Pornô

Pornô Irvine Welsh




Resenhas - Pornô


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aquamarinamelo 21/01/2016

A história é a continuação de Trainspotting, um livro que fala basicamente da vida de alguns jovens escoceses viciados em heroína. Inclusive, Trainspotting virou um filme muito interessante com Ewan McGregor e um elenco competente. Costumo brincar dizendo que juntaram Obi-Wan jovem, Sherlock Holmes (de Elementary), Rumpelstiltskin (de Once Upon a Time) e Poseidon (de Percy Jackson) para fazer o filme.

Nesta continuação, da qual também estão gravando um filme, as drogas são meio deixadas de lado e o assunto do momento é a produção de filmes pornográficos. Dez anos se passaram e os personagens agora estão diversificando seus interesses. Não mais jovens inconsequentes, agora eles precisam pagar contas e pensão de filhos. Além dos protagonistas que já conhecemos - Sick Boy, Renton, Spud e Frank -, somos apresentados a Nikki, uma universitária britânica, que está estudando cinema na Escócia e trabalha numa casa de massagem para conseguir pagar suas contas. Termina que eles são envolvidos na produção de um filme pornográfico, produzido por Sick Boy.

Assim como em Trainspotting, ninguém avisa quem está narrando a história, mas a gente termina descobrindo pela narrativa. Para mim, essa é a mágica da série: a habilidade de Irvine Welsh de escrever várias narrativas diferentes, de maneira que faça o leitor perceber quem está narrando. E o final, claro, o final. Tem sempre alguma coisa incrível no final dos livros dele. Mal posso esperar para ler o terceiro, Skagboys, que se passa antes de Trainspotting

Pornô é um livro genial, recomendo a qualquer um que goste do estilo junk.

site: http://www.dofundodomar.com.br/2015/02/resenha-porno.html
silastorres 21/01/2016minha estante
gracas a sua resenha, vou ler.


aquamarinamelo 27/01/2016minha estante
Que legal. Fico feliz =D


Aline 14/06/2016minha estante
Agora somos dois seduzidos pela resenha.




Ivan Picchi 12/01/2011

velho...


O Q É ISSO? MEU DEOS


q MONSTRO, esse welsh!

tao bom ou melhor quanto trainspotting

E Q DOM PRA FINAIS, HEIM?


(vamo dar uma aulinha pra stephen king?)
kitsune1977 17/05/2016minha estante
kkkkkkk...achei q só eu notava q stephen king destrói todos os livros por causa dos finais...ótimos livros com péssimos finais.




Gabs. A 05/07/2021

I'm no better now
Continuação direta de Trainspotting, exatos dez anos após os acontecimentos do primeiro livro,

Se no primeiro livro o tema fora as drogas, um ciclo decrescente de  degradações, uma juventude punk em plenos anos 90 com - muito tempo livre e muitas merdas na mente - aqui a figura muda um pouco. Continuamos a acompanhar Spud, sick boy, Begbie,  Renton, com seus pontos de vista muito particulares, suas bocas sujas, um pouco mais envelhecidos e nem um dia mais mais amadurecidos.

Baixaria das boas, obviamente não é um livro para todo tipo de leitor, principalmente para os que acham que o mundo é um lugar perfeito e cor de rosa, o soco no estômago vem com força.

Mil vezes melhor que a continuação dos cinemas, essa foi uma escrita muito madura e diria que muito mais organizada também - no primeiro é fácil se perder ou confundir de qual personagem é aquele Pov.

Um relato atemporal, todo o relato se passa no início dos anos 2000, mas as caraterísticas pertubadas (digo isso com carinho) poderiam muito bem se passar nos dias atuais.

Uma nota total de desprezo a quantidade de vezes em que as mulheres são rebaixadas aqui (basicamente em 100% do tempo) fruto de um ciclo vicioso de homens fodidos que descontam suas frustrações e o reflexo de uma sociedade patriarcal, que subjuga as mulheres a seres humanos inferiores (mas hey, isso aqui é Trainspotting e estou chovendo no molhado aqui.)

Enfim, a entrega final é excelente, o ritmo da história é quase frenético e digamos que algumas questões ainda necessitam de esclarecimentos rsrs.
Marselle Urman 04/09/2022minha estante
Ótima resenha!




spoiler visualizar
Marselle Urman 04/09/2022minha estante
O final pareceu mesmo apressado, mas o atropelamento do Begbie foi uma grande ironia engraçada - já que o Rents obviamente ia acabar morto de outra forma. E ainda porque com o relato do Spud, Renton saiu como o herói que quebrou o Franco. Genial.




lucianosousa 10/03/2010

O personagem do Spud neste livro é um dos mais reais e verdadeiros que eu já vi em um livro. O desespero dele é retratado muito bem e se encaixa na vida de qualquer pessoa.

Fantástico livro.
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Carlos Patricio 29/04/2012

falta de história.
Me interesso pelos assuntos Junkies, por isso gosto dos livros do Welsh.
Mas neste faltou uma história empolgante.
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Simone 27/07/2015

Reencontrando velhos amigos
Comecei a leitura desse livro não dando nada para o mesmo, achei que fosse caça-níqueis por causa do sucesso do Trainspotting, mas eis que queimei a língua!
O ritmo da narrativa é alucinante e a história é interessante. E o melhor: é engraçado! O final é meio óbvio, mas de uma maneira satisfatória, porque é o final que eu queria. A parte a qual o título se refere é bastante gráfica, mas não atrapalha, pelo contrário, pois faz sentido dentro dos acontecimentos.
Queria que fizessem o filme desse, seria muito como reencontrar velhos amigos, pois foi assim que eu me senti na leitura (embora ainda não tenha lido Trainspotting, mas agora tá na lista).
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Renê 29/09/2015

alucinante
Pensei que iria ser meio clichê,como muitos outros pensavam,entretanto foi uma pique na cabeça com toda a cerne voltado para indústria pornográfica e as drogas como coadjuvante,se assim q eu posso dizer.Contudo a dramaticidade maior é o suspense avassalador que o Welsh atuar com o personagem do nosso queridíssimo Frank Begbie,-sim tem as picardias do Sick Boy,as emoções do pobre Spud e a volta do nosso querido "fiel" amigo Renton.Mas pessoalmente as melhores partes foi com o general Franco,o mais violento e imortal personagem...não que eu apoie a violência.
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Xim 27/03/2016

Falcatrua N° 18.732
Este livro continua a história de Trainspotting, em pornô o autor logo no começo te coloca na perspectiva de Simon David Williason (o Sick Boy) que agora não mais um Junkie e sim um empreendedor ousado pronto para realizar qualquer falcatrua para levantar dinheiro e seu ego, Spud que agora tem cuidar de sua família e de seus próprios pensamentos autodestrutivos, Begbie que está quase liberado da prisão mas continua o mesmo maluco de sempre e avido por uma vingança, Renton que entra na história bem mais tardio do que imaginei e que se livrou de vez do vício da heroína e está muito bem obrigado tendo em vista seu passado de viciado, Welsh nos apresenta uma nova personagem, Nikki uma estudante de cinema de cabeça aberta que trabalha em casa de massagem realizando finais felizes para alguns clientes; neste romance o autor não aborda a heroína como agente para dar vazão a história mas sim a Pornografia é bem interessante como os personagens mudaram e amadureceram durante essa passagem de 10 anos e como em momentos de crises ainda se comportam como os moleques do primeiro livro, cada capitulo é visto pela perspectiva de um personagem e com a notável escrita do autor conseguimos identificar qual deles estão narrando o capitulo, mesmo sendo um livro mais contido ainda apresenta cenas bem gráficas e obscuras que fazem com os fãs de Trainspotting que gostaram da violência não fiquem decepcionados, no entanto livro se estendeu muito em alguns capítulos e senti falta de sensação de urgência nos acontecimentos que o antigo romance proporcionava. Por fim eu percebi que me choquei menos e ri mais com essa continuação e que com certeza vai me fazer voltar ao Leith em um futuro próximo.
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Felipe.Tavares 13/09/2016

Aguardando ansiosamente o lançamento de Trainspotting 2, corri para ler este livro. E vou te falar? Excepcional.
Para quem acha que o repertório de loucuras e bizarrices do Welsh esgotou-se em "Trainspotting" está muito enganado. Desta vez, muito mais que drogas e bebedeiras, temos também uma visão muito mais profunda dos personagens, entramos na cabeça deles de forma inexplicável, o que quase nos faz chamá-los de amigos.
Ponto muito positivo foi também a inserção de uma personagem feminina, a "deusa" Nikki e sua personalidade para lá de exótica.
Livro essencial para a apreciadores da literatura junkie.

PS: Gente, que final de livro é esse?
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Patrick 26/01/2017

SDW
''Espelho, espelho meu, existe alguém mais idiota do que eu?''

Ando lendo um livro sobre narcisismo da Kathy Krajco e não pude deixar de vislumbrar Simon David Williamson, o Sick Boy, - sem dúvida o personagem mais interessante do Irvine Welsh - ao ler a respeito desse distúrbio. O livro do Welsh como um todo é quase um estudo sobre o assunto. Os personagens dele são muito humanos, característica que torna o livro, por isso mesmo, incrível e, ao mesmo tempo, absolutamente deprimente; cada qual é um universo particular, multi-dimensional, que configura e é configurado pelo meio úmido e melancólico de uma Escócia que não se vê nos cartões postais ou nos poemas do Robert Burns.
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salles27 30/01/2024

Desktop/Nova pasta/Nova pasta/Nova pasta/porno pesado.mp4
Não conheço muitas sequências melhores que o primeiro livro. O autor consegue desenvolver mais os personagens de uma forma que você consegue ver traços dos adolescentes do primeiro livro, mas fica bem claro que são adultos agora.

Tem vários momentos bem pesados, assim como o primeiro livro e a história te prende bastante e deixa curioso pra saber como toda relação entre os caras vai terminar.
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Zeka.Sixx 20/03/2017

Cruel e imperdível
Comecei a ler "Pornô", a continuação de "Trainspotting", pensando em me preparar para o lançamento de Trainspotting 2 nos cinemas. Só depois fui descobrir que o filme é apenas muito superficialmente baseado no livro. Uma pena, pois "Pornô" é simplesmente GENIAL. Eu chego ao ponto de dizer que supera "Trainspotting" (o livro), em parte talvez porque pude ler esse livro sem o peso da comparação com a adaptação cinematográfica. Mas a verdade é que Irvine Welsh nos brinda com dois personagens brilhantes: Sick Boy (que foi apenas superficialmente mostrado no primeiro livro) e Nikki. Outra coisa que talvez tenha feito com que livro fosse particularmente tocante para mim foi que a velha turma de personagens encontra-se na mesma "encruzilhada da vida" que eu: com 30 e poucos anos, ainda incertos de que fizeram ou poderão vir a fazer algo revelante em suas vidas. Apesar de ter sido lançado em 2002, achei o livro supreendentemente atual, abordando questões como o feminismo e a própria indústria pornô com uma visão que permanece contemporânea. O romance segue num crescendo de tensão até explodir de maneira violentamente cruel e sádica em seu final. Fantástico!
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Cheiro de Livro 29/03/2017

Porno
Irvine Welsh está ao lado de Chuck Palahniuk e Nick Hornby entre os meus autores favoritos do fim da adolescência e início da vida adulta. Curioso escolher três escritores bem masculinos para me influenciar, mas a escrita de todos eles transcende a barreira do gênero e fala sobre ser adulto e lidar com o mundo adulto sem ter a mínima ideia do que está acontecendo. Todos eles têm obras adaptadas para o cinema que se tornaram filmes marcantes, Hornby é responsável por “Alta Fidelidade”, Palahniuk por “Clube da Luta” e Welsh por um dos meus filmes favoritos: “Trainspotting”, que, no meu ranking pessoal, perde só para “Casablanca” (ok, os outros dois também fazem parte do meu hall de filmes favoritos), ao lado dos filmes, esses também são livros que adoro e que me fizeram pensar e repensar muitas coisas.

Trainspotting é o primeiro romance de Welsh, lançado em 1993. Seu estilo cru e honesto de contar história, na verdade várias, sobre um grupo de jovens do Leith, Edimburgo, na Escócia, deu a Welsh o status de um dos melhores autores contemporâneos dos anos 1990. Com a adaptação para o cinema, ele, o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge tornaram-se os “porta-vozes” da geração de vinte e poucos anos daquela época. Com estilo “sujo”, que leva para as páginas de seus livros a forma que os seus personagens realmente falariam se existissem, com um sotaque forte, gírias, palavrões e um senso de humor bem peculiar. Se bem, que ao ouvir o escritor falar, você percebe que ele escreve como ele fala.

Muita gente tem receio em relação à Trainspotting por causa do vício em heroína de seus personagens, todos no início dos seus vinte anos e sem muita perspectiva de vida, mas não há uma apologia às drogas, o livro apenas reflete a realidade que Welsh conviveu, a do jovem classe média pobre, sem muita perspectiva de vida, que encontra nas drogas conforto e poder. A partir dessa realidade ele debate todo o papel dessa geração que não parece se preocupar com o futuro e curtir viver intensamente o agora. Com esse livro, Welsh transgride forma e conteúdo, ao levar a linguagem das ruas para o seu livro e falar de uma realidade bem pesada sem nenhuma preocupação moral.

Então dez anos se passam, os personagens ainda sofrem consequências dos acontecimentos do primeiro livro e Welsh decide que agora, no meio dos trinta anos, Sick Boy e companhia precisam de dinheiro. Qual a melhor opção? Fazer um vídeo pornô com a ajuda de estudantes de cinema. Simon continua sua vida de pequenos golpes e agora é dono de um pub em Leith. Spud está casado e com um filho, mas enfrenta uma enorme dificuldade em largar as drogas, mesmo com a ajuda do AA. Begbie é solto por bom comportamento e Renton é dono de uma boate de sucesso em Amsterdam. Além dos quatro amigos, Welsh nos apresenta Nikki, uma estudante de cinema londrina que mora em Edimburgo e trabalha numa sauna para poder se manter. O livro é contado pelo ponto de vista de cada um desses cinco personagens, cada um com sua voz e estilo, o que torna o livro ainda mais rico. O que me fez pensar no trabalho que deve ter dado para os seus tradutores, Daniel Galera e Daniel Pellizzari, que fizeram um trabalho incrível em conseguir transmitir o estilo de Welsh muito bem para o português.

Mas, de volta a Porno, esse é um reencontro divertido, recheado de rancor, vingança, mas também nostalgia e reflexões. Mas é Nikki a personagem que mais chamou minha atenção, porque os quatro rapazes são típicos caras de um bairro pobre que precisam ser durões para levarem a vida pra frente. Begbie é quase asqueroso, o que me levou a refletir várias vezes sobre o machismo que existe no livro. Simon e Begbie são machistas ao extremo, mas de uma forma bem caricatural, exagerada, que na verdade serve como crítica à caras como eles, ao mesmo tempo que reflete a realidade de tantos outros homens que existem por aí. Em paralelo a isso há Nikki, uma personagem feminina forte, super consciente da sua sexualidade, mas ao mesmo tempo insegura sobre sua aparência e que se sente pressionada para ser magra e bonita. Ela não usa drogas mas é bulímica. Trabalha em uma sauna, mas não se vê como uma prostituta. A partir de seu relacionamento com Simon que Welsh levanta questões sobre os limites de Nikki e sobre um relacionamento abusivo. O autor não levanta nenhuma bandeira, mas assinala aquela relação como tóxica, já que ele mostra Simon como uma influência tóxica desde Trainspotting. Só que o intento do livro não é apontar problemas e nem ser moralista, muito pelo contrário, ele apresenta as situações, algumas vezes de forma extrema e a partir delas abre espaço para reflexões. É preciso apontar que Welsh é bem gráfico em suas descrições, tanto nas cenas violentas quanto nas cenas de sexo, que esse livro tem muitas. Mas elas são apenas parte de um cenário bem maior que ele monta, por onde esses personagens trafegam. Para Welsh os detalhes são necessários para contar sua história mas não são importantes, por isso não parecem soltos dentro da trama. O importante são as motivações de seus personagens, e por mais que o livro pareça ser centrado em Simon e Nikki, Spud, Begbie e Renton também são importantes, suas histórias são contadas e acabam se entrelaçando a história de Simon.

Porno é um livro difícil de ser definido, ele é uma experiência. São muitas nuances e histórias dentro de uma mesma história, que formam um quadro maior. Não é uma experiência fácil, não é um livro leve, mas é um livro incrível que merece ser lido.

site: http://cheirodelivro.com/porno/
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