Nunca Diga Adeus

Nunca Diga Adeus Doug Magee




Resenhas - Nunca Diga Adeus


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Paola 16/06/2012

ótimo!!
Lena e David, um casal em crise no casamento, e com o intuito de passarem alguns dias sozinhos para tentarem se acertar e melhorar a relação, eles mandam sua filha Sarah, de 9 anos, para o Acampamento Arno.

Com as coisas da pequena Sarah prontas, Lena só as colocou na van que a foi buscar. Lena até achou o funcionário do acampamento muito simpático e educado. Assim que a van partiu, Lena pensou em como seria esse momento a sós com David, se tudo correria bem. No entanto, o mundo de Lena começa a desabar minutos depois, pois uma segunda van para na porta de sua casa e pergunta se a pequena Sarah já está pronta...

E assim começa a história... 4 crianças desaparecidas, 4 casais em desesperos para encontrar seus filhos, e ainda suspeitam um dos outros. E com o desenrolar da história vem as perguntas: Quem mandou sequestrar as crianças? Por que alguns casais tem atitudes suspeitas? Onde estão as crianças?

A narrativa do livro irá te prender até você achar as respostas para todas as perguntas. Ou seja, até o final do livro!! E ainda, o autor divide o livro entre as sensações dos pais e os momentos de medo das crianças... Narrativas que fazem você se envolver cada vez mais com o livro!
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Saleitura 16/06/2012

Ser mãe é padecer no paraíso ?
Ser mãe é padecer no paraíso, mas no caso de “Nunca diga Adeus” o paraíso esta longe de acontecer. Lena é uma médica e a mãe da história que vê o seu mundo desmoronar quando a sua única filha de nove anos, Sarah, é sequestrada por uma van que supostamente seria do acampamento Arno que a menina iria passar as férias. Por estar sozinha no momento em que tudo aconteceu, pois seu marido David, teve que sair mais cedo por conta de um compromisso justamente no dia em que Sarah ia viajar pela primeira vez sem a companhia dos pais, ela teve que se desdobrar em mil para organizar tudo o que a menina ia levar, além de acompanhar Sarah na hora que a van aparecesse para buscá-la. Com isso, acabou não percebendo nada de diferente na van, até porque, aparentemente, era tudo similar a van original e o rapaz que conduzia era um jovem, simpático e atencioso, que realmente parecia ser do acampamento.

Nada dizia que na verdade aquele mesmo homem seria alguém que pudesse sequestrar sua filha. Logo em seguida, com a vinda da van que era realmente do Arno, ela demorou, mas caiu em si de que Sarah havia sido levada por um desconhecido para algum lugar, sabe lá para onde e por qual motivo estaria fazendo isso. Se sentia culpada por não ter percebido e, o que também a surpreendeu, foi saber que logo após buscar a menina em casa, outras três crianças também haviam sido levadas pelo mesmo sujeito. Agora Sarah, Linda, Tommy e Franklin estavam com alguém que mal conheciam, mas sabiam de certa forma que seus sonhos de curtirem as duas semanas de férias se divertindo havia se tornado um pesadelo.

“O horror de saber que Sarah estava perdida – uma menininha solta num mundo imenso e desconhecido – fez Lena gelar. Não tinha onde se segurar. Afundava. Falava com o pai, olhava para o marido, mas se sentia completamente perdida” (página 36)

“Lena devia ter a idade de Sarah, cerca de 9 anos, e sorvia ávida cada palavra dita pela avó querida: - Preste atenção no que a Noonie fala: nunca use margarina, sempre prefira manteiga, entendeu? – Ou algo parecido. Vivia dando conselhos, criando regras. Sorria ao pegar a massa com as mãos enérgicas e moldá-la. – Este ano, se for ao aeroporto, não quero que me dê adeus como no ano passado. – Lena deve ter perguntado a razão, ou sua expressão se encarregou disso. – Porque eles não ensinam as coisas direito neste país. De onde eu venho a gente não acena para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção, Lena. Nunca dê adeus para uma pessoa querida. Entendeu?” (página 62)

Para conseguirem achar seus filhos, os pais das quatro crianças se reúnem afim de decidir o melhor a se fazer, porém também tem o pessoal da FBI que estão investigando todo o caso e muitas vezes acabam dando orientações que são mal vistas pelas famílias. Ao longo da leitura, vamos conhecendo os pais envolvidos, suas atividades e comportamentos diante desta situação. Todos possuem um caráter duvidoso e muitas vezes acabamos suspeitando de uns em determinados momentos e depois suspeitamos de outros.

“Que tipo de gente sequestra nossos filhos, acaba com qualquer expectativa, faz gato e sapato da gente, estimula a incerteza e aumenta a angústia com relação ao destino das crianças? Era o que se perguntavam ao sair de casa.” (página 54)

Mesmo não sendo mãe, consegui sentir as dores de Lena e viver o seu drama. Em cada página a dor dela aumentava, pois deve ser muito difícil não saber o paradeiro de um serzinho que você ama mais que tudo nessa vida, não saber se esta bem, se aconteceu algo, se vai voltar para casa, enfim, é de deixar qualquer um apavorado.

“Entrou no quarto da filha, torcendo para que Sarah real voltasse para ela ali, entre suas coisas, seus pôsteres e perfumes. Mas o cômodo não ajudava em nada. Tudo era superficial, uma extensão de seu perfil no Facebook sem a verdadeira essência da menina que Lena dera à luz” (página 206)

Além disso tudo, o fato de seu casamento estar passando por uma crise, também a atormentava. Ela queria o carinho de David, queria voltar a se apaixonar por ele, tanto que no início, a programação das férias de Sarah seria justamente para Lena tentar se acertar com o marido, mas como isso não aconteceu, a vontade de ficar longe dele só aumentava, não conseguia, nem com o sumiço da filha, se aproximar dele. David também não fazia muito esforço para amenizar o desgaste do relacionamento, seus pensamentos estavam focados em ter notícias da filha e preocupações com segredos que ele não revelava a Lena. Estavam unidos para achar Sarah, porém ao mesmo tempo distantes.

“À direita de Lena, David se sentara numa poltrona mais alta e, para ela, era como se ele estivesse a quilômetros de distância. Exceto pela atitude em relação aos Walker, não sabia o que ele estava pensando. Fazia muito tempo que ela deixara de saber o que se passava na cabeça do marido, que por sua vez, pouco se importava com o que ela pensava. Lena olhou para o relógio sobre a mesa. Eram quase quatro horas. Se Sarah não tivesse sido sequestrada, será que ela e David teriam iniciado o esforço para vencer a distância que os separava?” (página 51)

No local onde as crianças ficaram, pude analisar que cada uma possui determinado tipo de personalidade que vai engrandecendo a história, principalmente nos momentos decisivos. Sarah é a menina que nasceu para ser a líder, inteligente e independente, não deixando de lado seu jeito meigo de ser. Linda já é a menina mimada, medrosa e que chora por qualquer motivo. Tommy é um menino simpático e que também é um pouco chorão, não sendo tanto quanto Linda. Franklin é o estudioso, inteligente e detalhista. Particularmente, achei o máximo a união dessas quatro crianças tão distintas e convivendo juntas para enfrentarem os problemas que surgiam.

“Nunca fora o tipo de menina que corria para chamar os pais ao primeiro sinal de dificuldades. Só os procurava quando era absolutamente necessário, se chegasse a um ponto em que não sabia mais como agir. Agora, pensou, estava quase chegando a um beco sem saída. Onde estavam papai e mamãe?” (página 214)

Cada capítulo do livro mostra uma situação, ora eram os pais buscando notícias dos seus filhos, ora era sobre o sequestrador e ora era sobre o que estava acontecendo com as crianças. Por esse motivo, para nós leitores, sempre estávamos cientes de todos os momentos. Particularmente, adoro livros assim, que mostra sempre o lado de todos os personagens de uma história, mesmo sendo uma narrativa em terceira pessoa.

“Nunca diga Adeus” é uma história que te deixa apreensivo do início ao fim em saber quem esta por trás do sequestro das crianças e saber se elas vão se reencontrar com seus pais novamente. ­­­­Esta é a primeira vez que leio um livro de Doug Magee e soube que o autor já havia escrito diversos livros infantis e de não ficção, mas que este era o seu primeiro suspense. Acredito que ele esta no caminho certo, pois adorei a história e o seu modo de escrever, Doug consegue desenrolar uma trama de forma sutil e arrebatadora!

Leitura e resenha feita por Vivian Pereira
http://www.skoob.com.br/estante/livro/16767079


Link Postagem Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/06/resenha-do-livro-nunca-diga-adeus-doug.html

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Jacqueline 16/05/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Lena está receosa em deixar que sua filha Sarah, de 9 anos, viaje sozinha para um acampamento, porém, a possibilidade de passar alguns dias sozinha com o marido - que se encontra emocionalmente distante - para tentar resgatar o casamento, acaba lhe oferecendo um certo conforto.

No entanto, este conforto se dissolve assim que Lena vê uma segunda van do acampamento Arno, parar na porta de sua casa. Quem seria o homem da primeira van que buscou sua filha e as outras 3 crianças? Seria um sequestrador? Seu desespero só aumenta quando recebe em seu e-mail uma mensagem dos criminosos, exigindo 1 milhão de dólares para libertar as 4 crianças.
Em meio as investigações, as exigências feitas pelos criminosos levantam suspeitas se algum casal estaria envolvido no sequestro.

" Lena devia tera idade da Sarah, cerca de 9 anos, e sorvia ávida cada palavra dita pela avó querida.
- Este ano, se for ao aeroporto, não quero que me dê adeus como no ano passado (...) Porque eles não ensimam as coisas direito neste país. De onde eu venho a gente não acena para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção, Lena. Nunca dê adeus para uma pessoa querida. Entendeu?"

Nunca diga adeus não é uma trama policial comum. O suspense está presente no livro, mas de uma forma angustiante, onde acompanhamos os medos e temores de quatro famílias que precisam lidar com o sequestro de seus filhos.
O livro é narrado em terceira pessoa, mostrando o ponto de vista das famílias e das crianças. O tempo todo sabemos onde as crianças estão e quem são seus sequestradores, porém, o que motivou o crime só é revelado perto do desfecho.

O foco da trama se concentra na vida de Lena, uma médica que tenta a todo custo se aproximar de seu marido. David saiu de casa antes de se despedir de sua filha Sarah, o que leva Lena a supor que talvez ele tivesse alguma coisa a ver com o crime. Durante toda a trama, o autor lança suspeitas sobre cada família.
Os dramas familiares, se misturam com as cenas aflitivas mostrando as crianças lutando pela sobrevivência em um chalé desconhecido.
Lena se aflige com uma dúvida que a faz perder o sono: teria ela acenado um adeus para sua filha?

A história mexeu muito comigo. Acompanhar a angústia de Lena, pensando se algum dia tornaria a ver sua filha, me deixou ansiosa e nervosa para saber se tudo teria um final feliz. Se eu já era superprotetora em relação ao meu filho antes de ler o livro, imagina depois (viajar sozinho never). Durante todo o tempo Lena aparenta ser uma mulher forte, mesmo nas horas em que se culpa por não ter descoberto que o rapaz da van era um farsante. Os sentimentos de David permaneceram uma incógnita durante toda leitura. Eu tive vontade de dar umas belas sacudidas na cabeça dele. Ele consegue permanecer frio e distante durante a maior parte do tempo em que sua filha está desaparecida. Pra mim ele agiu como um canalha, e não mereceu aquele final.
Os pensamentos frios do sequestrador, revelam uma pessoa com uma mente pertubada e sem qualquer escrúpulo. O esquema armado para o sequestro me pareceu bastante amador.

O final não surpreende, nem decepciona. Por ser ser um livro relativamente curto e com poucas páginas, a forma como Doug trabalha o enredo foi bastante satisfatória. O que acrescenta um toque real à trama, é a aflição que os pais sofrem, nos aproximando do drama vivido.
Para quem quer uma leitura recheada de tensão, este é o livro.
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Eli Coelho 01/05/2012

Drama familiar x Investigação policial.
O enfoque do livro é o drama. Acompanhamos a narrativa sobre a perspectiva de Lena e David, pais de Sarah. E também da própria Sarah. Apenas em uma parte do livro a perspectiva também acompanha o filho do sequestrador, mas aparentemente o autor o abandona quando passa a enfocar o drama familiar.

Portanto quem gosta de detalhes investigativos ficará desapontado. A narrativa não detalha nada, nem mesmo interrogatórios e novas descobertas. Volto a dizer, a perspectiva é do casal e sua filha.

Esperava reviravoltas e segredos que colocassem todos os pais como possíveis suspeitos. Não aconteceu. Após um 1/3 já fica meio obvio quem é o "mandante do crime".

A protagonista demora um pouco pra convencer. Em alguns momentos me parece fria. Como diz seu marido, "ela é médica e está acostumada a viver crises todos os dias". Depois desse estranhamento inicial, suas ações se tornam verossímeis e passamos a torcer por ela e pela reconstrução de sua família.

O final, clichê nada surpreendente, mostra a intuição como para mistificar o amor materno. Enfim um livro previsível, sem temperos, mas ainda assim emocionante. Serve a analogia como um bom Supercine de Sábado chuvoso: Agrada! E só.
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Paty 29/04/2012

Uma ideia geral do livro:
Lena está um pouco apreensiva com a primeira viagem da filha Sarah de 9 anos,sua única filha. Ela busca organizar e preparar tudo, para que nada saia errado, tudo tem que dar certo nessa primeira aventura de Sarah longe dos pais.
Com a inesperada ausência do marido( o casal está em crise e o marido anda distante nos últimos tempos), Lena se vê sozinha quando chega o momento de entregar a filha ao monitor que foi buscá-la com minutos de antecedência. Sarah confiante entra na van e vai tranquila.
Alguns minutos depois a verdadeira van da colônia de férias chega para buscar Sarah, e para seu desespero Lena percebe que fora enganada, que a van anterior não pertencia a equipe do acampamento...sua filha foi sequestrada. E junto com Sarah mais 3 crianças, mais 3 famílias foram enganadas.
Com a ajuda da polícia e do FBI os casais são reunidos para início das investigações.

Confesso que esse tipo de leitura não me atrai, não sou chegada a suspense e nem de ficar bancando a detetive, não gosto de policiais, investigações, mas consegui levar a leitura de uma forma que me surpreendeu, a história prende demais nossa atenção, e a curiosidade em saber quem está por trás dessa armação não permitiriu que eu largasse o livro. Para aqueles que curtem o gênero com certeza vão adorar, e encontrar muito suspense e surpresas nessa história.
Os sequestradores sempre tomam os devidos cuidados eliminando todo e qualquer rastro, mas até mesmo os mais experientes comentem pequenos deslizes.
A história é narrada do ponto de vista hora das famílias atingidas (mas focando em Lena nossa personagem principal), hora pelos sequestradores, hora pelas crianças sequestradas, e isso nos dá uma boa visão e nos leva a tentar decifrar quem é o verdadeiro mandante desse sequestro.
O livro é quase que totalmente narrado, com a existência de poucos diálogos, a princípio foi um pouco cansativo, mas com o andar dos fatos, com o desenvolvimento da história,, o instinto investigativo foi desperto...passei as página tentando descobrir o causador de tanto transtorno e dor. E o final foi surpreendente e emocionante.
O foco do livro não é somente o sequestro, tem os problemas conjugais que Lena e David enfrentam, que por sinal pretendiam resolver durante as duas semanas que Sarah ficaria fora, mas um imprevisto aconteceu mudando o rumo dos planos.
O livro é muito bom , aconselho a leitura, esse é o primeiro suspense de Doug Magee, que já escreveu livros infantis.
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Raquel 25/04/2012

Achei fraquinho
Não gostei. Até a metade da história, mais ou menos, parecia que ia ser interessante, mas depois de algum tempo parece que o autor foi perdendo o embalo e começou a não saber o que fazer com as tramas que tinha iniciado, arrematando-as de forma apressada ou simplesmente deixando-as pra lá. As cenas que envolvem o uso do Facebook por um dos personagens dão a impressão de que o autor nunca usou essa rede social nem fez uma pesquisa básica antes.
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