Pornô

Pornô Irvine Welsh




Resenhas - Pornô


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Aline T.K.M. | @aline_tkm 17/02/2017

Miséria humana e é isso aí...
Sick Boy, Spud, Mark Renton, Frank Begbie. Esses nomes certamente te dizem algo, não? A menos que você não tenha lido, assistido ou sequer tenha ouvido falar de Trainspotting, a simples menção a esses carinhas da pesada já trazem zilhões de memórias.

Agora, se você nunca teve qualquer contato com o polêmico (e cult!) Trainspotting, prepare-se assim mesmo para conhecer a continuação, intitulada Pornô. Até porque você vai ouvir falar muito nela – assim como o primeiro, também virou filme e a previsão de estreia é agora em fevereiro. E não se preocupe: dá para ler numa boa sem ter lido o anterior, mas eu sempre recomendo a leitura do primeiro para dar aquela sustância à coisa toda, sabe?

Dez anos se passaram desde o desfecho de Trainspotting. Aqueles garotos perdidos da periferia de Edimburgo, viciados em heroína, estão de volta. Já na casa dos trinta, não podemos dizer que todos eles tenham tomado juízo, mas deram algum rumo em suas vidas, de um jeito ou de outro.

Sick Boy – ou Simon David Williamson – é o personagem central aqui. Depois de uma temporada em Londres, ele retorna a Edimburgo cheio de falcatruas a serem colocadas em prática. A boa da vez agora é a indústria pornográfica.

Botando para trabalhar suas habilidades empreendedoras, unidas a uma boa lábia e oportunismo, Sick Boy lança o projeto de gravar um filme pornô. Mas não é qualquer filme amador de fundo de quintal, não – ele quer um filme “de verdade”. Para isso, envolve seus companheiros nesse projeto de ambições desmedidas.

Já Mark Renton – ou Rent Boy – deu uma boa amadurecida, largou a heroína e ganha a vida administrando uma boate em Amsterdã. A verdade é que Renton tem lá seus inimigos, uma galera que está meio “sentida” com ele – Begbie é um deles e, acreditem, o cara acabou de sair da prisão e não está de brincadeira. Mas não demora muito para que Sick Boy o encontre e o traga para dentro de seu projeto pornô – Renton continua com o faro aguçado quando o assunto é golpe...

Spud, por outro lado, não encontra muitas oportunidades e, apesar das boas intenções, parece sempre ter uma sombra à espreita para sabotar seus planos – muitas vezes, essa sombra é ele mesmo. Entre os encontros no grupo de apoio para largar as drogas, Spud resolve se dedicar a um projeto maior: escrever um livro sobre a história do subúrbio onde ele e os amigos sempre viveram, o Leigh. No entanto, muitos obstáculos o afastam de seu objetivo e ele se vê ameaçado a perder tudo o que tem de mais precioso – a companheira e o filho.

Outros personagens também têm suas trajetórias cruzadas com a desse grupo de amigos e, claro, com as ambições pornográficas de Sick Boy. Uma delas é a estudante universitária Nikki. Bonita e em busca de fama, ela se envolve com Sick Boy e com seu projeto, ainda que sua amiga de apê passe o tempo a alertá-la e a tentar colocar seus pés no chão.

Em primeira pessoa, ouvimos as vozes e os planos de Sick Boy, Nikki, Spud, Begbie e Renton. Aliás, preciso comentar que Irvine Welsh seguiu genial na composição dos personagens. Assim como em Trainspotting, em Pornô não sabemos a princípio quem é que está narrando o capítulo, mas as peculiaridades de cada um deles nos fazem perceber sem demora quem é o dono de cada voz.

Pornô segue na mesma pegada de Trainspotting, ou seja, é um livro pesado, tem drogas, sexo – bem mais explícito que o anterior – e miséria humana. Também tem um lado cômico evidente e uma genialidade sem tamanho – aposto que você vai terminar o livro com um “Nossa...!” na ponta da língua.

E uma coisa de que gosto muito em Pornô é que os personagens e suas mazelas são, em alguma escala, uma espécie de retrato da sociedade. Seus vícios, suas perversões, seus sonhos e ambições – e a dura, e muitas vezes impossível, escalada rumo à abertura do poço, seguida de uma nova queda para o fundo dele. A falta de inclusão social, além do círculo vicioso que condena as camadas mais baixas a permanecerem onde estão, é uma triste realidade.

Spud é um claro exemplo disso. Ele é uma boa pessoa e quer sair de sua situação atual, mas encontra tantos desafios, hostilidades e reforços para sua autodepreciação, que ele simplesmente volta ao lugar onde encontra algum “conforto”. E esse lugar acaba sendo as drogas.

Entre sexo, expectativas, egocentrismo, drogas, violência e vingança, essa galera dos subúrbios de Edimburgo vai vivendo como pode. Às vezes as coisas mudam, às vezes, não. Neste caso, quanto as coisas realmente mudaram nos últimos dez anos?

LEIA PORQUE
É tão genial e inteligente quanto Trainspotting. Pornô mostra o que há de mais podre no ser humano sem filtros e, encare isso como quiser, é um pedaço daquilo que existe por essência dentro cada um.

DA EXPERIÊNCIA
Pesaaado. Genial. Engraçado. E preciso falar da experiência de carregar esse livro na bolsa e lê-lo em locais públicos. É que a minha edição é mais antiguinha, e as pessoas olhavam de um jeito esquisito mesmo, num teve jeito. Mas, posso falar? Eu adoro essa capa, ela tem um quê de brega e descarado que eu acho sensacional rsrs.

Para quem não sabe, Trainspotting é uma trilogia e eu mal posso esperar para ler o último volume, Skagboys, que se passa antes do primeiro livro.

FEZ PENSAR
Pensei em muitas coisas, mas neste momento, meus caros, só consigo pensar na ansiedade para conferir o filme. Também dirigido por Danny Boyle, T2 Trainspotting traz o elenco original do primeiro filme – Ewan McGregor, eterno Renton. Só que aqui a história se passa 20 anos depois do desfecho do anterior.

site: http://www.livrolab.com.br
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Luke 06/06/2018

FINAL FODA, HISTÓRIA DO CARALHO.
Irvine é um Deus sagrado. Livro do caralho e um final melhor ainda!
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spoiler visualizar
Marselle Urman 04/09/2022minha estante
O final pareceu mesmo apressado, mas o atropelamento do Begbie foi uma grande ironia engraçada - já que o Rents obviamente ia acabar morto de outra forma. E ainda porque com o relato do Spud, Renton saiu como o herói que quebrou o Franco. Genial.




Guilherme.Robles 15/09/2021

Melhor que Trainspotting
Achei uma leitura mais divertida que o primeiro livro. Ficou bem melhor organizado a narrativa de cada personagem, e agora é possível conhecer bem mais a fundo cada um, o modo como pensam, agem e enxergam a vida. O caos e a loucura permanecem. Diferentemente do primeiro, não achei o segundo filme bem fiel ao livro.
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Dhalila 10/01/2021

Apesar de ser uma continuação de Trainspotting agora a história tem uma cronologia. Você LE e sabe que está indo para algum lugar.
Em comparação com o primeiro livro, esse parece ser mais complexo e um pouco até mais entediante.
Apesar disso, adorei a leitura.
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Carla.Maciel 28/10/2020

Só senti falta dos monólogos do Mark Renton, fiquei na torcida para que as coisas do Spud deem, gostei mais da Alison nesse livro que no primeiro, ela foi a personagem que mais se desenvolveu na minha opinião. Bem feito pro Simon o Franco que console ele, eu estava com pena da Nikki até aquele final, e que final foi aquele! Dez anos depois e os garotos continuam só garotos.
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Ivan de Melo 02/08/2020

A droga dos anos 2000: a pornografia e o acerto de contas na continuação de "Trainspotting"
"Porno" é o segundo livro da trilogia "Trainspotting" quando Irvine Welsh que decide retomar a vida dos junkies do Leith escocês dez anos após o fim da primeira obra. Parte dessa retomada tem um pé no sucesso que foi a adaptação para o cinema de "Trainspotting" pelas mãos de Danny Boyle em 1996, filme que deixou uma ponta solta que a obra original não mencionava (SPOILER ALERT) com Renton deixando parte do dinheiro da venda de heroína para Spud ao fugir traindo sua gangue.

Welsh toma essa premissa para apresentar por onde andam os quatros amigos: Renton foi morar em Amsterdã, largou as drogas, aplicou o dinheiro roubado em boates e aprendeu karatê por temer um encontro furtivo com Begbie; Spud torrou inutilmente o dinheiro deixado por Renton, casou-se com Alison, teve um filho e agora busca uma nova forma de obter sucesso; Begbie passou anos preso após o incidente do primeiro livro, foi apresentado à cocaína e tornou-se ainda mais lunático com a ideia de matar Renton; e Sick Boy, talvez o condutor deste segundo livro, tenta mais uma vez ficar rico através de suas falcatruas ao perceber que a nova droga dos anos 2000 são as indústrias pornográficas, ramo que decide explorar a todo custo. Somos apresentados ainda a novos personagens, como Nikki, uma jovem que será manipulada (assim como outros) por Sick Boy no seu novo empreendimento, e parte dos protagonistas da obra "Cola" (2001) de Welsh, o que faz de "Porno" uma dupla continuação.

Para quem gostou muito de "Trainspotting" como eu, das narrativas mistas e precárias, da reflexão social sobre o final da década de 1980 na Escócia, sobre o advento da heroína, do punk e do HIV, vai estranhar um pouco esta continuação. "Porno" é muito mais um livro de ação com um acerto de contas - Renton x Begbie - a espreita, o que faz com que parte da narrativa pareça uma longa enrolação até o clímax, e Welsh sabe como escrever os momentos de clímax em seus livros. Danny Boyle também parece ter percebido isso ao aceitar dirigir a adaptação de "Porno" em "T2 Trainspotting" (2017), captando a essência desse turbulento reencontro 20 anos depois do primeiro longa com o elenco original. O filme é uma boa piração e sim, melhor que o livro.
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Fábio Morcego 17/02/2023

Final tenso e surpreendente.
Mais uma da série que deve ser lido com atenção pois segue a linha de cada capítulo ser narrado por uma personagem diferente e você só descobre quem é durante a própria leitura, seja pelas gírias típicas seja por algum acontecimento que você já leu ante, embora esse seja ais fácil de descobrir alguns pelos títulos dos capítulos também.
A história foi bem escrita, bem conduzida, soube cativar e criar um final tenso e surpreendente.
Novamente é muito indicado para quem leu o livro trainspotting. (Lembrando que é a continuação DO LIVRO e não do filme).
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Cheiro de Livro 29/03/2017

Porno
Irvine Welsh está ao lado de Chuck Palahniuk e Nick Hornby entre os meus autores favoritos do fim da adolescência e início da vida adulta. Curioso escolher três escritores bem masculinos para me influenciar, mas a escrita de todos eles transcende a barreira do gênero e fala sobre ser adulto e lidar com o mundo adulto sem ter a mínima ideia do que está acontecendo. Todos eles têm obras adaptadas para o cinema que se tornaram filmes marcantes, Hornby é responsável por “Alta Fidelidade”, Palahniuk por “Clube da Luta” e Welsh por um dos meus filmes favoritos: “Trainspotting”, que, no meu ranking pessoal, perde só para “Casablanca” (ok, os outros dois também fazem parte do meu hall de filmes favoritos), ao lado dos filmes, esses também são livros que adoro e que me fizeram pensar e repensar muitas coisas.

Trainspotting é o primeiro romance de Welsh, lançado em 1993. Seu estilo cru e honesto de contar história, na verdade várias, sobre um grupo de jovens do Leith, Edimburgo, na Escócia, deu a Welsh o status de um dos melhores autores contemporâneos dos anos 1990. Com a adaptação para o cinema, ele, o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge tornaram-se os “porta-vozes” da geração de vinte e poucos anos daquela época. Com estilo “sujo”, que leva para as páginas de seus livros a forma que os seus personagens realmente falariam se existissem, com um sotaque forte, gírias, palavrões e um senso de humor bem peculiar. Se bem, que ao ouvir o escritor falar, você percebe que ele escreve como ele fala.

Muita gente tem receio em relação à Trainspotting por causa do vício em heroína de seus personagens, todos no início dos seus vinte anos e sem muita perspectiva de vida, mas não há uma apologia às drogas, o livro apenas reflete a realidade que Welsh conviveu, a do jovem classe média pobre, sem muita perspectiva de vida, que encontra nas drogas conforto e poder. A partir dessa realidade ele debate todo o papel dessa geração que não parece se preocupar com o futuro e curtir viver intensamente o agora. Com esse livro, Welsh transgride forma e conteúdo, ao levar a linguagem das ruas para o seu livro e falar de uma realidade bem pesada sem nenhuma preocupação moral.

Então dez anos se passam, os personagens ainda sofrem consequências dos acontecimentos do primeiro livro e Welsh decide que agora, no meio dos trinta anos, Sick Boy e companhia precisam de dinheiro. Qual a melhor opção? Fazer um vídeo pornô com a ajuda de estudantes de cinema. Simon continua sua vida de pequenos golpes e agora é dono de um pub em Leith. Spud está casado e com um filho, mas enfrenta uma enorme dificuldade em largar as drogas, mesmo com a ajuda do AA. Begbie é solto por bom comportamento e Renton é dono de uma boate de sucesso em Amsterdam. Além dos quatro amigos, Welsh nos apresenta Nikki, uma estudante de cinema londrina que mora em Edimburgo e trabalha numa sauna para poder se manter. O livro é contado pelo ponto de vista de cada um desses cinco personagens, cada um com sua voz e estilo, o que torna o livro ainda mais rico. O que me fez pensar no trabalho que deve ter dado para os seus tradutores, Daniel Galera e Daniel Pellizzari, que fizeram um trabalho incrível em conseguir transmitir o estilo de Welsh muito bem para o português.

Mas, de volta a Porno, esse é um reencontro divertido, recheado de rancor, vingança, mas também nostalgia e reflexões. Mas é Nikki a personagem que mais chamou minha atenção, porque os quatro rapazes são típicos caras de um bairro pobre que precisam ser durões para levarem a vida pra frente. Begbie é quase asqueroso, o que me levou a refletir várias vezes sobre o machismo que existe no livro. Simon e Begbie são machistas ao extremo, mas de uma forma bem caricatural, exagerada, que na verdade serve como crítica à caras como eles, ao mesmo tempo que reflete a realidade de tantos outros homens que existem por aí. Em paralelo a isso há Nikki, uma personagem feminina forte, super consciente da sua sexualidade, mas ao mesmo tempo insegura sobre sua aparência e que se sente pressionada para ser magra e bonita. Ela não usa drogas mas é bulímica. Trabalha em uma sauna, mas não se vê como uma prostituta. A partir de seu relacionamento com Simon que Welsh levanta questões sobre os limites de Nikki e sobre um relacionamento abusivo. O autor não levanta nenhuma bandeira, mas assinala aquela relação como tóxica, já que ele mostra Simon como uma influência tóxica desde Trainspotting. Só que o intento do livro não é apontar problemas e nem ser moralista, muito pelo contrário, ele apresenta as situações, algumas vezes de forma extrema e a partir delas abre espaço para reflexões. É preciso apontar que Welsh é bem gráfico em suas descrições, tanto nas cenas violentas quanto nas cenas de sexo, que esse livro tem muitas. Mas elas são apenas parte de um cenário bem maior que ele monta, por onde esses personagens trafegam. Para Welsh os detalhes são necessários para contar sua história mas não são importantes, por isso não parecem soltos dentro da trama. O importante são as motivações de seus personagens, e por mais que o livro pareça ser centrado em Simon e Nikki, Spud, Begbie e Renton também são importantes, suas histórias são contadas e acabam se entrelaçando a história de Simon.

Porno é um livro difícil de ser definido, ele é uma experiência. São muitas nuances e histórias dentro de uma mesma história, que formam um quadro maior. Não é uma experiência fácil, não é um livro leve, mas é um livro incrível que merece ser lido.

site: http://cheirodelivro.com/porno/
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Guga 24/06/2020

Meta de leitura 2020
Decepcionante. Não chega aos pés do primeiro livro da trilogia Trainspotting. Esperava uma história que abordasse as questões do primeiro livro com mais amadurecimento, entretanto esse não foi o caso. Uma temática polêmica que infelizmente não foi aproveitada.
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Zeka.Sixx 20/03/2017

Cruel e imperdível
Comecei a ler "Pornô", a continuação de "Trainspotting", pensando em me preparar para o lançamento de Trainspotting 2 nos cinemas. Só depois fui descobrir que o filme é apenas muito superficialmente baseado no livro. Uma pena, pois "Pornô" é simplesmente GENIAL. Eu chego ao ponto de dizer que supera "Trainspotting" (o livro), em parte talvez porque pude ler esse livro sem o peso da comparação com a adaptação cinematográfica. Mas a verdade é que Irvine Welsh nos brinda com dois personagens brilhantes: Sick Boy (que foi apenas superficialmente mostrado no primeiro livro) e Nikki. Outra coisa que talvez tenha feito com que livro fosse particularmente tocante para mim foi que a velha turma de personagens encontra-se na mesma "encruzilhada da vida" que eu: com 30 e poucos anos, ainda incertos de que fizeram ou poderão vir a fazer algo revelante em suas vidas. Apesar de ter sido lançado em 2002, achei o livro supreendentemente atual, abordando questões como o feminismo e a própria indústria pornô com uma visão que permanece contemporânea. O romance segue num crescendo de tensão até explodir de maneira violentamente cruel e sádica em seu final. Fantástico!
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Clara T 23/07/2020

Os meninos tomaram jeito?
Sim, eles estão de volta: Spud, Sick Boy, Begbie e Renton. Aparecem mais alguns, mas esporadicamente. Cerca de 10 anos depois, cada um tentou seguir o seu caminho. Spud faz reabilitação, Sick Boy consegue um pub para gerenciar no Leith e está voltando de Londres, Begbie está prestes a sair da cadeia e o Renton está em lugar incerto e não sabido.
E o velho Leith está lá. As drogas, os pubs, os estudantes universitários...
Como podem imaginar, alguns deles amadureceram e largaram as drogas, mas outros não estão mais aqui para contar. Pelo título dá pra imaginar que agora eles descolam uma oportunidade com vídeos de entretenimento para adultos.
Fico feliz de não ter me decepcionado com a imagem que fiquei do Mark mas triste com a longa lista de falcatruas destes bichanos.
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Patrick 26/01/2017

SDW
''Espelho, espelho meu, existe alguém mais idiota do que eu?''

Ando lendo um livro sobre narcisismo da Kathy Krajco e não pude deixar de vislumbrar Simon David Williamson, o Sick Boy, - sem dúvida o personagem mais interessante do Irvine Welsh - ao ler a respeito desse distúrbio. O livro do Welsh como um todo é quase um estudo sobre o assunto. Os personagens dele são muito humanos, característica que torna o livro, por isso mesmo, incrível e, ao mesmo tempo, absolutamente deprimente; cada qual é um universo particular, multi-dimensional, que configura e é configurado pelo meio úmido e melancólico de uma Escócia que não se vê nos cartões postais ou nos poemas do Robert Burns.
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Poesia na Alma 19/06/2017

Narrativa regada a drogas, sexo e escatologia
"Croxy, pela primeira vez na vida suando por causa do esforço físico em vez de abuso de drogas, sobe tropeçando as escadas com a última caixa de discos nas mãos enquanto eu desabo na cama, entorpecido e deprimido, encarando de boca aberta o papel de parede bege."

E assim tem início a narrativa de Pornô, segundo livro da trilogia Trainspotting, do autor escocês Irvine Welsh, publicado e relançado recentemente pela Editora Rocco. Os eventos desse livro se passam dez anos após o primeiro volume, ambientada em ruas sujas e decadentes escocesas.

continue lendo - http://www.poesianaalma.com.br/2017/06/resenha-porno-irvine-welsh.html
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Renê 29/09/2015

alucinante
Pensei que iria ser meio clichê,como muitos outros pensavam,entretanto foi uma pique na cabeça com toda a cerne voltado para indústria pornográfica e as drogas como coadjuvante,se assim q eu posso dizer.Contudo a dramaticidade maior é o suspense avassalador que o Welsh atuar com o personagem do nosso queridíssimo Frank Begbie,-sim tem as picardias do Sick Boy,as emoções do pobre Spud e a volta do nosso querido "fiel" amigo Renton.Mas pessoalmente as melhores partes foi com o general Franco,o mais violento e imortal personagem...não que eu apoie a violência.
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