Half of a Yellow Sun

Half of a Yellow Sun Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Half of a Yellow Sun


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DTK 20/05/2022

Impressionante a maneira como Chimamanda consegue engajar leitores mesmo em tópicos completamente fora de seus espectros.
Já faço um mea culpa e assumo que nunca tive interesse particular pela história nigeriana, comecei a leitura apenas pela confiança na qualidade da autora mas com dúvidas sobre quão proveitosa seria.
Chimamanda expressa de maneira crua, bela e avassaladora a dificuldade de países que entram em guerra e são subjugados, com eles, sua população miserável. É impressionante a capacidade de expressão desses sentimentos tão profundos e ainda mais de maneira tão explícita a alguém que vive tão aquém dessa realidade.
A autora mais uma vez se reafirmou na minha perspectiva como uma das maiores escritoras desta época, livro excepcional, indicado a todos os públicos adultos.
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Marina 19/04/2021

Excelente leitura
Romance histórico da guerra civil Nigéria-Biafra contado por 3 perspectivas diferentes: Ugwu, Richard e Olanna.

A história não é linear, indo e voltando no tempo e mudando de perspectiva, o que aumenta a complexidade da narrativa e aguça a curiosidade do leitor.

A Chimamanda escreve muito bem, e constrói narrativas que de alguma maneira permeiam sua própria vida. Aula de história e oposto à romantização da guerra. Apesar de ter pessoalmente preferido Hibisco Roxo, o livro é muito completo e extremamente bem escrito. Recomendo muito.
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Carol Fontana 05/06/2020

Quem é muito sensível teem que ter cuidado ao ler esse livro. Baseado em fatos reais e muito detalhado, a autora conseguiu mostrar o crescimento dos personagens com o decorrer do livro.
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Raony 08/01/2018

Pra quebrar a sequência de capas bonitas. Essa é muito cafona. Credo. A edição brasileira é bem mais cuidadoso, não tem essa cara de pôster de filme ruim. Tem o Meio Sol Amarelo da bandeira de Biafra, como qualquer designer decente deveria fazer. Mas li nessa, né, fazer o quê? Primeiro livro que leio inteiro em inglês. Resolução de ano-novo. Não ler livros traduzidos se posso lê-lo no original. Inglês e espanhol, no caso. Outra resolução é aumentar o alcance da resolução anterior. Enfim. O livro.

Achei que seria o melhor da Chimamanda. Não foi. Ou foi, não sei ainda. É que achei que seria assim, o melhor disparado. O começo é muito bom. Cada capítulo é narrado do ponto de vista de três personagens. O inglês branco apaixonado e inseguro. A mulher negra linda e inteligente e rica e fodona. E o menino da aldeia simples e serviçal. O começo é tão bom que você não quer que mude o ponto de vista. Porque você tá tão envolvido naquele personagem. Mas daí você começa o outro e você não quer que mude de novo.

Foi assim até o meio do livro. Um pouco antes ele dá um salto e vai pra guerra. Tem uns 4 anos ali de entrelinhas. Adorei. Porque você já meio que subentende tudo que aconteceu e a estória dá uma acelerada e a narração da guerra é crua e formidável. Então ela volta e narra aqueles 4 anos. Pensa numa brochada. Passei bem rápido por essa parte, não porque a leitura fluiu, mas porque queria chegar na parte boa de novo. 90% dessa parte foi desnecessário, os outros 10 poderiam ser melhor trabalhados. Talvez fosse até melhor não ter a ruptura e seguir os 4 anos então, sem o salto pra guerra. Sei lá.

Não estraga o livro, mas quebrou bastante o ritmo e o encanto. Depois volta pra guerra e o desfecho. É bem forte. No fim acho que é mesmo meu preferido da Chimamanda. Hibisco roxo mostra a Nigéria pelos olhos de uma garota rica e introspectiva. Americanah mostra o contraste entre ser negro/a nos EUA e na Nigéria. Já o Meio Sol Amarelo mostra mais incisivamente as contradições internas nigerianas, as consequências da colonização europeia. A disputa entre igbos e hausas e yorubas e até disputas internas entre clãs desses povos. A concentração de renda, a violência da guerra e a história de Biafra que eu nem sabia que tinha existido. É uma aula de História, de política, de relações internacionais e um baita livro.
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