Autobiografia

Autobiografia Agatha Christie




Resenhas - Autobiografia - Agatha Christie


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Guilherme 31/01/2024

Projeto resenhas
Nesse projeto vou tentar resenhar aos poucos todos os livros que não resenhei na época em que li.

A história de vida da Agatha Christie é no mínimo peculiar para não dizer surpreendente, afinal lendo seus livros você nunca imagina que ela tenha surfado no Havaí, isso entre outras coisas. Vale muito a leitura.

Uma dica de amigo leitor, se você não resenha seus livros ao terminar a leitura, repense isso pois pode se arrepender no futuro assim como eu.
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Gabi Rosemberg 05/08/2023

Se tiver paciência, é uma história de vida incrível
Por ter nascido em 1890, num país conservador, achei a história de vida da Agatha encantadora. Uma mulher com muita coragem e força de sempre seguir em frente. Enfrentou um divórcio com filha, o que deve ter sido muito difícil pra época, e venceu os preconceitos tornando-se uma escritora incrível. É uma autobiografia bem detalhada, e quase desisti da leitura muitas vezes, mas vale a pena
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Lalinha 06/08/2021

Apesar de não está tão adepta aos livros da Agatha, sua biografia me surpreendeu muito positivamente, estou carregando muito aprendizado após essa leitura.
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CPF1964 19/07/2021

Opinião
Livro muito bem escrito.

Agatha estava no limiar de sua carreira como autora.

Leitura fluída.

Nascida no século 19 na Inglaterra vivenciou um período histórico de suma importância. A Primeira Guerra Mundial, O crash da bolsa e A Segunda Guerra Mundial.

Rico em detalhes sobre sua infância, adolescência, relacionamentos, amizades e principalmente viagens realizadas ao redor do mundo.

Infelizmente o processo criativo de escrita, detalhes sobre os livros e peças foram citados de forma rápida e superficial.

Recomendado para fãs de Agatha Christie.
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Martelletti Bragança Lucio 06/04/2020

Autobiografia
No início, um projeto de leitura lento, iniciado em setembro de 2018, onde o foco seria a degustação dos conteúdos aos poucos, sem pressa... concluo a leitura hje, muito tempo depois, sem ressentimento com o longo prazo... O objetivo fora alcançado...
Confesso que não gosto de autobiografias, mas esse livro me surpreendeu, aprendi me divertindo muito, viajando e refletindo nos meandros da vida doméstica durante as décadas...
O Expresso do Oriente, nursie, Matilda, Volta ao mundo, a importância de Ashfield, arqueologia, surf, dona de muitas casas, o encontro com um nazista, o jantar com a Rainha, o primeiro carro, a Ratoeira, o caso dos dez negrinhos, Styles, timidez, o peculiar cheiro de gás, o bicho q roia o móvel...
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Sabryelle Torres 25/12/2019

Nessa edição Agatha conta a sua história de maneira leve e permeada de muita sensibilidade. O livro é dividido em partes que vão aumentando conforme a linha do tempo de vida da autora. Por exemplo, temos na Primeira Parte: Ashfield - a casa onde Agatha nasceu e viveu com sua família durante muitos anos.
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A escritora vai descrevendo situações, pensamentos e vivências como se estivesse falando diretamente com o leitor. As vezes eu sentia que ela estava na minha frente soltando aquelas palavras. No começo a leitura se torna um pouco enfadonha porque ela é muito descritiva, tanto de seus sentimentos quanto das situações vividas.
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Depois que você se acostuma com o estilo de narração então ela se torna um prazer agradável conhecer melhor essa grande mulher - que é uma das minhas autoras preferidas.
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Se você for ler por essa edição tome CUIDADO pois nesse livro apesar de no sumário estar descrito as 567 páginas, no entanto a edição física só possui 300. Como é um livro de sebo não sei se foi arrancada de propósito ou já veio com defeito.
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Ladyce 21/11/2018

Muito me surpreendi com a Autobiografia da Agatha Christie. Boa surpresa. Esta é uma leitura feita por uma profissional da escrita: fácil de ler, interessante, repleta de informações pessoais, culturais e sobre hábitos da época. Foram quase 600 páginas que me deixaram com gosto de quero mais. Não é qualquer um que consegue isso. Na virada de 2018 tomei decisão de ler mais livros de outros segmentos além de ficção/romance. Ando interessada em memórias. Gosto daquelas que colocam a vida do autor no contexto da época. Esta é uma delas.

Neste livro, aprendi sobre costumes da época (virada do século XIX para o XX) que são interessantes de pontuar. Hábitos e maneira de pensar eram diferentes. Uma das surpresas foi saber da existência de uma tal “carroça de banho de mar” que as mulheres na primeira década do século XX usavam. Era realmente uma carroça, com rodas, e uma tendinha de madeira em cima para a troca de roupas. Elas eram puxadas para um lugar mais fundo do mar para mulheres poderem nadar. Eu já conhecia regras que circunscreviam os banhos de mar para mulheres, mas essa foi a primeira vez que soube desses carrinhos.

Há observações sobre o comportamento das mulheres que quero ressaltar. Em 1919, Agatha Christie teve um filha. Quando Rosalind está com dois anos e pouco, em 1922, Archie Christie, seu marido, tem oportunidade de trabalhar viajando por um ano de navio, através dos países que faziam parte da Commonwealth Britânica. Agatha não se estressa. Deixa a filha com a mãe e a irmã e uma babá e vai viajar pelo mundo por um ano inteiro, por todas as colônias inglesas. Hoje, em pleno século XXI, a mesma classe média alta, pelo menos aqui no Brasil, ou até mesmo nos EUA, acharia estranha essa decisão. Como? Não ver sua única filhinha, tão pequenina por um ano inteiro? Num mundo sem SKYPE, sem Whatsap, sem internet, sem a facilidade de telefonemas internacionais?

Também é interessante notar que Agatha Christie é capaz de viajar sozinha através de muitos países. Estamos falando de viagens antes da Segunda Guerra Mundial. Sozinha. Por que? Porque quase todos os países por que passa são protetorados ingleses. As leis inglesas protegiam essa mulher, que na Inglaterra da época já tinha bastante mais liberdade do que em outros cantos do mundo. Se formos comparar com o presente, 2018, praticamente 100 anos depois das aventuras de Agatha Christie, nós mulheres, não podemos viajar sozinhas, como turistas, mala em punho, pela maioria dos países por onde ela passou no Oriente Médio. Essa é uma diferença enorme. Depois da independência desses países leis que restringem deslocamento de mulheres, baseadas no Alcorão ou em costumes locais, deixaram de dar apoio a essa liberdade feminina.

O leitor tem também a oportunidade de descobrir que Agatha gostava bastante de esportes e com seu primeiro marido, esteve entre os primeiros europeus a praticar surfe em pé na prancha, quando nesta mesma viagem de 1922/23 estiveram no Havaí. E numa época em que carros eram raros, ela já dirigia seu próprio. No fundo, o que mais me surpreendeu nesta autobiografia foi perceber como ela foi uma mulher moderna. Muito moderna. E com seu sucesso literário tomou para si o poder, o poder de decidir o que queria, de fazer o que queria, quando queria, sem dar satisfações.

É claro que para os fãs de Agatha Christie ler sua autobiografia será interessante para conhecer que ideias apareceram em seus livros como resultado da própria vivência da escritora. Curioso saber da surpresa dela com o próprio sucesso, e que, com o tempo, ela não se acanhava de fazer bom uso do dinheiro que lhe veio às mãos, comprando imóveis e remodelando-os. Quando precisava de uma renda maior, para ajudar nas obras, para colocar mais uma viagem na agenda, Agatha Christie admite, sem pudor, que se sentava à mesa, para escrever um conto ou um romance que lhe trouxesse dinheiro. Talvez seja por isso que conta mais de 80 títulos de sua autoria.

Outro aspecto que esquecemos quando falamos da Dama do Mistério é que ela também se sobressaiu na dramaturgia. São dela as duas peças de teatro de maior sucesso no mundo, no século XX. A ratoeira [The Mouse Trap], foi encenada, ininterruptamente desde 1952 até hoje. Testemunha de acusação [Witness for the prosecution] de 1953.

É difícil resenhar uma vida tão completa da escritora que mais vendeu livros no mundo, ficando em terceiro lugar, depois da Bíblia e Shakespeare. Calcula-se em 4 bilhões de exemplares. Agatha Christie teve uma vida repleta. Viveu bem e intensamente. Deixou 80 livros policiais e de contos, 19 peças de teatro e 6 romances usando o pseudônimo Mary Westmoreland. Suspeita-se que ainda haja outras obras com outra identidade.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Uma Delicia de Ler
Pelo caráter questionável, não sou admiradora de autobiografias, no entanto, esse livro é uma grata exceção, por conta de dois indiscutíveis motivos: além de Mrs. Christie ser uma excelente contadora de histórias, sua vida foi singularmente interessante, digna de ser conhecida mais amiúde.

Em quase seiscentas páginas, ela traça um precioso retrato de seu tempo, marcado por profundas transformações, desde seu nascimento no final da Era Vitoriana, passando pela Primeira e a Segunda Guerra, chegando até meados da década de sessenta durante a Guerra Fria. Afora sua vida profissional, a autora apresenta a infância feliz, aborda os dois casamentos e a maternidade, destacando, inclusive, os exóticos lugares que conheceu por conta do fascinante trabalho de seu segundo marido, Max Mallowan, como arqueólogo.*

Porém, sobre o episódio mais controverso que esteve envolvida, seu desaparecimento pouco antes do divórcio com Archie Christie, não espere por revelações bombásticas. O mistério permanece e ela não fornece nenhum fato novo, deixando maiores esclarecimentos em aberto.

Para seus admiradores, entre os quais me incluo, a curiosidade também gira em torno de suas declarações sobre quem ou o quê serviu de inspiração para suas histórias, como era seu dia a dia enquanto escrevia e seu relacionamento com os editores. Imperdível...

Em 1979, dois anos após seu lançamento na Inglaterra, a Editora Nova Fronteira publicou "Agatha Christie - Autobiografia" em nosso país. Traduzido por Maria Cecília Trigueiros e com alguns erros, que geraram desagrado entre os fãs, o livro já estava esgotado fazia algum tempo. Em 2015, aos quarenta anos de sua morte, a L&PM decidiu homenageá-la com uma nova edição, dessa vez traduzida sem deslizes por Bruno Alexander e com mais fotos, algumas inéditas. De impecável qualidade, decidi comprar e aproveitei para reler, de fato, o tempo não conseguiu apagar o frescor do texto. Como saiu no "The New York Times": "uma delícia de ler!"

Nota:
- Infelizmente, entre as descobertas de Max Mallowan, estava a cidade assíria de Nimrud (Iraque) recentemente destruída pelo Estado Islâmico.
Ladyce 15/11/2018minha estante
Acabei de ler essa autobiografia e me deliciei. Muito bom.




spoiler visualizar
Ladyce 15/11/2018minha estante
Boa resenha. Acabei de ler o livro e é muito bom mesmo.




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