Antes de dormir

Antes de dormir S.J. Watson




Resenhas - Antes de Dormir


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DanielaMG 27/06/2013

Interessante... Chrissy não sabe em quem confiar, anota tudo em seu diário e o lê a cada manhã.

Spoiler deste livro em http://giraldeleitura.blogspot.com.br/

site: http://giraldeleitura.blogspot.com.br/
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Milla Carvalho 29/06/2013

"Meu amor, o que você faria se só te restasse esse dia?"
Adoro um bom suspense. Daqueles que você fica grudada no livro e não quer se separar até ler o que realmente aconteceu. "Antes de Dormir" traz uma trama envolvente, angustiante e tensa. Um belo suspense para os dias atuais.

Christine Lucas sofre de amnésia. Infelizmente, sua condição é tão crítica que, além de não lembar boa parte da sua vida adulta, ela não consegue guardar suas lembranças do dia anterior. Assim, ela acorda toda manhã sem saber onde está e nem reconhece o homem que dorme todas as noite ao seu lado na cama.

A trama se desenvolve com um diário que ajuda Christine a decifrar o quebra-cabeças que foi a sua vida até agora. Contudo, com o passar dos tempo, algumas lembranças começam a surgir, trazendo questionamentos sobre o que é real e o que foi inventado.

S. J. Watson lhe preende desde as primeiras linhas até um desfecho pra lá de emocionante, demonstrando que nem sempre uma vida pacata é sinônimo de uma realidade tranquila.

#RECOMENDO
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Leonardo Drozino 31/07/2013

Comecei a ler esse livro em janeiro, ao receber um folheto promocional com um primeiro capítulo do livro. Fiquei bem curioso com a história, mas só resolvi ler o livro semana passada, e fiquei muito surpreso.

A premissa é bem batida mesmo, afinal, histórias de pessoas que perdem a memória é algo bem comum, né? Mas as cinco estrelas vão para o desenvolvimento do autor.

A escrita dele flui muito bem, como se ele tivesse certeza do que ia escrever ao longo do livro ao digitar a primeira palavra. Ele transpõe os sentimentos da protagonista, Christine, de uma forma impressionante. A qualidade dos textos é tão alta, que você imagina perfeitamente cada cena do livro, e escuta a voz da protagonista falando com você em sua mente.

O livro é dividido em três partes, e o autor entrega deliciosamente e no tempo certo s informações que precisamos para entender o que está acontecendo na história de forma muito convincente. Todos os motivos que levaram a Christine a esse estado de acordar todos os dias sem memória de quem é, são equilibrados com acontecimentos no presente enquanto ela está fazendo um tratamento para ver se melhora.

A história possui um ritmo muito bom, quase viciante, li muito rápido (cerca de dois dias) esse livro.

O autor merece aplausos de pé pela excelente conclusão que deu ao livro, e digo que a parte três (e final) da história é a mais grandiosa.

Logo nas primeiras páginas dela, o fim parece tomar um rumo meio previsível, algo que você pode chegar a conclusão nas últimas páginas da segunda parte.

Tomando por base alguns buracos nas páginas anteriores que ficaram sem resposta, o autor desenvolve um final completamente chocante, para quem (eu) já achou que tudo já estava quase revelado e encaminhado para um "felizes para sempre".

Não esperava por aquilo, de maneira nenhuma, e estava na cara! Sabe aquela coisa que estava debaixo do nosso nariz, e depois é jogado na nossa frente de uma forma absurda, e você pensa "como não pensei nisso?" É esse o final do livro.

Mais do que excelente a conclusão, Antes de Dormir é um livro único, que vale a pena a leitura (se você estiver com vontade, veja, levei vários meses para ter vontade de ler - e sempre digo: Não leia um livro ao menos que você deseje muito fazê-lo), um rápido e divertido e curioso passatempo para um bom amante de leitura, e que está entediado e a procura de uma boa história com começo, meio e fim, de forma muito satisfatória.
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Jossi 03/08/2013

Uma boa trama! O suspense nos prende do início ao fim, ao mesmo tempo em que nos angustiamos com a situação extremamente perigosa da protagonista, que anda numa corda bamba... e o pior, que esquece disso a cada novo amanhecer.
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Só Sobre Livros 11/09/2013

Lembranças Perdidas
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/09/lembrancas-perdidas-renata-lima.html
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Luciana 15/10/2013

Opinião!
Adorei, um livro de muito suspense, que te prende, apesar de em algumas partes o escritor detalhar demais certas cenas e algumas outras repetitivas, mas não tem como não deixar de ser, pois faz parte do enredo as cenas serem mesmo repetitivas. Pensei que seria uma história clichê, pois se trata de uma mulher que perde a memória quando dorme e no dia seguinte não lembra de nada que aconteceu em sua vida passada, mas que nada, o escritor consegue tornar este tema tão fantasticamente interessante e muito mais intrigante. Final surpreendente e no meu ponto de vista, sensacional. adorei mesmo.
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Alice - Avesso do Caos 09/07/2012

Maravilhoso!
Super recomendo! É um suspense interessantissimo! É a historia de uma mulher que tem problemas de memoria e acorda todos os dias sem se lembrar quem é e começa a fazer um diario. E o resto é pura adrenalina ir descobrindo os fragmentos de memoria e realidade em meio a confusao de não saber em quem confiar. Muito bom mesmo...e o final te deixa com um gostinho de quero mais! Boa dica pra quem gosta do gênero.
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Bruno 12/11/2013

Sensacional
Uma história comovente, cheias de mistérios e enigmas, é preciso tomar cuidado, e se lembrar de que seu inimigo pode estar ao seu lado. Ninguém é confiável, e todos são suspeitos. Em quem confiar?

Simplesmente sensacional, muito bom, vale a pena conferir!!!
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loucoporleitura 10/04/2013

ANTES DE DORMIR.
Imagine acordar em um lugar estranho, numa cama desconhecida , com uma pessoa desconhecida, e pior , essa pessoa é casada, a 1° coisa que pensamos é que alguém que passou por isso tomou um porre daqueles e por isso está nessa situação. É justamente isso o que ocorre com Christine, com uma diferença crucial: ela não bebeu, ela tem amnésia e o homem casado é na verdade seu marido e ao se olhar no espelho ela nem mesmo se reconhece , acha sua imagem velha , o que só prova que sua amnésia vem de longa data.
Ben explica a situação para ela, mostra fotos e conta a história dela (como deve ter feito todos os dias) e indica um celular no qual ela pode falar com ele se precisar (nem mesmo celular ela conhece) e sai para trabalhar.
Então um outro celular toca em sua bolsa, é o dr. Nash, ele diz a ela que está cuidando dela, que estão estudando o caso dela (mas Ben não sabe) e ela de início duvida ele então fala pra ela abrir o armário e retirar de lá um diário onde ela escreve seus dias, e realmente tem um diário lá, e ela tem consulta hoje , após a consulta ela chega em casa e resolve ler o diário, e nele algo chama sua atenção, escrito a caneta preta e em letras maiúsculas :

NÃO CONFIE EM BEN.


O livro passa então a leitura do diário de Christine , e ela vai lendo e ficamos cientes do que ocorreu a ela (aqui fica um pouco surreal, pois as vezes esquecemos que ela está lendo e podemos achar que é algo que está ocorrendo na hora). Tem dias que parece que sua memória está melhor, e ocorrem lapsos de lembrança , mas ela mesmo não tem certeza se está recordando ou imaginando, e uma dúvida surge, em quem ela pode confiar? Pois tudo indica que Ben está mentindo para ela em algumas questões: Como ela perdeu a memória? Seus antigos amigos sumiram? O que houve com os pais dela? Ela teve um filho? Mas também parece que Ben está na verdade querendo poupá-la de frustrações e por isso omite alguns fatos. Christine parece melhorar, e fica na dúvida se pode contar a Ben sobre seu diário, afinal, ele é seu marido, que mal poderia haver nisso?
Chegamos então a 3° parte do livro, que é Chrisitne nos dias atuais, em que ela está bem próxima da verdade e se na leitura de seu diário o livro perdeu um pouco de agilidade, aqui ele a recupera acompanhada de adrenalina e suspense. Toda a tensão volta, com Christine cada vez mais perto da verdade e consequentemente do perigo. Com um final surpreendente , o autor soube guardar segredos muito bem amarrados até o final e alguns detalhes voltam a lembrança (nossa) e mostram que fizeram todo sentido.

Confiram essa e outras resenhas em: www.loucoporleitura.com.br
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Raffafust 11/12/2013

Se a princípio o livro pode parecer algo como o famoso filme sessão da tarde "Como se fosse a primeira vez"com Drew Barrymore e Adam Sandler. O livro é sério, é tenso e ao mesmo tempo angustiante, não conseguia parar de ler até saber a verdade.
O primeiro capítulo nos apresenta Christine, uma mulher de meia idade que não se lembra onde está , quem é aquele homem que dorme ao seu lado e nem porque está nua.Ao se olhar no espelho vem o susto, tanto dela quanto nosso que havia nos narrado que deve ter dormido com alguém depois de uma bebedeira, então ela relata que tem 20 anos a mais do que lembrava que tinha e esse desespero é passado para nós , afinal onde ela está e quem é aquela mulher que não se lembra de nada?
Chrissy - seu apelido - na verdade tem 50 anos, é casada com Ben, um homem que tem toda a paciência do mundo para explicar diariamente quem ela é. Ela tem amnésia, de acordo com o marido porque sofreu um acidente de carro, de acordo com ela não lembra de nada, mas em alguns dias lembra que foi atacada por um homem mas não lembra seu rosto de jeito nenhum.
O livro é todo assim, toda vez que ela dorme ela esquece o que lembrou ou melhor o que lhe contaram aquele dia, ela tem ajuda de um médico chamado Dr. Nash mas ela mal lembra dele, então tem a ideia de fazer um diário o que as vezes a confunde mais ainda.
Difícil falar desse livro sem pensar em um spoiler, porque nada do que achamos estar descobrindo sobre a vida dela de verdade é real, até mesmo as pessoas que as cercam podem mentir para ela, o que cria um vínculo com o leitor de prestar muita atenção nos detalhes, em unir esse imenso quebra-cabeça em que nem ela, nem nós podemos imaginar a verdade por trás de uma amnésia.
Ela teve ou não filhos? Ben era um homem bom ou mal? Quem é Claire e o que ela teve a ver com a história de Chrissy e de Ben?
São muitas perguntas, todas imensamente costuradas uma a outra e descobrir a verdade para ela pode ser fatal, e para nós, pode ser ainda mais perfeito.Um livro de suspense maravilhoso que há muito tempo não lia nada tão bom! Super recomendo!
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Carlozandre 20/01/2014

Ficção da Desmemória
O filme Amnésia (2000) chamou a atenção para o talento do cineasta Christopher Nolan - mais tarde elogiado diretor das adaptações de Batman para o cinema. Montado em blocos narrativos ordenados de trás para diante, para dar ao espectador a mesma noção de desorientação na narrativa vivida pelo protagonista, trazia Guy Pearce como um cara que, após ser atacado por um criminoso e ficar à beira da morte, desenvolve uma condição neurológica que o impede de fixar memórias recentes. Tudo o que o sujeito vive e testemunha simplesmente desaparece de sua cabeça após um determinado período que agora não me lembro se era de sete ou de 15 minutos. Como ele está obcecado por encontrar o ladrão que matou sua esposa e o deixou naquela situação, ele toma notas obsessivas em polaroides que usa para se guiar na selva desmemoriada dos contatos cotidianos. Quando algo é de fato muito importante, ele tatua na pele como um lembrete. Apesar da engenhosidade e da qualidade narrativa do filme, há um furo básico de roteiro na história que somos convencidos a deixar de lado, já que Amnésia é tão bacana: o personagem toma notas e tatua mensagens para si mesmo porque sabe que sua memória é fugaz, mas mesmo esse conhecimento refere-se a uma condição posterior ao tal ataque. Logo, pelos próprios postulados narrativos do filme, passados 15 minutos (ou sete, faz tempo que vi o filme), ele não deveria lembrar de nada, inclusive do fato de não se lembrar de nada depois de sete minutos (ou 15, você entendeu).

Cito aqui esse episódio para mostrar como histórias envolvendo perda de memória recorrente podem ser tão intrincadas quanto as que abordam viagem no tempo, com o risco de deixar pontas soltas não importa o quanto o resultado seja bacana. Outra produção cinematográfica que lida com esse mote é um dos poucos filmes simpáticos e assistíveis de Adam Sandler: Como se Fosse a Primeira Vez (2004), no qual ele se vê condenado a cortejar dia após dia a mesma garota vivida por Drew Barrymore, vítima de um acidente de trânsito que também a deixa impossibilitada de manter memórias recentes depois de 24 horas. Todos os dias, mesmo anos após o acidente, ela acorda acreditando viver ainda a mesma manhã anterior ao desastre. Embora regido pela mesma lógica bobinha de qualquer comédia romântica, o filme se vê compelido a arranjar um final feliz que é, também, condizente com a proposta da memória: o casal fica junto, blá, blá, mas ela não recupera a memória perdida, e precisa ser relembrada todas as manhãs de que casou e já tem uma filha, e que a vida seguiu depois daquela manhã.

E por que falei de dois filmes em um blog de livros? Na verdade eu não estava falando necessariamente dos filmes, e sim da força existente na ficção da desmemória. Justamente por a memória ser uma ferramenta fundamental para a invenção da própria identidade, apagar a memória de um personagem ou impedi-lo de adquirir novas lembranças é levar a narrativa a um ponto de abismo que sempre provocará curiosidade e representará um desafio para que a história que se segue a esse recurso tão radical seja digno não apenas do recurso em si, mas da personagem vitimada por ele. É difícil dotar de dignidade um protagonista que não tem uma das ferramentas mais comuns à construção pessoal de qualquer dignidade: a possibilidade de selecionar, dentro de suas próprias memórias, aquelas que corroboram sua própria narrativa pessoal – o choque dessa narrativa com as narrativas dos outros é também um tema de eleição da grande arte por ser outro dos aspectos fundamentais da vida.

Antes de Dormir (Record, tradução de Ana Carolina Mesquita), thriller que marca a estreia literária do inglês S.J. Watson, é, a seu modo, outra obra a encarar esse desafio. É, podemos dizer, uma versão dark da premissa que Como se Fosse a Primeira Vez desenvolveu como comédia romântica – e acrescentando a dificuldade adicional de estar bastante consciente do furo de roteiro essencial em Amnésia: se você não guarda memórias novas, mesmo esse fato está fora de seu alcance. É o que acontece com Christine, a protagonista do livro. Já na primeira cena, ela acorda na cama com um homem que não conhece e sem lembrar de como chegou ali. O homem é grisalho e usa uma aliança – conclusão imediata: em consequência de uma noite bem pegada, ela foi para a cama com um homem casado. Numa escapada ao banheiro para tentar organizar as ideias, ela tem o verdadeiro choque: seu rosto, seu corpo, suas mãos, parecem ter amadurecido da noite para o dia:

“O rosto que vejo me olhando de volta não é o meu. O cabelo não tem volume e está bem mais curto do que costumo usar, a pele nas faces e sob o queixo é flácida, os lábios, finos, a boca, curvada para baixo. Dou um grito, um grito contido sem palavras que se transformaria em um berro de choque caso eu o deixasse sair, mas então noto os olhos. A pele ao redor deles está marcada com rugas, é verdade, mas apesar de tudo vejo que são os meus olhos. A pessoa no espelho sou eu, porém com vinte anos a mais. Vinte e cinco. Mais.”

Essa é apenas a primeira surpresa relacionada com os despertares de Christine. O homem que dorme a seu lado a coloca a par de tudo: ele se chama Ben, e a cada dia é obrigado a recontar a ela a história de ambos. Há fotos dela no banheiro, recados pendurados, alguns lembretes para que tal despertar seja mais suave, mas ainda assim, o choque é real. Depois que Ben sai para o trabalho, ela fica sozinha em uma casa que, para todos os efeitos, ela não conhece, munida de um telefone celular para emergências – embora ela não saiba muito bem o que é um celular sem que o marido explique, já que sua perda de memória parece anterior à popularização do aparelho. Só que a determinado momento, o celular toca. É um jovem médico com quem Christine vem se tratando, aparentemente às escondidas do marido. E ele a informa onde procurar um diário que ela vem mantendo há algumas semanas após cada dia de consulta. Depois que ela encontra o diário, a narrativa pula para as diversas entradas registradas nas páginas, cobrindo cerca de um mês antes da primeira cena, a que testemunhamos e que abre o livro.

Cada entrada, narrada também em primeira pessoa, acrescenta uma camada de dúvidas e de versões sobre a história de Christine: ela ficou sem memória depois de ser atacada em um hotel, onde havia ido esperar o marido para um encontro romântico. Não, talvez não fosse o marido, e sim um amante. Talvez a abnegação do seu marido, que tem cuidado dela desde então, tenha um pouco de vingança pelo ultraje? Ela teve ou não um filho – cujas evidências parecem ter sido apagadas? Por que ela parece ter se afastado de sua melhor amiga, e que relação isso pode ter com sua condição? Quem é o jovem doutor Nash, que a vem aconselhando a manter o diário. É um homem desinteressado ou tem sua agenda secreta? Por que ele vem sendo mantido escondido de Ben mesmo que o tratamento de registrar as lembranças pareça estar dando resultado, uma vez que algumas memórias sem referência clara às vezes boiam até a superfície?

São vários os desafios, como comentamos, desse tipo de narrativa. Como a história é também uma trama de suspense, a “trama se complica”: a estrutura básica de uma história de suspense é que a cada momento uma nova peça para a montagem do quebra-cabeça é apresentado ao leitor por meio do juízo avaliativo do detetive (e um bom leitor por vezes discorda desse juízo, chegando antes do fim do livro à resolução do mistério). Só que neste caso, a figura que seria a do detetive é também a da vítima: Christine só tem acesso às descobertas que anota em seu diário, e a escrita é a versão depurada do que ela viu ou viveu. E ela não tem como manter anotações de toda a sua vida, até porque depois de um determinado tempo tais anotações se tornariam inúteis porque ela não teria como ler tal massa de material escrito. O que Christine tem não é um juízo avaliativo, uma vez que seu conhecimento das pessoas que compõem sua vida presente parece ser nulo: ela tem apenas (e portanto, também o leitor, uma vez que o livro é narrado em primeira pessoa por Christine, no presente e nos diários) relatos de alguns fatos passados e versões para as perguntas mais importantes da narrativa.

Watson se sai bem desse labirinto que criou para si mesmo, embora um recurso utilizado ao fim da história para que Christine – e o leitor – tenha finalmente um quadro completo de tudo o que aconteceu com ela comprometa um pouco a solidez da narrativa por lembrar um artifício de desenhos animados da Hannah Barbera. Ainda assim, a forma como determinadas coisas ficam necessariamente em aberto ao fim do livro (leia e você vai entender) está de pleno acordo com o desenvolvimento da narrativa. E o autor consegue valer-se com competência do fato de que alguém sem memória, e portanto sem a capacidade de saber quem é, se torna extremamente frágil.

site: http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2012/11/19/ficcao-da-desmemoria/
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Juci 11/01/2013

Emocionante...
Mini resenha:
Todas as manhas, Christine acorda ao lado de um homem que não reconhece. Nem mesmo se lembra como o rosto, refletido no espelho, envelheceu.
Chris sofreu um acidente, e a sequela foi ter amnesia que, aparentemente, não tem cura. E com essa realidade, busca levar a vida numa rotina quase normal. Sem muitas perspectivas.
Mas, quando recebe uma ligação e a voz do outro lado explica sobre um diário, dando informações de onde ele esta escondida.
Ela encontra seu diário, no local informado pelo homem do telefone, e sua ultima anotação foi para NÃO CONFIAR no homem que estava dormindo ao seu lado, que diz ser seu marido... Bom, ai tudo começa a pegar fogo. A história toma um novo rumo que se revela misterioso e intrigante.

O que achei:
Fantástico! A história é intrigante e te prende logo nas primeiras paginas... Recomendo fortemente...!!!

Obs. A história é similar ao filme...mais que fofo... COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ... Mas o livro não tem nada de fofo... é intrigante...surpreendente...só lendo para entender... :)
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Fran 09/06/2013

Ótimo Thriller!
Olá Caros Leitores!

A memória de momentos felizes e tristes marcam nossas vidas e nos definem e acompanham até o fim. Então imaginem se vocês a perdessem cada vez que dormissem? Todos os dias acordar e não se lembra nem ao menos do seu nome. Com uma narrativa que causa agonia, tensão e também que te prende desde a primeira página o leitor embarca nesse ótimo thriller.

Antes de Dormir conta a história de Christine, uma mulher de quarenta e sete anos, mas que acorda todos os dias com a sensação de ter no máximo vinte e poucos anos sem saber seu nome, seu passado e quem está dormindo ao seu lado na cama.

Ela precisa aprender sua história a cada dia, mas e se a única pessoa em quem ela confia, seu marido Ben, talvez estivesse lhe contando somente parte de sua história. Ela não tem uma história, não sabe em quem confiar. Até que um médico aparece e se oferece para ajuda-la. Christine começa a escrever um diário onde ela anota tudo que acontece durante seus dias. Será melhor descobrir a verdade do que lhe aconteceu ou continuar vivendo todo o dia como se fosse o primeiro?

“O que somos senão o acúmulo de nossas próprias memórias?”


Esse é o primeiro romance de S.J. Watson, um escritor londrino e obteve diversas críticas positivas. Eu li uma resenha dele no blog Descobrindo Livros do Lucas e foi lá que descobri sobre o livro e me interessei muito pela história. O autor mantém o clima de suspense do início ao fim e junto com Christine confiamos e desconfiamos de tudo e de todos.

O livro é narrado em primeira pessoa e isso faz com que o leitor sinta a agonia e o sofrimento que a personagem sente a cada parágrafo. Uma trama muito bem desenvolvida e que você vai descobrindo cada ponta do quebra-cabeça que é a vida de Christine.

Como um bom suspense, tem uma reviravolta que te pega desprevenido, você não está esperando por aquilo, ao menos eu não estava. Eu só descobri mesmo na parte final. O autor nos coloca em um clima de constante tensão e junto com a personagem você não sabe o que pode acontecer. Quando tudo parece resolvido...

Continue Lendo: http://poesiasprosasealgomais.blogspot.com.br/2013/05/antes-de-dormir-de-s-j-watson.html
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Tatiana 24/10/2012

Antes de Dormir
"Meu nome é Christine Lucas. Tenho 47 anos. Sou amnésica. Estou sentada aqui, nesta cama estranha, escrevendo a minha história vestida com uma camisola de seda que parece que o homem lá embaixo - que me diz ser meu marido e se chamar Ben - comprou para mim no meu 47o aniversário. O quarto está em silêncio, e a única luz vem do abajur sobre a mesa de cabeceira - um brilho alaranjado suave. Sinto como se estivesse flutuando, suspensa numa poça de luz."

Essa é a parte que resume o romance de estreia de S.J. Watson. A obra já teve seus direitos de publicação vendidos para 40 países e, pelo que parece, em breve vai virar filme.
Cheguei até o livro através de resenhas na internet e a capa me atraiu bastante. Li a orelha e comprei na hora! O tema amnésia sempre me fascinou, confesso.
A história é narrada pela própria Christine. A personagem sofreu um trauma que afetou para sempre suas memórias. Todas. Não apenas de fatos recentes como também lembranças mais antigas. Todos os dias ela acorda em branco - não sabe quem é o homem que dorme a seu lado - seu marido - e que teve um filho. Já acostumado a isso, Ben espalha fotos deles em vários ambientes da casa, principalmente no banheiro, onde Christine sempre se dirige ao acordar.
Até que um dia, Christine é procurada por um médico, que a avisa sobre um diário onde ela vem escrevendo o seu dia a dia. Entre as anotações ela lê: Não confiar em Ben. A partir daí, se descortina uma sucessão de acontecimentos, revolta, desconfiança e mistura de sentimentos. Antes de Dormir te prende do início ao fim e, ao chegar na última página, você acha que o autor poderia ter ido ainda mais longe.
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