Conan:

Conan: Robert E. Howard




Resenhas - Conan, O Bárbaro


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Peter L. Price 31/08/2019

A Hora de Howard!
O estadunidense Robert Ervin Howard é um dos pioneiros do gênero "Espada e Fantasia", gênero que ganhou robustez nas mãos de outros autores, tendo continuado ou reinventado o que o senhor Howard criou. Com a criação de Conan, Robert Howard deu ao mundo um dos maiores mitos da cultura pop de todos os tempos, tão famoso quanto Sherlock Holmes ou Drácula ou Tarzan, entre outros. Mesmo com algumas tristes frases racistas em alguns de seus contos, Conan continua aceitável em nossa cultura nerd devido ao alto grau de sofisticação em seus textos, testemunho inegável da genialidade de seu "pai".
"A Hora do Dragão", com sabem seus fãs, é o único romance que Howard escreveu para Conan e ele nos legou um pilar da literatura Fantástica. Uma trama bem elaborada, devidamente temperada em suas várias fases, carregada de emoção, reviravoltas, personagens misteriosos, mostra-nos o quão habilidoso e artesão da palavra era o escritor texano, criador memorável não apenas de Conan, mas de Solomon Kane, Red Sonja, etc.
Fica registrado o meu agradecimento a este magnífico esteta da arte literária e seu icônico Gigante de Bronze.
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Marcello 10/01/2013

Conan, Bárbaro como nenhum outro!!
R.E.Howard é um nome de peso, na verdade, "O Nome de Peso", no quesito espada e feitiçaria. Violento, descrição quase tátil e prática ao mesmo tempo, aventuresco, estimulante e com um impressionante senso de pudor para um material titulado de "Conan". Isso não chega a atrapalhar a história, não é positivo e nem negativo, é apenas um traço da saga do bárbaro. Tal livro vem ainda com três aventuras inéditas após "A Hora do Dragão", imperdível também a introdução temática logo no início dele. Nostalgia. A batalha da vida de Conan e o destino de sua nação!!!
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Bruno1041 29/11/2017

[RESENHA] CONAN - O BÁRBARO
CONAN, O BÁRBARO narra uma aventura do herói insano da fantasia. Com Conan você não pode esperar cenas diplomáticas, mata qualquer um que se meta em seu caminho quando decide destruir alguém.
Foi muito difícil concluir essa resenha pois o enredo me foi, por boa parte do tempo, incompreensível. Constatei que a obra não é para alguém que desconhece o cimério, é para os fãs que não possuíam suas aventuras em formato de livro aqui no Brasil. Perceber isso me causou um tremendo desconforto, fiquei sem saber a sua origem, o que fez Conan adotar sua atitude violenta e paranoica, tive que aceitar o que era mostrado, tive que tentar entrar no clima e me apegar as cenas presentes e esquecer o passado que não me foi entregue. 😓
Nessa obra topamos com um inimigo imortal que foi adormecido há 3 mil anos. O seu nome: Xaltotun.
Xaltotun foi acordado por um grupo de homens que querem usá-lo com o único fim de tomar o reino de Aquilônia que tem, lógico, como rei o Conan. Na história, é de compreensão geral que para se ter uma chance de destruir o cimério tem que apostar em magia, só assim para parar esse bárbaro que não tem medo de enfrentar ninguém e usa a vontade a sua força descomunal para esmagar qualquer cabeça!
A edição ainda nos delicia com outros dois contos desse bárbaro que eu torcia para que um deles contivesse a origem do cimério, mas infelizmente não têm, são outras aventuras a parte.
Para quem não sabia existem adaptações cinematográficas de Conan e a presente obra possui perto do seu fim cenas da película de 2011 que foi a que assisti anos atrás e que me deixou ciente da existência desse cimério valente.
Com páginas amareladas, a obra tem a capa do filme de 2011, capítulos relativamente grandes, e letras confortáveis para os olhos.
Recomendo a leitura para todos aqueles que já são fãs do rei de Aquilônia e buscam ter aventuras adicionais para a sua bagagem biográfica do herói. Caso queira conhecê-lo pela primeira vez sugiro que leia outras mídias, dê uma pesquisada no google e só depois se aventure nessa obra.
No início da trama temos um panorama geral da guerra da Nemédia contra os aquilonianos. É possível localizar Conan no contesto dessa guerra e qual papel ele tem na trama sangrenta que se arrasta faz anos.
Durante uma batalha Conan é acometido por um mal-estar e não pode lutar, o seu exército perde e todo o seu reino quebra. A partir dai começa a saga do cimério para esmagar silenciosamente todos aqueles que conspiraram para ter Aquilônia.

Não vou dizer que não gostei de Conan, com o seu temperamento forte e brutal pois ele me rendeu várias cenas sangrentas! A força dele foge da nossa realidade, nenhum ser humano pode ser assim, mas o autor tenta mostrar uma criação peculiar do personagem para justificar sua força inumana. Por debaixo de todos os músculos Conan possui um coração bom e isso se reflete ao salvar uma guria da morte e libertar escravos de uma embarcação.

site: http://www.refugioliterario.com.br/2017/06/resenha-conan-o-barbaro.html
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Thalita Branco 14/03/2016

Resenha ~ Conan, O Bárbaro - Robert E. Howard
O livro é composto pelo único romance publicado sobre Conan mais três contos inéditos no Brasil. O bacana é que no romance Conan já é Rei da Aquilonia enquanto que nos contos ainda não. Gostei muito da oportunidade de ver o bárbaro em diferentes posições de poder e perceber que, sendo rei ou não, Conan mantem seus ideais.

No romance, chamado de “A Hora do Dragão”, Conan se prepara para a batalha quando é acometido por uma misteriosa paralisia. Temeroso sobre a reação da tropa, envia um sósia em seu lugar que infelizmente sucumbe em um desabamento de rochas. Quando a força retorna a seus membros é tarde demais. O exército se dissipou acreditando que o Rei estava morto. Conan é capturado e se vê cara a cara com Xaltogun, um poderoso feiticeiro trazido a vida por meio da pedra preciosa conhecida como Coração de Ahriman. O bárbaro então entra em uma alucinada busca pela pedra a fim de tentar destruir Xaltogun e reconquistar o seu reino.

Em “Além do Rio Negro” vemos a história da perspectiva de Balthus. O rapaz é salvo por Conan, que vasculha a floresta em busca de pictos. A tribo é uma ameaça as pessoas e a um forte próximo, portanto o cimério e seu novo amigo precisam protege-lo. No “As Negras Noites de Zamboula” Conan se vê em meio a um mistério. Viajantes somem quando pernoitam em uma determinada estalagem. Instigado a descobrir o que acontece, dá de cara com Zabini e resolve ajudar a bela moça. E por fim, em “Os Profetas do Círculo Negro”, o bárbaro precisa salvar sete companheiros e para tanto sequestra a Divina Yasmina a fim de usa-la como moeda de troca, até que se vê em uma encrenca maior do que imaginava.

Gostei muito do personagem. Conan pode ser um bárbaro sanguinário e rude, mas sua conduta e ideais muitas vezes são superiores aos dos homens civilizados. Falando em sangue, o livro é perfeito para quem curte batalhas e aventura. O elemento fantasia é apresentado de forma natural tanto para o leitor quanto para os personagens no livro.

Mas a leitura não fluiu da forma que eu gostaria. O autor é extremamente detalhista e faz uso sem dó de adjetivos. As vezes leva um parágrafo inteiro para descrever algo que consumiria meia frase, o que deixa o texto desnecessariamente denso. Mas por outro lado a densidade da leitura dá brilho a obra. O que algumas passagens tem de cansativas outras tem de extremamente empolgantes, como por exemplo a tomada de um barco por Conan. Mais um pouco e eu estaria gritando Amra junto dos escravos!

A edição da Generale ficou muito bonita. As páginas do miolo tem boa impressão e são bastante grossas. No fim do livro existem algumas fotos coloridas e em ótima resolução do Conan interpretado pelo Jason Momoa. Falando no filme, assisti e gostei. Apesar de não se utilizar diretamente de nenhuma história do romance, contar com atuações razoaveis, alguns personagens caricatos demais e efeitos especiais medianos, o longa pega a essência do livro e entrega uma boa adaptação.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Paulo 03/04/2014

Excelente
Os quadrinhos beberam em ótima fonte. Excelente livro!
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dricagallo 01/08/2013

Resenha - Conan, O Bárbaro
Conan é sem dúvida o personagem mais conhecido dos HQs, livros e principalmente no cinema. Recentemente Conan ganhou uma nova versão cinematográfica e provavelmente algum de vocês já devem ter visto o filme, onde no mesmo ele é caracterizado como "O Bárbaro", mais sem entrar já entrando no mérito do filme, foi graças a ele que pudemos ter o romance do caracterizado bárbaro publicado no Brasil, pela Editora Évora com o Selo Generale. E graças a mesma pude ter a oportunidade ler esse romance épico!

A história é bem fluente frente a leitura, só podemos perceber que estamos avançando quando paramos um pouco. Para os leitores que já se aventuram com histórias épicas como a de Guerra dos Tronos ou até mesmo Senhor dos Anéis não irá se arrepender da leitura desse clássico.

O bárbaro perde o seu trono de rei por uma armadilha feita por Xaltotun, fazendo com que o mesmo refaça o seu caminho de volta, reconquistando o seu antigo exército e tendo que descobrir uma maneira de derrotar a magia negra de seu inimigo para que possa voltar ao posto de rei da Aquilônia.

O trajeto do personagem já é bastante previsível, mais é bastante interessante ver como o bárbaro enfrenta as adversidades durante a narrativa. Se você procura uma narrativa sem a pegada épica de As Crônicas de Nárnia e de O Senhor dos Anéis, essa é uma boa pedida.

Durante o livro ainda são apresentados 3 contos inéditos sendo eles: Além do Rio Negro; As Negras Noites de Zamboula e Os Profetas do Círculo Negro. Adorei o livro e todo o trabalho da Editora, tanto com a capa como com a diagramação ótima! Super recomendo a leitura para amantes dos contos épicos citados anteriormente e para uma leitura fantástica.

site: http://umbestsellerchamardemeu.blogspot.com.br
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Matheus 21/04/2013

Conan é um personagem clássico, criado há tantas décadas, mas continua causando fascínio a cada leitura. Em seu único livro escrito, Howard mostra porque as histórias do bárbaro cimério são tão famosas e atemporais. Misturando guerra, brutalidade, magia, jornada a lugares distantes e diferentes, tramas politicas, tudo isso costurado por um personagem que reúne tudo aquilo que acaba sendo caracterizado como “literatura para macho”, Howard cria uma história simples, mas instigante ao mesmo tempo. Acompanhamos Conan de bom grado em sua retomada do trono, enfrentando os desafios junto com o personagem, mas é interessante, pois Howard também nos mostra os pensamento de outros personagens, num estilo narrativo que em certos momentos chega a lembrar do estilo de George R. R. Martin. O único problema da escrita de Howard é a dificuldade que ele parece ter para criar diálogos. Muitas vezes ele passa páginas sem escrever nenhum diálogo, e isso acaba deixando a leitura arrastada em certos momentos, pois ao invés de deixar os personagens nos falarem as coisas através dos diálogos, o autor escreve nos explicando, deixando a leitura monótona em certos momentos. Isso incomoda depois de certo tempo. Mas, tirando esse detalhe, de resto a leitura é bem prazerosa, e nos deixa com muita vontade de acompanhar Conan em outras aventuras. Por enquanto, não posso falar sobre os contos presentes no livro, pois não os li ainda, mas não vejo a hora de voltar a acompanhar as andanças de Conan por aí.
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PorEssasPáginas 27/03/2013

Resenha: Conan, O Bárbaro - Por Essas Páginas
Conan, O Bárbaro foi o primeiro livro de parceria que recebemos da Editora Generale e posso dizer que foi um ótimo começo. Para quem aprecia literatura fantástica, estilo Tolkien (aliás, o autor Robert E. Howard foi um grande influenciador tanto de Tolkien, quanto de George R. R. Martin, de As Crônicas de Gelo e Fogo), o livro é um prato cheio. Esqueçam por alguns instantes os filmes de Arnold Schwarzenegger e mergulhem no mundo fantástico de Howard e seu personagem mais famoso: Conan.


Por que eu disse para esquecer os filmes de Schwarzenegger? Porque Conan, no livro, é muito mais que força bruta; claro que ele a utiliza em grande parte do tempo, porém ele também é inteligente e astuto. Para quem não o conhece, Conan já foi de tudo: bárbaro, pirata, saqueador, chefe de tribos, entre outros, e por fim, rei. Para chegar a esse posto não foi apenas sua espada que o ajudou; sua inteligência e carisma também foram fundamentais. Eu mesma tinha outra visão do herói e foi ótimo conhecê-lo de verdade e desconstruir essa imagem.

Já o autor, Robert E. Howard, na maior parte de sua obra, prefere contos a romances; porém, essa edição da Generale traz o único romance de Conan, intitulado “A hora do dragão”. Na história, Conan já é rei da Aquilônia e é destronado através de uma guerra maldita, planejada por seus inimigos utilizando-se de magia negra. A feitiçaria está fortemente presente em todas as histórias de Conan, sendo talvez o único ponto fraco do herói e seu maior obstáculo. Foi essa história que inspirou o filme mais atual do herói, produzido pela Califórnia Filmes em 2011, cujo pôster é a própria capa do livro.

Aliás, a edição da Generale está primorosa; é caprichada e em papel amarelado (fácil e confortável para leitura). Não encontrei erros de edição, revisão ou diagramação em parte alguma do livro. Logo no início, há duas apresentações à edição: uma do brasileiro Alexandre Callari, autor de Apocalipse Zumbi, também da Generale, e outra de Roy Thomas, responsável por adaptar as histórias de Conan para os quadrinhos. O destaque fica para a apresentação completamente apaixonada de Callari, que certamente os fãs adorarão. No final, há um encarte com fotos do filme coloridas e em alta resolução, para os fãs mais ardorosos do guerreiro.

O livro também traz mais três contos inéditos no Brasil: “Além do Rio Negro”, “As negras noites de Zamboula” e “Os profetas do Círculo Negro”. Tenho que confessar que, apesar do romance ser muito bom, prefiro o Howard como contista; acredito que esse é o formato perfeito para Conan e suas aventuras épicas, porém eu sou uma fã assumida de contos, devo admitir. Nos contos, a escrita de Howard é mais objetiva, o que me agrada. Já no romance, Howard tende a ser prolixo, muito parecido com o estilo de Tolkien (na verdade, Tolkien é que é parecido com Howard!), com várias descrições extensas e muitos adjetivos, o que por vezes é um tanto cansativo para o leitor que não está acostumado ou não gosta desse tipo de escrita. Meu conto preferido foi “As negras noites de Zamboula”, que foi rápido e objetivo, sem perder o encanto e a aventura características do herói, nem o estilo do autor. Nesse conto, somos surpreendidos várias vezes, principalmente por Conan, que demonstrou aqui sua astúcia e inteligência, o que me agradou imensamente.

Para os fãs do herói e simpatizantes do gênero espada e feitiçaria, o livro é uma excelente pedida. Também é recomendado para quem ama o gênero fantasia e já aprecia autores como os já citados J. R. R. Tolkien e George R. R. Martin. Abaixo, o trailer do filme inspirado no livro.

Resenha original em http://poressaspaginas.com/resenha-conan-o-barbaro
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