Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


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kathrein.oliveira 24/05/2020

Incrível!!
Um livro de quase 500 páginas que eu devorei e li em 3 dias, a escrita é fluída e intrigante, os capítulos são curtos e o ritmo do livro alucinante, o clima do livro mescla entre sobrenatural e investigativo, não tenho nem o que dizer, acho que já ganhou o posto de melhor do meu ano.
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cotonho72 07/07/2012

Ótimo!!!
Nessa história temos três protagonistas centrais, primeiro temos Danielle Burton, enfermeira da ala psiquiátrica infantil de um hospital que dedica sua vida a cuidar de crianças com problemas psiquiátricos; porém ela tem um trauma na sua vida; quando era apenas uma criança, seu pai assassinou sua família e se suicidou logo em seguida, deixando somente ela viva. Como segundo protagonista temos Victoria Oliver, uma dedicada mãe divorciada que entrega-se integralmente para proteger o seu filho Evan, uma criança diferente das outras, com uma personalidade muito violenta para idade. E a terceira protagonista é a detetive D. D. Warren, uma policial linha dura e extremamente competente que está encarregada de solucionar o assassinato de quatro membros da mesma família que foram brutalmente assassinados, sendo o pai o principal suspeito, está internado na UTI de um hospital entre a vida e a morte.
O livro está dividido em cinco dias da semana, os quais, são próximos do aniversário de morte da família de Danielle que ocorreu há 25 anos atrás, período do ano que ela ficava depressiva e obcecada pelo trabalho, Victoria, que teve que abrir mão do seu marido Michael e sua filha Chelsea, tem na sua vida uma interrogação, porque não sabia até quando teria forças para viver daquela maneira, dias tensos, inesperados e incertos; pois seu filho, apesar da pouca idade, vivia afirmando que iria matá-la, a detetive D. D. Warren, não descansa até solucionar os casos que investiga, mas logo que surge um novo caso para ser investigado, uma família pobre que tem um filho psicótico, chamado Ozzy, é completamente alvejada e novamente o principal suspeito do crime é o pai da família.
A cada capítulo, outros assassinatos vão surgindo, bem como, novos e importantes personagens, além de alguns segredos são revelados. Aos poucos as três histórias paralelas, vão se interligando de uma maneira surpreendentemente, aumentando ainda mais os mistérios que estão por trás de cada protagonista.
A autora Lisa Gardner, consegue numa trama inteligente e envolvente, relatar um pouco da realidade de famílias e profissionais que trabalham com crianças com problemas psiquiátricos e mentais, dramas difíceis de lidar e que a sociedade muitas das vezes desconhece e que só o amor pode suportar, uma história forte que vale a pena ser lida.

http://devoradordeletras.blogspot.com.br

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Lelê 03/07/2012

Resenha: Viva Para Contar
Uau! Estou sem fôlego.
Viva Para Contar foi um livro que chamou minha atenção assim que chegou, talvez pela capa meio misteriosa, ou por causa da frase que li atrás da capa.. Não li a sinopse antes. Deixei que o livro me surpreendesse. E foi uma aventura incrível.
É escrito em primeira pessoa. Mas são três primeiras pessoas. Três protagonistas. Três mulheres diferentes, mas com muita coisa em comum.
O livro começa com o drama familiar de Danielle, e todo o drama e violência vividos por ela vinte e cinco anos antes.
Depois conhecemos a investigadora de polícia, sargento D.D. Warren. Uma mulher forte, segura, mas que não tem tempo nem pra si mesma.
E Victoria, mãe de Evan. Victoria que também foi infeliz na infância e adolescencia, compensou sua dor se casando com Michael, que a amava muito e fazia todas as suas vontades. Com o casamento vieram os filhos, Evan e Chelsea. Evan nasceu com um sério problema mental, que nessecitava de internação, mas pelo histórico de abandono de Victoria, ela não suportou a idéia da internação do filho.E aguenta sozinha as atrocidades de Evan, pois Michael, preocupado com a saúde da filha, resolve abandonar a esposa.
A partir daí o enredo começa como um diário das três mulheres, que começa na quinta-feira e termina sa segunda.
As vésperas de completar vinte e cinco anos da maior tragédia vivida por Danielle, ela se encontra envolvida em uma trama aterrorizante, onde duas famílias e uma criança são assassinadas, sendo que essa criança estava ligada diretamente à ela. Danielle trabalha como enfermeira na ala psiquiátrica de um hospital.
Com o tempo D.D. Warren descobre que mais duas crianças que foram mortas juntas com suas famílias, também estiveram internadas neste hospital.


"Há partes de uma pessoa, tantas partes,
que quando alguém abre mão delas,
nunca consegue recuperá-las."
Pag. 26



Que segredos todas essas pessoas escondem? Não tem como parar de ler até descobrir tudo que está por trás dessas mulheres.


" - Então, temos cinco mortos, mais seis mortos,
e mais uma enforcada. De algum modo,
todos estão conectados..."
Pag. 284


A narrativa é viciante, não tem uma única página que o livro esfria. Muito dinâmico, não é corrido, é sim muito intenso.


" - Alô, é do zero-novecentos-alugue-uma-alma? O
mau namorado tem uma certa fixação por
serpentes venenosas. Posso reservar a alma
de Cleópatra para a próxima sexta-feira?"
Pag. 357


Eu achei o final lindo! Claro que eu não vou contar, mas fiquei encantada com o final das três protagonistas. Ou talves não seja um final, e sim um novo começo.
Espetacular!
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Literatura 23/07/2012

Um cime em família
Pra mim, desfrutar da leitura de Viva para Contar foi ótimo e simultaneamente um pouco confuso, mas nada que ao final do livro tudo não pôde ser encaixado e solucionado, deixando minha mente, até então confusa, clara e resolvida. Antes de começar quero informar que este é o quarto livro de uma série, mas também digo que ele pode ser lido sem problema algum.

O livro começa com a investigadora D.D. Warren num jantar recebendo um telefonema e logo em seguida ela tem que se apresentar no local onde uma família acabara de ser brutalmente assassinada, perecendo os pais e três filhos. Todos mortos de forma horrenda que nem ouso em lhes contar aqui. O pai até então ainda não está totalmente morto, ele é levado rapidamente para um hospital, e a equipe de investigação espera ansiosamente pelo sua recuperação, pois ele é o único que pode depor o ocorrido. D.D. Warren desconfia que ele possa ter assassinado sua família e tentado se suicidar em seguida.

Em seguida conhecemos Danielle Burton, uma enfermeira que trabalha num hospital psiquiátrico; ela ama o que faz, levando em conta o ocorrido com ela a quase vinte e cinco anos onde sua família inteira fora morta e seu pai indicado como único culpado, ela fora a única sobrevivente, e passou a ser criada por sua tia e onde seu passado nunca a esqueceu, atormentando-a até hoje. Assim que D.D. entra no hospital com Alex Wilson, ela presume que tudo está para acontecer novamente.

“– Ele tirou a vida. Ele deu a vida. Agiu como se fosse Deus. Assim, acho que o transformei em Deus.”
Pág. 208

Embalamos também na história de Victoria, uma mulher com um amor materno maior que o universo e o infinito. Evan é o nome de seu filho, um problemático que a trata da pior maneira possível em seus momentos de ataque. O amor por ele é tão forte, que mesmo quando ele a esfaqueia, a primeira coisa que pergunta quando acorda no hospital é “Ele está bem?”. Seu marido e filha saíram de casa por causa do insuportável comportamento de Evan e pra própria segurança de Chealsea, a filha menor.

Veja resenha completa no Literatura:
http://bit.ly/PA0QyR
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Fabiane Ribeiro 14/06/2012

Resenha - Viva para contar
Danielle é uma enfermeira que trabalha em uma ala psiquiátrica infantil.
Sério.
Além disso, seu passado é marcado por uma tragédia. Quando ela era criança, o pai matou toda a família e, em seguida, se matou. Exceto por Danielle, que ele poupou. Ela realmente “viveu para contar” a história.
Temos também uma segunda narrativa presente no livro. Victória é mãe de Evan, uma criança psicótica. E, para cuidar do filho, ela reinventou-se, fazendo da própria casa uma prisão e tendo de abrir mão da outra filha e do marido. Uma escolha difícil, que gera bons diálogos e conflitos na narrativa.
Além das duas personagens, Danielle e Victória, temos a detetive D. D. Warren, utilizada em outros livros da autora Lisa Gardner e com um público já fiel.
A detetive e sua equipe são designados para investigar um crime terrível, em que, aparentemente, um pai matou toda a família. A semelhança com a história de vida de Danielle não poderia ser mera coincidência.
Assim, a vida das três mulheres se une, por meio de tragédias e novos crimes. A investigação é de tirar o fôlego e fica mais sombria a cada novo capítulo.
A narrativa de Gardner tem muitos méritos. A autora realmente sabe construir uma história forte e conduzir o leitor, soltando as informações e acrescentando novos episódios na medida certa. O livro é dividido em capítulos em primeira pessoa (narrados alternadamente por Danielle e Victória) e por capítulos em terceira pessoa, quando se trata das investigações feitas por D. D. Warren e sua equipe.
De uma ala psiquiátrica infantil a um curandeiro espiritual, temos uma narrativa forte.
Como resenha é algo que deve conter uma parte imparcial, em que o resenhista expõe a história e suas qualidades e defeitos, creio que esta tarefa já cumpri.
Porém, deixando minha opinião pessoal, esse livro não acabou se tornando uma leitura prazerosa para mim. Particularmente, achei algumas cenas muito fortes e pesadas, envolvendo crimes, crianças e famílias. Fechei o livro mais de uma vez, por sentir um forte aperto no peito em determinadas cenas, de uma forma ruim. Portanto, não o indico a todas às pessoas, apenas para quem gosta desse tipo de leitura. Pois, como ressaltado anteriormente, ele é muito bem escrito e conduzido. Apesar de o final não ser muito surpreendente, confesso que estava bem curiosa e presa às artimanhas sinistras da trama.
O livro realmente prende e cumpre o que se propõe, fazendo-nos refletir sobre situações que nem imaginamos que possam existir. Mas é aquele velho ditado: “Os fins justificam os meios?” ou seja, vale a pena um livro que impressiona e choca de forma negativa (pelo menos, aconteceu isso comigo)? Isso vai do gosto de cada leitor...

Trecho: “– Sim, é sempre um pouco mais complicado do que gostaríamos que fosse – concordou D. D. Ela olhou para Phil. – Temos cinco corpos, não é? Quatro mortos e um em condição médica crítica. Cinco corpos para uma família com cinco pessoas.
Phil assentiu. – Então, por que a mesa está posta para seis pessoas?”(Pág. 40).
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jacdeoliveira 10/09/2012

"Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós."


Danielle Burton te uma história para lá de trágica, digamos assim. Quando tinha apenas 9 anos passou por uma situação muito complicada, viu toda sua família ser morta por seu pai e por algum motivo especial seu pai não a matou, mas antes que pudesse contar o motivo ele acabou se matando na frente da própria filha. Ela não se lembra muito daquele dia, mas tem certeza que houve algum motivo especial para ter sobrevido a aquilo. Agora anos depois ela trabalha num hospital para crianças psicóticas e mesmo assim aos acontecimentos daquela noite a atormentam até os dias de hoje.
Mudando um pouco o foco das histórias surge Victoria e seu filho Evan, ela é uma mãe solteira. Seu marido a abandonou devido a ela acreditar que seu filho podia melhorar de seu problemas, mas por mais que acreditasse ela tinha que se proteger de tudo aquilo.
Algum tempo depois outra tragédia similiar a de Danielle acontece, pelo o que o detetive D.D. Warren consegue entender a família tinha problemas financeiros e o pai estava sobrevivendo com muita pressão e não aguentou aquilo e simplesmente matou a todos de sua família. Ao começar as investigações percebeu que o filho adotivo da família que havia sido morta tinha alguns problemas psicóticos e estava internado no hospital onde Danielle trabalhava, e aquilo não parecia ser apenas uma coincidência.
Juntando todos os pedaços no "novo" crime e do antigo crime D.D. Warren começa a entender melhor o que aconteceu e traça uma investigação cheia de fragmentos dos crimes para que conseguisse desvendar esse mistério que parece tomar conta de nossas cabeças.

Um livro incrível e com uma história incrível!
A cada novo capítulo uma nova "pista" aparece e nos deixa ainda mais arrepiados com a história, com os crimes e ainda mais curiosos para saber o porque de todas as nossas perguntas.
Não sou muito fã de livros de suspense mais preciso confessar que este livro me impressionou muito. Começando com o tipo de crime, depois com os personagens e com a história de cada e para finalizar uma resposta para todos os meus porque's.Realmente fiquei impressionada com tudo o que houve na história, com todos os detalhes (e há muitos), enfim com o livro!
Ganhou facilmente minhas 5 estrelas. O modo que Lisa conta a história é incrível, ela não faz rodeios, ela vai direto ao ponto com cada um dos detalhes e isso fez com que o livro se tornasse ainda mais 'querido'. Sem rodeios,com muito suspense e com muitas perguntas que não queriam se calar "Viva para Contar" se tornou um dos meus livros preferidos deste ano.

PLAYLIST: Alexz Johnson - Criminal
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Ká Guimaraes 06/06/2012

Muito bom!!!!!!
Imagine que quando você tinha apenas 9 anos, seu pai assassinasse todos da sua família e depois se matar. E você foi a única sobrevivente. Danielle Burton passou por isso, e mesmo depois de 25 anos do acidente, ela ainda não consegue entender o porquê aquilo aconteceu, o porquê desta tragédia tão grande em sua vida. A pergunta que sempre faz é: Por que está viva?

Agora formada em enfermagem, ela trabalha na ala de psiquiatria - pediátrica, onde ajuda crianças a superar seus traumas.

Outra parte do livro esta Victoria, e seu pequeno filho chamado Evan, ela foi abandonada pelo marido, quando ele percebeu que nada mudaria seu filho. Mãe solteira ela tenta viver sua vida e proteger seu filho.


A detetive D.D Warren, está encarregada em solucionar o assassinato de uma família inteira, provavelmente cometido pelo pai, que tentou se suicidar mais não deu certo, pois esta no hospital entre a vida e a morte. Junto disso tudo, surge outro assassinato de outra família, e tudo fica sob a responsabilidade de D.D, ela tem que descobrir as relações entre os casos.

O livro é muito bem elaborado, tem suspense, mas não é aquele suspense chato, ao contrario ele leva o leitor a querer saber mais e mais, é muito intrigante, você para de ler e quando olha vê que está com o livro nas mãos novamente.

Lisa Gardner, consegue te envolver de uma forma, ficamos hipnotizados com os relados das cenas dos crimes, cheios de detalhes, a autora fez com que eu me sentisse dentro deste livro, olhando a cada cena e tentando desvendar tudo, o porquê disso? O porquê daquilo? O modo real que a autora fala sobre tudo, diversas vezes me peguei de boca aberta, e me perguntei como ela conseguiu?

No livro conhecemos criança que sofreram abusos, que tem traumas dentro de si, agressões, o que se tornou incapaz delas viverem em meio à sociedade, nos deparamos também outros problemas que não irei citar aqui, pois a resenha já esta bem grande.

O livro pode ter quase quinhentas paginas pessoal, mas não é aquele livro difícil de ler. Para melhorar o livro ainda tem capítulos curtos, o que faz a leitura ser rápida demais.

Olha se eu fosse você iria comprar esse livro, para quem gosta de Lei e Ordem, é um ótimo livro pessoal.
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Poly 05/06/2012

Fazia tempo que eu não ficava tão viciada assim em um livro. Devorei todas as páginas em menos de 24 horas e não queria parar a leitura para nada, nem para dormir.
A princípio também não estava com grandes expectativas, mas a história já começa a nos envolver nas primeiras linhas e a partir daí é um caminho sem voltas, só conseguimos largar quando chegamos ao final.
O livro conta um pouco de transtornos psiquiátricos infantis e como meu filme de suspense favorito envolve justamente essa temática, esse foi apenas um dos ingredientes que me atraiu. Mas o crédito para o bom desenvolvimento da história vai todo para a excelente narrativa da Lisa Gardner. Sabe quando na melhor parte da investigação o capítulo acaba e a curiosidade de saber o que acontece te faz avançar outro e mais outro capítulo? É justamente assim que ela desenvolve a trama.
Uma história cheia de suspense, mistério e ação. E, claro, drama, MUITO drama. Nada de fazer chorar rios ou coisas do tipo, mas só o fato de envolver crianças com problemas mentais já deixa o clima pesado e dramático. Além de tentar descobrir quem era o assassinato (não acertei, óbvio), eu também pensei bastante a respeito da história da Victoria e acho que foi uma das personagens que mais mexeu comigo. Não desejaria a ninguém uma vida como a dela.
Por esses motivos todos, nota 5 e marcado como favorito.
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Amanda Nery 06/10/2012

Um thriller surpreendente
Três mulheres diferentes e com vidas totalmente distintas, mas quando a detetive D.D. Warren assume a investigação de dois crimes brutais, onde nos dois casos temos uma família inteira assassinada e nenhuma testemunha, a vida dessas três mulheres vão se cruzar.

Primeiro temos Danielle Burton, uma enfermeira psiquiátrica que trabalha na CAPB – Clínica de Avaliação Pediátrica de Boston – uma unidade responsável por cuidar de crianças psicóticas. Danielle tem uma vida marcada por uma tragédia. Quando ela tinha 9 anos de idade, o seu pai que era um homem violento, chegou uma noite em casa totalmente embriagado e assassinou a mãe dela e seus irmãos, e logo após se suicidou. Danielle foi a única sobrevivente, por isso ela carrega uma culpa dentro de si, mesmo sabendo que não é culpada.

Temos ainda Victoria Oliver, uma mulher que lutou muito na vida, mas que perdeu tudo que tinha e já não sabe mais o que é levar uma vida normal. Ela tinha tudo que sempre desejou, conheceu um cara especial com quem se casou, tinha um emprego que adorava, uma casa linda, e para completar essa felicidade estava gravida do seu primeiro filho. Porém tudo mudou quando Evan nasceu. Um nascimento prematuro, uma criança diferente, ele era uma criança psicótica. Victoria ama o seu filho, que já está com oito anos de idade, por isso não quer nem sequer imaginar deixar seu filho ir para uma clinica que cuide de crianças como Evan. Mesmo que isso lhe custe tudo, mesmo que seja perigoso.

D.D. está investigando dois crimes bárbaros. Duas famílias foram brutalmente assassinadas. A trama do livro vai girar em torno da investigação desses crimes, para descobrir se eles estão interligados ou não, e qual a ligação desses crimes com Victoria e Danielle.

Viva para contar é um thriller surpreendente, e um tanto pesado, já que os crimes são brutais e a autora descreve bem as cenas cheias de detalhes. Lisa Gardner criou uma história de tirar o folego, e com temas delicados. A narrativa flui rapidamente e te prende do inicio ao fim, não houve um único momento onde a leitura ficou arrastada, muito pelo contrário. Alguns livros geralmente começam mais paradinhos e só depois a narrativa começa a andar e te envolver, em Viva para contar não, a autora já nos conquista bem no começo, no prólogo. Quando você iniciar a leitura só vai sossegar quando terminar.
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Nii. 26/06/2012

Quando você entra no clima da história pode ter certeza que não vai conseguir largar. A autora desenvolver minuciosamente os detalhes dos crimes, sem pressa. O que ao contrário do que se possa imaginar não tornou a história estafante. Pelo contrário, o desenrolar é simplesmente maravilhoso.

Algo que contribuiu para isso também foi sem dúvida a temática na qual o livro imerge: Crianças Psicóticas. É um tema forte e comovente. Dever ser tão difícil lidar com algo assim. Seu próprio filho ameaçar você de morte. Uma mãe tendo que viver com a incerteza das atitudes do próprio filho. Uma criança pequena completamente descontrolada, Vivendo o oposto extremo do que deveria ser uma vida de inocência. Eu fiquei por vezes pensando nas situações, na aflição que deve ser viver uma realidade como essa.

Duas personagens – que dividem a narração com a protagonista da série, D.D Warren – representam muito bem essa temática. Essas personagens são Danielle e Victoria.

Danielle como uma sobrevivente de uma tragédia familiar, quem optou por trabalhar em um centro que trata justo de crianças psicóticas, nos mais variados níveis. E Victoria, como uma dessas mães aflitas.

Essas duas me emocionaram de uma maneira que nem consigo expressar. Fiquei extremamente comovida com a história de vida e pelo que elas passavam diariamente. Danielle, com seus fantasmas devido à morte de toda a sua família e todos os segredos que mantém e Victoria, com a anulação da própria vida em prol do cuidar do filho Evan. A narrativa da autora ao abordar esses pontos de vistas foi impecável!

Algo engraçado é que a protagonista da série – a D.D Warren – não me agradou. Eu não gostei da personalidade dela, do jeito como ela se portava. Uma vez ou outra eu a apoiava, principalmente com relação a alguns aspectos do caso. Mas no todo, ela não ‘desceu’. Haha. Mas a história é tão boa que nem minha antipatia para com a protagonista interferiu no meu ‘amor’ pela série. Deu para ter uma ideia de como a história é boa?

Eu sempre comento sobre como foi a solução do caso em questão pra mim. E em relação à ‘Viva para Contar’, o caso também é cheio de voltas e pistas falsas que levam você a desconfiar de todo mundo. E eu não consegui saber quem era o responsável pelos crimes até o último minuto. Eu adoro isso!

Esse livro é uma série que já conta com seis livros lá fora, além de uma estória curta. ‘Viva para contar’ é o primeiro lançado em português. E eu estou torcendo para que os outros livros da série cheguem por aqui.


LEIAM meu povo! História de qualidade e entretenimento garantido! Daqueles que você não desgruda de jeito nenhum!
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Sheila 24/06/2012

Resenha: "Viva para Contar" (Lisa Gardner)
Três mulheres fortes em sua fragilidade latente. Três famílias assassinadas - uma há mais de vinte anos, duas recentemente. Um hospital com uma ala psiquiátrica de cuidados intensivos a crianças com distúrbios severos e um curandeiro que causa sentimentos ambivalentes. Esta é a trama básica do livro "Viva para Contar" de Lisa Gardner publicado no Brasil pela editora Novo Conceito.

Danielle Burton é uma sobrevivente, a única que restou de uma família assassinada pelo próprio pai, que busca calar os fantasmas que a perseguem isolando-se em seu trabalho como enfermeira com crianças com transtornos psiquiátricos, muitas deles submetidas a traumas severos que as fizeram isolar-se do mundo.

"Ele começou no quarto, alvejando minha mãe ao lado da cama. Depois, foi até onde estava a minha irmã, que tinha 13 anos. (...) Meu irmão de 11 anos também apareceu no corredor. Ele tentou fugir. Meu pai atirou e o acertou pelas costas. Johnny rolou pelas escadas. O tiro pegou em cheio, e demorou algum tempo até que Johnny finalmente morresse.Não me lembro de nada disso, é claro. Mas li o relatório oficial quando completei 18 anos.Eu procurava uma resposta que nunca encontrei.Meu pai matou a família inteira, exceto a mim. Será que aquilo significava que me amava mais do que os outros, ou me odiava mais do que os outros?- O que você acha? - era o o que o dr Frank sempre respondia.Acho que esta é a história da minha vida".

D. D. Warrem é uma competente investigadora do departamento de polícia de Boston, que por ser tão dedicada ao serviço não consegue manter uma vida pessoal decente - solteirona, não consegue criar peixinhos de aquário sem que estes acabem perecendo. Está justamente questionando-se a respeito da passagem dos anos e de sua dificuldade em conhecer alguém para uma relação estável, com quem possa pensar em construir uma família, quando a notícia do assassinato de uma família inteira, ao que tudo indica perpetrado pelo pai, passa a demandar toda sua atenção.

"Ela tomou fôlego mais uma vez do lado de fora da porta e sentiu o cheiro de serragem e sangue ressecado. Ouviu um repórter chamá-la para que desse uma declaração. ouviu o barulho de uma câmera disparando, o rugido de um helicóptero de alguma agência de notícias, e ruídos indistintos por toda parte. Curiosos atrás, investigadores á frente e repórteres acima.Caos: muito barulho, muitos cheiros, muita pressão.Seu trabalho, agora, era endireitar as coisas.E ela entrou de cabeça".

Já Victória Oliver é uma mãe dedicada, mas desesperada. Afinal, pouco dorme ou se alimenta, tendo de sobreviver com o perigo rondando perto - dentro de sua própria casa na verdade. Só o amor incondicional que sente consegue movê-la a continuar, mesmo sabendo do risco que corre e tendo que cuidar sozinha das feridas, como ossos quebrados, cortes e hematomas, que esse amor lhe inflige.

"- Estou com sede - diz ele.- Quer alguma coisa? - pergunto.- Mulher, me traga algo para beber. Se não vou arrebentar a sua cara. (...)Antigamente, eu recusaria uma exigência tão petulante. Exigiria palavras mais gentis, um tom de voz mais amável. "Não sou sua empregada", eu o lembraria. "Você vai me tratar com respeito".Porém essas coisas acontecem. Não todas de uma vez. Mas, pouco a pouco, momento a momento, escolha após escolha. Quando uma pessoa abre mão de algumas partes de si mesma, nunca mais consegue recuperá-las".

O livro vai alternando o foco entre cada uma das protagonistas no decorrer dos capítulos, sendo narrado tanto em primeira como terceira pessoa. Aos poucos, as história paralelas de D. D. Warren, Danielle e Victoria vão se aproximando, até virar uma única narrativa que une todos em uma trama bem construída e brilhantemente narrada. Quem estaria por trás dos assassinatos? Por que todas as pistas levam de volta a ala psiquiátrica do hospital onde trabalha Danielle? De que forma os eventos se associam com sua tragédia particular?

Lisa Gardner consegue escrever um thriller de tirar o fôlego, conseguindo manter o suspense - e consequentemente a atenção do leitor - até o fim da estória, que encontra sua resolução bem próximo às últimas páginas. Fazia tempos que não lia um livro extenso que conseguisse prender minha atenção do início ao fim. Para resumir em uma frase: realmente de tirar o fôlego, recomendo.
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Nadia 23/05/2013

Minha amiga @karlabatists tinha falado que ia me apaixonar por este livro e não foi diferente. Essa história me pegou de surpresa. Eu simplesmente amei a escrita da autora.
Em Viva para contar conheceremos a história de três mulheres “Danielle Burton” “Vitória” “D.D.Warren” que aparentemente não possui muito em comum, mas que em dado momento terão suas histórias ligadas onde muitas coisas serão reveladas deixando a gente sem fôlego.Dessa forma as três histórias se ligam, revelando grandes dramas, mistérios e segredos.A história é interessante, e bem amarrada nos prendendo e nos deixando curioso para desvendar os mistérios existentes na trama.
Eu fiquei encantada verdadeiramente a cada página virada e foi um livro impossível de se largar enquanto não chegasse ao fim.
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juliamoedo 24/05/2024

Viciante
Amei a escrita, muito fluida e me prendeu demais. Gostei bastante da história e dos personagens ? agora sou fã da D.D. Só fiquei incomodada com a resolução, não achei forte o suficiente e não condiz com a qualidade do restante do livro.
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Fernanda 14/08/2013

O fato
Uma história intrigante e envolvente...

Dois casos que aparentemente não se relacionavam tem uma ligação em comum...
Um fato que pode mudar todo o rumo das investigações...


Um livro emocionante da primeira página a última...
E aí quem será o culpado??
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