O Caso da Crinolina Misteriosa

O Caso da Crinolina Misteriosa Nancy Springer




Resenhas - O Caso da Crinolina Misteriosa


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Barbara Sant 08/04/2012

Resenha #243 – Nancy Springer – O Caso da Crinolina Misteriosa
Amigos da Blogosfera, fala Barbara Sant, rainha do “leio séries foram de ordem”, nessa linda Sexta-Feira!
Não, eu não surtei. Não, seu Galvão, não me processe por parodiar a sua abertura de jogo-da-quarta-de-noite.
Mas é o seguinte, querido leitor! Até quando eu ganho um sorteio, levo para casa um livro do meio!
Vocês lembram que Domingo eu contei aqui que ganhei esse livro da @Novo_Seculo, certo?
Bom, acontece que como eu padeço da maldição da Série Lida Fora de Ordem, ele é o quinto livro da série “Os mistérios de Enola Holmes”!
Fiquei bem perdida no início do livro, porque a personagem central, Enola Holmes, faz algumas referências ao seu passado e ao motivo de estar vivendo escondida em Londres.
Para Enola, que tem saudades de sua mãe ausente e continua fugindo de seus irmãos mais velhos, parece ser fundamental em sua vida o fato de que seu nome de trás para frente se soletre Alone, ou seja, sozinha, em inglês. Seus dias em Londres são solitários, e ela conhece pouquíssimas pessoas, com exceção de sua senhoria, Sra. Tupper. Que apesar de quase surda, e péssima cozinheira, é muito afetuosa – na verdade o mais próximo que Enola tem de uma família nestes dias. Então imagine seu horror quando ela descobre que a Sra. Tupper foi sequestrada? Quem a levou, e por quê? E o que Florence Nightingale tem a ver com isso? Parece que há mais coisas sobre a bondosa Sra. Tupper do que o olho poderia dizer. E sem se importar com o risco, Enola não descansará até que sua querida Sra. Tupper esteja a salvo em casa. E quem quer que a tenha levado, é melhor se cuidar – porque desta vez, é pessoal.
Bom, dei uma pesquisada na rede para me encontrar e descobri o óbvio: Enola é irmã caçula do famoso Sherlock Holmes e fugiu para Londres quando sua mãe desapareceu.
Como eu comecei a série pelo quinto livro [suspiros], já sei o que aconteceu com a mãe dela e, bom, deixa pra lá. XD
Além dessa figura diferente, temos nesse livro uma figura ilustre: Florence Nightingale.
A autora explica que usando da “licença poética”, e resolveu criar uma explicação própria para a vida de Florence.
Apesar de ter ficado perdida em vários momentos (por conta das referências aos outros livros), eu gostei muito dele.
É um divertido sem ser bobo, sabe? Perfeito para a faixa de oito/dez anos, já que tem uma boa dose de aventura e um mistério inteligente.
Eu tenho que dizer que adorei a capa do livro. Além de ser capa dura (coisa rara hoje em dia), a ilustração tem tudo haver com a personagem e com o espírito da estória.
Encontrei umas falhas de diagramação (umas partes repetidas do texto), mas confesso não ter reparado em erros mais graves. Alguns errinhos, sim, mas nada desesperador.
Eu gostei muito do final do livro, já que é divertido imaginar Sherlock Holmes dando o braço a torcer a admitindo que ele, afinal, está errado ao imaginar que o lugar certo para a irmã dele era uma escola preparatória para moças. [o horror, o horror!].
Claro, era muito difícil de acontecer isso naquela época, mas o que seria da literatura sem a licença poética?
Beijos!

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