Nalu 21/08/2015
Resenha: O caso das Rosas Fatais
O primeiro livro que eu li da Mary foi "Onde estão as crianças?" (resenha aqui). A leitura foi bem envolvente e, ainda que tenha sido bem difícil descobrir o verdadeiro culpado, a trama em si não era complicadíssima e cheio de elementos difíceis de serem captados pelo leitor. Em "O Caso das Rosas Fatais", tive uma experiência bem parecida, ainda que o caso em questão fosse bem mais complexo.
Temos como protagonista a promotora Kerry McGrath. Ela decide reabrir um caso de homicídio, que ficou conhecido como O Caso das Rosas Fatais, após levar sua filha a um cirurgião plástico, o Dr. Smith, e reconhecer o rosto da vítima desse caso em outras mulheres. Não convincente de que isso seria apenas coincidência, a Kerry começa a investigar esse caso novamente, o que acaba incluindo uma investigação sobre a vida da vítima, Suzanne Reardon.
Quanto mais a promotora vai estudando esse caso e avaliando a possibilidade de ter acontecido uma falha na sentença, que resultou na prisão do ex-marido de Suzanne, Skip Reardon, mais ela acaba descobrindo que há muito mais por trás do caso. A autora apresentou vários fatos e suspeitas ao longo do livro as quais eu pensei que dariam um nó na minha cabeça mas, surpreendentemente, elas acabaram ficando bem mais compreensíveis do que eu imaginava.
(...)
O modo como a história é conduzida é bem interessante porque ela em si se prova ser mais do que parece. Conforme foram apresentadas as descobertas de Kerry e Geoff, um advogado que acaba ajudando-a no caso, mais me senti tentada a elaborar o meu próprio raciocínio e descobrir quem era o assassino. Em um livro de suspense, acho que provocar esse sentimento no leitor faz toda a diferença. Esse foi um dos pontos que me manteve firme e forte na leitura.
A resenha completa desse livro está no blog: http://www.coisasafins.com/2015/08/resenha-o-caso-das-rosas-fatais-por.html