O Atlas Esmeralda

O Atlas Esmeralda John Stephens




Resenhas - O Atlas Esmeralda


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AndyinhA 05/03/2012

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A história tem muitas reviravoltas e mistura tempo, magia e o eterno bem x mal. Acho que o ponto forte da história é a história do Atlas em si, o autor soube muito bem amarrá-la, mas apesar da história intrigante, ele às vezes exagerou um pouco nas explicações, em certos momentos elas são confusas e muito intrigantes para livro infanto-juvenil. Então quando for ler, prestem atenção aos detalhes da história do Atlas.

Os vilões são interessantes, mas como todo bom vídeo game, nós não conhecemos o vilão final, nesta história apenas um de seus subalternos aparece e ele é louco, ou melhor, ela. Mas acho que foi perfeita para o caso em questão.

Um ponto fraco foi um pouco as próprias crianças, dos 3 irmãos, o menino foi o que mais se comportou como criança e dentro dos padrões, ninguém vai acertar tudo e ele cumpre esse papel com perfeição, erra por motivos nobres, mas tenta concertar o erro, já a menina mais velha tinha horas que era muito mais adulta que seus 14 anos e isso em alguns momentos foi meio falho, porque ela agiu com bem menos idade do que deveria (ou seja, se era tão adulta, porque agiu como uma pirralha que não conhece o lado ruim da vida?!) e por outro agia com muito mais idade do que deveria.

Para saber mais: http://bit.ly/xKOmAJ
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Julia.Lamoza 07/11/2017

Troco
Um dos primeiros livros ?grandes? que li, muito criativo e fantástico, tenho muita paixão e nostalgia. A aventura prende o leitor, leria de novo se não tivesse uma fila gigantesca de livros que ainda quero ler.
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Eduardo Pimenta 01/08/2017minha estante
vc escreveu muuuitas palavras erradas nesse resumo




Nat 28/06/2012

Em uma noite de Natal, Kate, Michael e Emma são tiradas da casa dos pais para serem escondidos. Eles corriam perigo, e seus pais resolvem entregá-los para protegê-los. Kate se lembra pouco dessa noite, mas o suficiente para manter acesa na mente e no coração de seus irmãos menores a lembrança dos pais e a promessa de que um dia eles voltarão para buscá-los. Por 10 anos, eles vagaram de orfanatos em orfanatos. Quando sua última chance evapora, eles são mandados para Cambridge Falls, onde descobrem a existência de um livro que os faz viajar no tempo. Em sua primeira “viagem” ao passado, eles descobrem o mistério que, no presente, faz com que a cidade seja tão sombria e o porque de não existirem crianças vivendo nela. A partir daí, os três irmãs, juntos e às vezes separados, embarcam de volta para um passado mais distante e voltam novamente para o presente com o objetivo de encontrar o Atlas, um livro esmeralda que tem o poder de comandar o tempo e o mundo, e assim poder ajudar as crianças, derrotar a Condessa e descobrir onde estão seus pais. Anões, espíritos malignos e homens amaldiçoados também tomam parte nessa luta para que os mundos mágico e humano possam novamente existir juntos.

Uma aventura repleta de mistérios, viagens no tempo, três crianças espertas e a busca por um livro poderoso são os elementos principais do livro de John Stephens. Confesso que as várias viagens no passado me confundiram um pouco e somente no final fui entender, mas isso não desmerece de forma alguma o livro. Os personagens são muito divertidos (as implicâncias de Emma e Michael me fizeram rir bastante), mas a história tem seus momentos tristes (mas não infelizes, já que Gabriel foi salvo). Um livro que eu recomendo não só porque é de fantasia, mas também porque fala da magia da viagem no tempo de uma forma que eu poucas vezes vi igual.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2012/06/o-atlas-esmeralda-john-stephens.html
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Elvis Alves 26/04/2016

O título é para criança, mas a história nem tanto.
John Stephens escreve de uma forma solta, tem liberdade de construir os personagens e os cenários. Ele transporta o leitor ao momento envolvendo cada parágrafo em uma trama bem elaborada.
Talvez ele falhe um pouco nos excessos e manias dos irmãos (3 irmãos como personagens principais) e isso acaba desestimulando naquela hora a cena que se desenrola, mas nada que faça larga o livro correndo.
Os personagens (especialmente os que não são principais) cativam e isso faz querer continuar lendo. Outros acabam sendo apenas um gancho temporário e fraco de caráter e ações.
No final, a história se mostra leve, contínua e que não é necessariamente para crianças.
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SpheraGeek 11/02/2013

Eu Gosto de Anões!!!
Por Thiago Simão,

Este é o primeiro livro da Trilogia Os Livros do Princípio, fazendo assim a Estréia do roteirista, diretor e produtor de televisão de Hollywood: John Stephens.

Sua ida para o mundo da Literatura Fantástica se dá a ele gostar do gênero e acredito eu, por causa também da lacuna aberta pelo fim de Harry Potter.

É um livro de fácil leitura, voltado para o público juvenil, que trás consigo algumas “Homenagens” a outros livros de Literatura fantástica mais conhecidos. Algumas resoluções do conteúdo é bem previsível, mas nada que deixe o livro um tédio.

Vale ler sim, ainda mais para relaxar depois de um livro que exige uma leitura mais minuciosa!

Para finaliza, uma das mensagens que o autor espera passar com seus livros é a de que livros podem ser mágicos, qualquer um.
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23/01/2013

Sensacional.
Gostei muito de o Atlas Esmeralda, principalmente pelo fato de abordar a temática de viagens no espaço/tempo. Apesar de lembrar muito outras obras infantis como Nárnia e Desventuras em Série, o livro não deixa a desejar e a narrativa é cativante. Um mistério em torno de uma profecia e um final curioso, o livro deixa abertura para os próximos que virão da série. Uma ótima leitura e eu recomendo para todos que gostem de literatura fantástica com muita aventura.
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pedro_alves 27/06/2012

Bem, vamos lá! Há muito tempo eu queria ler o Atlas Esmeralda. Não pela história, que a propósito está bem condensada (a ponto de quase modifica-la) na sinopse do verso do livro, ou pelo autor, que eu não fazia ideia de quem era, mas pela junção de duas coisas: capa lindíssima e infanto-juvenil. Para mim, isso já é uma grande vantagem. Olhando agora, fico feliz de não ter descoberto que John Stephens não só foi escritor de alguns episódios de uma das minhas séries favoritas – The OC -, mas também é o produtor-executivo de outra série que eu gosto muito – Gossip Girl. Se eu já tivesse conhecimento desses detalhes teria lido com outros olhos. Olhos de um leitor cego pela excitação.

Porém, como eu já disse, tentei ao máximo ler como uma pessoa imparcial. E aqui vai a minha resenha.

A história do Atlas Esmeralda é bem complexa se comparada aos livros juvenis que estão sendo lançados ultimamente. Claro, possui infindáveis clichês do gênero. Três "órfãos" (- Não, não! Nossos pais irão voltar para nos buscar! – diria Kate) que viveram toda a trajetória de suas vida morando de orfanato a orfanato, acabam esbarrando em um, no mínimo, peculiar. No casarão a qual vão parar, só existem três órfãos – eles mesmos. O passado dos pais também permanece uma verdadeira incógnita na mente dos três irmãos. Enquanto Kate (a mais velha) tem em sua memória uma promessa que fez a mãe, quando somente possuía quatro anos de idade, que protegeria os irmãos até que ela voltasse, Michael (o do meio) e Emma (a mais nova) começam a duvidar que os pais realmente vão retornar um dia.

E, que sobrenome é esse que eles possuem? A letra P é toda pista que eles têm do seu passado.

A história realmente começa quando, ao saíram para explorar as dependências do novo orfanato, acabam deparando-se com um livro de capa de couro verde que, após um incidente, acabam transportando eles para o passado.

Vou dizer, adoro de corpo e alma viagens temporais. Sou aficionado de verdade. Tanto que, em todas as histórias que escrevo, tento colocá-la de um jeito ou de outro. O escritor faz isso com maestria, mesmo transformando a experiência em um passeio turbulento e complexo para os leitores de primeira viajem.

Os personagens são bem construídos por mais que eu ache que são muito monocromáticos. Kate sempre tem que ser a responsável pelos irmãos, Michael sempre é o intelectual medroso e Emma sempre a inconsequente. Com raras exceções esses papeis se invertem. Entretanto, cada um tem uma personalidade própria. Isso distingue a obra de muitas que eu leio por aí que possuem personagens coadjuvantes que parecem uma extensão da personalidade do protagonista. Todos os personagens que aparecem no decorrer da história tem vontade própria, tomam suas próprias decisões e são bem carismáticos (ou bem maquiavélicos quando se é nescessário).

Porém, nem tudo são flores na história dos irmãos P. Uma coisa, e acho que a única, que me incomodou durante a leitura são as situações repetitivas. Primeiro tem a traição que acabou se tornando algo recorrente. Depois tem o verdadeiro desaguamento de lágrimas dos personagens. Não que eu me importe de ficarem chorando por qualquer razão aparente, mas transformou-se em ações periódicas durante a aventura. Não que atrapalhe a leitura como um todo, mas é um dos fatores que as vezes me distanciavam de gostar de um certo personagem ou outro.

O final foi bem feitinho e o escritor optou por não deixar noventa por cento das perguntas para serem respondidas nos próximos livros como muitos por aí. Ganhou meu respeito como leitor. Prova que ele não precisava ficar remoendo um mesmo mote para ter história para os próximos livros.

Recomendo para quem sente-se órfão (sem trocadilhos) em relação a sagas como Harry Potter, Desventuras em Série, Eragon, entre outros. É uma mistura de todas elas batida no liquidificador na dosagem certa. Não causa indigestão e ainda faz você querer provar o próximo. Que venha The Fire Chronicle, próximo da série.

PS: Gostei mais da capa da Suma de Letras do que a original. As letras douradas e a diagramação beiraram a perfeição.
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House of Chick 05/05/2012

Desde que eu soube do lançamento de "O Atlas Esmeralda" fiquei com muita vontade de ler, pois a história pareceu encantadora. A vontade aumentou ainda mais depois de escutar que a narrativa se parecia com a de Percy Jackson, pois apesar de ter lido apenas o primeiro volume de duas das séries do Rick Riordan, a sua narrativa me prendeu.

Mas não achei as narrativas assim parecidas, lógico que os dois autores escrevem absurdamente bem, mas cada um no seu estilo.

O livro conta a história Kate, Michael e Emma, três crianças que foram “deixados” no orfanato, e após 10 anos vivendo em inúmeros locais desse tipo e sempre sendo expulsos para um próximo que parece ainda pior do que o anterior, eles vão parar em uma cidade chamada Cambridge Falls, onde as pessoas viviam de cabeça baixa e pareciam com medo, para um orfanato onde eles eram as únicas crianças que habitavam o local e acabam descobrindo que essa cidade guarda muitos mistérios.

Em um passeio pelo casarão que era o orfanato, eles acabam achando um livro em branco. Após colocar uma foto, ao pensarem que só se tratava de um álbum de fotos, eles são transportados para o passado, para o exato momento em que a foto foi tirada, onde a cidade estava enfrentando sérios problemas por causa de uma bruxa, a condessa, que mantinha todas as crianças da cidade presas, torturava os homens para trabalharem nas minas a procura de um objeto mágico e era bem malvada.

A partir desse momento a vida deles três muda completamente, eles passam por sérias enrascadas, se metem em muita confusão, fazem novas amizades, vivem momentos que fazem a gente não conseguir desgrudar os olhos até saber o que vai finalmente acontecer.

O livro é realmente muito bom, e, apesar de ter demorado um pouco lendo - já que eu estava sem semanas de provas, então lia umas páginas das minhas matérias da faculdade e outras dele -, é um livro rápido e muito gostoso de se ler, e a narrativa flui de uma maneira que te prende do início ao fim.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2011/12/o-atlas-esmeralda-john-stephens.html
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Saulo 06/05/2012

Quem viu a capa do livro verá: A NARRATIVA É QUE FAZ UM BOM LIVRO. Realmente a narrativa é boa, mas diferentemente do livro, que é péssimo. Os personagens são mal construídos, a história acontece rápida e sem emoção, o lugar onde a história é narrada não tem nada de especial. Quem procura um livro similar à Harry Potter, aconselho a procurar em outras estantes. Esse livro, com certeza, não será uma boa.
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Ana Ferreira 20/02/2012

Com ritmo fácil, mantém a curiosidade e conquista a simpatia do leitor
Nunca se sabe, exatamente, o que esperar de uma fantasia. A partir do momento em que o autor torna-se senhor de sua obra, estamos sujeitos a habitar os mais distintos mundos, conhecer tantas improváveis criaturas, viajar pelas fronteiras do tempo e admirar cada vez mais a engenhosa imaginação humana. Com John Stephens, nesta introdução de sua obra, não foi diferente.

Primeiramente, lendo a pequena biografia do autor na orelha traseira do livro, o leitor notará certa diversidade no caráter textual do mesmo, que tem sob sua autoria episódios de The O.C. e Gilmore Girls, por exemplo.

O Atlas Esmeralda é um infanto-juvenil que tem como protagonistas três irmãos: Kate, Emma e Michael. Abandonados pelos pais ainda muito jovens, Kate, irmã mais velha, prometeu à mãe, aos quatro anos de idade, que zelaria por seus caçulas até o dia em que eles voltassem. Dez anos se passam e ao longo de todos eles, o trio muda constantemente de orfanato, isolando-se das outras crianças pelo medo de partir novamente, sempre sob a vigília de Kate. Unidos tentam, de certa forma, evocar a presença das figuras materna e paterna, sempre esperando pelo momento em que os dois apareçam repentinamente e digam que foi apenas um pesadelo, mas conforme crescem e os anos passam, especialmente Emma e Michael, que mal têm memórias ao lado desta família, as esperanças se esvaem e o mundo real e traiçoeiro se apresenta novamente.

Após problemas em seu último e horroroso orfanato, os irmãos são transferidos para um que promete ser ainda pior, em uma cidadela perdida e esquecida em algum lugar da fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá. Cambridge Falls é um lugar sombrio, que exala a desconfiança no olhar de cada morador que se encontra vagando pelas ruas, - o que é raro, a propósito - e que, incrivelmente, para uma cidade que abriga um orfanato, não tem crianças. Logo Kate, Emma e Michael suspeitam de que haja algo muito errado nesta transferência para um recinto tão hostil; justamente quando descobrem um livro de capa esmeralda perdido em um laboratório com ares de magia e vão parar, através de seu poder em uma foto, na antiga Cambridge Falls, uma paisagem extremamente diferente e que justifica muitos fatos do futuro.

A princípio, não sabia muito bem o que esperar do livro. Uma fantasia interessante, indubitavelmente. Mas o que era esse tal de Atlas Esmeralda? Qual era o grau fictício e plausível da história? Verdade seja dita, as primeiras páginas não me causaram uma impressão tão boa quanto gostaria. Não por nada em especial, pois creio que a escrita de John Stephens não falhe nesse quesito, mas provavelmente pelo próprio ritmo um pouco lento e por aquela impressão de que vinha história conhecida por aí.

O próprio leitor desta resenha, ao ler meu pequeno resumo, talvez tenha notado semelhanças na histórias dos irmãos com a clássica série Desventuras em Série, por exemplo. Três irmãos, orfanatos e as próprias características de cada um remetem, inevitavelmente, ao trio dos Baudelaire. Chegado o momento da introdução ao Atlas, entretanto, o desenvolvimento toma rumos próprios e bastante atraentes aos fãs da literatura fantástica.

A construção das personagens, para um primeiro livro, é bem acabada. Kate é a protagonista absoluta da história, provavelmente por sua ligação com o Atlas, o que a torna completa, cheia de qualidades e defeitos. Por ser a mais velha, é também madura e muitas vezes a criança que acabou, por consequência da própria vida, tornando-se adulta. É corajosa, mas não é irresponsável ou explosiva, bastante ponderada, mas não de uma forma irritante, sem extremos. Michael é o irmão do meio, o intelectual e conhecedor-mor do mundo dos anões, totalmente fanático e, aparentemente, um tanto covarde. Emma é, talvez, minha personagem favorita. Irmã caçula, fervorosa e facilmente irritável, com uma coragem e garra de abalar estruturas, defensora de seus irmãos, de seus ideais e de seus sentimentos até o último instante. Também aqui, como uma típica fantasia infanto-juvenil, temos o vilão caricato, a Condessa malvada, e o amigo mágico, o sagaz Dr. Pym.

Entre outros pontos fortes, algo que me comoveu e surpreendeu bastante, sem soar falso ou exagerado, nunca com um caráter figurante, como em tantos outros juvenis, foi o valor dado à família. Kate, Michael e Emma têm uma ligação muito forte entre si e, ainda que briguem, ainda que passem pelos piores momentos, nunca deixam de se apoiar ou de sacrificar algo em nome uns dos outros.

"O medo tinha desaparecido. Todo o seu corpo foi subitamente consumido por uma raiva ardente. Ela queria pular sobre a mesa e gritar com a Condessa, dizer-lhe como ano após ano, orfanato após orfanato, sem ter nada, nem mesmo uma cama para chamar de sua, Emma nunca havia desistido. Ela sempre lutou. Porque sabia que aonde quer que fossem, o irmão e a irmã estariam lá. Eram sua família, a única coisa certa na vida. E agora a Condessa havia tirado aquilo dela."

Uma vez encaminhado, O Atlas Esmeralda faz com que suas páginas passem rapidamente, num ritmo gostoso e que só não promete deixar saudade porque vem continuação por aí, sem nome ou data de estreia previsto ainda.

Mais resenhas em http://naparededoquarto.blogspot.com
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Marcelle 07/08/2012

O Atlas Esmeralda - Os Livros do Principio #1 - John Stephens
O Atlas Esmeralda, de John Stephens, é um livro encantador! Por várias vezes, passava em frente a Saraiva e ficava namorando esse livro, sem nem saber sobre o que se tratava. Só a capa já me atraia. Quando li a sinopse, confirmei que queria esse livro para mim. E não poderia ter confirmação melhor!

Continue lendo aqui: http://bestherapy.blogspot.com.br/2012/02/o-atlas-esmeralda-os-livros-do.html
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Jacqueline 11/02/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com
Fiz as pazes com a literatura fantástica, graças ao livro O atlas esmeralda. A capa é lindíssima, assim como o verso, e me encantaram à primeira vista.
Para quem não sabe, o autor John Stephens é produtor-executivo da série Gossip Girl, e autor de vários episódios de The O.C e Gilmore Girls e O atlas esmeralda é seu livro de estreia.
O livro é recheado de aventura, vilões, mistério e muito humor, o que torna a narrativa ágil e envolvente.

O livro é narrado em terceira pessoa e conta a história de 3 crianças que foram deixadas pelos pais em um orfanato. Kate, a irmã mais velha, tinha apenas 4 anos, e possui poucas lembranças dos pais. A única coisa que ela se lembra com clareza, é do pedido feito pela mãe, na manhã de natal em que foi tirada de sua casa: ela deveria cuidar de seus irmãos Michael e Emma, de 2 e 1 ano respectivamente.
Após um incêndio que destruiu o orfanato St. Mary, onde eles viviam, os irmãos precisaram se acostumar com as mudanças constantes de orfanato, pois era difícil encontrar uma família que quisesse adotar as 3 crianças juntas.

10 anos se passaram, e eles viviam no Lar Edgar Allan Poe para Órfãos Incorrigíveis e Desamparados dirigido pela Sra. Crumley, quando uma senhora manifestou o desejo de adotar os três. Após uma entrevista desastrosa, Crumley decide mandá-los para bem longe de seu orfanato. Os irmãos são enviados para o orfanato do Dr. Stanislaus Pym, na estranha cidade de Cambridge Fall e mal poderiam imaginar as aventuras que os aguardavam.

Após encontrar um estranho livro com a capa verde esmeralda, eles são transportados para o passado através de uma foto colocada sobre as páginas do livro. Lutando contra Morum Cadi, lobos e Salmac-tar (um tipo de fera que não tinha olhos e imensas orelhas como as de um morcego), os três irmão precisarão deter a Condessa, uma estranha "adolescente" que aprisiona várias crianças em sua casa e desvendar o mistério do Atlas.

O que me mais me conquistou no livro, foi o fato do autor conseguir expressar os sentimentos dos personagens, mesmo o texto sendo narrado em terceira pessoa. Kate, a irmã mais velha de 14 anos, é super protetora em relação aos irmãos, e acredita que um dia seus pais virão buscá-los, para reunir a família novamente. Michael de 12 anos, é um nerd muito engraçado, apaixonado por anões e com uma opinião bastante convicta sobre os elfos . Sua paixão teve início quando ele pegou o livro O Compêndio do Anão, que foi dado de presente ao pai, pela sua mãe. Emma, a irmã caçula de 11 anos, é a mais brava dos três, e é uma figurinha. Apesar de aparentar ser um tantinho mimada, ela sempre soube se defender e também defendia o irmão, quando surgia alguém implicando com ele , especialmente por causa do sobrenome estranho: P (somente a letra).

"- No Compêndio do Anão - começou Michael - G.G. Greenleaf escreve que os anões eram grandes construtores de represas. Não eram como os elfos. Esses só queriam construir salões de beleza.
Emma gemeu e disse que ela e Kate não queriam ouvir falar de anões.
- Vamos morrer daqui a pouco. Não tortura a gente ainda mais." (pág.45)

A união dos irmãos, e as ocasionais briguinhas, conferiram veracidade a história, e me fizeram voltar no tempo, e relembrar a infância com minhas irmãs (especialmente as brigas rs).

"- Aposto que o velho de quem a Condessa estava falando era o Dr. Pym. Você não viu, Michael. Ele é mesmo um mago.
- Sério?! Ele fez alguma mágica?
- Bem, eu e a Kate fomos atrás dele e vimos ele fazer o fogo aparecer do nada, não foi, Kate? E acho que ele tem um cachimbo mágico.
- Que tipo de cachimbo?
- Como é que eu vou saber? Do tipo mágico, seu bobão.
- Quer dizer, do tipo que você fuma ou do tipo que você usa para soprar?
- Ué, o tipo que se fuma. Será que ir pro passado faz todo mundo ficar burro?" (pág.99)

A história é recheada de ação, e um mistério que perdura até a última página e me deixou ansiosa pela continuação.
John conseguiu ousar, e inovar no gênero fantasia, mas o leitor perceberá referências clássicas, de vários autores do mundo fantástico (J.K. Rowling, J.R.R. Tolkien), o que tornou a obra ainda mais instigante, na minha opinião.
O livro não possui nenhum erro de digitação, e a diagramação do início de cada capítulo, traz uma figura que condiz com o que será apresentado a seguir. As páginas são brancas, e a letra é bastante confortável para a leitura.
Apesar de ser uma leitura infanto-juvenil, O atlas esmeralda tem ingredientes para conquistar leitores de todas as idades: uma narrativa graciosa, personagens marcantes e muitos mistérios que farão o leitor ficar vidrado até a última página.
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Renata 12/02/2012

A aventura de Kate, Michael e Emma, começa com os irmãos ainda pequenos quando são separados dos pais, e levados para uma outra casa, mas durante a fuga,são perseguidos por criaturas que querem as crianças.
Para quem gosta de literatura fantastica é um livro que vale a pena ler, recomendo.
Essa historia, tem muito misterio, perseguições, tudo que um livro deve ter para prender minha atenção, ja estou esperando ansiosamente os proximos livros.
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