O Oitavo Pecado

O Oitavo Pecado Adriana Vargas




Resenhas - O Oitavo Pecado


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Cristiano Rosa 05/11/2012

Diário CT: O Oitavo Pecado
Um livro que eu tinha curiosidade de ler desde que foi lançado e, por meio da parceria da Editora Modo com o Blog CT, veio a oportunidade. O Oitavo Pecado – em nome de uma paixão, da escritora Adriana Vargas, é um romance misterioso e surpreendente. Com diagramação simples – incluindo algumas ilustrações temáticas -, a obra tem 228 páginas e é dividida em um prólogo e 18 capítulos.

A narrativa é sobre a vida de um anjo, Henaph. Ela foi expulsa do Jardim do Éden por se apaixonar por Hermes, o deus mensageiro. Ele a leva para a Lua, a fim de estar segura, mas lá ela conhece Minos, que a traz para o reino de Creta. Com a morte do rei, seu pai, o rapaz vira o novo governante, e toma a protagonista como sua conselheira.

Uma trama que envolve missões e medos, felicidades e tristezas, desejos e lembranças, culpas e maldições. A história é narrada por Henaph, expondo seus sentimentos e egoísmos, fazendo com que o leitor se envolva no enredo. Após ser expulsa do Paraíso, ela sente-se perdida, mas sempre curiosa para entender tudo o que acontece ao seu redor.

Uma mistura sublime de aventura com drama e romance, um pouco de sedução, escolhas e batalhas, que resultam em mortes, revelações e aprendizados. Durante a leitura, é possível visualizar os acontecimentos como em um filme, algo grandioso e digno de expectativa, apesar de alguns erros de excesso de espaçamento e falta de revisão tenham incomodado um pouco.

Nesse universo, o tempo corre diferente, e até mesmo a protagonista se confunde com a cronologia do que ocorre lá. Muitos passeios são feitos e lugares conhecidos, desde o próprio Éden, até mesmo o Purgatório. Algo que achei legal foi misturar a mitologia na história, citando, além de Hermes, Dionísio, Zeus, Afrodite e Poseidon, e também o Monte Olimpo. Entre os personagens, não apenas anjos e deuses, mas fadas, ninfas, reis e rainhas, amazonas e anjos negros.

Há um leve triângulo amoroso na narrativa, formado por Henaph, Hermes e Minos, mas nada muito aprofundado. A protagonista percebe seus erros mais ao final da trama e recebe a oportunidade de se redimir e consertar três situações no passado, mas seus defeitos e sensações de controle a fazem não honrar com suas obrigações. A presença do Criador é decisiva, sendo onipresente o tempo todo.

O livro O Oitavo Pecado tem uma narrativa por vezes poética, compartilhando com o leitor as angústias e os sofrimentos da protagonista. É uma obra diferente de tudo o que tenho lido ultimamente, e no bom sentido da expressão. A história encanta e é contada a cada capítulo, não dando para perceber o mote principal logo de cara. Por fim, possui um final inteligente e que completa o enredo, mas possibilitando imaginar ações e novos romances a partir dele.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=19468
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Paulinha 02/11/2012

O Oitavo Pecado
Henaph durante todo o tempo que estava sendo gerada, tinha pensamentos grandiosos e a vontade de criar um mundo assim como o pai fez. Com uma ânsia incontrolável era facilmente atraída pelo o que era belo e sentia uma atração muito forte pelo desconhecido.

No jardim do Éden foi incumbida de uma missão, mas ela era um anjo diferente queria viver e saciar os seus desejos que de angelicais não havia nada.

Confusas em seus pensamentos e sentimentos, se apaixonou por seu anjo da guarda Hermes; tomada pelo ímpeto praticou coisas indevidas e foi expulsa do jardim, a todo o momento o seu anjo da guarda estava ao seu lado, mesmo não sendo em estado físico.Hermes contudo não correspondia o sentimento de Henaph como ela gostaria, e mesmo ela jurando que havia se entregado a ele em baixo de uma magnólia, ele negava deixando-a ainda mais confusa.

Para manter Henaph protegida, Hermes a envia para o castelo de Asterion para que ela se redimisse do mal praticado e tentasse cumprir verdadeiramente a sua missão.Durante o tempo que permaneceu nesse palácio ela conhece Minos, um homem corajoso e de porte viril que em breve se tornaria o novo rei de Creta.
Uma relação de amizade surgiu entre eles, algo ligava um ao outro, mas Henaph desconhecia o motivo; ela era apaixonada por Hermes, mas sentia por ele algo muito diferente. Nos braços de Minos ela conheceu o que era realmente o amor, mas a sorte não estava do seu lado ele iria se casar com Pasífae e o anjo sem asas mais uma vez sofreria por amor.

Sem imortalidade, rejeitada por Hermes, separada de Minos e cada vez mais distante de sua missão, o anjo sem asas não sabia o que fazer, pois as coisas haviam tomado proporções inimagináveis e ela sabia que só o pai poderia perdoá-la e colocar tudo em ordem, mas ele havia lhe dado o livre arbítrio, ela era a responsável por tudo o que estava acontecendo e a única que poderia mudar o rumo dos acontecimentos.

Intenso, essa é a palavra que melhor descreve esse livro. Quando vi o titulo “O oitavo Pecado” fique curiosíssima e com muita expectativa e confesso que o livro se mostrou tão bom quando esperava.
Gosto dessa mistura de mitologia, fantasia e romance.Tem muitos livros nessa mesma categoria e sei que não é nada fácil colocar tudo isso em um livro sem que ele fique enfadonho e repetitivo, mas Adriana Vargas fez isso com muita maestria.

O que tenho à abalizar no livro é o primeiro capitulo, pois ele não é daquele que te joga de imediato para a historia, mas a historia se desenvolve de forma muito surpreendente, a cada capitulo uma surpresa.Tomei um susto com o capitulo X cheguei mesmo a achar repugnante, mas com a continuidade da leitura aceitei como “compreensível”.
Recomendo a leitura do livro e digo mais:

- Com esse titulo e essa história. Esse livro tem futuro! =D
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Thiago Tavares 25/09/2012

A lei do progresso em meio a fantasia
Um anjo de nome Henaph que – em seu princípio de formação como criatura – já apresenta pensamentos e anseios que a distanciam da missão, a ela concedida, pelo Pai Criador. Assim inicia-se o romance contido nas páginas da obra O Oitavo Pecado.

Colocada, temporariamente, no Jardim do Éden enquanto se prepara para ser um anjo da guarda disposto a auxiliar outras criaturas do Pai, de padrão evolutivo ainda inferior ao seu, Henaph acaba por se perder em devaneios de pura vaidade. Com a permissão do Deus maior, a protagonista recebe auxílio de Hermes – também um deus, porém em hierarquia inferior. Por este, o anjo passa a alimentar aquilo que acredita ser uma paixão fulminante, incapaz de ser contida. Hermes a instrui a deixar de lado as paixões e aprender a cultivar o amor, mas Henaph já encontra-se perdida em meio aquele sentimento que pensa ter sido o seu passaporte para uma região mais compatível com sua forma pensamento: Um orbe planetário de nome Terra; lar de criaturas ainda arraigadas por vicissitudes diversas.

Por intermédio de Hermes – ela é recebida na morada do rei Asterion, situada ilha de Creta, onde também vive Minos, sucessor ao trono de Creta e homem por quem Henaph – aos poucos – irá descobrir outra forma de amar; algo mais intenso, mais palpável. Sentimento até então inovador para ela e que se inicia através de uma amizade verdadeira; todavia, a relação entre Minos e Henaph, enfrenta barreiras como um casamento já previamente marcado; os ciúmes de uma das servas de Asterion, igualmente encantada por Minos; uma missão evolutiva, além é claro da paixão por Hermes que, nos momentos de grande necessidade, continua a surgir nos caminhos de sua protegida.

No decorrer da trama, Yekun – o anjo decaído – surge para tentar ludibriar Henaph e consequentemente tomar posse de algo valiosíssimo que ela ainda guarda, mesmo sem saber. Hermes é quem impede que isso aconteça, e ao lado de outros personagens adicionados sagazmente pela autora, como a pequenina Ànfile, e a guerreira Dana, são os que trazem ensinamentos que permitem um desanuviar na mente da conturbada Henaph, personagem principal desta obra que, diga-se de passagem, é dotada de um desfecho emocionante.

O anjo que deixa o Éden, alcança a Terra, decai ao Purgatório para só então conseguir atingir o progresso evolutivo, nos remete a reflexão de que, muitas vezes, é somente através da dor que o caminho reto em direção ao progresso surge diante de nós. O Oitavo Pecado é sem dúvida um livro que, através da fantasia, traz muitos ensinamentos espiritualistas que nos concede um aprendizado a ser praticado no dia a dia, sendo a necessidade de romper com vicissitudes em busca do progresso individual, um dos principais deles. Uma ótima indicação para o público jovem e ainda, de modo geral, aos leitores que apreciam mitologia e romance.
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Camis 22/09/2012

Uma bela surpresa
O Oitavo Pecado foi uma verdadeira surpresa pra mim. Uma boa surpresa. Eu comecei a ler o livro um pouco às cegas, porque em todas as resenhas que eu lia do livro eu pulava algumas partes com medo de spoilers, então eu realmente não sabia o que esperar. Este foi um livro que chegou pra mim de BT e deixou uma saudadezinha quando foi embora.

Confesso que o início do livro foi um pouco mais confuso do que em geral, pois Henaph, nossa protagonista, está contando seus sentimentos e pensamentos enquanto ainda se encontra dentro do Criador. Confuso, não é? Mas não se preocupe, tudo vai se encaixando no decorrer da estória.

Henaph é uma anja responsável por guardar o Jardim do Éden. Mas diferente dos anjos que costumamos encontrar, Henaph tem algumas características além do angelical: ela é curiosa, egoísta, ambiciosa e tem uma vontade enorme de se equiparar ao Criador.

Graças à uma falha na sua tarefa de proteger o Éden, Henaph se encontra com Hermes, o deus enviado para orientá-la em sua missão e colocá-la nos eixos, por assim dizer. Mas mais uma vez Henaph tem ideias próprias, e ela acaba se apaixonando por Hermes, mesmo sabendo que anjos são proibidos de se entregarem à paixão. É essa paixão que leva Henaph a cometer o oitavo pecado e a cair do paraíso.

Hermes conduz Henaph até a ilha de Creta para protegê-la, e naquele ambiente repleto de criaturas inusitadas, a anja conhece o príncipe Minos, com quem desenvolve uma grande amizade. Contudo, essa amizade acaba se tornando amor. Como vocês podem ver, Henaph adora uma encrenca. haha

Henaph está dividida entre dois amores: Hermes, por quem ela enfrentou o paraíso; e Minos, o prínicipe prometido à outra. Ela terá que se preparar para as consequências do seu pecado, e descobrir quem ela realmente ama.

Sinceramente, o livro me deixava angustiada de um jeito gostoso. Mil vezes eu quis dar tapas em vários personagens e em outras vezes eu queria que Henaph escolhesse logo seu amor e parasse de me torturar. Um leitura bem gostosa de se fazer e que não te deixa descansar, afinal, a cada página uma nova situação inovadora surge. Este é um livro nacional que te tira o fôlego! Vale a pena ler!

"Com os pés no chão, queria agradecer ao solo, sentindo-os afundar na areia para abraçar o meu amada que corria em minha direção, de modo lindo e saudoso. Ao nos aproximarmos, antes do abraço, paramos um de frente ao outro ouvindo apenas as nossas respirações ofegantes que diziam por nós do amor que tivemos e que agora seria eterno. (Página 213)"

http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2012/09/o-oitavo-pecado-adriana-vargas.html
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Literatura 07/08/2012

Donos do pecado
Bom, galera. Como fundador do Literatura de Cabeça, há dois anos resenhando livros e mais livros para os autores e editora a fim de divulgar o prazer de ler, resolvi dar um tempo, como já falei para vocês em uma das minhas resenhas anteriores.
Então, se eu aparecer por aqui, pode ter certeza que foi por alguma coisa que tenha me dado vontade de recomendar a vocês. Se for algo que não gosto, pode esquecer que outra pessoa da equipe vai contar o que achou. Já passei dos 30 anos e aquela história de falar só as partes boas para agradar não cola mais, né? E com certeza o blog tem uma galera excelente para opinar...
E tem um bando de coisas a mais para eu ralar nos bastidores para trazer o melhor para vocês.

Bom, e se eu estou por aqui é para falar de coisa boa. Quando a Adriana Vargas, que eu conhecia através da Modo Editora, me falou para participar do booktour do seu livro O oitavo pecado (220 páginas) assumo que não fiquei muito afim. Odeio ter de pegar um livro com prazo determinado e depois que ele passou pelas suas mãos, ter de enviar para outra pessoa. O pior é que do contato com ele só fica a lembrança. Sou daqueles que cheiram os livros, tocam eles e adora folhea-los de vez em quando, vendo as palavras fugirem pelo ar diante dos meus olhos, me trazendo lembranças...
Pois é, no booktour isso não acontece. Pensei em, por um momento, passar a tarefa para um dos outros resenhistas, mas deixei meu egoísmo de lado e peguei para mim essa tão deliciosa tarefa.
E não é que o danado do livro me serviu como uma luva? Já vou explicar o por quê...

Antes de mais nada, já quero avisar que este livro não é para qualquer um. Se você gosta de um texto leve e despretensioso, pode começar a correr. A escrita de Adriana é culta, cheia de sinônimos e rebuscamentos que se você não tiver um vocabulário um pouco mais denso, vai boiar que nem folha seca na piscina. E exatamente essa riqueza textual foi um dos melhores atributos para me manter atento na trama até o fim. Queria me aprofundar na personagem principal, vasculhar seus anseios e pensamentos... Descobrir qual era o verdadeiro pecado que a jogava ao ostracismo...

Saiba mais no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/QBoXxE
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danilo_barbosa 07/08/2012

Donos do pecado
Vejam mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

Bom, galera. Como fundador do Literatura de Cabeça, há dois anos resenhando livros e mais livros para os autores e editora a fim de divulgar o prazer de ler, resolvi dar um tempo, como já falei para vocês em uma das minhas resenhas anteriores.
Então, se eu aparecer por aqui, pode ter certeza que foi por alguma coisa que tenha me dado vontade de recomendar a vocês. Se for algo que não gosto, pode esquecer que outra pessoa da equipe vai contar o que achou. Já passei dos 30 anos e aquela história de falar só as partes boas para agradar não cola mais, né? E com certeza o blog tem uma galera excelente para opinar...
E tem um bando de coisas a mais para eu ralar nos bastidores para trazer o melhor para vocês.

Bom, e se eu estou por aqui é para falar de coisa boa. Quando a Adriana Vargas, que eu conhecia através da Modo Editora, me falou para participar do booktour do seu livro O oitavo pecado (220 páginas) assumo que não fiquei muito afim. Odeio ter de pegar um livro com prazo determinado e depois que ele passou pelas suas mãos, ter de enviar para outra pessoa. O pior é que do contato com ele só fica a lembrança. Sou daqueles que cheiram os livros, tocam eles e adora folhea-los de vez em quando, vendo as palavras fugirem pelo ar diante dos meus olhos, me trazendo lembranças...
Pois é, no booktour isso não acontece. Pensei em, por um momento, passar a tarefa para um dos outros resenhistas, mas deixei meu egoísmo de lado e peguei para mim essa tão deliciosa tarefa.
E não é que o danado do livro me serviu como uma luva? Já vou explicar o por quê...

Antes de mais nada, já quero avisar que este livro não é para qualquer um. Se você gosta de um texto leve e despretensioso, pode começar a correr. A escrita de Adriana é culta, cheia de sinônimos e rebuscamentos que se você não tiver um vocabulário um pouco mais denso, vai boiar que nem folha seca na piscina. E exatamente essa riqueza textual foi um dos melhores atributos para me manter atento na trama até o fim. Queria me aprofundar na personagem principal, vasculhar seus anseios e pensamentos... Descobrir qual era o verdadeiro pecado que a jogava ao ostracismo...

Por falar nisso, que tal eu falar um pouco da história? Bom, neste romance a gente conhece Henaph, uma anja saída das costelas de Deus para cuidar dos portões do Paraíso. Querendo descobrir mais sobre o mundo sem o véu dos mistérios que a divindade paterna lhe proporciona, ela conhece Hermes e por ele e cai de amores pela divindade grega. Dividida entre o amor e sua missão, ela se rende ao oitavo pecado - a paixão - e renega sua divindade. Por causa disso, é expulsa do Éden e sobre a proteção de quem tanto ama, vai parar no palácio de Minos, senhor de Creta. Lá, suas paixões e segredos são postos à prova e ela vai ter de rever todos os seus conceitos...

Depois de te contar um resumo da história, vocês devem estar me perguntando: como assim, Éden, o Deus Cristão e os Deuses Gregos na mesma obra? Isso aí... Ela prova que nem todo o conceito divino é absoluto e todos os conceitos podem viver em harmonia. Afinal, não importa a religião que qualquer um de nós siga, a melhor coisa a ser seguida são os conceitos de bondade e amor, que é universal a todos.
Todos os personagens são cativantes e os textos, muitas vezes filosóficos, remetem a verdade humana. Henaph, mais do que personagem principal, em forma angelical ou humana, mostra para a gente o verdadeiro significado do anti-herói. Sabe qual é? Basta olharem em seus espelhos, meus queridos...
Na figura da sua personagem, ela mostra uma das melhores definições do ser humano. Que age querendo criar mundos em volta de si, fazer com que todos acalentem as suas ideias, centrados em seus próprios egoísmos. Quando pagamos as consequências por nossos atos, invertemos ideias, arrumamos desculpas e pedimos que o tempo volte para desfazer erros que são constantes da nossa natureza. Nos apaixonamos por alguém que parece ser especial, como é o caso dela com Hermes e depois nos sentimos balançados por outro que demonstra qualidades que são inerentes em nós, não nos abnegamos: afinal, somos ótimos em querer tudo. Não somos os mestres da vaidade, achando que o mundo gira em torno de nós? A própria capa mostra isso, colocando o reflexo da heroína dentro da moldura de um espelho. Para vermos que ela é o nosso reflexo.

Mesmo tendo que deixar o meu egoísmo de lado e mandar o livro para outra pessoa, sei que a lição valeu. Henaph vai sempre me marcar porque sempre esteve do meu lado.
Ela é ou não parte de mim? E tenho certeza de que sua também.

Tá afim de um texto diferente entre tantas coisas que estão por aí? Quem sabe esse pode ser uma boa dica. Pode ser que vocês não gostem ou não o achem tudo isso, mas fazer o quê. Cada um tem a sua opinião. Eu gostei, oras! Rs
Só não se esqueça, ao abrir a primeira página, que muito que vai ver lá, mesmo imerso em fantasia, pode mostrar coisas que vocês não gostem. Nem todo mundo tem coragem de ver que os anjos não são tão bons assim... Na verdade, são até parecidos demais com a gente.
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Lhaisa Andria 05/08/2012

Anjos, deuses e humanos...
Henaph é um anjo que nasceu livre arbítrio, e com isso foi desde sempre foi encantada com tudo o que descobria. Porém, seus atos apaixonados a levam a agir de forma egoísta e escolher caminhos difíceis, que aos poucos a fazem perder sua forma angelical. Uma vez que não cumpre a missão a qual foi designada, Henaph precisa descobrir e crescer por si mesma, aprendendo com seus erros, e através das consequências de seus atos alcançar novamente o lugar que o Pai havia predestinado para ela.

O Oitavo Pecado, apesar de usar personagens da mitologia grega e anjos, tem como propósito mostrar paixões se transformando em simples atos egoístas. Mostrar como é fácil seguirmos cegamente decisões que só trazem satisfação própria e são capazes de destruir o que está a nossa volta. Como o simples fato de gostarmos de alguém machuca profundamente outra pessoa. Que uma vez que nos apaixonamos, o certo pode não ser o queremos. Henaph nasceu como um anjo puro, mas por ter como nós, humanos, o livre arbítrio, sofre até aprender qual é o sentido da sua missão.

Adriana consegue, de forma poética e fantasiosa, passar ensinamentos sobre ações comuns nossas. Mesmo que seus personagens sejam anjos, deuses e reis, tudo o que eles fazem são atos humanos, simples, que vemos a nossa volta todo o tempo. Afinal, não importa se você é poderoso/fraco, rico/humilde, jovem/velho, todos estamos fadados a errar. E o ensinamento que fica é apenas um: precisamos olhar além de nós mesmos para sermos plenamente.

Um fato interessante da narrativa – que não sei se foi intencional, mas me chamou bastante a atenção –, é que nos primeiros capítulos a linguagem usada e a forma como ela é colocada passa uma sensação de sonho, de subjetividade. Conforme Henaph fica em terra vivendo entre humanos, esse tom que remete ao espiritual vai se perdendo e ficando mais simples e direto. Assim, a narrativa também expressa a mudança de Henaph de um universo celestial para o terreno.

Não leia o Oitavo Pecado esperando encontrar um romance sobrenatural (apesar de ser), uma fantasia (apesar de ser) ou uma história de amor épica (apesar de ser). Espere encontrar uma lição e, quem sabe, você não descubra a sua própria missão.
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Aline 18/07/2012

Deuses e Anjos!!!
Primeiramente gostaria de dizer que tive a oportunidade de ler esse livro porque participei de um booktour, esse foi meu 2° booktour e posso afirmar que tem sido uma ótima oportunidade de conhecer novos autores nacionais e de auto-conhecimento também, porque assim posso sentir como me organizo para ler com prazos determinados e meu poder de organização de horários e concentração.
O que primeiro chamou minha atenção no livro foi com certeza a capa, linda, até me lembrou um conto de fadas, mas depois de ler não consegui ver conceção com a história. A diagramação da Editora Modo ficou ótima, antes de cada capítulo temos umas imagens de anjos e asas, meio que em sombras, adorei. Em algumas partes da narrativa achei a linguagem um pouco formal, mas nada que complicasse a compreensão. Ele é dividido em capítulos curtos (adoooooro) o que faz a leitura progredir de forma maravilhosa, não conseguia parar de ler, enredo envolvente.
O livro conta a história de Henaph, uma anja que antes mesmo de ser criada já questionava o poder de criação de Deus. Quando nasce ela é informada que terá que cuidar do Jardim do Éden até estar preparada para ser anjo da guarda de alguém. Ao longo da história vamos acompanhando os questionamentos e insatisfações de Henaph, em determinado momento ela conhece o Deus Hermes e pensa estar apaixonada por ele, mas o mesmo a orienta que anjos devem ser puros e assexuados e que assim como ela, ele também tinha uma missão. Mas ela sempre questionadora pergunta quem determina o que ela pode ou não sentir e fazer. Ele informa que Deus lhe dá o livre arbitrio, mas que ela precisa lembrar que se fizer algo impróprio perderá sua imortalidade e seu lugar de anjo. Ela decide arriscar a toma várias decisões que coloca não só sua vida e missão em risco como de outras pessoas também.
Adorei quando o Rei Minos entra na história e tudo que se relaciona com a ilha de Creta. Sou fã de história antiga e mitologia, então essa pra mim foi a melhor parte do livro. Nesse momento Henaph terá que aprender a diferença de paixão e amor.
O fim do livro é fantástico, tudo se encaixa perfeitamente e todas as dúvidas são esclarecidas. As mensagens passadas ao longo da história são lindas e nos fazem pensar sobre: "Deus escreve certo por linhas tortas", "Tudo acontece ao seu tempo", "o amor verdadeiro sempre estará conosco e é eterno" entre tantas coisas que ouvimos falar e muitos vezes não damos a devida atenção.
Mais que indico esse livro, ele é levinho e envolvente.
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Brandão 13/07/2012

Lágrima Divina: Resenha de O Oitavo Pecado de Adriana Vargas
O Oitavo Pecado é um romance forte, fortemente centrado em sentimentos e ambientado em cenários e temática fascinantes oriundos das mitologias cristã e grega

Henaph, um anjo nascido puro e ignorante do mundo no ventre do deus pai, recebe uma tarefa importante ligada à guarda e manutenção do Jardim do Éden. Mas ao se deparar com outros seres que ali habitam, sua imprudência e ingenuidade se demonstram muito superiores à sua sabedoria. Pois devido à sua recente concepção, a personagem não tem nenhuma experiência e até mesmo coisas como o corpo masculino do deus Hermes se demonstra uma novidade. Ela apaixona-se perdidamente por ele, o que culmina na sua expulsão do Jardim do Éden e a perda de sua imortalidade. Agora, vivendo entre os homens, ela precisa tomar as decisões mais difíceis de sua existência e o maior dos desafios será atingir o autoconhecimento.

O PRIMEIRO CAPÍTULO
Decidi dedicar uma parte da resenha somente ao primeiro capítulo pois devo confessar o quão fiquei impressionado com ele. O texto é denso, centrado na mente do anjo e com linda linguagem poética - descrição realmente digna do nascimento de um anjo. Nesse momento o leitor já é posto em contato com o ambiente místico do texto pois tudo se passa no interior da barriga do deus pai e trata-se do nascimento de Henaph. Essa característica é particularmente interessante pois os antigos gregos entendiam que a alma e a mente se encontravam no estômago. Esse é um capítulo belíssimo e se me permitem vou criar um termo e classificá-lo como "Alta Literatura".

A ESCRITA
Como eu havia imaginado, do segundo capítulo em diante, a escrita se torna menos poética cedendo espaço para uma escrita levemente mais seca. O que faz com que as descrições de cenas se tornassem mais fáceis de se visualizar e também condiz com a condição de Henaph enquanto observadora do mundo, já que nesse ponto não estamos mais participando das primeiras impressões da mesma e sim partilhando de suas experimentações do universo ao redor.
Os personagens divinos são bastante interessantes e distantes de pessoas comuns, mesmo que os deuses tenham as tais características que nos aproximam deles, ainda sim a autora trouxe uma visão completamente divina do modo com esses seres lidam com o seu destino, missões e tarefas. Além da relação entre eles, que é muito mais direta e sem meias-palavras. O que é bem diferente de quando se trata da relação entre os mortais, há uma clara diferença no modo de pensar, sentir, amar e temer entre essas duas classes. De modo geral, os deuses são menos passionais e mais disciplinados e submissos aos seus superiores, aceitando seus destinos com retidão e resiliência. Não posso deixar de ressaltar a maestria e domínio da autora com as palavras, introduzindo conceitos incomuns e maneiras diferentes de dizer e descrever as passagens, recomendo a leitura do livro até mesmo com uma intenção didática afim de aprender e "sugar" um pouco do poder de descrição da escritora, que aliás, fica clara a intensa pesquisa realizada antes de executar o projeto.

AS LÁGRIMAS
Como eu havia mencionado, o texto é todo em primeira pessoa, contada por Henaph, e carregada de suas impressões. É uma personagem realmente intensa e há menções à suas aflições em boa parte da estória. Pois o livro trata disso, da luta de Henaph para se conhecer e domar seu coração(estômago para os antigos) durante sua sina rumo à perfeição. Talvez isso tenha feito o texto parecer um pouco arrastado em algumas passagens, mas em minha opinião isso não prejudica em nada, inclusive fortalece o clímax do final trazendo uma marcante compreensão de tudo que se passou. A personagem é claramente imatura e inconsequente, e é justo o que é explorado de tal maneira a se tornar a espinha dorsal do livro.

OS AMBIENTES
O primeiro cenário é pasmem - a barriga do deus pai. Que apesar das limitações óbvias do cenário é magnificamente bem aproveitado. Temos o Éden, a Ilha de Creta, castelos, interiores e uma miríade de locais que nos remetem ao passado lendário dos antigos gregos. A descrição é sucinta, o foco não é esse, mesmo em situações de combate não há minúcia na descrição dos ferimentos, tamanho do exército, aparência de algum animal, nada em grandes detalhes, o que vai com certeza agradar uma grande parcela de leitores e acredito, combine perfeitamente com a proposta da autora, pois, se diferente fosse, a estória correria o risco de perder o foco e o ritmo, o que não acontece em momento algum, o tom é o mesmo, do início ao fim.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Recomendo o livro a todos, pois ele tem diversos méritos como as descrições históricas, o romance, um determinado suspense quanto ao destino da personagem. Mas deixo um alerta aos leitores menos maleáveis, não se trata de um livro de ação, chego a enxergar um foco feminino em todo o texto, mas entendo que deixar de ler esse livro por conta disso será uma perda para o leitor. E sobre o livro em si, acredito que a editora pode investir melhor em acabamento nas próximas edições, não que ele tenha defeitos, mas poderia ter um acabamento muito melhor. Um texto tão maravilhoso merece todos os cuidados. Apesar disso, a diagramação é linda e as páginas e início de capítulos são decorados com figuras de asas e de anjos.


Siga a fanpage da autora para ficar por dentro das novidades: https://www.facebook.com/AdrianaVargasAguiar

Textos & Resenhas em: http://anatomiadolivro.blogspot.com.br/
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Paula 29/05/2012

Henaph e o amor...
O livro O Oitavo Pecado nos traz tudo o que um mundo angelical pode trazer: anjos, deuses, batalhas, conflitos, emoções e atitudes.

Desde que foi gerada dentro do Pai, Henaph tem curiosidade. E essa sua curiosidade que move sua vida, de um lado para o outro e a faz conhecer a paixão e o desejo.

O livro tem uma poética linda e as palavras são todas bem colocadas. Os personagens tem personalidade e são bem colocados.

Apesar disso, o romance é o centro de todo o livro e senti que faltou um pouco mais em explorar esse mundo novo e trazê-lo para os leitores.
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Ant Lima 11/05/2012

Desejado!
Adorei as resenhas, e a capa está perfeita!
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Caverna 31/01/2012

Não sabia o que esperar de O Oitavo Pecado. Mas mesmo se eu tivesse algum tipo de esperança, teria me surpreendido.

Logo no início somos apresentados a Henaph, a protagonista, quando ela ainda não tinha forma exata, apenas vivia no interior do Criador com seus pensamentos, andando para lá e para cá, imaginando como seria poder criar um mundo, assim como seu Pai fazia. Então, quando Henaph 'nasce', ela tem como missão guardar o Jardim do Éden. Porém, podemos perceber que desde o início ela tem muitas vontades próprias, além de ser incrivelmente curiosa. Mas, pior que isso, Henaph é extramamente egoísta. E é quando, após falhar em uma de suas missões de proteger o Éden, ela conhece o deus Hermes, enviado para guiá-la, prepará-la para uma missão.
Todavia, Henaph se apaixona por Hermes. Mas um anjo não pode se apaixonar. Não sem cair. E é quando ela se entrega a essa paixão, que Hermes é obrigado à levá-la ao reino de Creta, onde um amigo seu reina, para poder deixar Henaph protegida. Em Creta, ela descobre criaturas novas e aprende a realmente interagir com as pessoas; além disso, ela conhece o príncipe, Minos, por quem cria um carinho muito grande. Não, mais que isso... Henaph se apaixona por ele. Mas Minos é prometido para uma princesa, e ela tem Hermes, para quem se entregou.
Eu sinceramente não diria que é um triângulo amoroso... Mas quem sabe um quadrado... Ou um pentágono, dependendo do ângulo que você vê. Ok, parei de brincadeiras. Mas é sério, chega uma hora que a coisa dá um nó e você já não sabe o que fazer. Quem sabe matar metade dos personagens pra que um dos 2 fiquem juntos. Será que é uma opção? n HUAHAUHA
E é aí que a criatividade incrível da Adriana entra. Porque ela desenrola a trama toda de uma maneira que eu realmente não imaginei que poderia acontecer.

Continue lendo: http://hangoverat16.blogspot.com/2012/01/o-oitavo-pecado.html
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Thalita 06/12/2011

Resenha no blog Cantinho de uma garota :3
Sabe aquele tipo de livro que te surpreende completamente ? Sabe aquele livro que acontecem coisas que você jamais pensaria que poderia acontecer ? Então é exatamente isso que acontece com O Oitavo Pecado !

Logo no início conhecemos Henaph, um anjo que está guardando o Jardim do Éden, o protegendo, enquanto espera para que lhe seja dada a sua missão. Até ai tudo bem, só que Henaph não sente dentro do seu ser que o que ela quer de verdade é ser anjo... Ela quer ser grande, quer construir um mundo ! Quer ser tão importante quanto o Criador ...

Em um de seus devaneios eis que lhe aparece Hermes ~ sim o deus Hermes 'o' ~ e bem... Henaph acaba se apaixonando por ele ... É uma paixão tão avassaladora que ela acaba cometendo o oitavo pecado, ela acaba caindo nas garras da paixão... E com isso acaba sendo expulsa do paraíso...


Depois de expulsa do Éden Henaph com a ajuda de Hermes passa algumas horas na lua e depois é encaminhada para a ilha de Creta, lá ela é 'abandonada' por Hermes e lá ela faz amizade com Minos ~ filho de Asterion e futuro rei de Creta ~, no começo há a amizade de ambas as partes, mas com o desenrolar de alguns fatos.. eis que Henaph se vê apaixonada por Minos ! Agora ela está divida entre dois amores ! Terá que descobrir a quem ela ama de verdade antes que sofra graves, muito graves consequências...

A estória foi narrada de forma encantadora por Adriana ! Por isso meus parabéns Adriana ! A leitura não é lá das mais fáceis para quem não está acostumado a ler livros com a linguagem clássica ~ eu mesma sou um desses ~ , mas a Adriana vai narrando a estória de uma forma tão poética que tudo que fica fácil de entender ! Ela fala simplesmente a linguagem do amor :3 .

A Henaph foi uma personagem com a qual eu me identifiquei em certos pontos... Como por exemplo o desejo dela de querer criar, de querer aprender a cada momento mais, ela me lembra uma criança por volta dos sete anos que fica o tempo inteiro perguntando o porquê das coisas ... E gostei disso ... Outro detalhe sobre a Henaph é que ela é uma personagem complexa, ela é cheia de desejos e vontades, prova disso é que ela se apaixonada de forma arrebatadora não apenas por um homem, mas sim por um homem e um deus o_o' , mas enfim, a coragem que ela tem para ir atrás do amor de ambos é fantástica ! E a forma como ela os ama também é linda ! Quando comecei esse livro não está lá com um humor muito bom para romances... Por isso demorei um tempo para ler... Só que depois que eu acabei de ler voltei ao in love com o mundo *-* , até meu ex-namorado e atual quase amigo reparou nisso ;x , para falar a verdade acho que ele nem percebeu isso, acho que ele só achou diferente o fato de eu não ter chamado ele de patife nenhuma vez o dia inteiro :x , mas enfim, o que importa foi que eu fiquei in love \õ/ hahahaha'.

Passando para o próximo personagem, nos deparamos com Minos, gente ele é um fofo *o* , quero um para mim, alguém faz favor de me dar um desses de natal ? :x , enfim, é um homem sonho, lindo, inteligente, lindo, sexy, rico entre outras coisinhas mais >>->>-
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Adriana Vargas 15/10/2011

Resenha do Marcelo Lima do blog Gossinps
Bom, antes de começar a resenha quero agradecer de todo o meu coração a autora Adriana Aguiar pela confiança posta em mim para resenhar o seu livro que será lançado em breve. E gossinpers, os meus comentários saíram no livro! – Puro luxo. (“Vamos para a resenha”)

“... A paixão é o martírio da alma; o desejo intenso que se perde em decorrência do ego. (...)”.

O oitavo pecado capital – Adriana Aguiar.
Angelical, mitológico e completamente poético. O oitavo pecado capital prende o leitor do começo ao fim narrando a trajetória de uma personagem que se molda aos erros mundanos. Encantando até mesmo o Olimpo.
Adriana Aguiar trás um dos enredos mais lindos que já li em minha vida. Tratando as palavras com a graça e a audácia semelhante à Clarisse Lispector, nos apresenta uma personagem principal, que com suas insistências e dúvidas amorosa, acaba sendo expulsa do paraíso, e Hermes – Por quem sente uma paixão capaz de amaldiçoá-la, não vê alternativa, a não ser, levar seu anjo para Creta, domínios do rei Minos – No qual será a sua salvação e caminho para muitos mistérios.
Carregado de magia, o romance que não tem nada de meloso, trata do medo de que todo ser humano tem de se desprender da sua zona de conforto e se aventurar naquilo em que é desconhecido. E como podemos nos iludir com um simples toque, além de abordar a incessante buscar pelo amor e o perfeito nos seus personagens inesquecíveis.
Fiquei sem palavras e boquiaberto em quase toda a leitura, e adorei o desfecho, acho que o Brasil esconde milhares de fantásticos escritores, e isso precisa ser valorizado o quanto antes.
Impossível não ser,
Nota dez!

Marcelo Lima
Blog Gossinp http://gossinp.blogspot.com/
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