Resenhas - O Sol é Para Todos

Ana 09/06/2024

Não esperava muita coisa, mas realmente é um livro ótimo, chorei lendo e que final espetacular cara, me surpreendeu de muitas formas

Marcella 09/06/2024

Livro lindo, escrito pela voz de uma menina curiosa que busca junto ao seu irmão entender o mundo e os conceitos/preconceitos da sociedade.

Japam Martins 08/06/2024

Só existe um tipo de gente: gente
É surpreendente ver uma história tão forte em tempos muito ruins, quando o racismo, a segregação e o preconceito eram muito piores, não que estejamos muito distantes disso, tudo contado pela visão de uma criança, que tem que crescer e descobrir o quão ruim podem ser as pessoas.
Confesso que achei a leitura arrastada em algum momentos, principalmente no início, porém isso não foi o bastante pra não amar esse livro.

Livia 08/06/2024

Peguei na biblioteca da escola.
Tristeza.
Choro.
Reflexão.
Depressão.
Cura.
E muitooooooooo mais!!!!

Mari 08/06/2024

Muito muito bom
? ? [?] Só existe um tipo de gente: gente.
? [?] Se só existe um tipo de gente, por que as pessoas não se entendem? Se são todos iguais, por que se esforçam para desprezar uns aos outros? ?

A narrativa feita por uma criança permite uma leitura muito fluida sobre assuntos tão profundos como a segregação racial, estupro, relações familiares e papéis sociais.
A história também é amarrada de forma incrível: realista, nada previsível, angustiante e muito emocionante.
Foi muito interessante acompanhar um pouco do amadurecimento dessas crianças a ?senhores? e ?damas? enquanto elas entendiam mais sobre como o seu mundo funcionava ? e como elas não concordavam com ele.

Gabriela3319 07/06/2024

Este livro é incrível, tipo muito incrível. A forma como ele te prende na história ,onde é narrada por uma criança te deixa intrigado em querer saber mais é mais , a visão da criança nos mostra o quão curiosos é inocentes são nas perguntas e como são espertos também. Este livro mereceriam cinco estrelas por tudo o que elabora ,sobre o racismo na época, a rotina de Jem e Scout, literalmente tudo . Muito bommm

lannalzi 06/06/2024

O Sol AINDA não é para todos
Acabei demorando tanto pra fazer a resenha, quanto pra terminar o livro... enfimmm

"O Sol É Para Todos" da Harper foi um livro que me deixou impressionada pela forma que ela aborda o racismo, sendo de uma maneira tão poderosa e comovente. A história se passa em uma pequena cidade do Sul dos Estados Unidos por volta de 1930 e acompanha a jornada da menina Scout Finch enquanto ela aprende sobre a realidade do preconceito racial que tanto abrangia aquela época.

Posso dizer com convicção que a obra me marcou, principalmente pelo personagem de Atticus Finch, o pai de Scout. Ele é um modelo de integridade moral em um mundo cheio de injustiça. A amizade de Scout com Calpurnia, a empregada negra da família, também é um momento que me tocou. Essa relação mostra como as barreiras raciais podem ser superadas quando as pessoas se conectam como seres humanos. (Não vou entrar muito no assunto do branco sempre ser levado como bonzinho dentro de várias obras, vou focar no agora e na história)

Essa história me fez refletir sobre a importância de lutar contra a discriminação e defender a igualdade para todos, na real só abriu mais espaço para uma idéia mais abrangente do assunto. É uma história comovente sobre coragem moral, amizade e justiça. Espero que gostem da leitura também ;)

Danielle.Aguiar 05/06/2024

Uma reflexão social
A leitura de o sol é para todos narra as injustiças raciais pelas lentes inocentes da pequena Scout, e desde já vale pontuar algo nessa leitura, a maneira como a história é contata é tão confortável, que você não se perde no enredo, e isso te prende até o final do livro.
É realista, não te faz contestar os desdobramentos, aproveita por completo as características dos personagens. Eu particularmente gostei muito.
Li algumas classificações que este livro é para juristas e pessoas que cursam direito, que eles usam como material de estudo, mas na minha perspectiva, pode ser uma leitura do coditiano, que se encaixa na banalidade da vida de leitores como eu e você.

Brunna158 05/06/2024

Empatia é a coisa mais humana que existe
Acho que é a primeira vez que fico verdadeiramente sem palavras. o trabalho de harper lee aqui é mais que primoroso, te pega num lugar muito específico do peito.

e que decisão ousada de contar uma história de uma cidade através do olhar de uma garota de 9 anos, uma cidade velha, tradicional e muito comunitária.

é muito interessante acompanhar o amadurecimento e a compreensão da scout sobre o estado absurdamente racista que ela nasceu, alem do desabrochar de uma empatia que deixa a gente com muito orgulho de ser um SER HUMANO.

é muito bem escrito, muito imersivo e MUITO emocionante. tipo de leitura que você acaba com o coração quente e a garganta fechada. uma experiência pra vida toda!!!!!

Pedro.Inocente 05/06/2024

É como matar um passarinho
Já faz um tempo que ouvi muitas pessoas falarem sobre esse livro, e que era considerado um clássico, apesar de ainda não ser de fato clássico.
E só me arrependo de uma coisa, como eu não li esse livro antes???
Leitura essencial, tanto para entender a construção da sociedade americana, principalmente com os resultados da Guerra Civil, como de um modo geral.
O livro apresenta temas delicados, que são colocados de uma maneira muito bem feita, por conta da escrita de Harper Lee, é uma obra de muitas camadas, que fala sobre racismo, sistemas judiciais falhos, perda da inocência e muito mais?
Em tempos em que temos ?certos livros?, sem conteúdo, sendo aclamados por pseudos-intelectuais brasileiros, que dizem ?retratar sobre racismo? e que não direi o nome, ?O sol é para todos? é uma luz no fim do túnel, uma grata surpresa e uma das melhores leituras que fiz nesse ano/vida, super recomendado!!! ???

Marta.Celegatti 05/06/2024

Que livro incrível. Já tinha ouvido falar muito desse livro, e realmente vale muito a pena ler. Muito bom.

sugawaraa 04/06/2024

O sol deve ser para todos
Que livro bom de ler. Leitura fácil, fluída, que te traz várias sensações (chorei, ri muito e fiquei encantado). A narração feita pela Scout, uma menina de quase 9 anos, traz uma sensibilidade e simplicidade que perdemos com o crescer; Scout vê e responde o mundo sem se limitar com grandes dilemas sociais e políticos. São temas pesados (estupro, racismo, mortes, papéis sociais), tratados de forma cotidiana. É uma história progressista e revolucionária, e se colocarmos em paralelo, concluímos que: apesar de progredirmos (com muita luta), sobre as consequências de ideais tao cruéis, excludentes, preconceituosos e nocivos, hoje, ainda vemos muitos irem contra esses avanços.

Lore 04/06/2024

É um livro espetacular, as críticas a construção, a forma como tudo foi conduzindo para o ápice final muito legal. O que me incomodou foi ser narrado por uma criança.

vitoriafemelo 03/06/2024

Um clássico é um clássico, né! Livro lindo! Mostrar o racismo na visão de uma criança é forte! Chorei muito!

Retrata bem como os negros eram tratados antigamente. Não espere por um final feliz?

debora-leao 03/06/2024

A impotência do humano frente ao mundo e o que podemos fazer
Li O Sol é para todos para fugir de uma ressaca literária (a minha primeira) após ler Autran Dourado. Nada me parecia ser igual. Queria algo leve E realista, o que me parecia impossível. E foi aí que lembrei de O Sol é para todos.

Isso já deixa claro que entrei com expectativas. Não sobre a execução ou sobre profundidade, mas sobre ser algo leve mas não superficial. E o livro, mesmo assim, com tanta expectativa, não me decepcionou.

Sim, a obra é atual. Sim, ela é muito inteligente e sensível ao mostrar horrores e complexidades sociais pelo olhar de uma criança. Mas ela também tem algo de diferente: ela é misericordiosa. Ao fazer isso, ela te poupa. Ela permite fingir que você não entende o que está acontecendo.
Ela é misericordiosa na linguagem: é rápida, engraçada, ferina, no ritmo da fala. No ritmo da reflexão que vem do mundo aplicado. Scout pensa, reflete, mas o faz à flor da pele: sua reflexão ocorre enquanto ela anda, enquanto ela vê o mundo.

A história, ou seja, os eventos, o que acontece, é o mais importante nesse livro, mas eu destacaria também dois elementos de peso e muito idiossincráticos ao livro: o tempo, que é o tempo da infância, de longos períodos que passam rápido, e de pequenos momentos que são minuciosos, pormenorizados em nossa mente e em nossas lembranças... o livro faz isso também; e os pensamentos de Scout, que se misturam aos fatos, viram quase diálogo, enquanto os diálogos às vezes não revelam os pensamentos...

Amei os personagens de maneira geral. Atticus estará sempre em meu coração. Mas os demais também são reais em suas ficções: são partes de pessoas, são aspectos do humano, representam o conflito entre o mundo externo e interior, que muitas vezes apenas não sabe o que fazer, como ser. A tia de Scout, a vizinha, a professora, a vizinha idosa resmungona, a família Radley. Todos falam da nossa impotência na vida humana e de decisões difíceis que tomamos, mesmo quando são decisões impensadas, para lidar com o mundo dentro de nós.

Fica o aviso: apesar de recortado, os
acontecimentos do livro, contudo, são realistas. Você gostaria que terminassem de maneira diferente, mas é a vida como é. Não é só triste, é plausível. Continua cabendo a nós mudar isso e dar a chance da história ser apenas trágica um dia, quando o racismo deixar de ser uma questão. Mas hoje o que essa obra consegue fazer é falar do real sem deixar de ter esperança, falar do que é triste e também real antes dele ser inevitável, supremo, inexorável.

Que possamos todos olhar a vida como a Scout. Encaixar as coisas na sua justa medida, olhar as pessoas além das suas paixões, saber falar e saber não falar. Que não matemos um passarinho sem razão.