é rico nesse livro e os que não são, são abusados sem dó por quem possui as verdinhas.
E o idioma? Que preconceito sem tamanho do perfeito falante inglês, não? Retratar a fala do estrangeiro com os verbos sem flexão é um absurdo. Se era a tentativa de retratar a fala do inglês estrangeiro, passou longe. Na real, pareceu bobo e infantil, incapaz de mentiras ou enganações, como a complexidade do povo europeu.
AHHHHHH e sem falar em como o povo tailandês é retratado né, como o bom selvagem, amistosos e sempre querendo servir ao branco salvador dos japoneses. Coitadinhos, foram ajudados pelo bom branco corajoso e forte. A visão eurocêntrica desse negócio é triste e absurdamente preconceituosa.
Olha, valeu a distração, mas ler sem se ligar nessas paradas é reproduzir esse colonialismo absurdo

Cíntia Mara 27/12/2012

Dois livros totalmente opostos
Amo livros históricos. Amo saber como viviam as pessoas comuns em períodos que foram marcantes para a humanidade. Amo saber como essas pessoas sobreviveram, como vivem agora, como são seus descendentes, como as histórias se interligam. Gostaria que A Casa das Orquídeas fosse apenas histórico. Mas são duas histórias em uma, dois livros em um.

O primeiro livro, que conta a vida de Harry, é bonito, intrigante e cheio de reviravoltas. O segundo, que conta a vida de Julia e Kit, é extremamente entediante. Ele é o mocinho mais sem graça que eu li em muito tempo. Mocinho entediante, mocinha chata, história entediante. Sim, entendiante é a palavra. Só fui até o final porque havia partes da história de Harry sendo desvendadas pelos dois. Se fosse só sobre eles, eu teria abandonado.

Gostei da forma como as duas histórias se unem, embora tenha sido um pouco previsível. Mas não gostei do desfecho dado ao "problema" da Júlia. Foi forçado e desnecessário. Um livro que muitos adoraram, mas que, para mim, foi apenas regular.

PorEssasPáginas 30/10/2014

Este foi o primeiro livro que li escrito por Lucinda Riley. Tive a oportunidade de assistir a uma entrevista dela e trocar algumas palavras na Bienal deste ano. Ela foi extremamente simpática, falou sobre seu processo criativo e sobre seu amor pelo Brasil. Mas enfim estamos aqui para falar sobre o livro, né!

O livro começou prometendo, trazendo uma lenda sobre uma orquídea negra que já prendeu minha atenção.

Desde o início do livro sabemos que ocorreu alguma tragédia na vida de Júlia, mas só aos poucos vamos descobrindo o que foi. Aos poucos vamos também descobrindo mais sobre Kit Crawford, o cara perfeito, altruísta, herdeiro do lugar que marcou o passado de Júlia e que também marcará seu futuro.

Júlia e Kit se ajudam a saírem da escuridão e descobrirem novamente o que é a felicidade.

Wharton Park, a propriedade, é praticamente um personagem da histórica, unindo passado e futuro. A forma como a autora mescla os dois períodos e seus personagens, alguns deles antepassados de Júlia e Kit, é fantástica, faz com que você queira ler sem parar pois passado e futuro se intercalam e você quer saber mais, quer saber o que aconteceu décadas atrás e o que acontecerá.

Eu queria muito ter achado o livro perfeito, mas infelizmente, para mim, não foi. A perfeição de Kit às vezes passa dos limites e acaba sendo irreal. Quando finalmente a história mostra qual foi a tragédia de Júlia, a traz de uma forma que já me fez pensar no que aconteceria depois e sim eu estava certa. Ou seja, há dicas que são repetidas algumas vezes e que tornam a história previsível.

As atitudes de Júlia mais para o final do livro foram meio forçadas e poderiam ser tão mais simples!

Mas, apesar disso, não posso dizer que foi uma leitura ruim. Não quis parar de ler, quis saber como seria o livro até o fim, e mesmo o enredo não me agradando tanto, a forma, a escrita são boas. Enfim, foi uma leitura agradável, só não fiquei apaixonada, tocada ou mexida pela história!

Ainda tenho alguns outros livros da autora para ler e acho que ela merece mais uma chance. E recomendo a leitura de A Casa das Orquídeas. Eu posso ter me decepcionado só porque esperava demais!

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-casa-das-orquideas

Amante de livros 19/02/2020

Sem palavras!
Sem palavras para expressar o sentimento que senti em ler esse livro! Sinceramente, foi incrível e eu recomendo! Peguei o livro emprestado e tô querendo comprar um, só pra deixar na estante e poder ler e reler! Gente, leiam! Podem ter certeza que não irão se arrepender!

Kimm_2k 17/01/2016

Uma boa leitura
Logo na capa do livro nos deparamos com uma frase marcante e que, por si só, resume perfeitamente o livro.

"Toda casa tem seus segredos e todo amor, seu preço."

A casa das orquídeas é um livro que eu gostei de ler, não posso dizer que amei ler ele, mas também não me arrependo de ter lido. Ele trás uma história de romance envolvente, com um amor sendo descoberto, um amor que não pode ser vivido, escolhas difíceis, perdas, segredos revelados e reviravoltas inimagináveis.

Acho que meu problema com o livro foi na verdade apenas por causa de um dos personagens pelo qual eu peguei um certo desprezo, mas o resto da história é muito legal e eu o recomendaria a quem se interessar.

Na história Júlia é uma pianista muito talentosa e famosa que está passando por um momento muito doloroso de sua vida, ela tenta se recuperar de uma terrível perda. Mas até então, nada do que a sua irmã Alícia ou as outras pessoas fizeram ou falaram, com o intuito de ajudá-la, realmente funcionou. Ela passa a maior parte dos seus dias triste e sem forças para continuar vivendo.

Contudo, em mais uma das tentativas de sua irmã, em fazer com que ela saísse do chalé onde ela mora, Júlia acaba indo parar em Wharton Park, que é o lugar onde ela viveu quando criança e do qual sempre adorou. Lá ela acaba reencontrando Kit Crawford.

Kit Crawford é o atual herdeiro de Wharton Park e um homem encantador. Ele conheceu Júlia, durante uma visita a sua tia Olívia. Na época eles eram crianças e a Júlia vivia com sua família em uma das casas da propriedade dos Crawford. Eles se conheceram apenas por um breve momento, mas foi suficiente para que Kit se encantasse pelo talento de Júlia.

Muitos anos se passaram e muita coisa aconteceu na vida de ambos. Porém, após esse reencontro a vida dos dois irá mudar e surpreendentemente se interligar, principalmente depois que Kit encontrou um diário na antiga casa dos avós de Júlia que a princípio eles acharam que era do avô dela. Mas quando Júlia resolveu ir até a sua avó, Elsie, para entregar o diário e perguntar sobre a história que continha nele, ela descobriu que na verdade o diário não era do seu avô e sim de Harry Crawford, antigo dono de Wharton Park.

A partir daí, nós somos transportados para outra época e conheceremos a história do Harry e da Olívia, cuja história será contada paralelamente com a da Júlia e se passará aproximadamente na época da segunda guerra mundial. Essa parte da história contará como era Wharton Park antes da guerra, como Harry e Olívia se conheceram, como eles acabaram juntos e também o que aconteceu depois que a guerra acabou.

Essa parte da livro é bem interessante e revoltante também, pois serão apresentados vários personagens importantes da história, um deles é o Harry , que eu não gosto nem um pouco, que sem saber tomaram decisões que surtiram efeito na vida de muitas outras pessoas. E também muitos segredos começaram a serem revelados. Enfim, o livro trará reviravoltas bem interessantes que irão surpreende-los durante a leitura.

site: http://abobrinhacomchocolate.blogspot.com.br/