Bia Rodrigues 13/09/2012Um livro da Patricia que não me conquistou, isso é possível? rs Depois de ler A Dama da Ilha eu devo dizer que sim.
O que eu percebi é que: Quem é acostumado com o histórico romântico adulto e hot aprovado, o texto pode parecer "bobinho" em alguns momentos, já quem gosta dos livros adolescentes da Meg vai gostar mais.
"- Pelo amor de Deus, Brenna. Não tente fingir que não me ama.
Nada disso teria acontecido, se você não me amasse."
Reilly Stanton é o personagem masculino mais chato que já conheci, primeiro que no inicio do livro ele faz tudo para impressionar sua ex-noiva, tão sem personalidade, já no decorrer da historia de repente ele esta apaixonado pela Brenna, não tem explicação de como aconteceu, é muito, irritante, isso é o que eu realmente senti por ele.
" - Você me disse hoje que uma mulher não entenderia por que você agiu daquela maneira com Harold Mackafee. Bem, também há uma coisa que um homem não entenderia. Existem mulheres que querem fazer algo mais para contribuir para a humanidade, do que apenas ter algumas bocas para alimentar. Já lhe ocorreu isso?"
A Brenna não conquistou, mas também não me irritou, acho que o sentimento por ela foi bem neutro, ela é inteligente, tem personalidade forte, serie o tipo de personagem que eu ficaria encantada, mas ficou tão superficial para mim que de certa forma não conheci ela o suficiente para me encantar.
Acho que no geral o livro só não se tornou de todo o ruim porque a autora manteve um bom padrão na escrita, que é leve e fluida. O começo é um pouco chato, acho que leva até a pagina 70 mais ou menos para algo começar a acontecer.
Penso que talvez por a autora ter pesquisado muito sobre a parte historia, principalmente a epidemia de cólera que o livro cita ela tenha esquecido dos outros pontos, ou talvez só não estivesse com a mesma inspiração de quando escreveu seus outros romances que eu amo tanto.
A edição também teve muitos erros de português, e olha que para mim reparar nisso é porque eram em alguns momentos um pouco absurdo mesmo.