Jornalismo Político

Jornalismo Político Franklin Martins




Resenhas - Jornalismo Político


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Renan 11/08/2013

Jornalismo Político...
Basicamente o livro passa experiências de um jornalista familiarizado com o universo político e suas nuances.
Como pretendo seguir a carreira de jornalista político isso me deu um norte bastante significativo.Essencialmente importante o estudante de jornalismo ler este livro,pois transmite experiências e fatos marcantes que aconteceu na politica nacional..
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victordojornal 03/12/2010

Jornalismo político na veia
A política sempre é vista com atenção pela sociedade, seja por um mero leitor de jornal ou espectador de televisão. Grande parcela dos brasileiros se interessa por tal assunto. O jornalista político necessita de boa bagagem e para isso precisa ter noção do meio em que atua. Visando preparar, principalmente os jovens que iniciam a carreira jornalística, o livro Jornalismo Político de Franklin Martins, que faz parte de uma coleção da Editora Contexto, traz numa linguagem simples e direta, dicas e conceitos de como um repórter que segue esta importante e polêmica vertente do jornalismo se deve portar diante de uma variabilidade de fatos, ações e relações entre a mídia e o poder político.

O livro começa como aula de Teoria do Jornalismo enfocando o período do século XIX, cujos jornais da época eram partidarizados e tinham opiniões escancaradas no mundo da política. Traz a comparação para a atualidade (principalmente no contexto das eleições para presidente no ano de 2002) onde o jornal se modifica e indiretamente se torna apartidário querendo defender interesses institucionais, acima de tudo, uma conotação fajuta da Teoria do Espelho. A grande imprensa, de modo geral, tem a preocupação de separar nitidamente a informação da opinião na cobertura política (p.17). Pois, os jornais [num conceito mais atual] oferecem um novo produto – as notícias baseadas nos “fatos” e não nas “opiniões”. (TRAQUINA, N.)

Franklin escreve um verdadeiro manual com recomendações para todos os jornalistas, independente de ser da área da política ou não. Com o avançar da leitura vai afunilando os seus conceitos e ideias para a vertente do título desses escritos. O autor tece conceitos e faz breves comentários com exemplificações de experiências vividas.
No segundo capítulo, o assunto da ética predomina. O autor faz uma alusão à ética do cidadão comum, de toda profissão. O que é bom para o jornalista, é bom para a sociedade. Dita normas de como o repórter pode se portar em determinados casos na ameaça de corromper sua linha moral.

No terceiro capítulo, as fontes e o cotidiano são os principais focos. Conversar com todos sobre tudo em qualquer lugar ou hora é a função do jornalista político. Qualquer pessoa poderá ser uma fonte em potencial. Saber opiniões divergentes é o principal passo para um jornalismo ético e isento, como já foi tratado. O autor vai além e comenta: “Fonte não precisa ter caráter, precisa ter informação. Cabe ao repórter não ser ingênuo” (p. 50). A função do repórter é simplesmente informar num contexto cuidadoso de interpretação. Para manter uma relação estável entre o jornalista e os “novidadeiros” é preciso equilíbrio, nem perto nem longe de mais.

O livro defende a tese de que o jornalista tem o dever de reunir muito mais informações do que precisa. “Nunca jogue fora informação, por menos relevante e inverossímil que seja. Ela pode tornar-se importante amanhã (...). Dedique-se a reunir informação, muita informação, toda a informação que puder”. (p.60).

No quarto capítulo, trata sobre os erros que o jornalista pode cometer. Repórter está propício ao erro! O autor discorre que é necessária maior cautela no ato de noticiar, pois a notícia é instantânea, pois o tempo é pouco para pensar, avaliar e ponderar os fatos e não são obrigados a saber de todos os acontecimentos no momento em que eles ocorrem.
Denúncias, escândalos e furos de reportagens, segundo o autor, são recebidas com grande soberba pelos repórteres, mas o zelo pelos princípios éticos e do bom senso da profissão devem prevalecer. A sociedade tem todo direito de saber como dinheiro público é gasto, e como escreve Martins, entre os boatos, notícias em off ou furos que tenham provas, pode-se publicar.

O quinto capítulo, é intitulado Um bom texto jornalístico. Enfatiza a dominação da escrita para o repórter ser considerado bom naquilo que faz e que o texto é a principal fundamentação do jornalismo.
Franklin enfoca a seguinte questão: o fundamental, sem dúvida, é ler! Ler muito, ler de tudo, ler o tempo todo. Diz que o estudante de jornalismo que não tem a prática saudável cotidiana da leitura escolheu a profissão errada, pois o jornalismo exige que se goste e escrever e de ler.

Para ter domínio verbal dos textos, das perguntas, da gramática e do informar é necessário ler. Esta parte do quinto capítulo se assemelha as campanhas que são feitas nas bibliotecas sobre a importância da leitura para o individuo melhorar em vários aspectos da vida. Para dar ênfase a esta questão faz a citação de dois autores: Gustave Flaubert, escritor francês e Franz Kafka, um dos maiores escritores de ficção da língua alemão do século XX. O primeiro diz que o homem lia para viver e o segundo dizia que o homem lia para fazer perguntas.

No penúltimo capítulo, o sexto, dedica a falar em suas páginas sobre a vida de José do Pato, ou mais conhecido como José do Patrocínio, tido pelo autor como grande jornalista na década em que o império tinha o poderio brasileiro. Foi importante na campanha abolicionista e conviveu diretamente entre o imperialismo brasileiro e a república. Franklin o situa como um homem de fronteira, que tinha sua alma na pena. Seu principal feito foi o envolvimento direto na abolição da escravatura no Brasil em 1888. Encerra comentando as circunstâncias de sua morte.

Franklin Martins acertou em fazer um livro numa linguagem simples, com conceitos, dicas e alertas sérios enfeitados com suas exemplificações de histórias de mais de 40 anos de experiência como jornalista, para os repórteres e os leigos na cobertura política, tão comentada e polêmica.

Para quem é apaixonado pelo jornalismo, principalmente o político, se empolga. Dá para sentir emoções distintas. Do riso a seriedade, até se arrepiar! No mais, é uma leitura muito prazerosa, seja para quem quer trabalhar na área, como para qualquer jornalista que queira se inteirar de mais conteúdo. São 139 páginas de informações valiosíssimas.

Nascido em 10/08/1948, no estado do Espírito Santo, o autor é filho de pai político. É um dos jornalistas mais influentes do Brasil e atualmente exerce o cargo de Ministro da Comunicação Social do governo do presidente Lula. Trabalhou nos principais meios de comunicação do país, como o SBT, TV Globo, GloboNews, Rádio CBN, TV Bandeirantes, Rádio BandNews, O Estado de São Paulo, O Globo e correspondente de Londres do Jornal do Brasil.
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Marie 16/07/2009

Me fez ter mais vontade de ser jornalista.
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Tiago Ribeiro Santos 27/03/2009

Livro de grande importância aos alunos e profissionais do Jornalismo, que, apesar do nome, vai muito além dos bastidores políticos do país. Nele, Franklin Martins dá relatos e dicas de maneira simples, mas muito valiosas para o exercício da profissão em qualquer área do jornalismo.

Leitura agradável e reflexiva.
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