Chrys 08/02/2013Divertidíssimo com uma pitada de realidade femininaDelilah Darling tem 29 anos, é solteira e é uma mulher fácil... rs sim, ela mesma se define desta forma: "Sempre suspeitei de que eu fosse fácil, mas nunca tive certeza, pelo menos até uns seis meses atrás (...)".
Delilah se desespera quando lê uma matéria sobre sexo no jornal New York Post, que menciona que a média de parceiros sexuais que uma pessoa tem durante a vida é 10,5, pois até então ela já saíra com 19 homens. A partir daí, com medo de nunca mais conseguir achar a pessoa certa, ela decide estabelecer um limite e o limite de parceiros para sua vida seria 20.
Delilah trabalha em uma empresa que se chama Elisabeth Sterling Design (empresa que cria e fabrica uma linha famosa de produtos domésticos), junto com Michelle sua melhor amiga. Como não podia deixar de ser, ela odeia seu chefe Roger. Devido a um escândalo financeiro, a empresa que Delilah e Michele trabalham está passando por dificuldades e ambas são demitidas.
Neste mesmo dia, Delilah vai para casa da sua mãe que está oferecendo um jantar para apresentar o noivo de sua irmã Daisy e lá ela descobre que sua irmã está se guardando para o casamento e que contrariando o artigo publicado no New York Post, Daisy teve apenas 4 parceiros.
“-Espere um pouco... o que você quer dizer com isso? – eu pergunto.
-Quero dizer que só uma vagabunda dormiria com tantos homens.
-Uma vagabunda?
Oh não. Oh não, oh não, oh não!
Eu começo a me sentir enjoada.
-Claro. Cá entre nós, até hoje eu só dormi com quatro homens – diz ela sussurrando.
Quatro homens?
Quatro?
Santa Mãe de Deus!!!”
Com essa informação, Delilah se sente atordoada e resolve voltar para NY e participar da confraternização que os colegas de trabalho, demitidos como ela, estariam fazendo. Ela bebe muito e acaba dormindo justamente com Roger. (eca) Roger foi o número 20!
Coincidentemente, na volta para casa, Delilah acaba descendo em frente a uma igreja católica e resolve entrar e, nada menos que se confessar. Porém o que Delilah não espera é que o padre que ouviu sua confissão de ter dormido com 20 homens é um dos 20, Daniel, era o número 2!
Daniel sugere que Delilah vá para casa e faça uma lista com o nome desses 20 homens e descubra porque dormiu com cada um e depois as razões pelas quais as coisas não progrediram. Acontece que Delilah desvirtua a sugestão do Padre e resolve PROCURAR cada um deles e escolher o melhor entre eles para ser o definitivo.
Delilah contrata Colin, seu vizinho lindo para investigar a vida de cada um dos 20, digo 19 homens, tendo em vista que Daniel é padre e vai ao encontro de cada um deles! Delilah viaja o país inteiro atrás do ex de sua vida!
Cada encontro é uma aventura independente e Delilah mostra-se uma mulher normal como todas nós, que com certeza por pelo menos um dia em nossas vidas já nos perguntamos onde, com quem e como estariam nossos ex-namorados?
No começo do livro, eu senti a história meio devagar, mas insisti e o livro é demais! Adorei simplesmente pelo fato de que em muitos pensamentos típicos femininos eu de certa forma me identifiquei com ela. Realmente a busca do homem de nossas vidas não é tão simples assim, mas pode ser aquela pessoa que jamais imaginamos!
Eu super indico, pois além de engraçado e bem realista, o livro nos traz lições de vida! Coloco aqui uma passagem em que o avô de Delilah lhe ensina a extrair as coisas boas de situações não tão boas assim:
“-Eu sei, mas não consigo parar de pensar que, se eu tivesse feito as coisas de maneira diferente, talvez as consequências não fossem as mesmas.
-É claro que não seriam, mas você também não seria a mesma. Tudo que você faz na sua vida, seja bom ou ruim, faz de você quem você é. Não fique remoendo decisões, dizendo “talvez”. Você não pode mudá-las.
-É mais fácil dizer do que fazer.
-Mas se você vai pensar sobre o seu passado, em vez de pensar nas razões pelas quais não deveria ter feito o que fez... é melhor pensar nas razões pelas quais fez aquilo que fez.
...
-Se você tiver que se lembrar de algo em relação ao seu passado, procure pensar nos pontos bons. Afinal, não há nada que você possa fazer para mudá-lo.”