Sun at Midnight

Sun at Midnight Rosie Thomas




Resenhas - Sun at Midnight


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Clio0 19/01/2012

Um romance leve em um cenário exótico. Isso já deve ser mais do que o suficiente para segurar a mão de qualquer leitor, mas eu tenho alguns motivos mais concretos para os mais empedernidos.

Não me leve a mal, eu gosto de romances bodice-ripper, acho o estilo relaxante e sempre me permite dar umas boas risadas. Porém não foi o que aconteceu aqui porque a autora, descaradamente, abusa da boa vontade de qualquer leitor.

A personagem, uma cientista altamente instruída e cheia de Ph.D., age como uma garota que mal saiu da faculdade, sendo sonsa ao ponto da irritação. Incapaz de decisões firmes, a não ser quando é empurrada pelos familiares, é também a responsável por todos os problemas que vai encarar no livro.

Seu par romântico é o homem-machão típico do estilo, mas com o decorrer da história sua força se resume em antagonizar outro homem com base na desculpa que o sujeito lhe lembra um tio autoritário. Como se não bastasse, seu desenvolvimento emocional é mínimo, assim como o de todos os outros personagens do livro. Entretanto, o que me aborreceu espetacularmente é a história de fundo que a autora lhe proporcionou:

Quando adolescente era um delinquente pirotécnico que foi assediado sexualmente por um amigo da mãe que também era a epítome do clichê homossexual. Ou seja, na história, todo o seu machismo, atrofia emocional e imaturidade são resultados de um beijo forçado por outro homem.

A Antártida se torna, então, apenas o lugar em que tudo ocorre, mal servindo para a descrição de uma ou duas passagens. Se tudo tivesse ocorrido no Nordeste Brasileiro, não haveria a menor diferença.
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