A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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Laura 10/05/2024

Um livro super curtinho que traz várias reflexões e pensamentos sobre vida, sobre morte, e sobre o que é realmente importante e o que vale a pena na vida. Também proporciona reflexões sobre família e amigos, e sobre como estamos sempre indo em direção ao fim, trazendo essa relevância do que fazemos no caminho até lá.
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Laísa Gava 10/05/2024

Estou impressionada
Esperei uma literatura clássica, pesada e complexa. Mas recebi uma leitura simples e fluida, porém muito profunda - de forma que não esperava quando li a sinopse.

Ivan Ilitch levantou muitas questões sobre a vida e a morte, principalmente questões pessoais minhas, e isso me surpreendeu de forma muito intensa.

O autor cutuca nosso interior de forma muito precisa, e fala da morte - e dos sentimentos que a rodeiam - de um jeito totalmente inusitado, nos levando a refletir não só sobre ela, mas também (e principalmente) sobre a vida.

Amei!
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Marília de Dirceu 10/05/2024

Genial!
Eu li o livro sabendo que seria bom. De fato, o modo como a morte é narrada, pra mim, foi perfeito. A angústia quando se vê diante dela, o pesar de ter vivido uma vida ilusória, a saudade da infância fácil e boa, e ingênua, acima de tudo. Lendo o livro você percebe que não importa o cargo que você ocupe em sua vida profissional, mesmo que seja - conforme Ivan gosta de dizer - um cargo decente, nada disso importa de fato quando se vive dentro de uma ilusão. Fato é que muitas vezes, durante a vida, não nos damos conta disso. Ivan só percebe isso no final, um pouco tarde demais, e com muita tristeza. No fim, porém, a dor física que ele sentia nada mais era do que a dor de ter vivido uma vida que não gostaria de viver; a dor de magoar aqueles que se ama; a dor de estar dentro de uma ilusão, repleto de mentiras e de remorsos. Triste, abatido, decrépito, sozinho, amargurado, infeliz e morto. Dou cinco ??
Marília de Dirceu 10/05/2024minha estante
Dou cinco ??????????




Cláudia 09/05/2024

Nesta novela - considerada uma das mais perfeitas já escritas, Tolstói narra a história de Ivan Ilitch, um juiz de instrução que, depois de alcançar uma vida confortável, descobre que tem uma grave doença. A partir daí, este passa a refletir sobre o sentido de sua existência, numa experiência-limite de rara força poética, que só a grande literatura consegue traduzir. (Amazon)

Não tenho muito o que dizer, sabe aquela história "nos menores frascos estão os piores venenos e os melhores perfumes " então, 98 páginas apenas, a reflexão vai ficar por dias, entrou para os meus livros da vida ?

"Chorou pelo seu desamparo, pela sua horrível solidão, pela crueldade dos homens, pela crueldade de Deus, pela ausência de Deus"

"E, à medida que a existência corria, tornava-se mais oca, mais tola. ?É como se eu estivesse descendo uma montanha, pensando que a galgava. Exatamente isso. Perante a opinião pública, eu subia, mas, na verdade, afundava. E agora cheguei ao fim ? a sepultura me espera."

Gostei muito, muito mesmo! ?
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henriqueacastro 09/05/2024

O sofrimento
É surpreendente como o sofrimento, que nos aproxima da morte, tem o poder de expor todas as falsidades de uma existência. O que seria da vida de Ivan Illitch sem esse período de angústias?

Ele morreria como alguém vivendo uma vida de mentiras e vazia. O sofrimento é como a mão misericordiosa de um Pai amoroso, que nos sacode, nos fere com espinhos, mas, na realidade, é apenas amor. Ele deseja que despertemos, que tomemos consciência de nós mesmos.

Assim a essência de um sofrimento bem vivido: apreciar a verdade.
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yaamartins 09/05/2024

Um livro tão curto e profundo, que mexe com a nossa mente de tal maneira a nos possibilitar uma crise existencial. Gosto muito desse tipo de leitura, principalmente quando nos faz refletir sobre a nossa existência e em como temos lidado e contribuído para vivê-la com a mais pura autenticidade do nosso ser. Confesso que será um livro que ficará na minha mente.
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Pablo Marcelo 08/05/2024

Que relato mais agonizante
Magistral a forma como Tolstoi nos conduz nessa narrativa agonizante de uma morte e suas implicações na cabeça daquele que morre. Mais uma obra clássica russa.
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Paulo2196 08/05/2024

Um livro lido em 120 minutos

Sim, A Morte de Ivan Ilitch, do escritor russo Liév Tolstói é um livro o qual é possível fazer a leitura em menos de duas horas.
Funcionário público do sistema judiciário da Rússia, Ivan Ilitch logo se casa com uma atraente e exigente mulher. Num belo dia, ao arrumar alguma coisa, leva uma queda e se machuca, pensa não ser nada e que logo irá passar.
Começa a sentir fortes dores e começa a ficar doente e se vê restrito ao ambiente familiar, com visitas de médicos e amigos. Prefere a morte a viver, pois assim logo acaba com sua dor e da início a um sentido da vida. E aí começa também a reflexão do leitor, pois o livro caminha para este sentido, o que é a morte e por que da morte e por que é preciso tanto sofrimento para se chegar até ela. Uma série de perguntas sem respostas começa a se acumular na cabeça do personagem e acredito que na cabeça do leitor também.
Um livro de fácil leitura e entendimento e que nos tira da zona do conforto. Para onde iremos, quando chegar a nossa hora?
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Mary 08/05/2024

Mesmo sabendo q ele ia morrer, eu ainda fiquei um pouco emocionada no final. Eu me apeguei a ele, é uma história de vida muito bacana para ter um final tão cruel assim, um final sem respostas. Na verdade, o livro inteiro é cruel, são tantas reflexões e questionamentos que eu me perdia.
No início eu até achei que a mulher dele estava correta nos estresses diários por ele deixar a desejar dentro de casa, mas depois eu percebi q ela é só uma mal amada mesmo, eu consegui sentir o ódio que ele sentia por ela a cada toque q ela dava nele.
Minha primeira leitura de Tolstói e gostei bastante, me envolvi muito nos sentimentos de Ivan, acho que daria um bom filme! :)
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demarchi_ 08/05/2024

Não se esqueça da morte!
Esse livro provavelmente será como um espírito rondando ao redor de mim durante toda minha vida, aparecendo em cada escolha, em cada atitude, em cada amor e cada ódio, em cada ambição e pensamento e lembrando-me: no final, é tudo morte.
Não é um texto para uma leitura casual. É provavelmente uma das melhor descrições da morte já feita por um ser humano, por um mortal. É um chamado para sair da inércia, sair da mesmice da vida, para que no fim, todos os teus pensamentos, atitudes e realizações não se tornem memórias insípidas e sem sentido.
É assustador, paralisante. Você sente vontade de largar, jogar contra uma parede. Você pensa que não será contigo como foi com Ivan Ilitch, mas ao mesmo tempo, uma vozinha no fundo de sua alma te sussurra que sim, a vida é isso, e a morte pode ser tão amedrontadora quanto o relato. Por isso, tenha consciência de si e de suas ações, saia do padrão social, vá viver!
Deixo aqui um aviso: você não largará esse livro como a mesma pessoa que o pegou!
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Emrich Brenner 08/05/2024

Impactante e importantíssimo para médicos
Um livro que nos trás reflexões importantes sobre como lidamos com a morte e o adoecer daqueles ao nosso redor. Conta a história da vida de um homem ambicioso e bem sucedido até seu fatídico adoecimento e posterior morte. Nesse trajeto, nos deparamos com aspectos profundos da natureza humana, nosso egocentrismo, soberba, narcisismo e medo da morte.

A história traz ainda um lado importante sobre como médicos tratam os doentes em suas piores horas. Àqueles que são médicos ou aspiram ser, este livro é fundamental.
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Karlla.Maevah 07/05/2024

Meu primeiro contato com Tolstói foi impactante.
Apesar de ser um livro curtíssimo, ele tem camadas e traz tanta reflexão a cerca do que realmente é viver, das dores tanto físicas quanto emocionais e de quem está ao nosso lado.
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Rai 07/05/2024

Um lembrete sobre a brevidade da vida
Normalmente, vivemos nossas vidas despreocupadamente como se não fôssemos morrer. Quando alguém morre, a gente até fica triste, mas dificilmente encaramos aquela situação como um lembrete de que nós também vamos morrer. Afinal, morrer quebra o nosso ego, é algo que nos diz que nós não somos especiais para o universo, mas sim somos apenas animais, assim como qualquer outro, que terão de morrer para que o ciclo da vida e dos elementos aconteça
Da mesma forma que a maioria de nós, Ivan Ilitch também vivia a sua vida como se não fosse morrer. Ele era ambicioso e se preocupava demais com a opinião alheia, sobretudo com a opinião fútil de pessoas da alta sociedade, pessoas que nunca se importaram com ele genuinamente. Ivan Ilitch não tinha um relacionamento saudável nem com a esposa nem com os filhos, tudo era superficial e seu trabalho era usado como refúgio para não ter que lidar com a família. Ivan Ilitch passou superficialmente pela vida: ele estudou, trabalhou num bom emprego, se casou, teve filhos e fez ao máximo para ser bem visto socialmente, porém, mesmo que ele tenha acumulado alguns sentimentos bons e algumas realizações, Ivan Ilitch nunca encontrou um propósito genuíno, não aprofundou suas relações e, inúmeras vezes, deixou de ser ele mesmo para corresponder às expectativas alheias, que eram fúteis e vazias de significado verdadeiro
Para mim, esse livro representa o caráter de urgência que a vida tem. É preciso que sejamos nós mesmos, que busquemos o nosso sentido individual para a vida e que esse sentido nos preencha e nos torne felizes, além de cultivar boas relações com as pessoas e, principalmente, valorizar as pessoas que sempre tão ali conosco, torcendo por nós e nos amando. Porque, mesmo que o nosso cérebro negue, vai chegar um momento que a morte vai bater na porta, e o desespero de se sentir como Ivan Ilitch por ter tido uma vida vazia de significado é terrivelmente deprimente. Com certeza vou lembrar desse livro para tentar construir minha melhor versão, porque, se vamos morrer, é apenas isso que me resta
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Ana Paula 07/05/2024

A morte que chega
Nunca li algo tão realista sobre a morte tanto nos seus efeitos corporais como espirituais. Perfeito.
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