Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


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Rodrigo1185 28/05/2024

A falta que terapia não faz
?Por acaso um homem com consciência pode ter algum respeito próprio??

Em "Notas do Subsolo", Dostoiévski nos apresenta o retrato de um homem perturbado e amargurado com a vida e com todos ao seu redor. A história é dividida em duas partes que contrastam em tudo: na primeira parte, temos uma apresentação da psique do narrador, escrita em uma linguagem truncada, de difícil compreensão e com longas correntes lógicas. Vemos um homem que se considera alguém de ?consciência amplificada?, enquanto detesta os homens normais, de ?ação? ? na sua visão, homens sem inteligência. Na segunda parte, mudamos para uma linguagem mais simples e informal, que foca em contar três acontecimentos, ou melhor, confissões do narrador principal. Se algum grau de empatia e identificação resta no leitor ao terminar a primeira parte, isso é completamente lavado pelo desprezo que temos pelo personagem e suas ações na segunda parte. O livro é uma obra-prima que constrói um personagem complexo e multidimensional, nos surpreendendo a cada capítulo com o grau de consciência de sua própria condição.

É um livro complexo, que demanda uma leitura cuidadosa, especialmente na primeira parte. Com certeza terei de ler mais vezes para absorver o seu conteúdo. Parece ser uma boa introdução ao característico arquétipo de ?homem do subsolo? de Dostoiévski.
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Alice808 28/05/2024

Meu primeiro livro dos dostoievski
Esse livro alugou um triplex na minha cabeça, uma leitura fluída e que faz vc ler sem parar.
Certamente eu irei ler crime e castigo.
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Karol557 25/05/2024

Avalio esse livro com ??????/5. Achei a leitura bem difícil. O livro é denso e cheio de questões filosóficas que exigem bastante reflexão.
A história é narrada por um homem amargo e solitário que nos leva para dentro de seus pensamentos complicados e negativos. Ele questiona muito a vida, a liberdade, o orgulho e a irracionalidade humana. É uma visão bem pessimista do mundo e da natureza humana.
Apesar de ser difícil, a obra oferece um olhar profundo sobre a mente humana. Dostoiévski nos força a enfrentar verdades desconfortáveis sobre nós mesmos e a sociedade. No fim das contas, mesmo com a dificuldade, eu gostei da honestidade brutal e da profundidade com que o autor aborda questões existenciais.
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pot 01/05/2024

"E de fato agora eu mesmo estou colocando uma questão ociosa: é melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? Então, o que é melhor?"
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Isabelle 11/03/2024

"Sou um homem doente. Um homem mau. Um homem desagradável. Creio que sofro do fígado. Aliás, não entendo níquel da minha doença e não sei, ao certo, do que estou sofrendo..."

Dostoiévski, senhoras e senhores. Não há muito que dizer. Livro incrível, ótima história. Recomendo muitíssimo.
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Ana Luisa 06/03/2024

Mto diferente do que eu esperava
Confesso que não gostei mto dessa leitura, não foi prazerosa, eu quase desisti varias vezes de terminar, o final até que fez sentido, mas queria que tivesse mais momentos de reflexão pra mesclar com as descrições dele sendo babaca? não foi o que eu esperava de um autor tão elogiado, mas darei mais chances para outros livros dele, talvez só não era meu estilo
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Nezuminos0 29/02/2024

Eu sou um belo homem doente
Escolhi o pior momento pra ler, meu cérebro não registrou nada, me senti muito burra lendo. Quando eu achei que entendi, eu não tinha.
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Phen0 13/02/2024

MDS, QUE ESPETÁCULO DE LIVRO!!! Eu comecei o livro sem entender nada, achei que ia desgostar do livro pela forma como tava começando, pois estava esperando literatura e recebi um livro filosófico (não que isso fosse ruim, só me pegou desprevenido). Mas depois chegou a parte em que a literatura e a filosofia se misturaram e BOOM! Criou essa obra de arte. E claro, como sempre, não tem um romance feito por esse desgraçado que tenha um final feliz. Mas eu já esperava.
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Manu 13/02/2024

"Somos natimortos"
Tentei ler esse livro umas três vezes, no mínimo, e antes dessa última leitura, essa era a obra de Dostoiévski que menos me interessava. Hoje vejo que, nas tentativas anteriores, eu não estava disposta a entender a histeria do Homem do subsolo, hoje eu ainda não sou capaz de compreendê-lo bem, mas eu tive a disposição e me apaixonei pelo livro.      
Das obras que li do autor, essa é, sem dúvidas, a mais complexa por conta da primeira parte, que é um monólogo muito corrido e num (quase) fluxo de consciência que causa algumas confusões. Entretanto, a segunda parte é uma narrativa mais fluída, apesar de continuar bem densa. O personagem principal é muito parecido com a maioria dos protagonistas do autor, o que na minha opinião é algo ótimo, porque eu adoro como Dostoiévski os desenvolve! O jeito paradoxal de ser do nosso anti-herói é muito típico de suas obras e a metalinguagem, super bem desenvolvida, torna o livro ainda mais interessante e nos aproxima do ritmo histérico ? e até maluco? do protagonista. Resumindo tudo isso, amei o livro!



"Deixem-nos sós, sem livros, e imediatamente ficaremos confusos, perdidos ? não saberemos a quem nos unir, o que devemos apoiar; o que amar e o que odiar; o que respeitar e o que desprezar. Até mesmo nos é difícil ser gente ? gente com seu próprio e verdadeiro corpo e sangue; sentimos vergonha disso, achamos que é um demérito e nos esforçamos para ser uma espécie inexistente de homens em geral. Somos natimortos, e há muito tempo nascemos não de pais vivos, e isso nos agrada cada vez mais."
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maria.knieling 13/02/2024

"Memórias do Subsolo" de Fiódor Dostoiévski é uma obra literária intensa que mergulha nas profundezas da psique humana. O autor, através do protagonista não nomeado, explora as complexidades do isolamento, da alienação e da autodestruição. A narrativa se desdobra em duas partes distintas: uma reflexão filosófica e outra narrativa, ambas repletas de angústia existencial. Dostoiévski, neste clássico, desafia as convenções literárias e oferece uma visão penetrante sobre a condição humana.
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gi.mmelo 23/01/2024

Uma visita ao subsolo
"Notas do Subsolo", de Dostoiévski, revela-se uma leitura profundamente humana, explorando a dimensão interior do ser humano. É possível compreender o subsolo como uma dimensão interior, o indivíduo precisa descer ao seu próprio subsolo durante seu processo de formação. Para mim, a questão central está expressa em: "Por acaso um homem com consciência pode ter algum respeito próprio? ". Adentrar o próprio subsolo é, também, se deparar com suas mazelas.
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Nathan 23/01/2024

A leitura é esmagadora. De uma profundidade psicológica que raras vezes testemunhei em qualquer obra que seja. Dito isso, não poderia deixar de recomendar esse livro.
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Julia1638 22/01/2024

A ponto de coringar...
Foi o primeiro livro do Dostoiévski que eu li e confesso que demorei para entender a sua forma de escrita, mas conforme fui entendendo, comecei a refletir sobre tantos assuntos e questões do ser humano, de como a mente pode nos levar a loucura, de como o homem pode ser ruim e se degradar pela forma que pensa, vive, age... Me fez refletir sobre muitas questões, senti que estava afundando junto com o personagem, em sua lamentação e melancolia.
Não entendi tão bem a questão do título "notas do subsolo", pois não fica explícito a questão da escolha do nome, mas pela minha interpretação, "notas" seria os comentários e reflexões do personagem, e o subsolo seria o quão baixo ele conseguiu chegar pela sua degradação, defeitos, melancolia, todas as coisas ruins, das quais pode fazer um homem chegar tão baixo, que ficaria em um subsolo pela sua ruína.
- Minha interpretação, mesmo sem eu conseguir explicar todos os meus pensamentos.
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b3li.notess 18/01/2024

O livro não é ruim, mas o personagem principal é extremamente chato. Eu já li outros livros existencialistas e eu particularmente gosto, mas esse aqui foi uma experiência muito maçante e chata de leitura. Eu demorei muito tempo para ler e nem consegui me conectar com a história para poder sentir uma empatia por esse insuportável desse personagem. Passei o livro inteiro xingando ele de chato ksksksks. Mas é Dostoiévski né?! ele escreve muito bem e não tem como negar.
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