Incidente em Antares

Incidente em Antares Erico Verissimo




Resenhas - Incidente Em Antares


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fabricio.furlan 28/01/2024

Começo incrível, mas se perdeu um pouco no caminho
Achei uma boa experiência no geral. O começo do livro é incrível, o modo como o autor conta a formação de Antares e das famílias protagonistas me prendeu à história. Porém, do meio para o final a história se arrasta bastante, com muitos momentos desnecessários ou pouco interessantes.
Alê | @alexandrejjr 20/02/2024minha estante
Interessante que tu achasse a segunda parte menos agradável... a maioria diz isso sobre a primeira.




beatrzzz 27/01/2024

Essa história traz um enredo que trata da formação política do Brasil como república e das contradições do tradicionalismo, que desfila em cima de tapetes onde verdadeiros escândalos se escondem. O autor tece críticas sociopolíticas através de uma narrativa histórica, divertida e de fácil leitura, contada pelos habitantes da fictícia "Antares" e pelos mortos que revelam os segredos dos vivos.

Aviso que o autor dedicou quase metade do livro a uma grande contextualização da cidade, se demorando em aspectos como o coronelismo, a rivalidade entre famílias, os costumes e principais figuras de Antares. Isso pode atrair a atenção de alguns leitores ou desagradar outros.

Para mim, a leitura desse livro foi muito prazerosa. Totalmente recomendo!
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Karol 24/01/2024

Espetacular
Incidente em Antares é um clássico atemporal. Clássico porque trata da luta atroz que existe e sempre existiu entre as elites e o povo. Atemporal porque, infelizmente, essa luta anda mais viva do que nunca. Além de tudo, a escrita de Érico é sagaz, envolvente e irônica. Trata com leveza e humor temas sérios como desigualdade social, corrupção, falência da sociedade. Vale muito a pena ler.
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Eliane406 23/01/2024

Histeria e realidade
?Um clássico é atemporal, universal e possui registro histórico, a perpetuação de Incidente em Antares notória, e se mantêm autêntica, em muitas partes me vi rindo das situações atuais. Sobretudo, é um livro corajoso, que abordou a temática política de maneira aberta e direta em plena ditadura militar, em que a censura tinha franca atuação, o que não intimidou o autor.

?O livro é uma vertente do realismo fantástico e uma sátira menipéia.A narrativa se divide em duas partes, a história de Antares que reconstitui a evolução social gaúcha nos moldes do romance histórico tradicional com fatos verídicos e o Incidente que referencia a história brasileira e sua repercussão local. O realismo e a fantasia se unem para mostrar fatos inacreditáveis com os relatos absurdos.

?As pessoas se fingem de mortas diante dos fatos absurdos da sociedade, é o que permanece atual, mostra como o autoritarismo é incompatível com as conquistas da liberdade humana. A corrupção e colonização do sistema político, a ditadura, a tendência do coronelismo, patriarcalismo e machismo, formam o espaço de ação da América Latina, Brasil e o Rio Grande do Sul.

?É um livro que denuncia e expõe a verdade incômoda e fétida e traz todo tipo de desavença, mas, com o tempo é enterrada no esquecimento e nada muda, volta-se as conveniências das mentiras confortáveis e das máscaras.
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Marina 23/01/2024

Como a história do Brasil?
O livro começa fazendo um ótimo vínculo da ficção com a história política do Brasil, que prende e flui muito bem nessa primeira parte, porém?
Na segunda parte, apesar do autor construir detalhadamente todos os personagens e fatos que acontecem, incluindo humor inteligente e ironia, a história continua muito arrastada o que me fez perder um pouco o interesse em certo momento.
Mesmo que esse livro tenha sido escrito em meados de 1970, percebe-se ainda muitas semelhanças existentes dos personagens com a sociedade atual.
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Marta Skoober 23/01/2024minha estante
Como sempre suas resenhas são maravilhosas.


Marta Skoober 23/01/2024minha estante
Quem me tirou da ressaca foi Detalhe menor, que leitura boa. Ali cheguei à conclusão que comigo nem sempre é cansaço mental ou coisa do gênero. Pra funcionar comigo tem que ter o livro certo, na hora certa.


Marta Skoober 23/01/2024minha estante
E ando com preguiça de fazer históricos e resenhas! ??


DIRCE 23/01/2024minha estante
Oi Marta! Comigo também é assim. Preciso do livro certo na hora certa e este do Veríssimo foi certeiro.




PietA0 21/01/2024

Incidente em Antares
Gostei muito não. Parecia mais interessante no começo, mas demorou tanto pra história realmente começar que eu desanimei. Além disso, tem personagens demais, e todos muito parecidos, não sei até agora diferenciar uns personagens dos outros, só fui perceber que a cidade tinha prefeito no final da história k. Também não vi motivos pra narrar a história inteira da disputa entre os Campolargos e os Vacarianos se na narrativa principal eles são super amigos (precisava contextualizar, e não escrever 200 páginas só disso). Não posso deixar de fora também o nojo que senti quando os mortos voltaram a vida (pensei que iam ser os "espíritos" deles que apareceriam e não seus corpos decompostos?). Apesar disso, nunca tinha lido nenhum livro com a presença do coronelismo brasileiro, isso foi uma novidade, e eles eram realmente insuportáveis kkkkk. Revirei os olhos tantas vezes enquanto aqueles idiotas falavam que pensei que fosse ficar cega.
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Vikram.Rodrigues 19/01/2024

De gosto duvidoso
O autor é bastante racista, hipersexualiza o corpo da mulher negra, reduz à histeria as religiões de matriz africana, e é raso ao escrever sobre os pouquíssimos personagens negros da trama. Por isso, alguns parágrafos da leitura se tornam intragáveis.
A primeira parte é bastante arrastada e estrutura do ponto de vista coronelista e sulista a história presidencialista do Brasil.
O Incidente passa a ser tratado na segunda parte, em que trata-se da podridão da alta sociedade burguesa.
Alê | @alexandrejjr 20/02/2024minha estante
Existe uma razão bem clara nas personagens do porquê o "autor é bastante racista"...


Vikram.Rodrigues 24/02/2024minha estante
Tratar religião de matriz africana como comportamento de histeria e nudez não tem razão "clara"




Matheus Neves 12/01/2024

Me surpreendi
No início do livro achei problemático quando vai narrando sobre a pequena cidade na fronteira do Brasil e Argentina. Uma sociedade racista, xenofobica, que se acha superior. Pensei por que raios peguei um livro que se passa no Rio Grande do Sul?! Mas depois, tudo vira uma crítica à pataquada coronelista, fascista e escambau. Teve horas que ri de tão esdrúxulo e hipócrita a máscara da sociedade. Apesar de ser ficção e escrito em 1971, o livro flerta com a nossa realidade atual.
7/10
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Eloah 11/01/2024

E o Brasil segue o mesmo
Adorei a leitura. Érico foi muito visionário nesse livro! Comecei sem espectativa nenhuma e me diverti muito, mesmo com aquele gostinho ruim que fica na boca por reconhecer em tantos pontos que a nossa sociedade não mudou quase nada, só se modernizaram os aparelhos.
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Peter.Molina 09/01/2024

A morte leva as máscaras
Este livro conta a história do estranho incidente em Antares, cidade fictícia no sul do Brasil, quando 7 mortos que não haviam sido enterrados por conta de uma greve geral, voltam à cidade reclamar pelo sepultamento digno. Nesse retorno, eles revelam toda a podridão de seus moradores e desmascaram o falso moralismo de outros. Não se assustem com a primeira parte do livro, que mais parece um relato da história do Brasil, mas ela é necessária para explicar o incidente. Um livro que denuncia muito do que acontece nos bastidores da política, polícia, magistrado e outros campos. Escrita envolvente, muitas vezes engraçada, por outras chocante. Recomendo fortemente.
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Juju 04/01/2024

Antares: a cidade que se agarrou ao passado
Livro brilhante do grande autor Erico Veríssimo... Foi meu primeiro livro dele e simplesmente amei.

Retrata a vida, até então pacata, dos cidadãos de Antares e sua história desde o início. Porém, essa calmaria se vê barrada por uma greve geral na cidade que, por conta dessa, até mesmo os coveiros aderem o movimento e fecham o cemitério. Assim, os sete defuntos que seriam enterrados naquele dia, se erguem e lutam pelo direito do enterro justo e cristão.

Além da ficção, a obra faz diversas críticas ao regime militar, ao coronelismo, entre outras questões políticas e sociais. Também contém análises e pontos de vistas sobre a política brasileira e seus respectivos representantes durante as décadas.
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Pam 30/12/2023

A última obra do autor
Quando soube que este foi o último livro escrito por Érico Veríssimo, quis começar por ele a navegação no mundo do autor. Me surpreendi com os traços do fantástico e como eles funcionam dentro da narrativa. É uma obra que conta, do seu modo, parte da história do Brasil e do Rio Grande do Sul.
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Jmch 26/12/2023

"põe a morte a ensinar a vida, mas mostra-a como inócua, pois os vivos não mudam. Se vida é movimento, devir, consciência em expansão, Antares, como microcosmo do Brasil, não remete a nada senão imobilidade, estagnação e cegueira: morte em vida para as elites e o povo. Resta apenas o ato de denúncia, reverberando na praça até o som desaparecer da memória. O romance diz ao leitor que a força e o tempo apagam qualquer história e que a única forma de duração do que acontece está na escrita desde que possa ser lida, mesmo truncada, como a palavra semiapagada que, no final do romance, o pequeno escolar tenta ler no muro da cidade."

Do prefácio de Maria da Glória Bordini para a edição de 2012 da editora Claro Enigma.
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Nathane6 20/12/2023

Ficção?
Gostei muito dessa história, ao contrário do meu primeiro contato com o autor, que foi com "olhai os lírios do campo". Que livrinho detestável ???
Esse já é muito mais legal e interessante. Mesmo acontecendo em um universo ficcional, é bem real a hipocrisia da sociedade antarense.
A primeira parte é um pouco arrastada em alguns pontos, mas compensa vencê-la e chegar na segunda. ?
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Vikram.Rodrigues 09/01/2024minha estante
Vou vencer então a primeira parte e aguentar até a segunda


Nathane6 09/01/2024minha estante
Oi, vale a pena vencer essa primeira parte. Eu a achei bem chatinha. Mas a segunda é bem melhor. Boa leitura




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