O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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Menina Ciria 07/06/2024

Um livro com uma narrativa bem sensível relatando a vida de pessoas simples a procura do amor. Não só o amor romântico, mas também o amor filéo. Tive dificuldade de entender algumas partes. Não sei se o livro foi traduzido ou se essa é uma versão original portuguesa. O autor engole algumas pontuações e usa algumas palavras que não nos são comuns. Usa algumas palavras que para o nosso vernáculo são consideradas chulas, me esforcei para continuar a leitura e respeitar, pois talvez seja assim que falam em Portugal.
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Paula 06/06/2024

Linda lição
Livro lindo com história triste e linda, a que mais me impactou foi a da anã, que nem nome o autor deu.
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giodond 04/06/2024

Lindo, lindo, lindo.
Esse livro é surreal. Tem uma magia na escrita desse autor que não dá pra explicar. Eu fiquei muito sensível durante essa leitura ? é muito bonito.
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Yas 02/06/2024

O melhor livro que já li
Eu sempre tento fazer títulos criativos pras minhas resenhas mas dessa vez não vai dar. não existe criatividade no mundo capaz de expressar o quanto amei esse livro e o quanto ele me transformou. obra sublime pra todos aqueles que amam e são pais ou filhos, e isso somos todos nós, então deveria ser obrigatório, pois é impossível não ser atravessado pela leitura. por diversas vezes durante a leitura me percebi radiante, pois é lindo, simplesmente lindo, o modo com que o autor descreve cada personagem e suas tragédias pessoais apenas para que o encontro deles torne-se ainda mais significativo e especial, para que, enfim, tornem-se todos inteiros, completos através do amor que sentem um pelo outro.
queria tatuar todas as páginas na minha pele e carregá-lo por ai eternamente.
peguei o livro emprestado com minha querida professora andrea grijó porque tinha muita curiosidade em entender o porque do valter hugo mãe ser a única pessoa NO MUNDO que ela ficaria completamente muda ao se deparar. agora eu entendo.
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lala 31/05/2024

Os destinos dos personagens se entrelaçam e se mantém sobretudo na tentativa de elaborar àquilo que eles perderam pelo caminho. Ser o que se pode é a felicidade e aqui cada um vai tecer os seus respectivos sonhos, pouco a pouco, até sonharem juntos. No fim, o sonho que se pode ter.
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Drida 29/05/2024

O filho ?
Um livro de do início ao fim, de buscas e sonhos. Crisóstomo em busca de um filho, e am algum momento esse filho aparece. Não aparece só o filho, todos os personagens buscam algo.
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Ari 24/05/2024

O filho de mil homens
Li esse no clube do livro e confesso que não gostei muito.
Enrolei horrores pra terminar e não me peguei envolvida com a trama, com as personagens e muito menos com a escrita.
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Gerlania 22/05/2024

Impactante
Concluí a leitura com aquela sensação de ter sido muito alimentada e que ainda precisarei de um tempo para digerir tudo. Que livro, senhores e senhoras. Intenso, desnudo e muito perspicaz. Como transformar o cotidiano, o estranho, o diferente e tirar a venda do leitor ao ponto de ele enxergar os pontos que os seres humanos são todos iguais? O autor consegue fazer isso. Afinal, queremos ser vistos, compreendidos e amados. Queremos pertencer: a um lugar, um grupo, ao sentimento do outro. E essa obra nos oferece vários exemplos disso sob uma luz muito forte ao ponto de (es)clarecer o mundo. Somos filhos de mil pais e mil mães. Somos filhos de mil homens.
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Dump 22/05/2024

Resenha "O filho de mil homens"
Este foi o primeiro livro que eu li do Valter Hugo Mãe, mas com certeza não será o último. A escrita dele neste livro é impecável e te faz refletir muito, a maneira como os destinos dos personagens vão se encontrando e se moldando e incrível e muito bem pensada. É um livro que fica na sua cabeça mesmo depois de você ter terminado de ler.
Em resumo é um livro perfeito para quem quer uma leitura que faça pensar e que está disposto a ler de coração aberto.
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Nayane46 21/05/2024

Valter Hugo Mãe tem uma escrita belíssima, tal característica me encantou mais do que a história em si.

O livro trata de histórias de pessoas que entrelaçam-se.

Um dos princípais personagens é Crisóstomo, um pescador que aos 40 anos sonha em ter um filho. Sua vida irá se conectar a de outras pessoas como Camilo e Isaura. Conhecemos a história de cada um desses personagens, bem como também conhecemos uma anã, que sofre preconceito por se envolver com diversos homens e também por sua condição; o homossexual Antonino; o solitário viúvo, Gemúndio e alguns outros mais.

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carlosmanoelt 20/05/2024

?Ser o que se pode é a felicidade.?
?Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais as nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.?

Valter Hugo Mãe é um dos romancistas mais prestigiados da atualidade. José Saramago, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, referiu-se ao autor como um tsunami linguístico. De fato, a escrita de Mãe explora com maestria toda a potencialidade e beleza da língua portuguesa. Um rebento de palavras, uma obra que abarca a estética da prosa lusitana do século XX, que se revela em prosa poética, com elementos de leveza, em romance que nomeamos de polifônico. Sem deixar de lado questões sócio-políticas emergentes, tal livro pensa que quando se sonha, a realidade aprende.

Com uma prosa poética dividida em vinte contos que se entrelaçam numa história comum. O enredo de ?O Filho de Mil Homens? perpassa numa vila litorânea fictícia, de modo que o romance emana um tom enlevo de locus amoenus (do latim: ?lugar ameno?). Nela, o pescador Crisóstomo, a enjeitada Isaura, o órfão Camilo e o delicado Antonino engatam suas trajetórias pessoais com lirismo e introspecção. A cadência da narrativa sensível de Mãe conduz o leitor para um mergulho profundo no âmago de cada personagem.

Crisóstomo é um homem que era só metade. Um pescador solitário que, chegando aos quarenta anos, assume a tristeza de sua vida e procura ser completo através de um filho. E o faz, portanto, porque deseja ser amado. De acordo com Sartre, ?aquele que ama só ama esperando a reciprocidade. As relações com o outro só existem porque quem ama dá ao outro o sentido de existência absoluto?. O personagem empenha uma busca pelo amor que é intrínseca à natureza humana. Sob essa ótica, a procura de Crisóstomo o leva ao menino Camilo, órfão de uma anã que encontra no velho pescador um refúgio e uma família.

Durante os capítulos de abertura, os personagens encontram-se imersos num estado de desmedida melancolia. Em contraste com a angústia da solidão e do abismo existencial, destaca-se a sutileza da paisagem lúdica descrita por Mãe, em especial da casa de paredes azuis de Crisóstomo que se confunde com as cores do mar salgado. No interior do vilarejo, a jovem Isaura vive reclusa com sua mãe idosa. Desvirginada e abandonada pelo noivo antes do casamento, a personagem passará a enxergar o amor como uma fome bruta e sem prazer.

Isaura, tal qual a icônica Macabéa de Clarice Lispector, necessita e anseia pela conexão com outro (e, por conseguinte, com o mundo) para não perder-se em si. Todavia, já não poderia ser aceita por um pretendente, pois não era mais casta, de maneira que, para ela, só restava o amor dos infelizes. Essa crença a faz aceitar casar-se com Antonino, um homossexual que sofria com o escárnio da comunidade e pretendia, através de um casamento de aparências, manter-se dentro dos padrões conservadores da vila. O homem maricas, que padecia de paixões pelo seu sexo, havia sentido na pele que ?à beleza dos homens correspondia a fúria, a bestial crueldade?. Após a cerimônia, contudo, Antonino desaparece e a moça experimenta novamente o abandono.

O afeto, na obra de Mãe, é uma inesgotável fonte de energia psíquica, aquela que permite dar sentido ao caminho individual de cada personagem, que por si só não o faz, mas o constrói na interação com o outro. O romance imprime ao leitor uma catarse, ao transformar a desolação em regozijo e afeto. O amor dos infelizes triunfa deixando o sentimento de esperança. Assim, a sensibilidade e a genialidade poética de Mãe nos presenteiam com uma das obras mais brilhantemente humanas da literatura contemporânea.
Vania.Cristina 20/05/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Carlos. Muito bem construída.


carlosmanoelt 20/05/2024minha estante
muito obrigado :)




Gianik 19/05/2024

Simplesmente poético e delicado!

Inicialmente parece uma história sobre um homem que quer encontrar um filho, mas com o decorrer da história percebemos que é além disso, é uma história sobre o valor de nossos pares, do quanto somos um todo mesmo sendo apenas um.

Posso dizer com segurança que é o livro mais belo que li esse ano!
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francezju 16/05/2024

Começar um livro com a expectativa lá em cima é fácil pra se decepcionar. mas, apesar de não ter sido 5 estrelas como eu imaginei que seria, gostei bastante. minha dificuldade e enrosco é com esse português de Portugal, cheio de palavras e termos que poderiam muito bem ser outro idioma.
acompanhamos várias histórias de diferentes pessoas que se encontram durante o livro. eu diria que amor e família são os principais assuntos tratados, além de aceitação. a linguagem não chega a ser difícil mas, pra mim, pode ser um pouquinho cansativa às vezes, de tão poética e floreada - apesar de bonita.
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garrettzao 16/05/2024

DADDY ISSUES (já não o sei o que é ter isso)
tudo é choque e antecipado aqui, as palavras primeiro são jogadas na nossa cara e depois o autor espera que a gente mastigue-as e, depois, tente compreendê-las sob outro (ou nenhum) contexto.

é aquele livro que a depender de como vc se sente em relação ao que se está contando, você se transforma: e eu estou transformado.

como que pode a gente ser filho de mil homens e mil mulheres. pra mim, foi como se eu sentisse todos esses mil homens e mil mulheres que me formaram frente a frente.

eu, no meu defeito em achar significados em tudo, acabei, admito, colocando os pés pela mão as vezes, mas pra mim, tudo aqui significou muito, em especial: Antônio

tantas camadas de coisas aqui, e não é como se fosse um complexo de sentimentos que nos fazem perder a cabeça para tentar compreender ou sentir, pelo contrário, são camadas finas e simples de um personagem muito profundo e bem construído que me fez me ver nele.

eu não poderia não dizer da relação mais linda entre pai e filho construído aqui [putaquepariu] é a coisa mais linda do mundo. Gemúndio em busca pelo filho, te acolhe como pai, e que pai mais lindo de alma. eu fui adotado por ele tbm e daddy issues já não sei o que é ter isso.

já queria muito ler Valter Hugo mãe, mas sempre o deixava em segundo plano,

as vezes a gente tem que confiar nos nossos instintos,

ele é um livro pra se ler em primeiro plano. enfim, ele é, hoje, como uma mãe pra mim...
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