Jacke 01/07/2014Resenha - Como Navegar Em Uma Tempestade de Dragão Esse é o sétimo volume das memórias do nosso herói, Soluço Spantosicus Strondus III. Nesse livro Soluço e seus amigos vivem uma espetacular aventura pelos mares ocidentais.
Tudo começa com uma competição de "nado" entre as tribos dos Hooligans Cabeludos, das Ladras do Pântano e dos Histéricos, a competição não é nada amistosa e acaba demorando muito mais tempo do que o imaginado, por culpa de alguns...imprevistos. Depois de algumas confusões, Soluço e seus amigos Perna-de-Peixe e Camicazi são sequestrados por Norberto, o Demente e obrigados a viajar até a América (um lugarzinho que Soluço nem sabia que existia). O plano de Norberto é governar a América, que seria rebatizada de Dementolândia, mas para isso ele precisa da ajuda da coisa que tiquetaqueia que está com Soluço, sem ela nunca acharia a América. Soluço acaba sendo obrigado a ajudá-lo. E, ainda por cima, deve voltar para Berk em apenas três meses, cinco dias e seis horas, para impedir uma tragédia de acontecer. Os vilões desta história já são conhecidos por aqueles que acompanham a série, como Norberto o Demente e Insensato o Assassino.
Nesse livro, Cressida começa a misturar fatos históricos (descoberta da América, por exemplo) com as aventuras vividas por Soluço e novos dragões (bem criativos) são introduzidos a série, o que eu adorei!
O melhor de tudo é o epílogo, Soluço mais velho nos passa uma valiosa lição e uma grandiosa reflexão.
A narrativa de Cressida, como sempre, é surpreendentemente humorada, rápido (um pouco mais nesse volume, em especial) e encantadora. Com ilustrações impecáveis (à seu modo), Como Navegar em uma tempestade de dragão vai divertir crianças, adolescentes (como eu) e até mesmo adultos.
Quotes Prediletos:
“Ela fitava Soluço, cravando os olhos nele, como se uma minúscula esperança lutasse contra uma experiencia amarga de uma vida inteira.”
“Só porque não sabemos como essa Máquina funciona, isso não significa que ela não funcione.”
“Apesar do que pode parecer, o mundo não é mesmo achatado como uma panqueca. Não temo nenhuma cachoeira nos cantos. Não há bordas no globo em que vivemos, lutamos, rimos e morremos. ”
“Pois foi naquela expedição que pela primeira vez descobri A MIM MESMO e descobri meu destino.”
“Talvez todos os reis devessem trazer a marca dos escravos para lembra-los de que deveriam ser escravos do seu povo, e não o inverso”
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